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Dólar cai a 5,87 e Brasil bate recorde de arrecadação com aumento de quase 10%. O oposto do que diziam as divindades do mercado

Não adianta. Pobre é pobre, tem que se foder. Essa foi, é, e sempre será a meta das classes economicamente dominantes no Brasil.

Assim, a XP e o resto da Faria Lima serão sempre oposição a Lula , ao PT, assim como orquestraram e patrocinaram o golpe contra Dilma

Para essa escória rentista, pouco importa que as receitas ultrapassam R$ 2,65 trilhões, resultado do esforço combinado de políticas fiscais, crescimento econômico e ajustes estruturais.

Nada disso tem importância pra agiotagem nacional.

O que esses abutres querem a criar terrorismo econômico como faz o Infomoney da XP pra elevar taxas de juros para os próprios ganharem cada vez mais sem trabalhar, porque ninguém é de ferro né vagabundagem?

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Economia

Bastou a vaca sagrada da Faria Lima sair da presidência do BC que o dólar despencou

Dólar cai forte e vai R$ 5,94 nessa quarta feira.

Atônita a equipe do Infomoney, que [e a mesma da XP, está no olho de um barata voa, pra tentar justificar a queda de fora pra dentro por dois motivos.

1) fazer de conta que o sabotador Campos Neto não é sabotador.
2) anular todo o esforço do governo para se chegar a essa queda.

Mas os fatos não mentem.

O dólar começou a cair assim que sabotador bolsonarista Campos Neto saiu da presidência do Banco Central “independente”

O dólar à vista fechou em queda de 1,41%, aos 5,9463 reais — a menor cotação desde 27 de novembro de 2024, quando encerrou em 5,9141 reais.

Não tem lero lero “técnico”. O Brasil estava sendo sabotado por Campos Neto, como muitos cansaram de denunciar.

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Economia

Ao contrário da Faria Lima, Consultoria internacional faz previsão otimista para risco fiscal do Brasil

Para Gavekal Research, Brasil poderá ser uma economia que dará a volta por cima em 2025.

Enquanto agentes da Faria Lima pressionam o governo por mais corte de gastos, alegando que o país corre um sério “risco fiscal”, a Gavekal Research, uma das consultorias mais respeitadas por grandes investidores, divulgou uma análise com viés otimista sobre o Brasil.

Autor do texto, o analista Udith Simand reconhece que a relação entre dívida líquida e PIB de 85% realmente é alta para um país emergente e se assemelha mais a economias desenvolvidas como Reino Unido e Japão.

Cita ainda os embates entre o presidente Lula e Roberto Campos Neto, que dirigia o Banco Central, como um dos complicadores, além do alto custo do serviço da dívida.

Mas desse ponto em diante, a Gavekall vê boas perspectivas para o país. “A boa notícia é que o atrito com o Banco Central deverá diminuir. Gabriel Galipolo — nomeado por Lula como novo dirigente — é bem-visto pelos mercados e já votou a favor de novas altas de juros”.

De acordo com a análise, “se Lula cumprir sua promessa de conceder autonomia a Galipolo e permanecer ‘vigilante’ à necessidade de reformas fiscais, a moeda subvalorizada e sobrevendida do Brasil poderá facilmente provar ser uma ‘comeback kid’ (em tradução livre, uma economia que dará a volta por cima) em 2025.”

Edu Moreira: “Situação fiscal é menos preocupante do que fazem parecer”
O economista Eduardo Moreira, criador do Instituto Conhecimento Liberta, ressalta o contraste entre a análise da consultoria internacional e os porta-vozes do mercado financeiro instalados na Faria Lima.

“Como eu e vários outros economistas do campo progressista vimos falando há anos, a situação fiscal do Brasil é muito menos preocupante do que querem fazer parecer os especuladores de mercado, que só se beneficiam dessas grandes oscilações que conseguem gerar, impondo medo aos investidores”, comenta Edu.

