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Política

Há 9 dias Bolsonaro ignora oferta de aviões dos EUA e ONU para oxigênio a Manaus

O Ministério da Saúde e o governo do Amazonas receberam nos dias 16 e 18 de janeiro as ofertas de três aeronaves, duas da ONU (Organização das Nações Unidas) e uma do governo dos Estados Unidos (EUA), para transportar de forma mais rápida oxigênio até o Amazonas. A autorização para a utilização destes aviões, que deveria ser dada pelo governo federal, segue sob análise, segundo apurou o UOL.

Manaus tem ligação por terra precária com o restante do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a melhor solução na crise de desabastecimento de oxigênio no estado é o transporte aéreo. O sistema de saúde do Amazonas está em colapso desde 14 de janeiro, com UTIs superlotadas, falta de vagas em hospitais e falta de oxigênio na rede hospitalar.

O UOL teve acesso a uma troca de emails entre a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas e a representante do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no Brasil, Florence Bauer. Nela, os representantes do estado têm a confirmação de apoio logístico para o transporte de oxigênio com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) por via aérea. Ambos os órgãos são ligados à ONU.

No email do dia 16 de janeiro, Bauer informa que dois cargueiros (Boeing 767 e Boeing 737) foram oferecidos ao Ministério da Saúde. “Espero que possa ser viabilizada rapidamente junto ao ministério”, afirma a representante do Unicef na mensagem.

A assessoria de comunicação do Ministério da Saúde informou que “a proposta está em análise no departamento de logística devido às peculiaridades técnicas”.

Deputado anunciou em rede social oferta dos EUA para fornecer aeronave

No dia 18 de janeiro, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) publicou em suas redes sociais uma terceira oferta de ajuda para transportar oxigênio para o Amazonas. No Twitter, ele diz que o governo do Amazonas havia pedido à embaixada americana uma aeronave para levar o insumo e que “intercedeu junto ao Itamaraty para acelerar os trâmites”.

No mesmo dia, o deputado postou que a embaixada americana “já havia disponibilizado a aeronave para o transporte de oxigênio”. “Faltando apenas o Ministério da Saúde confirmar a necessidade da aeronave”, afirmou o parlamentar em sua rede social.

Nenhuma das aeronaves entrou no circuito logístico para socorrer os amazonenses.

Itamaraty não explica tempo de análise do caso

Procurado pelo UOL sobre a razão de a aeronave da embaixada americana não ter sido utilizada na logística do Amazonas, o Ministério da Saúde informou que, segundo a “assessoria internacional” da pasta, “as tratativas estão a cargo do MRE (Ministério das Relações Exteriores)”. A assessoria de comunicação do MRE foi questionada pela reportagem na quinta-feira (21), mas nenhuma resposta foi enviada até a publicação desta reportagem.

O governo estadual, por meio do coordenador da Unidade de Gestão Integrada, Thiago Paiva, confirmou que a solicitação da liberação do uso das aeronaves foi feita ao governo federal, que ainda não havia se manifestado. Paiva ainda destacou o caráter “fundamental” deste apoio no transporte aéreo de oxigênio.

O MPF (Ministério Público Federal) informou que recebeu denúncias que estão sendo analisadas, mas que prefere não se manifestar sobre o caso durante as investigações. Na semana passada, procuradores enviaram ao Ministério da Saúde questões sobre a atuação da pasta na crise de Manaus.

*Com informações do Uol

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Política

Por que o trouxa Bolsonaro não recorreu ao “amigão” Trump para conseguir vacinas para o Brasil?

Se o Brasil tem estrutura e expertise adquiridas por anos de experiência acumulada de vacinar até 10 milhões de pessoas por dia, como afirmou o ex-ministro da Saúde do governo Lula, José Gomes Temporão, mas só tem até o momento 6 milhões de doses para o país inteiro, na margem oposta do rio, Trump tem milhões de doses da vacina de sobra que não conseguem chegar aos braços dos americanos por pura ineficiência do setor privado que comanda a saúde do país mais rico do mundo.

Ou seja, os EUA, armados até os dentes para invadir países, promover golpes a torto e a direito, não consegue combater um vírus dentro de casa, justamente porque o establishment americano contempla o mercado ao invés da própria população. Isso, agora, foi escancarado.

