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Política

Rebaixado a recruta zero, saída de Pazuello significa a desmoralização das Forças Armadas

Um general da ativa que se humilha, que se rebaixa, que se diminui ao ponto em que Pazuello se submeteu em obediência a Bolsonaro, foi sim uma desonra para as Forças Armadas pela escala hierárquica em que se posicionou como general em plena atividade em relação ao capitão Bolsonaro.

De lambuja, o rebaixamento moral das Forças Armadas foi inevitável, porque, a maneira com que Pazuello foi cuspido do governo é o que se pode chamar de sinônimo de desrespeito, de vexame e de ofensa às Forças Armadas.

Ser derrubado por Bolsonaro depois de toda a desonra sofrida, sendo descartado como saco plástico que serve de embrulho e, depois, é jogado no lixo na base do chute e tapa na cara, foi a resposta que Bolsonaro deu para uma gestão que, desde o primeiro momento, gerou protestos, quando, na verdade, por falta de honra e dignidade, Pazuello aceitou a subordinação e o desrespeito público para apanhar no lugar do seu chefe, amesquinhando a pasta da Saúde, mas sobretudo a própria imagem das Forças Armadas.

Bolsonaro foi covarde com Pazuello, levou-o a um desgaste total para fazer o descarte depois do Brasil, por total ausência de gestão, se aproximar de 300 mil mortos por covid, por culpa sim de Bolsonaro que era o verdadeiro ministro da Saúde e da inacreditável submissão obsequiosa de alguém que parecia implorar para ser rebaixado.

Pazuello foi, sem dúvida, o capítulo mais funesto e ofensivo de Bolsonaro contra as Forças Armadas. Primeiro porque Pazuello entregou sua dignidade renunciando a qualquer vestígio de honra para se submeter a uma humilhação nunca vista na história do Brasil, fazendo o general e toda a cúpula das Forças Armadas virarem motivo de chacota, no mesmo passo em que, além de todo o rebaixamento, teve que assumir para si e, consequentemente para as Forças Armadas todo o ônus que deveria ser de Bolsonaro pela carnificina que o seu governo está produzindo no país.

Lógico que ninguém se humilhou tanto por caridade, até porque Pazuello e Forças Armadas se assemelham ao capitão, afinal Bolsonaro é fruto das escolas de formação militar.

Mas isso não consola e não eleva a imagem de ninguém, nem de quem humilha e nem de quem é humilhado. Pazuello sai visado, marcado por uma trajetória trágica de alguém que não teve coragem ou envergadura que levasse a desistir da pasta na primeira das muitas humilhações.

Pazuello impressiona os brasileiros com sua fraqueza moral que agradava em cheio, pois Bolsonaro sempre fez questão que todos o vissem sujar e detonar de vez as Forças Armadas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Notícia

Militares do Exército são flagrados em vídeo ao desviar toneladas de alimentos no Pará

Integrantes das Forças Armadas que foram designados para buscar os produtos desviaram do caminho e descarregaram parte da carga. Eles eram encarregados do transporte dos alimentos, mas no meio do caminho pararam em uma residência e desviaram parte da carga.

Quatro militares do Exército Brasileiro foram flagrados desviando alimentos que seriam destinados a um batalhão localizado em Santarém, no Pará. De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo Correio, cabos do 8ª Grupamento de Engenharia de Construção (8º BEC) foram instruídos a buscar uma carga de alimentos com uso de uma balsa. No entanto, no meio do caminho pararam em uma residência e descarregaram parte do carregamento. A quantidade descarregada chegou a duas toneladas. O alimento desviado era composto principalmente por carnes que serviriam para alimentar os demais militares.

Moradores estranharam a movimentação e fizeram vídeos do ato. O material chegou até os responsáveis pelo quartel, e os quatro receberam voz de prisão. O caso ocorreu no começo da semana. O Exército atua no combate a pandemia de covid-19 na região, que é uma das mais atingidas no país pela doença.