A economista e historiadora Deborah Magagna, apresentadora do ICL Mercado e Investimentos, concorda. “Eu também não vejo esse risco fiscal que o mercado está apontando”, diz ela. “A análise fala que a dívida bruta do Brasil está aumentando, mas pelo custo da dívida, não porque o endividamento está crescendo. Mas o mercado usa a abordagem que lhe convém para sustentar essa história de que há risco fiscal. Eles precisam desses elementos para pressionar os juros e para pressionar o governo”.

Deborah lembra que a Faria Lima errou muitas projeções e provavelmente vai errar a projeção do déficit e da inflação do ano.

“O relatório também fala que o real está mais desvalorizado que a média das outras moedas por fatores domésticos e é possível que haja a retomada, já que o relatório fala do Gabriel Galípolo à frente do BC, que vai diminuir os atritos com o governo e pode reduzir essa percepção de risco”, afirma a economista. Com ICL.

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Política

Faria Lima x Brasil

Esta sabotagem orquestrada pela Faria Lima contra o Brasil e os brasileiros, só termina se Lula prometer que fará como Bolsonaro.

Devolver 34 milhões de brasileiros para a miséria.

Cobrar imposto de quem ganha até cinco mil e não cobrar nada dos milionários, sobretudo dos especuladores, agiotas e rentistas.

A XP e congêneres, assim como os grandes bancos como Bradesco e Itaú, sequestraram o país via Banco Central “independente”, o resto é conversa mole dessa máfia financeirista.

Foi o próprio Andre Esteves do BTG Pactual que disse em palestra que, tanto Campos Neto quanto Lira, comem em sua mão. Ligam para ele para receber instruções de suas criminosas ações contra o povo brasileiro que se mata de trabalhar e é explorado por essa malta de abutres da nação.

É isso, quem manda no futuro de nossas crianças, se viverão ou não, são as aves de rapina.

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Política

É hora de investigar o cartel que manipula o câmbio, por Luís Nassif

O cartel da Faria Lima é uma organização que pratica crime de cartel e de atentado aos direitos coletivos

Seria conveniente que a opinião pública brasileira – mídia, agência reguladora, Ministério Público e Polícia Federal – começassem a se preparar para o grande desafio contemporâneo da política e da economia brasileira: a investigação sobre o cartel da Faria Lima.

Vamos a algumas definições iniciais para não generalizar.

Não se trata da Faria Lima nem da indústria dos fundos como um todo. Aliás, para os enormes lucros do cartel houve prejuízos de todos os que estavam na ponta contrária, além de fundos multimercados e investimentos em ações.

O cartel é um grupo restrito de grandes operadores, com poder de influenciar o mercado.

Sua forma de atuação é conhecida. Primeiro, investem em algum ativo considerado barato ou caro.

No episódio da semana passada, investiram em contratos de compra de títulos públicos. O valor dos títulos públicos pré-fixados corresponde ao valor de resgate (já conhecido), dividido pela taxa de juros do dia. Quanto maior a taxa, menor o valor do papel, e vice-versa: quanto menor a taxa, maior o valor do papel.

No início do ano, o mercado apostava em estabilização ou queda da taxa Selic. Havia um obstáculo pela frente: o Ministério da Fazenda alcançar ou não as metas propostas no regime de arcabouço fiscal. Pequenas variações para cima ou para baixo não seriam motivo para temores maiores.

De repente, analistas, economistas de banco, operadores, começam a trabalhar o terrismo fiscal, ajudado por uma mídia cúmplice. Passa-se a taxar de “gastança”

Em uma mídia parcial, sem espaço para vozes dissonantes, foi se formando o clima terrorista, adequado para o segundo tempo do jogo.

O tiro de partida foi a declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em abril, sinalizando para uma mudança de rumo na política monetária. A Selic vinha caindo 0,50 em cada reunião do Copom. No máximo, o mercado apostava em uma redução da queda para 0,25. Depois da virada de Campos, as expectativas começam a mudar.

O tiro final seria no dia do anúncio do pacote fiscal de Fernando Haddad. Na véspera deu-se o estouro da boiada, por motivo insignificante: a inclusão do pacote de isenção de Imposto de Renda para quem ganhasse até R$ 5 mil.