Não é por acaso que os EUA de Trump, seguidos pelo Brasil de Bolsonaro, o país onde mais morrem pessoas vítimas da covid-19. Mas isso é uma leitura para uma outra hora.

De estalão, o que está na tela agora, é o retrato de dois manequins, o de Trump e o de Bolsonaro que, vestidos de caipiras, para a ilusão dos tolos bolsonaristas, pintavam-se de aliados, quando, na verdade, Bolsonaro é apenas uma mula para a montaria de Trump nas horas vagas, dando ao nosso presidente a alcova trágica e risível de pelego universal do bufão americano que, por sua vez, tem em seu portfólio, agora, reforçado com a derrota nas eleições de um implacável fracassado.

Pois bem, tantas visitas de Bolsonaro aos EUA e nenhuma de Trump ao Brasil, já é um claro sinal que essa suposta amizade arrotada pelo clã Bolsonaro era de mão única.

Na realidade, é impróprio afirmar aqui como o critério dessa aliança representou em termos práticos. Mas essa troca mistificadora de gentilezas entre dois caçadores de catarses rumo ao nada, poderia dar as caras ao menos naquilo que falta no Brasil e sobra nos EUA, as vacinas e, assim, ajudaria o presidente brasileiro, incompetente na produção e aquisição das mesmas.

Essa possibilidade sequer foi aventada por Bolsonaro, e não conseguiria as vacinas nem emprestadas de Trump, dado o seu capital político nenhum diante do vulto decadente do presidente americano. Alguma dúvida? Lógico que não. Apenas a queda de uma máscara vendida por Bolsonaro e a filharada miliciana de que tinham trânsito livre na Casa Branca.

É possível que tenham tido para levar as encomendas de Trump, nunca, jamais em tempo algum para trazer qualquer benefício de Trump para o Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“Piores índices de Covid-19 são de países liberais, como EUA e Brasil”, diz jurista internacionalista

“Covid, entre os estados com melhores números estão os socialistas”, disse nesta quinta-feira Fábio Marcelli, jurista internacionalista, em seu blog no jornal italiano Il Fatto Quotidiano.

O Brasil é citado logo de início no grupo dos piores índices, o que o jurista associa ao fato de ser um país dominado pelo dogma neoliberal.

“Se adotarmos esse índice objetivo, consultando os tristes gráficos de mortos e infectados, dois países saltam aos olhos de modo muito evidente, detendo um trágico recorde”.

“Um é muito rico e potente”, diz em referência aos Estados Unidos. “O outro menos, ainda que dotado de enormes recursos”, afirma em relação ao Brasil.

“Uma característica que lhes é comum é o de serem guiados por líderes (um deles de saída, o que não se sabe quando será em relação ao outro) de um extremo negacionismo e subestimação do perigo mortal representado pelo vírus e uma absoluta dedicação ao dogma neoliberal. Refiro-me obviamente aos Estados Unidos e o Brasil”.

“Isso é particularmente evidente no caso de Bolsonaro. Tanto que a Corte Penal Internacional, organismo do qual o Brasil é signatário, diferentemente dos Estados Unidos, foi provocada a investigar se o presidente Bolsonaro cometeu crime contra a humanidade precisamente durante a pandemia”, afirma.

“Um outro país que vai muito mal é a Índia, cujo governo é também caracterizado por um neoliberalismo desenfreado”, observa.

“Ao contrário, dentre os países que registram menor número de vítimas, seja em número absoluto ou proporcionalmente à população, encontramos diferentes países, dentre eles caracterizados pela existência de um sistema socialista”, compara.

“Refiro-me em particular à República Popular da China, Cuba, Vietnã, mas também a Venezuela, e um país pequeno e pobre, mas bem organizado e solidário, a Nicarágua, que bem caracterizou uma correspondente do jornal The Guardian, insuspeito de simpatia por Daniel Ortega (presidente nicaraguense). Também a Venezuela se sai muito melhor do que outros países da região latino-americana”, analisa.

O jurista se baseia num relatório da britânica Royal Society of Medicine, intitulado “Cuba dá lição na epidemia ao Reino Unido”.

“A existência de um sistema sanitário voltado às necessidades da população e não aos índices de lucratividade das empresas hospitalares, espírito de disciplina e solidariedade social e não uma luta de todos contra todos, papel determinante do Estado e dos investimentos e dos aparelhos públicos”, são os principais fatores atribuídos pelo jurista italiano aos resultados dos países que classifica como socialistas.

