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Eduardo Bolsonaro diz que deputadas são ‘portadoras de vagina’, causa revolta e será processado pela bancada feminina

Joice Hasselmann lidera as iniciativas contra o filho do presidente da República.

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) vai protocolar uma representação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.

Nesta quinta (8), ele atacou parlamentares mulheres da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) dizendo que elas são “portadoras de vagina”.

Deputadas de todos os partidos vão endossar o documento, segundo Hasselmann.

“Ele agrediu todas as parlamentares, inclusive as do partido dele”, afirma.

As deputadas vão acionar conjuntamente também a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmando que o filho do presidente extrapolou os limites da imunidade parlamentar e pode ser enquadrado em crime comum.

Elas pretendem ainda divulgar um manifesto condenando a fala de Eduardo Bolsonaro.

A frase foi escrita por ele no Twitter, ao postar um vídeo da CCJ em que o deputado Éder Mauro (PSD-PA) discutia com a deputada petista Maria do Rosário (PT-RS) dizendo que ela precisava de “um médico” pois “não para de falar”.

“Parece, mas não é a gaiola das loucas, são só as pessoas portadoras de vagina na CCJ sendo levadas a loucuras pelas verdades ditas pelo Dep. @EderMauroPA 1.000° “, escreveu o filho do presidente da República.

“Quando eu acho que é impossível se espantar com essa gente, eu me surpreendo. Porque eles são capazes de causar espanto em qualquer criatura que tenha o mínimo de decência”, diz Hasselmann.

https://twitter.com/EderMauroPA/status/1380225535100477442?s=20

Mônica Bergamo/Folha

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Traído, Centrão avisa que será a última chance de Bolsonaro acertar

Presidente decidiu colocar na pasta um nome da confiança do seu filho Flávio Bolsonaro e demonstrou que, no momento mais dramático de seu governo, voltou a se isolar.

Os constrangimentos que marcaram as duas conversas da médica Ludhmila Hajjar com o presidente Jair Bolsonaro fizeram políticos do Centrão lavar as mãos sobre a indicação do novo ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga. Bolsonaro decidiu colocar na pasta um nome da confiança do seu filho Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Com isso, o presidente demonstrou que, no momento mais dramático de seu governo, voltou a se isolar.

A resposta do grupo que tenta convencer o governo a dar uma guinada na Saúde é sempre de que a escolha é do presidente, mas há um tom de ameaça no ar. Um influente político do Centrão resume: Bolsonaro quis escolher um nome sozinho. Não tem problema. Mas terá que acertar na seleção do seu quarto ministro da Saúde porque, caso seja necessário fazer uma nova troca, o País não vai parar para discutir quem será o quinto, mas sim o próximo presidente da República. Na versão de um deputado, ninguém mais ficará brincando de escolher ministro.

No Supremo Tribunal Federal (STF), onde Ludhmila Hajjar também tinha amplo apoio para assumir o cargo de Eduardo Pazuello, o tratamento dado a ela foi considerado lamentável. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, colocou gasolina na crise ao tentar desmentir a médica no Twitter dizendo que ela não chegou a ser convidada para o cargo. A postagem foi feita pouco depois de ela afirmar, em entrevistas, que havia recusado a oferta. “Pode não ter tido um convite formal, mas a chamaram para o quê?”, perguntou ao Estadão um integrante do Supremo.

Dois ministros consultados pela reportagem dizem que Bolsonaro pode não ter iniciado os ataques a ela nas redes sociais, mas também não pediu para que seus apoiadores parassem. Quando Augusto Aras foi escolhido para a Procuradoria-Geral da República (PGR), a cúpula do gabinete do ódio foi para as redes pedir paciência dos apoiadores que exploraram as relações do chefe do Ministério Público Federal com o PT.

No encontro de mais de quatro horas com Bolsonaro no domingo, Hajjar foi sabatinada pelo presidente e pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um de seus filhos. Quem conversou com a médica diz que foi constrangedor o fato de o próprio ministro estar presente no momento em que se discutia a sua troca.