Não se entenda como o mercado como um todo. Parte expressiva do mercado pagou uma conta alta com as manipulações da semana passada. Fundos multimercados, investidores que venderam contratos de opções, foram vítimas do mesmo esquema do cartel.

O câmbio explodindo afetou todas as importações em curso, pressionou preços dos comercializáveis aumentando as apostas na elevação da inflação e num salto de até 0,75 pontos na Selic. Como não haverá superávit fiscal capaz de anular os impactos de tal salto da Selic na dívida pública, tem-se então governo, economia, investidores, economia real, consumidores, nas mãos de um cartel, que opera livremente, sem nenhuma expectativa de risco para inibir sua atuação.

O governo não conseguirá livrar-se dessa amarra, nem o Banco Central, mesmo sob a condução mais responsável de Gabriel Galipolo.

É hora de caracterizar o cartel da Faria Lima pela qualificação correta: é uma organização que pratica crime de cartel e de atentado aos direitos coletivos.

Mais que isso, provoca desconfiança em relação ao mercado financeiro, impõe perdas extraordinárias aos agentes do mercado que tiveram prejuízos expressivos.

Na Inglaterra, jogada semelhante com a libor não passou em branco.

 

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Opinião

O artigo patético de Andreia Sadi encomendado pela Faria Lima, merece nota

A elite brasileira nunca desceu tão fundo com seu apoio ao finado político Jair Bolsonaro.

Na verdade, isso é um raio x das classes economicamente dominantes brasileiras. Dá para ver tudo na chapa.

Independente de publicações nenhuma da mídia contra a total falta de ética da goma fina da Faria Lima, essa elite se achou demais e arriscou muito em seu apoio a um sujeito que atingiu o grau máximo de banditismo.

Ou seja, é uma coisa que não dá para desconversar e o azedo do refluxo não será pequeno. Não estamos falando de caso polemico, mas de apoio institucional ao banditismo em estado puro com cobertura da mídia via Paulo Guedes, o bibelô dos banqueiros brazucas.

Pois bem, vendo que o desgaste que já sofre com seu apoio ao bolsonarismo, os Caciques da rua dos agiotas, encomendaram uma matéria para a Andreia Sadi dizer que a direita não acabou com a morte política de Bolsonaro. Ou seja, admitem que acabou sim! Pior, não tem nome para carregar o piano. Sim, porque Tarcísio é uma sopa rala de bolsonarismo que não tem apoio nem dos santos do Vivendas da Barra.

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Política

Belluzzo critica juros altos: “Brasil vive uma guerra entre a Faria Lima e o resto do país”

O economista analisa a política monetária brasileira e sugere mudanças profundas para combater a desigualdade e a concentração de renda.

Em entrevista concedida ao Opera Mundi, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo teceu duras críticas à atual política de juros do Brasil, afirmando que o país vive uma “guerra peculiar” entre o centro financeiro da Faria Lima, em São Paulo, e o restante da população. Durante a conversa, Belluzzo destacou o impacto negativo das elevadas taxas de juros, que colocam o Brasil como a segunda maior taxa real do mundo, superada apenas pela Rússia, mesmo sem estar envolvido em um conflito internacional.

“A gente vive uma guerra da Faria Lima contra o resto do país, contra a razoabilidade das políticas econômicas”, afirmou Belluzzo. Ele destacou que essa política monetária favorece de maneira desproporcional aqueles que já possuem grandes fortunas, agravando as desigualdades sociais e prejudicando o crescimento da economia real. Sua análise ecoa um sentimento crescente de insatisfação em diversos setores da sociedade, que criticam o Banco Central por atender principalmente aos interesses financeiros, ignorando as necessidades da maioria da população.

A economista Bianca Valoski, que também participou do debate, reforçou as críticas aos juros altos, alertando que essa política tem ampliado ainda mais a desigualdade de renda no país. “De 2005 a 2013, vimos um aumento real dos salários, mas de 2014 a 2021, houve uma reversão, e até hoje não conseguimos recuperar os patamares anteriores”, observou. Segundo Bianca, o aumento dos juros funciona como uma espécie de Robin Hood às avessas: “Estamos tirando dos pobres para dar aos ricos.”

