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Política

PSDB de Covas, FHC e Serra junta os cacos para não desaparecer em outubro

O PSDB, partido de Aécio, que não aceitou a derrota para Dilma, em 2014, tem grande responsabilidade em tudo o que, hoje, acontece no Brasil com Bolsonaro. Agora, o partido colhe o que plantou.

Tucanos dão como certa derrota presidencial e lutam para manter tamanho da bancada, que derreteu nos últimos anos

Há quase 27 anos o grão-tucano Sergio Motta, então ministro das Comunicações, deixaria marcada na história a frase segundo a qual o PSDB não era uma agremiação de tertúlias acadêmicas, mas um partido com projeto de poder para os 20 anos seguintes e além.

As quase três décadas que se passaram mostram um cenário bem distante dos prognósticos do então ministro, que morreu em 1998, ainda no auge da legenda fundada dez anos antes por ele, Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Mario Covas e José Serra, entre outros.

Conforme reconhecem tucanos e ex-tucanos ouvidos pela Folha, o PSDB vive hoje o pior momento de sua história e, como se não bastasse, a situação pode se agravar.

Os números grandiloquentes, como os oito anos de Presidência da República de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a eleição da segunda maior bancada de deputados federais, em 1998, e os períodos quase imperiais nos governos de Minas Gerais (12 anos) e São Paulo (28 anos), se esvaíram quase todos.

Em primeiro lugar, o partido corre o risco de, pela primeira vez em sua história, não ter uma candidatura própria ao Palácio do Planalto.

E, mesmo que tenha, será apenas para marcar posição, sem expectativa de vitória, segundo os próprios tucanos, cenário nunca vivido nas oito disputas presidenciais desde a redemocratização.

Na Câmara e no Senado, o PSDB sempre figurou no primeiro time de bancadas. Agora, está mais próximo do pelotão dos nanicos —21 deputados, a nona da Câmara, e seis senadores, a sétima bancada.

Nos governos estaduais, a tentativa é manter o principal ativo, o Governo de São Paulo, mas com dois problemas no caminho.

O primeiro, o de que governador Rodrigo Garcia figura numericamente na quarta posição de acordo

com a última pesquisa do Datafolha, também um cenário inédito para os tucanos.

O segundo, o de que Rodrigo é um neotucano, se filiou ao PSDB apenas no ano passado, tendo vindo do DEM, hoje União Brasil, grupo político com o qual mantém ainda grande afinidade.

*Com informações da Folha

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Política

Se Dória for não emplacar, FHC, Aloysio Nunes e tucanos históricos devem ir com Lula

Caso o fim da candidatura de João Doria seja consolidado, tucanos históricos devem apoiar Lula.

A tendência no PSDB, caso se consolide o isolamento de João Doria e o fim de sua candidatura, é a adesão dos quadros históricos do partido à candidatura de Lula.

Fernando Henrique, Aloysio Nunes, Arthur Virgílio e outros tucanos cabeças brancas avaliam que o melhor seria uma adesão a Lula já no primeiro turno. De público, não tratam do assunto e seguirão dizendo que Doria é o candidato.

Mas se Doria jogar a toalha, ou for levado a isso pelo PSDB, irão com Lula.

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Opinião

Para Temer, fracasso de Bolsonaro é a continuação do seu fracasso

No Brasil, os políticos de direita disputam a paternidade do fracasso. Isso costuma dar muito ibope na mídia que sempre teve uma queda pelos fracassados rancorosos.

Não é sem motivos que FHC saiu do governo com uma das rejeições mais altas da história da presidência da República e é tratado como mago da economia nacional pelo baronato midiático. Por isso tem tanto orgulho do seu fracasso de entregar para Lula um país aos cacos, sem um tostão furado nos cofres públicos, mesmo depois de ter torrado, a preço de banana, várias estatais estratégicas do país.

E se FHC pode fazer um discurso gabola do seu magnífico fiasco, Temer também pode. E foi com esse espírito que, numa dessas falas de salão, ele felicita Bolsonaro pelo retumbante fracasso de seu governo, mas sublinha que o fracasso de Bolsonaro é a continuação do seu fracasso.