“Cabe observar que esses resultados foram obtidos independentemente da vacina, que, no entanto, terá um papel importante também nesses contextos”, pondera.

*com informações do DCM

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Mundo

Trump pode sofrer impeachment imediato após incitar golpe nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá ser alvo de pedidos de impeachment por congressistas do Partido Democrata, depois de incitar um golpe no país.

Trump estimulou protestos nas ruas contra o resultado das eleições, que sempre chamou de fraude. Durante a realização da sessão conjunta do Congresso que homologaria a vitória de Joe Biden nesta quarta-feira (6), um protesto com dezenas de milhares de manifestantes acontecia em frente ao Capitólio. Enquanto a sessão estava suspensa, um grupo confrontou a polícia e invadiu o prédio, destruindo janelas e fazendo ameaças armadas.

A deputada Ayanna Pressley, de Massachusetts, disse que “Trump deve ser imediatamente destituído pela Câmara dos Representantes e removido do cargo pelo Senado dos Estados Unidos assim que o Congresso se reunir novamente. Isso é perigoso e inaceitável”.

Ilhan Omar, de Minnesota, informou que está “redigindo artigos de impeachment”. “Donald J. Trump deve ser cassado pela Câmara dos Representantes e destituído pelo Senado dos Estados Unidos. Não podemos permitir que ele permaneça no cargo, é uma questão de preservar nossa República e precisamos cumprir nosso juramento”.

Outro democrata, Ted Lieu pediu ao vice-presidente, Mike Pence, que remova o presidente Trump do cargo invocando a 25ª Emenda.

*Com informações do 247

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Michael Moore diz que polícia não impede ação de apoiadores de Trump e que há um golpe em curso no EUA

O cineasta Michael Moore chamou a tentativa de golpe de Trump e seus apoiadores de “terrorismo”.

E ele, que é progressista, escreveu o seguinte.

No Twitter:

“A multidão terrorista de Trump já entrou e assumiu a cadeira do Senado. Vidro quebrados nas portas da Casa. Estou me comunicando com um membro que está lá dentro e me protegendo. Uma coisa parece clara: isso não é aleatório. Foi planejado. Nenhuma presença policial para impedi-lo. O golpe está em andamento”.

*Com informações do DCM

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Mundo

Urgente!: Áudio obtido pelo Washington Post flagra Trump tentando dar um golpe nos EUA

“Tudo que eu quero fazer é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós. Porque ganhamos o estado”, disse o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, tentando manipular o resultado das eleições. Biden venceu no estado por 11.779 votos de diferença.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi flagrado em áudio obtido e divulgado pelo jornal norte-americano The Washington Post tentando dar um golpe de Estado por meio de fraudar as eleições presidenciais no país no final de 2020.

Na gravação, Trump pede ao colega republicano e secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, que “encontre” votos suficientes na região para reverter a vitória de seu adversário, Joe Biden – que mais tarde foi declarado vencedor do pleito.

Na conversa com Raffensperger, Trump, segundo a publicação, “tentou bajulá-lo, implorou-lhe para agir e ameaçou-o com vagas consequências criminais se o secretário de Estado se recusasse a prosseguir com suas falsas alegações, a certa altura alertando que Raffensperger estava assumindo ‘um grande risco'”.

Raffensperger então responde, afirmando que Trump estaria contando com teorias da conspiração e que a vitória de Biden na Geórgia por 11.779 votos foi justa e precisa.

“O povo da Geórgia está com raiva, o povo do país está com raiva. E não há nada de errado em dizer, você sabe, hum, que você recalculou”, disse Trump. Mais tarde, o presidente sugeriu diretamente que o secretário adulterasse o resultado da votação. “Tudo que eu quero fazer é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que nós. Porque ganhamos o estado”.

*Com informações do 247

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Saúde

Além dos EUA e México, Argentina, Chile, países da Europa já começam a vacinação; e o Brasil?

Fármacos foram transportados às nações do bloco em caminhões que partiram de fábrica na Bélgica; profissionais de saúde e idosos são os primeiros da fila.