Ao longo da entrevista, Belluzzo evocou o economista John Maynard Keynes para explicar o conceito de “formação de convenções” nas decisões econômicas. De acordo com ele, essas convenções, quando moldadas por interesses financeiros, bloqueiam o desenvolvimento de políticas mais justas e equilibradas. “Os conceitos são construídos pelas pessoas, e isso tem um peso significativo”, destacou, enfatizando a necessidade de revisar as bases teóricas que sustentam a atual política monetária do Brasil.

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O infiltrado na Faria Lima que investe no MST e em moradia popular

João Pacífico, CEO do Grupo Gaia, lança fundo com milhões da venda de parte do negócio para investir em impacto social, critica ganância e defende que rico pague mais imposto.

“Talvez você não sabia, mas no fundo está com o MST.”

A provocação encerra um vídeo recente postado no Instagram por João Paulo Pacífico, fundador do Grupo Gaia, que tem como lema construir um mercado financeiro mais humano.

Com 157 mil seguidores na rede social, o investidor de 45 anos veste a camisa de ativista ao produzir conteúdos como o da visita a uma cooperativa ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Sul.

O post rendeu mais de 20 mil likes e protestos no perfil do “faria limer”, apelido de quem frequenta a região que concentra grande parte do mercado financeiro em São Paulo, segundo a Folha.

“Se você gosta tanto desses terroristas, doa sua fortuna para eles”, protestou um seguidor em um comentário indignado. Mal sabe ele que Pacífico já levantou mais de R$ 22 milhões em investimentos para o MST.

“É muito estranho um cara de olhos azuis, brancão, da Faria Lima e que fala a linguagem do mercado elogiando o MST”, admite Pacífico, ao trocar a clientela do agronegócio pela de assentados da reforma agrária.

Com o boné vermelho, o fã insuspeito alardeia números da produção agroecológica das cooperativas do movimento também no Linkedin, onde é um Top Voice com mais 500 mil seguidores.

A conversão ao movimento de reforma agrária demonizado por parte da população aconteceu ao receber uma visita de João Pedro Stedile e João Paulo Rodrigues, respectivamente fundador e coordenador do MST, em 2019.

O café rendeu frutos, com o lançamento de emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio, instrumento usado normalmente por grandes do setor para captar recursos no mercado financeiro.

“Recebemos ameaças de todos os lados, mas as operações foram um sucesso”, diz Pacifico.

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‘Faria Lima progressista’ promove jantares para aproximar indecisos de Lula

Haddad e Alckmin estarão em evento neste domingo, que terá vídeo pró-Lula de Miguel Reale Jr.

Segundo a Folha, executivos, CEOs e advogados têm promovido uma série de encontros semanais para aproximar a chapa Lula-Alckmin do empresariado, do mercado financeiro e de representantes que tradicionalmente têm resistência a votar no PT. Os debates têm de 50 a 100 pessoas por noite e acontecem na casa dos organizadores, que estão há meses na mobilização pelo voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na lista de convidados, a predileção é por indecisos e por eleitores de Jair Bolsonaro (PL) dispostos a conversar –alguns compareceram a jantares acompanhados pela Folha. Já a ideia para o eleitorado de Lula é que saiam dos eventos mais dispostos a fazer campanha ativamente.

Neste domingo (23), uma semana antes da votação, o grupo reunirá Fernando Haddad (PT), que disputa o Governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Lula, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e a ex-ministra Marina Silva (Rede-SP), também eleita para a Câmara dos Deputados.

Articuladores desta edição, os advogados Paulo Pereira e Maís Moreno pretendem reunir cerca de 200 pessoas para dar fôlego à campanha de Haddad na reta final. Um vídeo de Miguel Reale Jr., autor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), declarando apoio a Lula será exibido.

Um dos principais objetivos dessas conversas, segundo Pereira, é abrir um canal com o eleitorado que não tem identificação imediata com o campo progressista e mostrar que, na hipótese de vitória do PT, “não tem loucura”.