Procurado pelo Correio Braziliense, o Exército informou, por meio do 2º Grupamento de Engenharia, que “repudia qualquer ato criminoso praticado por militares” e destacou que “autuou os envolvidos em flagrante delito, enviando os autos para a 8ª Circunscrição Judiciária Militar (8ª CJM)”.

*Com informações do Correio Braziliense

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Uncategorized

As declarações de Villas Bôas, inapelavelmente, colocam as Forças Armadas como sócias de Bolsonaro no morticínio de 240 mil brasileiros

Muitos dizem que a decisão dos militares de apoiar o golpe em Dilma foi por conta da Comissão da Verdade, porque, para eles, toda a história de horror praticada por torturadores como Brilhante Ustra, tinha que ser enterrada para ser esquecida.

Agora, achando-se um gênio, o tagarela general Villas Bôas, bate no peito para dizer que foram os militares que interferiram no resultado das eleições de 2018, impedindo que o STF concedesse habeas corpus a Lula, e com isso, abrissem o caminho para a eleição de Bolsonaro.

Mas o ponto central não está simplesmente na escancarada armação dos militares para enfiarem mais de 11 mil de seus homens dentro do governo para, deliciosamente, sugar as tetas do Estado, com grandes salários e com direito à farra com bacalhau, uísque 12 anos, picanha e muita cerveja.

A incompetência dessa legião de parasitas dentro do governo Bolsonaro, que em dois anos não tem um único feito para mostrar, sem falar que o Brasil está dentro de uma crise econômica sem precedentes por conta do neoliberalismo levado na base do chutão pelo beque de fazenda, Paulo Guedes, nem é o mais grave, porque a nossa tragédia humana é muito maior.

O grave é que, como se não bastasse ter um general da ativa à frente da pasta da Saúde, dando uma aula de incompetência, descaso e desumanidade inimagináveis com a vida dos brasileiros, porque nem vacina tem, o general Villas Bôas, como todo esperto que se acha um gênio, bate no peito para dizer que o governo que aí está matando mais de mil brasileiros por dia, o faz em parceria sim com as Forças Armadas que pressionaram o STF para que o genocida assumisse o poder e dividisse com ele a tarefa de produzir a segunda maior mortalidade por Covid-19 no planeta, com 240 mil mortes. A permanecer assim, o Brasil já já ultrapassará o número de mortes dos EUA.

Aí, lá na frente, um outro general vai querer censurar uma outra Comissão da Verdade sobre essa carnificina que Bolsonaro e as Forças Armadas, como confessa agora Villas Bôas, produziram juntos e misturados.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Saúde

Manaus: Hospitais militares fazem reserva e 72% de leitos de covid ficam vagos

Hospitais das Forças Armadas no Amazonas estão com mais da metade dos leitos para a covid-19 vagos, à espera de eventuais adoecimentos de militares ou familiares.

Enquanto isso, o estado enfrenta um colapso sem precedentes, com transferência de doentes para outros estados e fila de espera desde o dia 6 de janeiro.

Nesta quarta, segundo boletim da Secretaria da Saúde do Amazonas, 84 dos 116 leitos (ou 72,4% do total) destinados para pacientes de covid-19 estavam livres nos hospitais militares. Enquanto isso, 278 pacientes aguardavam na fila oficial: 217 em Manaus e 61 no interior.

O estado não fez um pedido formal para usar esses leitos. Já as Forças Armadas dizem que o benefício não é “um privilégio infundado”, há custeio com contribuições dos militares e o uso indevido “prejudica a segurança” (leia mais abaixo).

Manaus possui dois hospitais das Forças Armadas: o Hospital da Aeronáutica e o Hospital Militar de Área de Manaus, além de uma Policlínica Naval.

A partir de 6 de janeiro, o estado passou a não ter capacidade de internar todos os doentes de covid-19. Uma fila de espera surgiu em leitos públicos e privados.