Todos nós sabemos que o fracasso de Temer é a retomada da linha de pensamento econômico de FHC que, por sua vez, foi a continuação de Collor e, por isso, quebrou o Brasil três vezes em oito anos.

Mas não para por aí, Dória e Moro já estão nas redes apresentando seus programas de campanha mostrando que podem fazer pior, para a felicidade dos fracassados rancorosos.

Dória fala em privatizar tudo, e Moro fala em copiar Dória.

É nesse nível.

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Política

O que sobrará de Bolsonaro até o fim de 2022?

Antes de falar no avançado estado de decomposição de Bolsonaro e perguntar o que sobrará dele até outubro de 2022, vamos a alguns detalhes: Datafolha: Lula é melhor presidente da história para 51%, e Bolsonaro, o pior para 48%.

Como se pode observar, Bolsonaro tem a coerência do histórico da direita no Brasil: Nenhum presidente de direita saiu com mais aprovação que reprovação. Sempre perderam pra eles mesmos.

A direita está sempre em disputa interna quando o assunto é o pior presidente. FHC, Collor, Figueiredo, Sarney, Temer e Bolsonaro estão sempre se estapeando pra ver quem foi o pior aos olhos do povo.

Diante dessa inquestionável realidade, a pergunta é inevitável, sobretudo porque a montanha de estupidez de Bolsonaro até lá deve dobrar de tamanho. O sujeito tem uma inteligência inferior à de um chimpanzé. E muita gente esquecerá, por razões óbvias, que um dia chamou esse animal de mito.

Mesmo que não haja um ponto de vista concreto numa diferenciação dos números de reprovação de seu governo em relação a outros presidentes de direita, resultante de verdadeiras hecatombes sociais e econômicas provocadas por gestões mórbidas, Bolsonaro ainda tem muito carvão para queimar até outubro e tem talento suficiente para ser coroado como a besta das bestas, como o estúpido dos estúpidos, o maior dos maiores imbecis da história do Brasil.

O sujeito tem luz própria quando o assunto é nulidade, incapacidade de um pensamento minimamente racional. Bolsonaro sempre teve orgulho de sua burrice, acompanhado de uma vagabundagem que não lhe permitiu em todos esses anos de vida pública produzir uma única centelha que pudesse ser chamada de trabalho, mesmo no sentido figurado.

Mas todos sabem que ele é um inútil orgulhoso. E aqui nem se fala no mar de corrupção e demais crimes cometidos por ele e todo o clã, muito menos comparando Bolsonaro a qualquer outro infame presidente de direita e seus retumbantes fracassos na gestão da coisa pública, é Bolsonaro com Bolsonaro, osso com osso.

E tudo indica, como já mostra seu arrastado mandato, que aquele que já foi um dia mito dos tolos, terá nesse ano de 2022 sua pior performance. E lógico, deixará o país numa situação gravíssima, tanto que a pergunta que mais se faz é, que resto de país Bolsonaro deixará quando for cuspido da presidência da República?

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Política

Sentindo-se traído com a disparada de Lula nas pesquisas, Merval Pereira é um poço de mágoas

Hoje, voltei a gravar vídeo aqui para o Antropofagista, depois de um certo recesso.

O tema é o fracasso da mídia na tentativa de antecipar a campanha eleitoral para a presidência em 2022. Acreditem, não tinha ainda passado os olhos no artigo chorumela do desalentado Merval Pereira, que não deixa de ser um desalento dos próprios Marinho com o fracassado projeto da cômica vertigem chamada terceira via.

Afinal, Merval é o eterno Pazuello dos Marinho, eles mandam, ele obedece. O jornalista não se fez de rogado na hora de escrever seu artigo choroso em que joga a toalha assumindo o fracasso da terceira via e, depois, é a xaropada de sempre, Lula é um populista, FHC um estadista. E seguiu nesse caminho de boi repisando o barro para ver se reconstrói um rumo para os órfãos do finado PSDB.