As primeiras doses da vacina da Pfizer contra o coronavírus chegaram neste sábado, 26, a hospitais de diversos países da União Europeia, como França, Espanha e Itália. A campanha de imunização no bloco terá início do domingo.

As doses do fármaco foram transportadas em caminhões frigoríficos que partiram da fábrica da Pfizer em Puurs, no nordeste da Bélgica, e são escoltadas por forças de segurança.

A vacinação com o imunizante da Pfizer já começou em países como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Costa Rica, México e Chile. A Rússia vacina sua população com a Sputnik V, imunizante produzido no país.

As primeiras doses serão aplicadas principalmente em profissionais da saúde e idosos. Cada país europeu estabelecerá suas prioridades.

Na Itália, a primeira vacinada será uma enfermeira de 29 anos de um hospital de Roma. Na região norte também será imunizada Annalisa Malara, a médica que identificou o paciente zero do país.

Na França, as primeiras doses serão aplicadas em duas casas de repouso.

“Esta vacina é a chave que permitirá que retomemos as nossas vidas. Esta notícia deve nos animar”, disse o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, neste sábado.

 

*Com informações da Veja

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Mundo

Comitê recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Moderna nos EUA

O comitê consultivo da FDA (Food and Drug Administration), agência de regulação de medicamentos dos Estados Unidos, recomendou hoje a aprovação da vacina da Moderna contra a covid-19 para uso emergencial. O imunizante tem 94,1% de eficácia.

Foram 20 votos de conselheiros a favor e 1 abstenção. Esta votação, no entanto, não significa que a vacina será autorizada imediatamente. A liberação do imunizante será discutida pela FDA e pode ser determinada nos próximos dias. Porém a resolução de hoje já traça caminhos para uma eventual distribuição da vacina nos EUA.

Na semana passada, o comitê recomendou a liberação do uso emergencial da vacina da Pfizer —quatro dias depois os Estados Unidos iniciaram a vacinação da população.

As mortes por covid-19 já totalizam quase 300 mil nos Estados Unidos, que tem de longe o maior número de óbitos pela nova doença no mundo. Nas últimas 24h, foram mais de 3.700 mortes e 250 mil casos do novo coronavírus, de acordo com os dados oficiais da universidade Johns Hopkins.

Com a aprovação emergencial de uma segunda vacina, os Estados Unidos conseguiriam vacinar até 150 milhões de pessoas entre agora e meados de 2021, segundo informações do The Guardian. A população do país é de 328,2 milhões.

*Com informações do Uol

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Urgente: Comitê nos EUA recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Pfizer e BioNTech

Recomendação vale para maiores de 16 anos. Imunizante ainda precisará de outras etapas de aprovação de autoridades dos EUA até que a vacinação comece no país.

O comitê consultivo da agência reguladora de medicamentos norte-americana (FDA, da sigla em inglês) recomendou nesta quinta-feira (10) a aprovação do uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Se isso ocorrer, os Estados Unidos se tornam o 4º país a autorizar o uso deste imunizante.

A recomendação vale para maiores de 16 anos. A FDA ainda terá de fazer uma determinação final. Depois, uma outra agência federal americana deverá dar o parecer final para que comece a vacinação em massa no país. A expectativa é que isso aconteça nos próximos dias.

A vacina da Pfizer já foi aprovada pelo Reino Unido, Canadá e Bahrein. A agência regulatória britânica foi a primeira a aprovar o uso da vacina, ainda na semana passada. O Reino Unido iniciou sua campanha de vacinação nesta terça-feira (8).

Nesta quinta, uma comissão de especialistas – formada por pesquisadores independentes, médicos e representantes farmacêuticos – se reuniu para avaliar uma recomendação endereçada para a FDA. É a partir dela que a agência poderá decidir se autorizaria ou não a aplicação do imunizante.

A agência já havia apresentado, no início desta semana, um parecer favorável à vacina, confirmando sua segurança e eficácia.

Países que já aprovaram a vacina

O Reino Unido e Bahrein aprovaram o uso do imunizante na semana passada, mas apenas o Reino Unido começou sua campanha de vacinação. Na terça, teve início da campanha de vacinação para os britânicos – aplicada de forma gratuita pelo serviço público de saúde (NHS, da sigla em inglês).

Uma senhora de 90 anos, Margaret Keenan, foi a primeira a receber a dose.