O site Poder 360 relatou que, durante a conversa, Hajjar foi questionada por Eduardo sobre qual sua opinião sobre armas e aborto. Bolsonaro perguntou se ela defenderia lockdown no Nordeste, o que, conforme o site, prejudicaria a sua reeleição. Pazuello, por sua vez, indicou que ele estaria sendo substituído por não ter o apoio político que ela teria. Àquela altura, o líder do Centrão e presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), já havia tuitado em defesa do seu nome. Razão pela qual uma das primeiras declarações da médica foi dizer que não tem vinculação partidária.

O Progressistas tinha interesse em voltar a comandar o Ministério da Saúde, uma pasta que tem orçamento de R$ 134,5 bilhões. Três nomes da bancada foram cotados para substituir Pazuello: os deputados Doutor Luizinho (RJ), Hiran Gonçalves (RR) e Ricardo Barros (PR). Nenhum deles foi sequer entrevistado.

*Andreza Matais – Estadão

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Ludhmila Hajjar não aceita convite para o Ministério da Saúde e, em entrevista, detona Bolsonaro

Quem assistiu, na GloboNews, à entrevista da Dra. Ludhmila Hajjar, percebeu que não havia a menor condição de ela ser a ministra da Saúde de um governo genocida, com alguns generais que são completamente submissos a Bolsonaro, outros considerados Maria Fofocas e outros tantos representantes da grande tragédia que o Brasil vive por culpa de um governo sobre o qual não há palavras para classificá-lo.

Sem qualquer economia de palavras, Ludhmila Hajjar trouxe um raio-x da bomba química que o governo Bolsonaro representa não só para o Brasil, mas para o mundo.

A cardiologista, que está na linha de frente do combate à covid desde o início da pandemia, foi de uma clareza e sinceridade cristalinas e, sem freios ou amarras, foi cortante e sem rodeios. Acabou por alertar que o perigo que imaginamos correr com a pandemia é infinitamente maior por conta de uma filosofia genocida adotada pelo próprio Bolsonaro.

Educada, mas dura e corajosa, ela também relatou as ameaças de morte a ela e a sua família que sofreu de bolsonaristas e de três tentativas de invasão ao seu quarto no hotel em que se hospedou em Brasília.

Isso revela que o bolsonarismo se transformou num Estado Islâmico tropical e que o ódio perdeu o controle e que, certamente, alguém de dentro do governo informou não só o número do seu celular que foi divulgado nas redes, mas também o horário em que chegou do hotel.

Da reunião que ela teve com Bolsonaro, também participaram Pazuello e Eduardo Bolsonaro, o segundo como observador (imagina isso).

Isso nos dá uma certa ideia de quem passou as informações do horário em que a médica chegou no hotel.

Ludhmila Hajjar também sofreu uma série de ataques nas redes sociais do comando do gabinete do ódio e todos sabem que quem faz parte desse gabinete é o próprio clã.

Na verdade, ela deixou claro que recusou o convite de Bolsonaro para assumir o ministério da Saúde porque ele só queria trocar a imagem corporal do ministério, mas continuar receitando cloroquina.

Ela foi absolutamente franca em dizer que é radicalmente contra o uso do kit cloroquina de Bolsonaro e a falta de política de isolamento. Na verdade, ela se confessou inocente ao acreditar que poderia iniciar uma gestão com procedimentos completamente opostos a toda essa tragédia que vivemos, mas percebeu que Bolsonaro queria trocar de ministro para não mudar absolutamente nada.

Em sua fala, a médica deixou claro que o Brasil está nas mãos de loucos, alucinados que não têm o menor pudor em manter uma política genocida e que Bolsonaro quer um ministro da Saúde que siga a filosofia de um monstro que chegou à presidência através da maior fraude eleitoral do Brasil.

Trocando em miúdos, o que a Dra. Ludhmila disse é que o demônio é muito pior do que se pinta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Vídeo: Eleito por São Paulo, que tem fila de espera por leitos, Eduardo Bolsonaro manda pessoas enfiarem a máscara no rabo

O discurso de Lula, que tratorou o clã inteiro, foi a gota d’água para Eduardo Bolsonaro partir para a baixaria em seu twitter, depois de levar uma saraivada de comentários que funcionaram como uma rajada de metralhadora pela sua ida inútil a Israel numa comitiva nula que fez, mais uma vez, o Brasil passar vergonha pela falta de uso de máscara, ato repreendido por autoridades israelenses, o 03 não suportou o tranco e mandou as pessoas enfiarem a máscara no rabo.