Merval acha mesmo que as pessoas se esqueceram dele saltitante de alegria no Jornal das 10 ou coisa que o valha na GloboNews, numa indecorosa comemoração dupla pela vitória de Bolsonaro e pela derrota de Haddad, com os seguintes dizeres, PT fez uma campanha milionária e perdeu para uma campanha pobre sem recursos nas redes sociais feita de maneira artesanal pela própria população.

Mal sabia o romântico Merval que toda essa farsa, na verdade, era uma baita de uma milionária máquina de produção de fake news, que seria tão desmascarada que até o próprio Merval, logo após o início do governo Bolsonaro, teve que admitir que havia um jogo criminoso ricamente pago por milionários do agronegócio, mas também empresários como Luciano Hang, entre outros figurões da mesma estirpe.

Mas Merval, nesse artigo de hoje, é um homem nu com um machado de pedra nas mãos esperando a volta dos tucanos ao poder, farejando uma quimera enfeitada de sonhos até se encontrar com a realidade denunciada no próprio artigo em que o autor, depois de fazer o picadão, desaparece e, a partir de suas próprias palavras que nos comove, é obrigado a manter distância de um passado grandioso dos tucanos que só existe na caixola dele.

Ou seja, terminou descrevendo o próprio fracasso de um belo romance característico de um imortal que só foi parar na ABL (Academia Brasileira de Letras) através de uma posição intra-acadêmica tão moribunda quanto seu artigo de hoje em que, sem vacilaçao, reafirma seu amor imortal por Fernando Henrique que, longe de sua idealização, terminou seu governo praticamente com uma desaprovação inversamente proporcional aos 87% de aprovação de Lula.

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Nem o mais pessimista dos brasileiros poderia imaginar que o país chegaria a essa bandalha depois do golpe em Dilma

O país está de ponta a cabeça.

Ninguém tem dimensão do que ainda está por vir, só se sabe que, enquanto Bolsonaro estiver no poder, o aumento da tragédia nacional está absolutamente garantido. Pior, tende a se agravar diariamente em todas as áreas da vida nacional. Lógico, não para os bancos.

Não é sem motivo que os tubarões da agiotagem nativa andam desfilando nas redações da mídia para defenderem não só a permanência, mas a reeleição de Bolsonaro.

A coisa ganhou a dimensão de um nonsense tão grande que, mesmo a mídia afinada com a política de desmonte nacional promovida por Guedes, critica os resultados daquilo que, na essência, ela apoia e mostra que o colunismo de economia dos jornalões e TVs é, na verdade, departamento de marketing do grande capital e que basta que um colunista desses faça uma análise de causa e efeito para os próprios escorregarem na casca de banana que foram deixando pelo caminho em defesa de uma política que beneficia apenas uma casta em detrimento da população inteira e da saúde da economia.

O fato é que toda essa tragédia brasileira decorre do fator econômico, da política neoliberal anacrônica de Paulo Guedes, mas que também é dos tucanos, sejam eles da corrente ligada a Aécio, a Dória, a FHC ou a Leite. Eles que andam batendo cabeça e se desentendendo, têm afinidade entre si quando o assunto é neoliberalismo fundamentalista.

Bolsonaro é fruto disso. O golpe em Dilma foi fruto disso. A chegada de Temer ao poder foi fruto disso e a prisão de Lula também.

As 605 mil mortes de brasileiros pela covid têm relação direta com esse conjunto de interesses que se movem em prol do grande capital.

Não há como não associar o fascismo do neoliberalismo. Aliás, bastaria olhar para o Chile do sanguinário Pinochet para entender de que escola Paulo Guedes saiu e que resultado econômico, mas sobretudo social, ele pretende produzir para a sociedade brasileira.

