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Política

Emir Sader: “Posição da China na guerra pode acelerar declínio dos EUA”

O sociólogo Emir Sader analisou a situação de Rússia, Estados Unidos e China, as principais potências mundiais, diante do conflito na Ucrânia.

Na avaliação de Sader, a posição de equilíbrio adotada pela China, de condenar a guerra, mas também as sanções contra a Rússia, aponta que os chineses vão sair ganhando em termos políticos e diplomáticos. “Eles estão acelerando o declínio americano”.

O sociólogo fez avaliação oposta da situação dos Estados Unidos. “A postura do Biden (Joe, presidente) só favorece o Donald Trump”, disse.

“Uma pesquisa mostrou que 66% da população americana acham que se o presidente fosse o Trump, os Estados Unidos não teriam se envolvido na guerra, pois ele se entenderia com o Putin (Vladimir, presidente russo)”, revelou.

Apesar de considerar que a tendência nos EUA pode ser a radicalização da direita, Sader não crê que o mesmo aconteça no Brasil, em caso de vitória de Lula (PT).

“Mesmo com muitos militares em cargos nesse governo, não acho que isso possa ter consequências maiores. Eu queria saber onde estão esses 8 mil militares. É impressionante. Acredito que eles vão querer ficar quietos para ver se continuam lá. Mas, de qualquer forma, seria importante a eleição de Lula no primeiro turno”, analisou.

Ele destacou, ainda, que, apesar dos desgastes e possíveis represálias internas, Vladimir Putin não está sendo derrotado no conflito na Ucrânia.

China pode intensificar parceria com América Latina

Sader acredita que a China, até pela aliança com a Rússia, pode ser um aliado ainda mais importante para a América Latina, principalmente se Lula vencer as eleições.

“Com a volta do Brasil ao BRICS, a China pode oferecer maior colaboração econômica. Mas o mais importante é que essas forças articulem um modelo alternativo ao neoliberalismo”, acentuou.

Sader não vê possibilidade da 3ª Guerra Mundial

O sociólogo declarou que não vê nenhuma chance de 3ª Guerra Mundial, pois Rússia e Estados Unidos têm armas nucleares. “Os dois podem se destruir. Daí a ideia de Guerra Fria”, que fica na ameaça, mas não avança.

*Com Forum

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Mundo

EUA tentam enganar sua própria população depositando culpa na Rússia, diz Putin

Líder reage às ações econômicas dos EUA e União Europeia nos últimos dias e afirma que Washington está pronto para “fazer as pazes” com países que, por anos, julga como inimigos: Venezuela e Irã.

Nesta quinta-feira (10), o presidente russo, Vladimir Putin, concedeu uma série de declarações a respeito das últimas medidas econômicas elaboradas pelos EUA e União Europeia em retaliação à operação especial militar russa na Ucrânia.

Putin declarou que os EUA estão tentando enganar sua própria população ao culparem a Rússia pela alta do preço dos combustíveis.

“O fornecimento de petróleo russo para o mercado norte-americano não ultrapassa 3%. Esta é uma quantidade pequena, mas seus preços estão crescendo. Não temos absolutamente nada a ver com isso. Eles apenas se escondem atrás dessas decisões para enganar mais uma vez sua própria população.”

O presidente também afirmou que Moscou não está fechada para ninguém, ao contrário, está pronta para trabalhar com todos e que há a ideia de implementar a política de gestão externa de ativos de empresas estrangeiras que deixaram o país.

Ao mesmo tempo, o líder divulgou a intenção de Washington de assinar acordos de energia com a Venezuela e o Irã, países que o governo norte-americano aplica sanções e critica em declarações públicas há anos.

No sábado (5), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que se reuniu com uma delegação enviada pelo governo Biden a Caracas e que o encontro foi “respeitoso, cordial e muito diplomático […]”, conforme noticiado.

Dívida externa será paga em rublos

De acordo com o ministro das Finanças russos, Anton Siluanov, a Rússia pagará suas dívidas externas em rublos e, em seguida, será possível convertê-las em moeda estrangeira quando as reservas de ouro e divisas russas forem descongeladas.