No dia 29 de janeiro, a espera atingiu o ápice, com 509 pessoas aguardando vaga. Nesse mesmo dia, os hospitais militares tinham 52 leitos clínicos livres.

O governo passou a transferir doentes mais graves. Desde 15 de janeiro, 529 pessoas foram levadas a outros estados e ao Distrito Federal —37 delas morreram e 173 se recuperaram. Os demais continuam o tratamento longe de casa.

Defesa: Reserva para segurança dos militares

O Ministério da Defesa afirmou ao UOL que os leitos estão vazios para internar militares caso adoeçam e não sinalizou com a possibilidade de ceder vagas ao SUS (Sistema Único de Saúde).

“Estes [leitos] constituem reserva técnica para garantir a saúde do pessoal militar e, assim, assegurar a possibilidade de seu restabelecimento para o pleno e pronto emprego das Forças Armadas”, disse.

Ainda de acordo com o ministério, os hospitais têm um “rol delimitado de beneficiários” e “o sistema de saúde das Forças Armadas é parcialmente custeado com recursos privados dos militares e de seus dependentes”.

“O desvio indevido de seu uso prejudica as funções militares ou a segurança do militar, que tem o dever e a coragem de arriscar sua vida com a certeza de que terá um atendimento médico rápido e eficiente quando necessitar. Ao contrário do SUS, o sistema de saúde das Forças Armadas não é universal e tampouco dispensa para o seu custeio as contribuições mensais e as indenizações de seus beneficiários.”

“Longe de ser um privilégio infundado, a assistência médico-hospitalar é um direito dos militares calcado nas peculiaridades de suas atividades.”

Não houve pedido para uso, diz estado

A Secretaria de Saúde do Amazonas informou que não fez um pedido oficial para usar leitos dos hospitais militares.

“Não houve pedido nesse sentido até o momento”, disse a pasta em nota. “O Amazonas trabalha em duas frentes para ampliar o atendimento a pacientes de covid-19: transferências para tratamento em outros estados e abertura de novos leitos: 100 de UTI e 250 de leitos clínicos”.

Nas últimas duas semanas, 188 leitos entraram em funcionamento.

Reserva é absurda, diz especialista

Para a sanitarista Bernadete Perez, as atitudes militar e governamental não têm lógica.

“Não tem cabimento transferir doentes sem utilizar toda a capacidade instalada, ainda mais durante uma epidemia com restrição de mobilidade”, diz.

Todo leito das Forças Armadas –bancadas com recurso público– tinha de ser disponibilizado para a população.

Ainda no início da pandemia, entidades solicitaram a criação de uma fila única de leitos, coordenada pelo SUS, como ocorre nos transplantes de órgãos. O Ministério da Saúde não acatou a sugestão.

Em maio, um pedido foi feito para usar leitos desses hospitais no Pará, mas Justiça Federal negou a solicitação.

Também em maio, um projeto de lei do deputado Helder Salomão (PT-ES) chegou a ser apresentado na Câmara para integrar esses leitos ao SUS durante a pandemia, mas ele nem sequer entrou em votação.

*Com informações do Uol

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Forças Armadas compraram lombo de bacalhau e uísque 12 anos

Em representação à PGR, deputados detalham gastos de militares com alimentação e bebida.

O cardápio de iguarias consumidas pelas Forças Armadas não se limitou à aquisição de milhares de quilos de picanha e garrafas de cerveja ao longo de 2020. Os dados oficiais mostram que a dieta verde oliva também incluiu, no ano passado, a compra de itens como milhares de quilos de lombo de bacalhau – lombo, não o peixe desfiado, que é bem mais em conta -, além de uísques 12 anos e garrafas de conhaque.

As novas informações reunidas pelos deputados do PSB serão anexadas à representação que o partido fez à Procuradoria-Geral da República (PGR), para pedir esclarecimentos sobre os gastos alimentares das Forças Armadas, os quais incluíram a compra de mais de 700 mil quilos de picanha e 80 mil cervejas.