 

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Vídeo: Projeto neoliberal de Guedes, apoiado pela Globo, fracassa. Globo culpa Bolsonaro que culpa pandemia

O Brasil está entregue ao deus dará, e o nome desse descaminho é um velho conhecido dos brasileiros, o neoliberalismo que tem como mantra principal desdenhar da própria realidade econômica do país e da vida dos brasileiros, que são de fato quem banca o Estado para concentrar a riqueza nas mãos de 1% dos mais ricos, enquanto o país mergulha no caos social com cada vez mais milhões de brasileiros sendo jogados na miséria.

Esse filme já foi visto antes várias vezes por nós brasileiros, desde a época da ditadura, passando por Sarney, Collor, FHC, Temer e, agora, Bolsonaro.

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Política

Condenado pelo STF, Moro vai debater combate à corrupção com Temer e FHC

Iniciativa é do Grupo Parlatório, uma organização que reúne grandes empresários e “formadores de opinião”. Injusto não convidarem Aécio Neves.

Um grupo chamado Parlatório, que reúne grandes empresários e formadores de opinião no campo da direita, realizará neste domingo uma live para debater o combate à corrupção no Brasil.

A estrela do evento será Sergio Moro, que na terça-feira desta semana foi declarado juiz parcial no caso em que condenou Lula pelo triplex do Guarujá, imóvel que nunca foi do ex-presidente, como decidiu o Tribunal de Justiça de São Paulo esta semana.

Por conta dessa condenação injusta, Lula permaneceu preso por 580 dias e foi impedido de disputar a eleição de 2018, em que provavelmente venceria, como mostravam as pesquisas da época.

Sergio Moro terá a seu lado na mesa virtual Michel Temer, que se tornou símbolo da corrupção no Brasil e do movimento golpista que levou à deposição de Dilma Rousseff, de quem era vice.

Outra estrela do evento será Fernando Henrique Cardoso, o político mais protegido da velha imprensa brasileira, que na década de 90 atuou diretamente numa operação que buscou esconder na Europa a jornalista Miriam Dutra, que tinha sido repórter da TV Globo e tinha um filho cuja paternidade atribui ao ex-presidente tucano.

Fernando Henrique enriqueceu na política — segundo Miriam, tem um apartamento em Paris avaliado em 15 milhões de euros, que está em nome de seu ex-aluno Jovelino Mineiro, marido de Maria do Carmo Abreu Sodré.

Tem também um apartamento no Trump Tower, em Nova York, e uma grande fazenda em Botucatu, no interior do Estado.

Miriam também teve seu apartamento em Barcelona reformado por amigos de FHC, e recebeu durante mais de 20 anos salário da Globo praticamente sem trabalhar.

Era um salário de 5 mil euros, em 2002 reduzido para 3 mil euros. A diferença foi complementada com salário de uma empresa concessionária do governo federal, a Brasif, operadora dos free shopping nos aeroportos.

Recebia mais de 2 mil dólares da Brasil também sem precisar prestar serviços.

Esses três queridinhos da elite brasileira responderão a perguntas de empresários, numa live que é fechada. Só assistirá ao “encontro antológico” quem receber o link-convite.

Também participarão do debate os ex-presidentes do STF Ayres Brito e Ellen Gracie, além do general Santos Cruz, um dissidente do bolsonarismo.

Os organizadores desse tal grupo Parlatório são os exemplos bem acabados daquilo que o sociólogo Jessé Souza chama de “elite do atraso”.

É ela que se apresenta para tirar o Brasil do atoleiro, com Moro, Temer e FHC dando lições sobre como acabar com a corrupção no país.

Se estivesse livre da cadeia, certamente Geddel Vieira Lima faria parte da mesa. Ou Eduardo Cunha. Mas a vez deles chegará, com certeza.

A elite sabe recompensar aqueles que muito fizeram por ela.

Nesse sentido, injusto Aécio Neves não ter sido convidado para a live.

Afinal, “tem que manter isso, viu?”

*Joaquim de Carvalho/247

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com a morte de 3 mil brasileiros por dia, a notícia que corre nas redes é que Bolsonaro passa o dia contando piadas

Entre a avaliação de ótimo e bom de Bolsonaro, o empresariado brasileiro é o que mais se destaca com 55%. Entre ruim e péssimo, o destaque é para pessoas com ensino superior, o que mostra que, além de ganancioso, o empresariado brasileiro é de baixíssimo nível intelectual.