“Foi estabelecido um procedimento especial para o serviço de dívidas externas, incluindo dívidas estatais. Reembolsaremos nossas obrigações externas em rublos e realizaremos a conversão descongelando reservas de ouro e divisas”, disse Siluanov em reunião com Putin e membros do governo.

*Com Sputnik

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Mundo

Rússia: objetivo do Pentágono na Ucrânia era criação de mecanismo de disseminação de bactérias que causam doenças letais

Em laboratórios criados e financiados pelos EUA na Ucrânia estavam sendo conduzidos experimentos com coronavírus de morcegos, disse o representante oficial do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov.

“Segundo demonstram documentos, em laboratórios criados e financiados na Ucrânia foram conduzidos experimentos com amostras de coronavírus de morcegos”, disse general russo.

Forças Armadas da Rússia encontraram evidências em documentos de laboratórios na Ucrânia de que o Pentágono financiava pesquisas para criar um mecanismo de propagação secreta de patógenos letais, afirmou Konashenkov.

“Além disso, particular interesse suscitou a informação detalhada sobre a realização pelos EUA de um projeto de estudo de propagação de patógenos por aves selvagens que migram entre a Ucrânia e Rússia e outros países vizinhos. De acordo com os documentos, o lado americano planejava realizar na Ucrânia em 2022 trabalhos sobre [agentes] patógenos de aves, morcegos, répteis, com a posterior transição para o estudo da possibilidade de estes animais disseminarem a peste suína africana e antraz”, disse o representante da Defesa russa nesta quinta-feira (10).

Em breve, o Ministério da Defesa da Rússia publicará outro pacote de documentos sobre as atividades biológico-militares secretas dos EUA no território da Ucrânia, observou Konashenkov.

Segundo ele, os especialistas militares russos em proteção química, biológica e radiológica analisaram documentos sobre a transferência de biomateriais humanos obtidos na Ucrânia por ordem de representantes dos EUA para países estrangeiros.

Desde o início da operação especial militar, as Forças Armadas da Rússia já destruíram 2.911 alvos de infraestrutura militar ucraniana, informou Konashenkov.

“Os ataques à infraestrutura militar ucraniana continuam. Ao todo, durante a operação já foram eliminados 2.911 alvos de infraestrutura militar da Ucrânia”, disse.

Ontem (9), Maria Zakharova, representante oficial da chancelaria russa, afirmou que laboratórios biológicos ucranianos perto das fronteiras da Rússia estavam envolvidos no desenvolvimento de componentes para armas biológicas.

*Com Sputnik

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Economia

Embargo dos EUA ao petróleo russo faz preços dispararem e agita Bolsas no mundo

Os preços do petróleo registram alta nesta terça-feira (8), após a proibição nos Estados Unidos das importações de petróleo russo, uma decisão que também fez o níquel subir a seu máximo histórico e agitou as bolsas de valores.

O preço do Brent – o principal barril de referência internacional – para entrega em maio fechou com alta de 3,87% em Londres, a 127,98 dólares. Já em Nova York, o barril do Texas, o WTI, para abril subiu 3,60%, a 123,70 dólares.

O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira a proibição de importar petróleo russo aos EUA, enquanto o Reino Unido assinalou que vai eliminar suas compras gradualmente até o final do ano.

Já os países da União Europeia, que recebem da Rússia aproximadamente 40% de suas importações de gás e um quarto das de petróleo, optaram por fixar a meta de reduzir em dois terços as importações de gás russo.

Moscou, por outro lado, advertiu que, em represália pelas sanções após a invasão da Ucrânia, poderia cortar o fornecimento de gás natural à Europa através do gasoduto Nord Stream 1.

Mesmo que os Estados Unidos não importem grandes quantidades de petróleo russo, os analistas acreditam que a medida é importante porque supõe o “lançamento de una guerra econômica total contra a Rússia” por parte de Washington, segundo Fawad Razaqzada, da consultoria ThinkMarkets.

“Haverá consequências: preços altos de gás, ainda mais inflação e represálias da Rússia”, garantiu.