Os dados oficiais, obtidos a partir de informações que são repassadas pelos próprios militares ao Painel de Preços do Ministério da Economia, mostram que, no ano passado, foram aprovados processos de compra de 140 mil quilos de lombo de bacalhau, além de outros 9,7 mil quilos de filé do peixe salgado.

Em uma das compras registradas pelos militares, consta um pedido homologado pelo Comando da Aeronáutica, para aquisição de 500 quilos de lombo de bacalhau, em que o preço de referência usado pelo órgão público foi de nada menos que R$ 150 o quilo. Esses pedidos, uma vez homologados, ficam à disposição dos órgãos, para que façam suas compras com os fornecedores aprovados.

Muitos copos de uísques e conhaques também foram brindados com o uso do dinheiro público. O 38.º Batalhão de Infantaria, por exemplo, comprou dez garrafas do uísque Ballantine’s, mas desde que fosse com 12 anos de envelhecimento. O preço da garrafa proposto foi de R$ 144,13.

Já o Comando da Marinha preferiu adquirir 15 garrafas de Johnnie Walker, também com 12 anos de envelhecimento, o chamado “Black Label”. O valor que se dispôs a pagar para cada unidade foi de R$ 164,18.

Conhaques mais populares também entraram na lista do Batalhão Naval da Marinha. Em setembro do ano passado, o órgão aprovou o registro para compra de até 660 garrafas de conhaque das marcas “Presidente” e “Palhinha”, com preço unitário proposto de R$ 27,06.

“É um poço sem fundo. Quanto mais investigamos, mais absurdos e irregularidades encontramos. Se não bastasse o governo comprar picanha e cerveja, ainda tem o corte mais caro do bacalhau, uísque e conhaque e com indícios de superfaturamento”, diz o deputado Elias Vaz de Andrade (PSB-GO), que está entre aqueles que assinam a representação enviada ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que investigue os gastos militares. “Além da PGR, eu e mais nove deputados do PSB vamos levar essas informações ao Tribunal de Contas da União. Também estamos discutindo propor a instalação da CPI das compras do governo na Câmara Federal.”

Defesa

A reportagem questionou o Ministério da Defesa sobre cada uma das novas informações. A pasta, no entanto, não se manifestou sobre esses dados até a conclusão desta reportagem. Na quinta-feira, por meio de nota, o ministério afirmou que “reitera seu compromisso com a transparência e a seriedade com o interesse e a administração dos bens públicos” e que “eventuais irregularidades são apuradas com rigor”.

Segundo o Ministério da Defesa, “existe sempre uma significativa diferença entre processos de licitação e a compra efetivamente realizada, cuja efetiva aquisição é concretizada conforme a real necessidade da administração”.

Assim, “é imprescindível que se faça essa segmentação adequada, quando se faz a totalização dos valores, interpretação e principalmente a divulgação pública destes dados, de modo a evitar a desinformação”, afirma o ministério.

De acordo com a pasta, “apresentar valores totais de processos licitatórios homologados como sendo valores efetivamente gastos constitui grave equívoco”, afirma a nota, referindo-se aos dados incluídos na representação. No documento apresentado à PGR, entretanto, os deputados exibem dados detalhados com a identificação da compra realizada e seu referido fornecedor.

Elias Vaz afirmou que se trata de processos já concluídos e com fornecedores escolhidos pelos militares. “Estamos denunciando esses processos licitatórios. Essas empresas tiveram suas propostas aprovadas, por esses valores. Há processos de compra concluídos e, inclusive, já efetivamente pagos. Todos eles foram homologados pelas Forças Armadas”, disse o deputado.

*Com informações do Terra

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Depois da confissão golpista de Villas Bôas, pode-se afirmar que os militares são sócios do genocida Bolsonaro

A vacinação mal começou e a vacina já acabou.

Nesta quinta-feira, o Brasil apresentou mais uma fatura do golpe do qual o general Villas Bôas se orgulha de ter sido o porta-voz para colocar no poder justamente um tenente que foi cuspido das Forças Armadas pelo seu comportamento criminoso.