A Health Canadá, agência que regula as vacinas no país, aprovou na quarta-feira (9) a vacina da Pfizer. Após a revisão de dados, os canadenses concluíram que a vacina é segura e eficaz e já pode ser aplicada em todo o país, de forma emergencial, em pessoas maiores de 16 anos.

Eficácia comprovada

No início de novembro, as farmacêuticas anunciaram que sua vacina candidata tem eficácia de 95% na prevenção da Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da terceira e última fase de testes. Os dados ainda foram publicados na revista científica “New England Journal of Medicine”.

Na prática, se uma vacina tem 95% de eficácia, isso significa dizer que 95% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença.

A Pfizer informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina em 2020 para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021.

Em julho, os EUA fecharam acordo com os laboratórios para comprar 100 milhões de doses ainda este ano, pelo valor de US$ 1,95 bilhão (cerca de R$ 10,1 bilhões).

 

*Com informações do G1

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Covid-19: Bolsonaro ignora reunião da ONU com 90 presidentes

O presidente Jair Bolsonaro não participa de uma reunião organizada pela ONU nesta quinta-feira e sexta-feira para lidar com o impacto da covid-19. No total, 90 presidentes e chefes de governo fazem parte do encontro, na Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de coordenar um esforço internacional para superar a crise.

Todos os governos do mundo foram convidados. Mas, na lista publicada pela ONU, o Brasil apenas será representado pelo chanceler Ernesto Araújo e, por isso, foi colocado no final da fila dos discursos. Pelo protocolo da diplomacia, prioridade é dada para presidentes e primeiros-ministros. Procurado pela coluna, o Itamaraty não se pronunciou por enquanto.

Entre os líderes que tomaram a palavra por videoconferência ou que estão previstos para falar nos próximos dois dias encontram-se Angela Merkel (Alemanha), Giuseppe Conte (Itália), Recep Tayyip Erdogan (Turquia), Tamim bin Hamad Al-Thani (Catar), Miguel Díaz-Canel (Cuba), Justin Trudeau (Canadá), Yoshihide Suga (Japão), Francisco Rafael Sagasti (Peru), Luis Alberto Arce (Bolívia), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Iván Duque (Colômbia), Luis Lacalle Pou (Uruguai), Emmanuel Macron (França), Narendra Modi (Índia), Jacinda Ardern (Nova Zelândia), Erna Solberg (Noruega), Boris Johson (Reino Unido), Pedro Sanchez (Espanha) e muitos outros.

Entre os países mais afetados pela covid-19, apenas o Brasil e EUA não enviam seus chefes de Estado.

Ao longo dos últimos meses, o governo tem criticado os organismos internacionais, tanto pela resposta à pandemia como por sua insistência em fazer recomendações. Em diferentes cúpulas, Bolsonaro vem insistindo sobre a necessidade de fortalecer a soberania e evitando qualquer gesto de apoio ao multilateralismo.

O governo ainda tem se aliado ao governo de Donald Trump em tentar aprovar emendas de resoluções que minem o papel da OMS e de outras entidades internacionais.

Patentes

Enquanto isso, na OMC, o Brasil voltou a se aliar aos países ricos e questionou nesta quinta-feira uma proposta de países emergentes de suspender patentes de vacinas no caso da covid-19.

No total, 99 dos cerca de 160 países membros da entidade anunciaram o apoio ao projeto. A meta é a de garantir que a propriedade intelectual não seja um obstáculo para o acesso de bilhões de pessoas pelo mundo à vacina, até que haja uma imunidade de rebanho contra o vírus no mundo. Entidades internacionais, como a OMS, saíram em apoio da ideia, além de movimentos sociais e igrejas de todo o mundo.

Mas, revertendo décadas de uma postura tradicional da diplomacia brasileira, o Itamaraty optou por se recusar a se unir ao grupo que sugere a suspensão das patentes.

De acordo com o Brasil, a lista de patentes relevantes apresentada pela África do Sul não dá uma ideia clara das barreiras concretas enfrentadas pelos países. O governo reiterou que os acordos existentes oferecem espaço político suficiente para os membros adotarem as medidas necessárias para proteger a saúde pública sem perturbar os esforços de inovação.

O Brasil indicou que a proposta colocaria ainda maiores desafios de implementação, além de gerar incerteza jurídica.

 

*Jamil Chade/Uol

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