Para Craig Erlam, da corretora OANDA, “trata-se de mais um passo para que o Ocidente vire as costas para a Rússia e a deixe isolada no mundo”.

Bolsas acusam impacto

O aumento dos preços do petróleo freou a retomada das bolsas nos Estados Unidos e na Europa.

Assim, a bolsa de Nova York fechou no vermelho em uma jornada marcada por grande volatilidade.

O Dow Jones caiu 0,57%, aos 32.631,72 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq fechou em baixa de 0,28%, aos 12.795,55 pontos, e o S&P 500 retrocedeu 0,73%, para 4.170,62 pontos.

Na Europa, enquanto Londres conseguiu subir 0,1%, Frankfurt terminou a jornada estável e Paris registrou queda de 0,32%. Já em Madri, o Ibex-35 fechou positivo (+1,82%), em uma sessão marcada pela volatilidade.

Matérias-primas

Os preços das matérias primas também sentiram os efeitos do crescente isolamento da Rússia e a Bolsa de Metais de Londres suspendeu o comércio de níquel depois que o metal – utilizado para fabricar aço inoxidável e baterias para veículos elétricos – disparou até atingir o recorde de 101.365 dólares por tonelada, em meio a temores pelo fornecimento russo.

“A Rússia é um dos principais exportadores mundiais desta matéria-prima e, com a possibilidade de [Moscou] impor sanções aos países ocidentais, o mercado poderia sofrer uma importante crise de fornecimento no curto prazo, o que poderia dar lugar a novos aumentos de preços até que a situação se estabilize”, disse Walid Koudmani, analista-chefe de mercado da plataforma de comércio online xtb.

*Com Uol

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Uncategorized

STJ manda governo informar a Lula se Lava Jato e EUA agiram juntos

A primeira seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, nesta quarta-feira (9/3), decisão do ministro Sergio Kukina que determinou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública informar à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se houve cooperação formal entre procuradores da Lava Jato e o governo dos Estados Unidos.

O pedido de acesso foi feito pela defesa do petista sob o argumento de que a troca de informações entre o Brasil e os EUA teria desrespeitado os mecanismos oficiais de inteligência e colaboração previstos pelo decreto 3.810/2001, e sem que ela tivesse acesso ao conteúdo das colaborações.

Ainda segundo a defesa do ex-presidente, as informações seriam fundamentais para o exercício da chamada “investigação defensiva”, mas o acesso ao conteúdo de eventuais colaborações teria sido negado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça.

“Procurei sintetizar o encaminhamento do raciocínio na própria ementa, vejo sim a legitimidade, interesse da parte autora, com base em provimento da OAB, conduzir investigação defensiva e, nesse propósito, recolher informações junto às autoridades brasileiras, reforçou Kukina.

O ministro ponderou, contudo, que a decisão não obriga a autoridade policial a revelar conteúdo eventualmente arrecadado no âmbito dessa cooperação.

*Com Metrópoles

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Mundo

EUA lançaram desinformação sobre crise na Ucrânia para difamar China, dizem fontes

Citar “funcionários anônimos” para lançar desinformação é um velho truque que os EUA têm usado para enganar o público.

Jornal estatal chinês Global Times descobriu de várias fontes que os “funcionários anônimos”, cujos relatos anteriores citados alegavam que a China tinha pedido à Rússia para não tomar medidas na Ucrânia antes do final dos Jogos Olímpicos de Inverno, são do Conselho de Segurança Nacional dos EUA e seu objetivo era desviar a responsabilidade dos EUA no conflito para lucrar com isso e difamar a China.

Em duas notícias publicadas em 25 de fevereiro e 2 de março, The New York Times citou “funcionários anônimos dos EUA” dizendo que a China teve conhecimento dos planos da Rússia na Ucrânia e pediu a Moscou para não tomar medidas antes do final dos Jogos Olímpicos de Inverno que tiveram lugar em Pequim.

Os relatos acusam a China de apoiar a Rússia para criticar os EUA e de se opor às sanções norte-americanas contra a Rússia.