Surpresa? Nenhuma.

O empresariado brasileiro tem como característica a crença em quimera econômica e, por isso apoiou todos os planos “mágicos” que eram verdadeiras maçarocas neoliberais de todos os governos com o mesmo perfil conservador que produziram tragédias econômicas idênticas no Brasil.

Dos governos militares, passando por Sarney, Collor, FHC, depois por Temer e Bolsonaro, todos produziram verdadeiras hecatombes na economia. E se a coisa não foi pior com Temer e Bolsonaro, é por dois motivos, o primeiro é que Lula pagou as dívidas acumuladas com o FMI desde os militares até o governo FHC.

Detalhe, Lula não vendeu uma estatal para fazer isso. A segunda e determinante do que ainda mantém o Brasil sobre suas pernas, é uma confortável poupança de R$ 2 trilhões deixada por Lula e Dilma. Não fosse isso, o Brasil já teria sofrido ataques especulativos como foi com FHC que quebrou o país três vezes em oito anos.

Mas a coisa é muito mais séria do que isso. O que corria antes de boca miúda e, agora, de forma escancarada nas redes, é que o mandatário da nação, simplesmente não trabalha, passa o dia inteiro contando piadas e batendo papo, porque é preguiçoso, indolente e, usando seus próprios termos baixos, é um verdadeiro vagabundo.

Essa notícia vem de dentro do Palácio do Planalto e as fontes são seus próprios assessores.

Por isso, Bolsonaro não sabe nada de economia, de saúde, de vacina, de nada, pois não quer saber e ainda tem raiva de quem sabe e, também por isso, colocou no comando da pasta da economia o maior deixa que eu chuto da história do país, Paulo Guedes, isso mesmo.

Conforme pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira: Cresceu para 56% o número de brasileiros que consideram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incapaz de liderar o país. Esses dados foram divulgados no pior momento da pandemia da Covid-19 no país.

Temer e Bolsonaro, juntos, pegaram o governo com o Brasil como a 6ªmaior economia do planeta e simplesmente fizeram o país cair para a 12ª posição.

Quem seria capaz de um feito desse em tão pouco tempo? Somente quem não trabalha. E quem daria mais apoio a uma ameba dessa? Uma parcela da sociedade, ou seja, o empresariado que é a parte mais inculta que, sem uma calculadora na mão, nem tabuada consegue fazer.

Na verdade, é o pessoal mais fácil de enrolar e, por isso, os empresários foram enrolados por todos os governos de direita que, com seus planos mirabolantes, quebraram o país.

Somente isso explica um nulo que passa o dia todo contando piadas enquanto o país assiste estarrecido ao massacre de mais de 3 mil vítimas por dia ter o apoio dos empresários brasileiros que não conseguem enxergar um palmo à frente do nariz, tal o despreparo intelectual dos mesmos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A mansão em que vive Pedro Barusco, o maior ladrão da Petrobras, desanca a tese de combate à corrupção de Moro

De 5 em 5 minutos, numa escandalosa campanha da Globo contra a suspeição de Moro, é repetido por um jornalista da GloboNews o que Fachin disse, que se Moro for considerado suspeito, pode anular toda a Lava Jato.

Segundo a grande mídia, a Lava Jato é um divisor de águas do combate à corrupção no país, mesmo assistindo à chegada ao poder não de um corrupto, mas de uma família de corruptos pelas mãos de Moro.

A mídia denuncia todos os casos de corrupção da família Bolsonaro, é verdade,  porém, faz questão de esquecer que quem o levou ao altar foi Moro, o chefe geral da Lava Jato.

Pior, negociou com Bolsonaro a prisão de Lula para ser super ministro e dar o pontapé inicial na sua carreira política rumo à presidência da República. Isso está mais do que cristalino.