“O que nos preocupa é o encaminhamento da política, e queremos evitar retrocessos institucionais”, afirma. “As pessoas saem mais tranquilas desses encontros porque entendem que Lula está atento para questões que o mercado está atento, como política fiscal, responsabilidade com juros e com câmbio.”

O encontro com Haddad neste domingo terá a presença de muitos integrantes do PSDB, como ex-secretários de Bruno Covas, José Serra e Alckmin, além de ex-ministros de Fernando Henrique Cardoso.

O grupo de mobilização desses eventos é difuso, suprapartidário e tem vários subgrupos, que se ligam pelas pautas progressistas em comum. Os integrantes ajudaram a promover, por exemplo, o coquetel com a ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) na residência do casal Teresa e Candido Bracher, ligados ao Itaú, na segunda-feira (17), que contou com cerca de 650 pessoas, muitas das quais nunca votaram no PT.

No segundo turno, executivas e executivos do mercado financeiro intensificaram as reuniões levando para discussões cientistas políticos, como Fernando Abrucio e Mathias Alencastro, colunista da Folha, e o economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do banco Fator e que tem sido visto como um elo entre a campanha do PT e o mercado.

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Opinião

Bolsonaro ajuda o mensaleiro Valdemar da Costa Neto a formar a maior bancada do Congresso

Todos sabem que as raízes da crise generalizada que se abate sobre o país, é a hipocrisia. Não há quem represente melhor esse quadro geral de insegurança para o país e proteção aos milionaríssimos do que Bolsonaro. Para tanto, ele precisa todos os dias passar uma borracha no que disse no dia anterior, e nada faz sentido.  Pior, essa interação “antipetista”, contra Cuba, contra a Venezuela, anticomunista, criada pela mídia, que serviu de luva para Bolsonaro carregar suas bandeiras do vale-tudo, vive dando choque anafilático nessa direita brasileira, tanto que não há um único partido de direita de pé.

Ou seja, todas essas ações, que são nitroglicerina pura contra o país e contra o povo, principalmente os pobres, tem como vítimas primeiras as representações de partidos de direita, o que mostra que política, para a direita, é um sulfato de interesses, uma gosma patrimonialista que encontra sempre uma “justificativa perfeita” para construir um novo Apolo, até que este apodreça no pé e que outra porcaria seja inventada.

É bem verdade que não se chega a uma bancada comandada pelo “mensaleiro”, ex-presidiário, Valdemar da Costa Neto, por acidente. Muitos rolos, muitas lavagens e muitas soluções fisiológicas precisam ser combinadas para se chegar a isso.

O cacique mor, que forma a tríade bolsonarista, que se soma aos dois pesos pesados do Centrão, Ciro Nogueira e Arthur Lira, é o cachorro mordendo o próprio rabo e fixando, de forma escancarada, que não há qualquer traço ideológico, religioso ou filosófico no meio dessa mistura explosiva. O que é preciso é a criação de uma nova unidade e, com ela, uma nova bicheira que se instale dentro do corpo do Estado que, quando pouco, aleija as instituições da eterna República das bananas.

Bom, para o gado bolsonarista, qualquer remédio de uso veterinário é perfeitamente aceitável. Essa gente, que vive gravitando em torno do anticomunismo, do anti Saci Pererê, do anti mula sem cabeça, entre outras lendas nativas, sequer sabe de si, de onde veio, onde está e para onde vai, como qualquer manada, segue pelo rabo do burro da frente, deixando o traseiro para o de trás, muitas vezes borrando seu focinho.

Esse é o Brasil idealizado pela direita, de alto a baixo, onde figura como principal porta-voz dos interesses da Faria Lima, opositora impiedosa dos segregados assistidos pelo padre Julio Lancellotti, que estão a poucas quadras de distância da ilha da fantasia, considerada a Paris tropical no coração de São Paulo.

Aliás, essa obra prima, que cria esse fosso entre os dois Brasis, é o nosso principal ponto de referência que resultou nesse arroto macabro chamado Bolsonaro.

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