A comitiva de brasileiros, incluindo Eduardo e Ernesto Araújo, foi a Israel em busca de informações sobre o spray nasal contra a covid.

Fica a pergunta, ele mandou esse recado para os israelenses ou para os brasileiros? Afinal, foi em Israel que ele passou essa vergonha, os brasileiros só gozaram com a cara do trouxa.

Mas seu comportamento não deixa de ser emblemático num país em que quase 2.400 pessoas morreram em consequência da covid nas últimas 24 horas por culpa exclusiva de um governo de militares comandado por um clã de milicianos que tem o certificado internacional de incompetência, fazendo o Brasil ser apontado por cientistas, pesquisadores e infectologistas do mundo todo como laboratório a céu aberto do coronavírus, tal a falta de política pública do governo Bolsonaro e seu estímulo pessoal à negação da doença, da prevenção, da vacinação e da propaganda do kit cloroquina.

Confira:

*Da redação

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Reportagem nos EUA associa Eduardo Bolsonaro à tentativa de golpe pró-Trump

Reportagem de dois sites investigativos dos Estados Unidos associa o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à tentativa de golpe no país, no último dia 6 de janeiro, quando militantes pró-Donald Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo. O nome do filho do presidente Jair Bolsonaro aparece, na publicação, como o único estrangeiro a participar de uma reunião do chamado “conselho de guerra” de Trump na residência privada do então presidente dos Estados Unidos, no Trump International Hotel. O ato, que acabou com 90 pessoas presas, dezenas de feridos e cinco mortes, tentava impedir o reconhecimento da eleição de Joe Biden à presidência.

O nome de Eduardo, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, é citado na lista das pessoas que se encontraram com o empresário Michael J. Lindell, considerado um dos mais próximos conselheiros de Trump e investigado por incentivar a tentativa de golpe. As primeiras reportagens sobre o assunto foram publicadas por Olivia Little, da Media Matters, e de Seth Abramson, do Proof, em fevereiro. Mas o assunto só ganhou repercussão no Brasil neste fim de semana, após divulgação de nova matéria do Proof, que aprofunda as ligações de Eduardo com outros integrantes do chamado “conselho de guerra”.

“Detalhes anteriormente desconhecidos da reunião de Lindell-Bolsonaro em 5 de janeiro podem estabelecer ligações entre o círculo interno de Trump e a insurreição de 6 de janeiro e o ataque ao Capitólio”, diz trecho da reportagem de Abramson desse sábado (6). O jornalista afirma que há indícios de que Eduardo participou de reuniões com o grupo “conspirador” entre os dias 4 e 5 de janeiro, aponta as ligações dele com a família Trump e outro suposto integrante do grupo com negócios no Brasil. O Congresso em Foco procurou o deputado para comentar o assunto, mas ainda não houve retorno.

Em live transmitida da rua pelo Instagram no dia da invasão, Lindell disse que havia provas mais que suficientes de fraude eleitoral e que tinha certeza de que o republicano continuaria à frente do país pelos próximos quatro anos. Ofegante enquanto caminhava, o americano citou ainda ter se reunido na véspera com o filho de Jair Bolsonaro (veja vídeo, com tradução, mais abaixo).

Naquele mesmo dia, o filho do presidente brasileiro publicou nas redes sociais uma foto ao lado de Lindell, identificado pelo deputado como um “ex-drogado” que virou um grande empresário. A foto foi publicada nos stories do Instagram por volta das 18h do dia 6 – momento em que parte da turba que invadiu o Congresso estava se retirando do prédio, e um toque de recolher estava sendo iniciado sob ordens da prefeita Muriel Bowser.

Mas, conforme observa o Congresso em Foco, há indício de que a foto não tenha sido tirada naquele momento. No vídeo citado acima, gravado pela manhã, Michael Lindell aparece com terno azul, gravata listrada e broche de cruz – roupas diferentes da foto postada minutos antes pelo parlamentar brasileiro. É a mesma roupa que ele usa em uma live à tarde, já no momento da invasão.