Veja bem, Bolsonaro já era bisca conhecida e refutada por sua ficha corrida dentro do exército. Então, não há desculpa ou palavras que justifiquem não só o golpe jurídico-militar do qual Villas Bôas se gaba de ser o pombo correio para, em seguida, fazer parte do governo, assim como Moro que condenou Lula sem provas para ocupar o cargo de super ministro e que, hoje, encontra-se totalmente desmoralizado. A mesma desmoralização que começa a acontecer agora com as Forças Armadas a partir de tantos escândalos de corrupção envolvendo a família do presidente e o próprio que se blindou com mais de 11 mil militares, na base da boquinha, para se proteger e aos seus.

O mais grave é toda a política genocida que Bolsonaro vem promovendo desde o início da pandemia, negando a existência do vírus, depois negando a agressividade da doença que já matou quase 240 mil brasileiros e deixou um número sem fim de pessoas com sequelas graves, além de usar um general da ativa, Eduardo Pazuello, como um vergonhoso fantoche que se diz orgulhoso de cumprir esse papel degradante.

Então, ver em depoimento para um livro, o general Villas Bôas se vangloriar disso, obriga-nos a fazer a pergunta, o que esses caras aprendem dentro das escolas que formam os oficiais para ver um ex-comandante confessar a mentalidade do comando das Forças Armadas que parece ter saído, do ponto de vista político, mas sobretudo cultural, de algum umbral do período medieval?

A irresponsabilidade de um ex-comandante das Forças Armadas com o país e com seu povo que paga as farras de churrascos e bebidas para militares, com seus impostos em cada pão que consome, em cada passagem em transportes super lotados, é de assombrar.

Sempre se soube que o povo paga a conta dos privilégios e dos soldos dos militares para que eles atendam aos interesses da elite econômica contra o povo, isso é histórico. O que assusta é a naturalidade com que o general fala que os militares pressionaram o Supremo para que o habeas corpus não fosse concedido a Lula, presidente que mais investiu recursos financeiros para a modernização das Forças Armadas.

Pelo jeito, Bolsonaro agradou mais, gastou dinheiro do contribuinte com 80 mil cervejas e 7 mil kg de picanha e investiu grana alta não nas Forças Armadas, mas no alto comando do oficialato nativo.

É certo que a elite brasileira tem tara pela pobreza. Todas as vezes que sabe que aumentou o número de miseráveis no país, ela abre um champagne. Mas se a notícia for o aumento da mortalidade infantil em decorrência da fome e da miséria, a elite dá uma festa, pois nunca teve qualquer grandeza social, ao contrário, sente-se fortalecida quanto mais vê pessoas dormindo nas ruas, sejam adultos, sejam crianças.

O duro é imaginar que as Forças Armadas obedecem às ordens dessa gente, como confessa em seu livro, o próprio general Villas Bôas, sublinhando o que disse lá atrás, ainda no século XIX, Machado de Assis, “O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco”.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Malandrão, Eduardo defende compra de leite condensado a R$ 162,00

Eduardo Bolsonaro acha que engana quem justificando que a compra da quantidade de leite condensado foi para o Ministério da Defesa? Segundo ele, as Forças Armadas têm um efetivo de 334 mil pessoas.

Não adianta ele vir com essa cascata de que o leite condensado virou um símbolo das Forças Armadas porque o papai toma o café da manhã com o produto, o que o deputado vigarista tem que explicar é o pagamento de R$ 162,00 por unidade, sendo que a média de preço nos supermercados não passa de R$ 5,50. Isso, sem falar dos armazéns de roça que emitiram nota fiscal para justificar esse escândalo descarado com o erário.

Na verdade, quando o esperto vem com esse argumento, ele endossa a acusação de crime de corrupção cometido pelo governo do papai.

Eduardo só não teve coragem explicar outros gastos do governo federal que inúmeras críticas . O Portal da Transparência apontou que foram investidos R$ 2,2 milhões em chicletes, R$ 8,9 milhões em bombons e R$ 31,5 milhões em refrigerantes, por exemplo.