O Ministério das Relações Exteriores chinês refutou estas notícias, salientando que os EUA fabricavam informações para difamar a China.

Citar “funcionários anônimos” para lançar desinformação a fim de enganar o público é um velho truque que os EUA têm estado usando.

Através de várias fontes, o Global Times descobriu que os “funcionários anônimos” citados pelo The New York Times são do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.

Coincidentemente, apesar da situação na Ucrânia, os EUA parecem ter aumentado o seu investimento na região do Indo-Pacífico para conter a crescente influência da China.

Analistas têm dito que os problemas associados com a situação na Ucrânia são claros, e os EUA e a OTAN estão juntos empurrando a Ucrânia para o fogo.

*Com Sputnik

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China exige aos EUA divulgar detalhes sobre laboratórios biológicos na Ucrânia

Ministério de Relações Exteriores do país asiático disse que a Casa Branca deve esclarecimentos sobre suas atividades, incluindo “quais vírus estão armazenados e que tipos de pesquisas foram realizados”.

A China reagiu nesta terça-feira (8/3) à notícias divulgada pelo governo russo de que seu exército encontrou laboratórios de biotecnologia em instalações militares ucranianas, além de provas da cumplicidade dos Estados Unidos com os programas que estavam sendo desenvolvidos nesses recintos.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, disse à agência estatal Xinhua que “a saúde e a segurança das pessoas na Ucrânia, dos países da região e do mundo inteiro depende de esclarecimentos das autoridades ucranianas e estadunidenses a respeito das atividades que eram desenvolvidas nesses laboratórios”.

“Em particular, os Estados Unidos, como a parte que conhece melhor as implicações da biotecnologia, os laboratórios, devem divulgar as informações específicas relevantes o mais rápido possível, tem a responsabilidade de ser transparente com as informações sobre esses programas, incluindo quais vírus estão armazenados e que tipos de pesquisas foram realizados”, declarou Zhao.

O funcionário diplomático também disse que a China teme que essas atividades biomilitares dos Estados Unidos na Ucrânia possam ser “apenas a ponta do iceberg”, e lembrou que o Departamento de Defesa estadunidense controla 336 laboratórios biológicos em 30 países.

“Qual é a real intenção dos Estados Unidos? O que exatamente eles fizeram? Isso sempre foi fonte de dúvidas para a comunidade internacional”, questionou o porta-voz chinês, que também lembrou que os Estados Unidos bloquearam por 20 anos a construção do protocolo de verificação da Convenção de Armas Biológicas, e se recusaram a aceitar inspeções de instalações biológicas dentro e fora de suas fronteiras.

*Com GGN

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É o imperialismo, estúpido!

É difícil, num momento de catarse midiática falar em realidade. Vimos o que a parceria Moro, Lava Jato, EUA, Globo e congêneres, fez nesse país para golpear a primeira mulher presidenta da República da história brasileira para, em seguida, colocar na cadeia sem provas de crime, não só um presidente que obteve 87% de aprovação em oito anos de governo, mas o maior líder trabalhista e popular do país.

É uma medida exata da violência que essa química produziu. Foi no governo Obama, que tinha Biden como vice, que Dilma foi espionada pelos EUA, não pelo governo Putin. Portanto, não foi contra a Rússia que Dilma usou a tribuna da ONU para denunciar a espionagem que, todos sabem, tinha o objetivo de esmiuçar sobre o pré-sal que, em viagem ao Brasil, Biden disse à Dilma que os EUA tinha interesse em estabelecer parceria na exploração do pré-sal, o que foi negado por Dilma.

Não por acaso, Biden termina sua visita ao Brasil com uma longa reunião com Temer no Itamaraty e, em seguida, dá uma coletiva ao lado do sabotador.

Aonde entra Putin nessa história? Em lugar nenhum. Na verdade, o golpe em Dilma e a prisão de Lula, senão acabaram com os BRICS, que pretendiam estimular uma outra globalização, esfriaram com Temer e congelaram com Bolsonaro.

Lembrando quem são os BRICS, formados Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. por  não era segredo para ninguém, incomodavam muito os EUA, Brasil.