Mas como o cinismo é o esporte favorito dos barões da mídia paratatá, não custa nada tentar afastar a figura de Moro do clã ao qual ele serviu como capanga enquanto esteve no governo.

A foto em destaque desse artigo não é da mansão de R$ 6 milhões de Flávio Bolsonaro, o que de cara já derruba a falácia de que a Lava Jato é um divisor de água, ou seja, um grande avanço no combate à corrupção, mas não é. Essa mansão é de Pedro Barusco, tido pela própria operação como o maior ladrão da história da estatal. É aí que ele vive e dorme o sono não simplesmente dos justos, mas dos anjos, arcanjos e outras divindades.

Pedro Barusco vive uma vida de xeique com a ficha absolutamente limpa, gozando as maravilhas que seus anos a fio de corrupção na Petrobras lhe proporcionaram. E é aí que começa a grande armação da história.

Muito antes do início da Lava Jato, em 2009, o Congresso criou uma CPMI da Petrobras em que Barusco foi o ator central, porque foi descoberto um super esquema de corrupção comandado por ele. Ou seja, não foi Moro quem descobriu o maior corrupto da história da Petrobras.

Segundo e mais importante ponto, de boca própria, ao vivo e a cores pela GloboNews, Pedro Barusco confessou que, desde 1997, ainda no primeiro mandato de FHC, ele montou um esquema milionário de corrupção na Petrobras e bancos suíços mandavam seus representantes ao Brasil para levar a grana monumental para os cofres da Suíça.

Pois bem, quando a Lava Jato aparece e apresenta Barusco no Jornal Nacional como seu grande troféu no combate à corrupção da Lava jato, a primeira coisa que fez foi mutilar a própria confissão de Barusco na CPMI da Petrobras no Congresso em que ele afirmou que toda a sua fortuna se deu a partir do governo FHC, e assim operou durante seis anos, dois do primeiro mandato de FHC e quatro do segundo mandato.

Lógico que Moro, com isso, quis trabalhar com duas formas bem objetivas, eximir FHC de qualquer culpa pela corrupção na Petrobras, como já havia denunciado Paulo Francis, no programa Manhatan Conecttion, que lhe custou um processo de FHC via Petrobras e que muitos dizem ter sido o motivo de sua morte e, de bate-pronto colocou Barusco no colo de Lula, como se o PT fosse a pedra inaugural de seu esquema.

Aqui não se pretende discutir a impunidade de Barusco, seus castelos e sua fortuna e muito menos a vida que leva. Isso é um problema da justiça brasileira.

Mas como a mídia brasileira manipula até fatos que ela própria reportou ao vivo e a cores, tratando a todos nós como verdadeiros imbecis, principalmente nesse caso em que é sabido que havia um pacto de sangue entre Moro e os Marinho para fazer da Lava Jato o próprio cadafalso, prender Lula e tirá-lo da eleição de 2018, porque a Globo, que sempre operou politicamente como comitê eleitoral permanente do PSDB, havia sofrido quatro derrotas consecutivas para Lula e, como mostravam as pesquisas, se não fosse impedido pela lei da ficha limpa pela condenação sem provas que Moro lhe impôs, Lula, mesmo preso no calabouço de Curitiba, venceria a quinta eleição de forma humilhante, pois chegaria ao poder já no primeiro turno.

Isso é absolutamente natural, pois Lula saiu do seu segundo mandato com aprovação recorde na história do Brasil, com 87%.

Então, com essa campanha, o que a Globo quer para salvar a cabeça de Moro, é produzir impunidade para um juiz corrupto e ladrão, como bem afirmou o bravíssimo deputado Glauber Braga, do Psol, diante do próprio Moro na Câmara dos deputados, fazendo com que ficasse mudo e saísse corrido pela porta dos fundos da Câmara, uma fuga vergonhosa e desmoralizante.

É disso que falamos quando vemos essa campanha cínica de uma família que tem no DNA o golpe contra qualquer um que queira governar a partir dos pobres, da massa do povo. A Globo sempre foi o cão de guarda da oligarquia brasileira.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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