*Da redação

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STF enquadra Pazuello e amplia a corrosão na base da barragem militar de Bolsonaro

As fulminantes críticas da sociedade sobre a atuação dos militares no governo Bolsonaro são tão compactas, espessas e cerradas que mais se perecem uma rapadura que só se come raspando.

Está osso para a gandola se safar do que pesa sobre os ombros dos militares.

Bolsonaro modelou a imagem de seu governo dando forma tridimensional para dar sensação de relevo militar.

A fotografia de guarda pretoriana foi milimetricamente talhada de forma angulosa e grandiloquente.

Mas a papa desandou, azedou, a canoa fez água e entrou em convulsão.

O bate-cabeça tomou lugar da continência.

Ninguém mais se entende, ninguém quer mais sair na foto oficial, até porque a chacota com militares no site oficial das Forças Armadas, aonde aparecem soldados com máscaras pintadas digitalmente, ganhou as redes.

Não tinha momento pior para as Forças Armadas do que agora para Pazuello tomar um carão do Supremo.

As tagarelices do general da ativa, Eduardo Pazuello, atingem frontalmente o moral da tropa. É praticamente impossível separar as Forças Armadas da tragédia desesperadora ocorrida em Manaus por falta de oxigênio sem que se tenha uma plano mínimo para recuperar a credibilidade perdida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A arapuca em que as Forças Armadas se meteram não é pequena não

Quanto mais tempo Bolsonaro permanecer na presidência, mais queimados ficam os militares. Se Pazuello for jogado do avião para tentar salvar a tripulação, será a desmoralização total do generalato.

Se Bolsonaro cair e Mourão assumir, ficará entre a cruz e a caldeirinha.

Ele não terá legitimidade das urnas, será pesadamente criticado pela esquerda e chamado de traidor, junto com as Forças Armadas, pelos bolsonaristas.

Ou seja, se Bolsonaro conseguir ficar de pé, não terá chão para caminhar e vai queimar ainda mais os já queimados militares. Se cair, é ainda pior. Os militares caem junto e saem desmoralizados do mesmo jeito.

Em outras palavras, o que está posto, não tem solução.

Agora, é aguardar os acontecimentos e conferir o que será feito do caos que foi instalado no Brasil depois do golpe em Dilma pela escória política.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Bolsonaro fez as Forças Armadas virarem chacota perante a opinião pública

Qualquer diagnóstico do caos em que o Brasil vive aponta como causa principal a incompetência dos militares do governo Bolsonaro.

Não precisa de argúcia intelectual para entender que houve um escambo entre Bolsonaro e os militares para o engajamento apaixonado dos representantes das Forças Armadas de seu governo.

Como bem disse Requião, Lula investiu nas Forças Armadas e Bolsonaro, nos generais.

Bolsonaro, que acumula longa trajetória de fazer política na base do corporativismo militar, sabia que uma coalizão empresarial-militar daria ao seu governo blindagem suficiente para segurar o repuxo dos escândalos ligados ao seu clã e a Queiroz.

Até aqui, pode-se dizer que sua estratégia funcionou. As acusações contra Flavio e o restante do esquema que ele representa como testa de ferro do pai estão congeladas no aparelho judiciário do Estado.

A questão é saber qual o preço que as Forças Armadas estão pagando.

Primeiro, porque não tem como separar os militares, todos incompetentes, do governo Bolsonaro, das Forças Armadas como quer a cúpula militar.

Segundo, porque a questão não é aonde esses militares incompetentes do estão, se na reserva ou ativa, mas de onde todos vieram.

Ou seja, se a obra demolidora de Bolsonaro é evidente, cada militar que ocupa uma pasta de seu ministério, representa um membro formado e saído do mesmo lugar que ele.

Assim, Bolsonaro fez as Forças Armadas se transformarem em chacota perante a opinião pública.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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