Então, se Putin entra nessa história, entra como prejudicado pela mão invisível dessa trama macabra que jogou o Brasil nesse inferno em que vive hoje.

Na verdade, se partir da realidade brasileira, não tem o que apontar de benefício que os EUA tenha trazido ao Brasil, ao contrário, os EUA foi responsável por boa parte das mazelas se deram nesse país pelo assassinato da ideia de nação promovida pelo imperialismo americano, em nome de uma democracia de mercado comandada pelo grande capital estadunidense.

Assim, não é preciso tanta pesquisa para comparar as relações com o Brasil de Biden e Putin, da Rússia e EUA.

E aqui nem foi mencionada a ditadura de 21 anos que teve como nave-mãe os interesses dos EUA.

Então, não custa nada partir da realidade brasileira para debater questões dentro do contexto da geopolítica global, porque, como bem disse Milton Santos, um dos maiores estudiosos da globalização, “o mundo é o que se vê de onde se está”.

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Na Ucrânia correm rios de sangue e lágrimas, nenhuma gota é americana numa guerra criada pelos EUA

O mundo e os países envolvidos na guerra querem o fim dos ataques e a retomada das negociações, menos os EUA de Biden, o senhor dessa guerra.

Rússia e Ucrânia aceitam criar corredores humanitários, Biden não, porque precisa desesperadamente de mortos para usar como palanque.

Está nítido que Biden que arquitetou essa guerra porque tem a maior rejeição da história dos presidentes americanos, não quer que as negociações de paz avancem. Ele quer continuar se promovendo às custas dos oprimidos pelas bombas e pelo medo, porque nenhum deles é americano.

Uma guerra criada pelos EUA que semeia morte, destruição e miséria de outros povos sem usar uma bala e sem perder um soldado americano.

Não se trata apenas de uma operação militar, é uma guerra criada pelo império para sustentar a coroa na cabeça dos EUA.

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Embaixador russo: declarações irresponsáveis dos EUA representam risco para segurança internacional

Embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, disse que a retórica antirrussa de Washington está começando a representar um risco para a segurança internacional e que ele está pronto para discutir a questão do reforço da estabilidade estratégica com qualquer político dos EUA.

Rick Scott, senador republicano dos EUA, disse em uma entrevista que será transmitida neste domingo (6) que o envio de tropas dos EUA à Ucrânia não deve ser totalmente excluído.

“Você deve manter sempre todas as suas opções em aberto […] Não acho que você deva tirá-la [esta opção] da mesa”, afirmou senador citado pelo portal The Hill.

Comentando as observações de Scott, Antonov disse aos jornalistas que “a retórica antirrussa nos EUA chegou ao ponto do absurdo”.

“Há uma impressão que os políticos locais não estão totalmente cientes de suas declarações. Os slogans vindos de Washington estão se tornando cada vez mais irresponsáveis, provocatórios e, o que é mais importante, extremamente arriscados para a segurança internacional”, disse ele.

O embaixador russo salientou que as observações de Scott poderiam ser interpretados como um apelo ao confronto direto entre as principais potências nucleares. Antonov exortou os legisladores dos EUA a regressarem ao senso comum e trabalharem no sentido de restabelecer diálogo.

“Estou pronto para me reunir com qualquer político americano, incluindo membros das câmaras alta e baixa do Congresso, para discutir formas de fortalecer a estabilidade estratégica”, disse Antonov.

OTAN criou intencionalmente foco de instabilidade na Ucrânia provocando o conflito, dizem analistas

De acordo com o ex-primeiro-ministro da Ucrânia Nikolai Azarov, a operação militar especial da Rússia começou um dia antes da ofensiva das Forças Armadas ucranianas e dos batalhões nacionalistas contra Donbass, que estava marcada para 25 de fevereiro.