É o mesmo traje usado por ele, na sequência, em uma entrevista ao canal de TV Newsmax, dada pouco depois da live, o que indica que ele não estava com Eduardo na hora em que o filho do presidente divulgou a reunião com ele. O vídeo da live foi publicado no Twitter, em versão traduzida, pelo jornalista brasileiro Samuel Pancher.

De acordo com reportagem de Olivia Little, o encontro entre eles ocorreu no dia 5, em uma reunião com a participação de ao menos outras 20 pessoas na residência particular do então presidente, no qual foi discutida a invasão. O conselheiro do ex-presidente é apontado como financiador da usina de contestações do resultado da eleição nos Estados Unidos e é processado por espalhar fake news contra o presidente Joe Biden durante a campanha. Por causa das mentiras que disseminou, ele foi banido do Twitter.

“Com uma nova reportagem de Olivia Little da Media Matters sobre sobre quem Mike Lindell encontrou na noite de 5 de janeiro e, além disso, sobre as pessoas com quem passou os ‘dois dias’ anteriores ao Dia da Insurreição, a lista dos presentes no infame ‘conselho de guerra’ de Trump na ‘residência privada’ no Trump International Hotel está agora crescendo a um nível que ninguém poderia ter previsto”, diz o autor, Seth Abramson.

Escritor e colunista da revista Newsweek e passagem pela CNN, BBC e CBS, Abramson afirma que essas duas dezenas de pessoas tramaram a revolta na capital americana. Entre os 22 nomes apontados pela reportagem, estão Lindell, Eduardo, os dois filhos mais velhos de Donald Trump, empresários, senadores e ex-assessores do republicano.

Um deputado do círculo próximo de Eduardo disse na ocasião ao Congresso em Foco, ao ser perguntado sobre o paradeiro do colega brasileiro, que não tinha notícias do filho do presidente, mas que sabia que estaria “passando férias nos Estados Unidos”. As férias de Eduardo, porém, estavam registradas em seu Instagram com terno e gravata: na terça-feira (5), o parlamentar foi recebido na Casa Branca a convite da filha de Trump e conselheira política do pai, Ivanka Trump.

“Ocasião para reforçar os laços entre os nossos países e para uma agradável conversa”, ressaltou o parlamentar, acompanhado de sua esposa, a psicóloga Heloísa Bolsonaro, e sua filha recém-nascida, Georgia Bolsonaro.

https://www.instagram.com/p/CJrhY_7lMES/?utm_source=ig_web_copy_link

Na véspera, Heloísa havia publicado imagens de uma casa onde aparentava estar hospedada na Virgína, estado vizinho a Washington e onde mora o escritor Olavo de Carvalho, principal articulador ideológico do bolsonarismo. Eduardo não aparece em nenhuma das imagens.

No dia seguinte à invasão do Capitólio, novamente acompanhado da esposa e da filha, o “zero-três” foi até a sede do CPAC, sigla em inglês para “Comitê de Ação Política Conservadora”. Na pauta do encontro com o CEO da cúpula, Matt Schlapp, detalhes para a segunda edição da Cúpula no Brasil, que deve ocorrer ainda neste ano. A primeira ocorreu em 2019 e contou com diversos membros do gabinete de Jair Bolsonaro – exceto o presidente, que foi representado por Eduardo.

Um dia após a invasão do Capitólio, o Congresso em Foco procurou sem sucesso o deputado para saber onde ele estava no momento da invasão. A assessoria de imprensa dele afirmou, na oportunidade, que ele não comentaria o assunto. A reportagem busca novo contato com o deputado neste domingo. O texto será atualizado caso ele se manifeste.

O governo brasileiro não condenou a invasão ao Capitólio. Um dia após o episódio, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que o povo norte-americano se sentia “agredido e traído” por sua classe política e desconfiava do resultado do processo eleitoral que deu vitória a Joe Biden. Ele defendeu que as pessoas que invadiram o Congresso, depredando e saqueando a sede do poder Legislativo do país, não fossem chamadas de “fascistas”.