“Na véspera do início da operação, a mídia ocidental intensificou a narrativa da alegada concentração de tropas do Exército russo na fronteira [com a Ucrânia]. No entanto, em anos anteriores, a OTAN, sob pretexto de exercícios, enviou um grande número de soldados para as fronteiras russas do Báltico e para a zona do mar Negro. Estes exercícios representaram uma ameaça à Rússia. Pouco antes do início da operação especial russa, o Exército ucraniano começou um ataque maciço de artilharia em Donbass”, disse Hasan Erel, observador político e antigo editor turco da emissora pública da Turquia (TRT, na sigla em inglês).

A campanha da mídia ocidental, que acusava a Rússia de planejar invadir a Ucrânia, começou na primavera (outono no Hemisfério Sul) de 2021. Em abril de 2021, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o número de tropas russas perto das fronteiras ucranianas era o “mais alto” desde 2014.

Em novembro de 2021, a narrativa ganhou segundo fôlego com a agência Bloomberg dizendo que os EUA tinham informações sobre a alegada ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, admitindo ao mesmo tempo que não era claro se Moscou iria realmente invadir. Sob o pretexto de uma aparente “invasão”, os EUA e seus aliados da OTAN intensificaram o fornecimento de armas letais à Ucrânia, enquanto milhares de militares da OTAN foram enviados para os Estados-membros do Leste Europeu para “deter” a Rússia.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, assina decretos que reconhecem a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, 21 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.02.2022

Especialista: Rússia reconheceu repúblicas de Donbass após Ocidente ignorar exigências de segurança

Daniel McAdams, diretor do Instituto Ron Paul para a Paz e Prosperidade, aponta a “arrogância ocidental” em não cumprir os acordos de Minsk como causa das ações da Rússia.

A decisão da Rússia de reconhecer a independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk é resultado da recusa do Ocidente em reconhecer as legítimas preocupações de segurança russas, disse na segunda-feira (21) Daniel McAdams, diretor do Instituto Ron Paul para a Paz e Prosperidade, à Sputnik.

“Os acordos de Minsk estão mortos, mas não é Putin que os matou. Foi a arrogância ocidental e a recusa de aceitar que, tal como os EUA e seus aliados, a Rússia tem preocupações de segurança legítimas, as quais, tal como qualquer outro país, recusa comprometer”, disse McAdams. Ele apontou que a Síria também já indicou que reconhecerá as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, poderá não ser a única, mas que há a incógnita da China.

McAdams criticou as previsões dadas por Washington e Londres.

“O passo de Putin hoje mostra o quão ineptos são os ‘especialistas’ dos EUA e do Reino Unido, e os funcionários governamentais que não paravam de gritar ‘A Rússia está prestes a invadir a Ucrânia’. Isso é especialmente verdade relativamente a Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional, e [Antony] Blinken, secretário de Estado dos EUA”, acrescentou.

“Sua incompetência está agora exposta. Como tenho dito todo este tempo, por que a Rússia quereria ‘deter’ Kiev? Lugansk e Donetsk estão agora separados da Ucrânia, provavelmente para sempre, sem fazer um disparo.”

Questionado sobre a potencial reação da OTAN, o especialista duvida que os aliados consigam demonstrar união.

“Para começar, elas [sanções] serão contra Lugansk e Donetsk. Isso é engraçado e confuso – será que isso significa que os EUA já reconheceram essas regiões como parte da Rússia? Porque senão, os EUA estão sancionando a Ucrânia!”, concluiu ele.

As tensões aumentaram em Donbass na última semana, com as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk relatando bombardeios por parte das Forças Armadas da Ucrânia, o que levou à evacuação temporária de civis para a região de Rostov, na Rússia. No sábado (19), as duas regiões solicitaram a Vladimir Putin, presidente da Rússia, que reconhecesse sua independência.

Na segunda-feira (21) Putin assinou decretos reconhecendo a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, e disse que a decisão era há muito esperada, e hoje (22) o Conselho de Federação da Rússia aprovou o pedido de Putin de enviar militares a esses territórios.

Em seguida vários países ocidentais aplicaram sanções a entidades realizando comércio com as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. Além disso, o Reino Unido impôs sanções a bancos e empresários russos, enquanto a Alemanha anunciou que o Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) está suspenso.

*Com Sputnik

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