“Há que reconhecer que grande parte do povo americano se sente agredida e traída por sua classe política e desconfia do processo eleitoral”, escreveu o chanceler em uma série de mensagens no Twitter. E defendeu que fossem investigada a participação de “infiltrados” no movimento.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse nesta quinta-feira (7) que o povo norte-americano se sente “agredido e traído” por sua classe política e desconfia do resultado do processo eleitoral que deu vitória a Joe Biden. Ele defendeu que as pessoas que invadiram o Congresso, depredando e saqueando a sede do poder Legislativo do país, não podem ser chamadas de “fascistas”.

“Há que reconhecer que grande parte do povo americano se sente agredida e traída por sua classe política e desconfia do processo eleitoral”, escreveu o chanceler em uma série de mensagens no Twitter. Admirador de Donald Trump, de quem se diz amigo, o presidente Jair Bolsonaro foi um dos últimos chefes de Estado em todo o mundo a reconhecer a eleição de Joe Biden.

*Com informações do Congresso em Foco

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Reportagem nos EUA revela que Eduardo Bolsonaro participou de reunião secreta em Washington que preparou invasão do Capitólio

Reportagem do jornalista Seth Abramson no site Proof, de jornalismo investigativo dos EUA, publicada neste sábado revela “a conexão obscura do Brasil com o conselho secreto de Trump” que se reuniu em 5 de janeiro para organizar o assalto ao Capitólio. A participação de Eduardo Bolsonaro no encontro clandestino é praticamente certa.

A reunião do dia 5, que planejou o ataque, aconteceu na ala residencial privada da família Trump no Trump International Hotel, na avenida Pennsylvania, em Washington.

Há 22 presenças confirmadas na reunião, liderada por dois filhos de Donald Trump, Donald Trump Jr. e Eric Trump. Mais alguns participantes participantes foram Michael Flynn, ex-Conselheiro de Segurança Nacional do ex-presidente Trump, Peter Navarro, Assistente do Presidente, Diretor de Política Comercial e de Fabricação e Coordenador de Política da Lei de Produção de Defesa Nacional, Corey Lewandowski, gerente da campanha 2016 de Trump, membro do Conselho de Negócios de Defesa, Rudy Giuliani, advogado de Trump e ex-prefeito de Nova Iorque, Daniel Beck, proprietário da Combat Armor Defense, que possui fábrica no Brasil.Segundo as investigações, Michael J. Lindell, empresário e CEO da My Pillow, do círculo íntimo de Trump e que participou da reunião, teria afirmado em 6 de janeiro que havia se encontrado, na noite anterior, horário da reunião conspiratória, com “um dos filhos do presidente Bolsonaro”.

A bancada do PT no Senado, através do senador Jaques Wagner, apresentará na segunda-feira (8) um requerimento de informações para a embaixada Brasileira em Washington sobre o assunto.

Um dia antes da reunião e dois dias antes da invasão, a jornalista Raquel Krähenbühl, da GloboNews, flagrara Eduardo Bolsonaro, entrando na Casa Branca com a mulher, a filha e o embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Foster, a convite de Ivanka Trump, filha do então presidente, Donald Trump. A repórter publicou um vídeo em que Eduardo Bolsonaro aparece, com a filha no colo, em frente à Casa Branca.

*Com informações do 247

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Malandrão, Eduardo defende compra de leite condensado a R$ 162,00

Eduardo Bolsonaro acha que engana quem justificando que a compra da quantidade de leite condensado foi para o Ministério da Defesa? Segundo ele, as Forças Armadas têm um efetivo de 334 mil pessoas.

Não adianta ele vir com essa cascata de que o leite condensado virou um símbolo das Forças Armadas porque o papai toma o café da manhã com o produto, o que o deputado vigarista tem que explicar é o pagamento de R$ 162,00 por unidade, sendo que a média de preço nos supermercados não passa de R$ 5,50. Isso, sem falar dos armazéns de roça que emitiram nota fiscal para justificar esse escândalo descarado com o erário.

Na verdade, quando o esperto vem com esse argumento, ele endossa a acusação de crime de corrupção cometido pelo governo do papai.

Eduardo só não teve coragem explicar outros gastos do governo federal que inúmeras críticas . O Portal da Transparência apontou que foram investidos R$ 2,2 milhões em chicletes, R$ 8,9 milhões em bombons e R$ 31,5 milhões em refrigerantes, por exemplo.

*Da redação

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Sem insumos, por culpa exclusiva de Bolsonaro, Fiocruz adia para março a entrega de vacinas da Oxford

Mais um gol de placa de Bolsonaro contra o povo brasileiro.

Sem insumos, Fiocruz adia de fevereiro para março a entrega de vacinas da Oxford.

Mas a tragédia não para aí. Butantã também periga não receber os insumos da China pelos insultos de Bolsonaro e seus filhos ao maior parceiro comercial do país, que é também o fornecedor dos insumos que o Butantan tanto precisa para vacinar e salvar milhões de brasileiros.

‘Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos’ (Dimas Covas, diretor do Butantan)

Como se vê na capa desse artigo, o que Dimas Covas exige de Bolsonaro está longe de se tornar realidade. O impasse para essa situação só piora porque o clã dobra a aposta e estica a corda contra a China o que resultará e mais mortes de brasileiros vítimas de uma família de milicianos que tem na morte dos outros uma parceira amiga, o que mostra que hoje, o único remédio para salvar o povo brasileiro do matadouro é o impeachment de Bolsonaro.

O Presidente, o filho e o chanceler são obstáculos à vacinação do povo brasileiro; sucessivas ofensas à China, fonte do imunizante que pode reverter a pandemia aqui, colocam uma escolha à nação: endossar os aloprados e render-se ao vírus; ou repudiar os coveiros da nação e sobreviver? (Saul Leblon – Carta Maior)

Abaixo, o que disse Eduardo Bolsonaro e a resposta da Embaixada da China a ele:

Nenhuma descrição disponível.

*Da redação

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Política

PGR apura pagamentos em dinheiro vivo de Eduardo Bolsonaro para a compra de imóveis no Rio

Caso envolvendo apartamentos adquiridos pelo filho do presidente foi revelado em setembro pelo GLOBO e é objeto de apuração preliminar conduzida por procuradores.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou na última sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu uma apuração preliminar para apurar pagamentos em dinheiro vivo feitos pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) nas aquisições de dois imóveis na Zona Sul do Rio de Janeiro entre 2011 e 2016.

O caso foi revelado em setembro pelo GLOBO e envolve duas transações imobiliárias que custaram R$ 150 mil em espécie ao parlamentar (R$ 196,5 mil em valores corrigidos pela inflação). Eduardo é o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro que se torna alvo de uma investigação.

Em despacho enviado à Corte, o procurador-geral Augusto Aras afirmou que os procuradores irão verificar a necessidade de abrir uma investigação formal contra o deputado. Ele ocupa uma das cadeiras da Câmara desde 2015 e está atualmente em seu segundo mandato. A apuração preliminar corre sob instrução do ministro Luis Roberto Barroso.

“Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte do requerido, que teve seu primeiro mandato como deputado federal iniciado em 1º de janeiro de 2015, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal”, escreveu Aras.

O caso chegou ao STF através de um advogado, que acionou a Corte com um pedido para que Eduardo seja investigado sob o argumento de que a utilização de dinheiro vivo nas transações poderia representar um indício de lavagem de dinheiro.

Há três meses, O GLOBO mostrou que Eduardo utilizou R$ 150 mil em espécie para pagar parte de imóveis que ele adquiriu nos bairros de Botafogo, em 2016, e Copacabana, em 2011. As informações a respeito das transações constam das escrituras públicas desses imóveis, disponíveis em dois cartórios do Rio.

Eduardo Bolsonaro foi procurado antes da publicação da reportagem, em setembro, mas não retornou para falar sobre a origem do dinheiro ou sobre a opção de pagamento em espécie. Nova tentativa de contato foi feita nesta segunda-feira, em decorrência da abertura da apuração preliminar pela PGR. O parlamentar, procurado através da sua defesa, ainda não se pronunciou.

Carlos e Flávio Bolsonaro, irmãos mais velhos de Eduardo, são investigados pelo Ministério Público (MP) do Rio, pela prática de “rachadinha” e pela nomeação do que seriam “funcionários fantasmas”. Carlos atua na Câmara de Vereadores do Rio e Flávio, hoje senador, exercia o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na época dos fatos em análise. Eduardo não é investigado nestes casos.

Imóveis em Botafogo e Copacabana

No caso do imóvel em Botafogo, Eduardo estava no primeiro mandato como deputado federal. Em 29 de dezembro de 2016, ele esteve no cartório do 17º Ofício de Notas, no Centro do Rio, para registrar a escritura de um apartamento no valor de R$ 1 milhão: localizado na Avenida Pasteur, em um prédio de frente para a Baia da Guanabara, o imóvel possui 102 metros quadrados. No documento ficou registrado que Eduardo já tinha dado um sinal de R$ 81 mil pelo imóvel e que estava pagando “R$ 100 mil neste ato em moeda corrente do país, contada e achada certa”. Houve indicação de que o político iria pagar outros R$ 18,9 mil seis dias depois. A maior parte, R$ 800 mil, foi quitada com financiamento junto à Caixa Econômica Federal.

O imóvel em Copacabana foi adquirido três anos antes de Eduardo se tornar deputado. A aquisição foi registrada no 24º Ofício de Notas do Rio em 3 de fevereiro de 2011. O apartamento foi vendido por R$ 160 mil e na escritura ficou anotado que o pagamento ocorreu por meio de um cheque administrativo de R$ 110 mil. O valor restante foi descrito pelo escrivão como: “R$ 50 mil através de moeda corrente do país, tudo conferido, contado e achado certo, perante mim do que dou fé”.

 

*Com informações de O Globo

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Política

Deputados vão pedir afastamento de Eduardo Bolsonaro da presidência da Comissão de Relações Exteriores

A declaração de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) levantando suspeitas sobre a China ferve nos grupos de WhatsApp dos parlamentares, na manhã desta quarta-feira (25/11), e aumenta a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro. A deputada perpétua Almeida (PCdoB-APC) prepara um pedido para que ele seja destituído da Presidência da Comissão de Relações Exteriores e tem o aval de vários colegas.

“Esse cara está prejudicando o país. Até quando vamos dar asas a esse louco aí?”, pergunta o presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e a frente dos Brics (Brasil, Rússia, Índica, China e África do Sul), deputado Fausto Pinato (PP-SP). Até aqui, o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou, o que também preocupa os deputados. “É inaceitável que o filho do presidente se comporte desse jeito e o presidente não faça nada”, diz a deputada.

O movimento suprapartidário tem razão de ser. Os chineses consideram que, quando um deputado se pronuncia sobre qualquer assunto, ele não externa uma opinião pessoal e sim a posição do Parlamento de seu país. O fato de Eduardo ser filho do presidente Jair Bolsonaro torna o caso ainda mais grave perante os chineses, porque, avaliam os diplomatas, passa a ideia de que o governo brasileira avaliza a posição do deputado. Como filho do presidente da República, avaliam, Eduardo jamais poderia ter lançado desconfianças sobre a tecnologia chinesa.

Para quem não acompanhou, eis o que disse Eduardo, na segunda-feira à noite, num tuíte apagado na manhã de terça-feira, depois que o estrago havia sido feito: “O governo @JairBolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo Governo@realDonaldTrump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”, escreveu o deputado.

A contundência da reação do embaixador chinês, Yang Wanming, indica que ele tem todo o aval de Pequim. A Embaixada menciona em seu comunicado que aqueles que insistem nesses ataques “vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil”. O deputado, mais uma vez, provoca uma tensão desnecessária neste momento em que o Brasil depende tanto das compras da China.

5G terá grupo de acompanhamento na Câmara

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que já cansou de dizer que Eduardo não fala pelo Parlamento, pediu a deputada Perpétua Almeida que crie um grupo de trabalho para acompanhamento das negociações em torno do 5G. Ela que já foi presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, avisa: “Não quero saber o que é melhor para a China ou para os Estados Unidos. Quero saber o que é melhor para o Brasil. Quem lida com relações internacionais sabe que Nações não têm amigos nem inimigos, têm interesses”, diz a deputada. Pelo visto, Eduardo faltou a essa aula.

 

*Com informações do Correio Braziliense

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