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Opinião

Bolsonaro ou Marçal, quem a grande mídia apoiará?

O grande partido de direita no Brasil, todos sabem, é a mídia corporativa, que opera como uma empresa e não como imprensa. Portanto, seus interesses estão acima de qualquer coisa.

Essa gente, que não se sabe mais se é banco ou empresa de comunicação, que acha que manda no Brasil e nos brasileiros, arranja sempre um modo de tornar palatável determinado candidato.

Quem for o escolhido, leva todos os jardins de luz e todos os parques artificiais, ou seja, as portas ficam abertas como ficaram para Paulo Guedes que, na verdade, foi o seio da galhaça que, livremente, operou fortemente contra os pobres e a favor dos ricos. Foi o que ele disse a Bolsonaro, “um governo só tem sentido se for para governar para os endinheirados”, os milionaríssimos, os que mandam.

Que o povo fique em pele e osso para galvanizar a miséria, como fez o próprio Guedes com 33 milhões de brasileiros, não bastasse as mais de 700 mil vítimas da covid, que até hoje Bolsonaro não foi responsabilizado pelos inúmeros crimes durante a pandemia.

O que aqui tem se deixa claro é que a plebe raquítica nem viva estaria se não fosse Lula, e é por isso mesmo que esses filhos da sombra apoiam com bastante galhardia quem produzir a maior crueldade olímpica contra negros e pobres, somados e trate bem aqueles que nasceram e vivem em zonas abençoadas.

Nesse caso, as placas tectônicas, que se moveram com a ascensão de um vigarista como Pablo Marçal, que facilitou a sua imagem posando como quem está cheirando cocaína, tem junto com a falange do pó que o cerca, alguém que quer beber a vida na fonte generosa do Estado.

Até aqui, a posição de Pablo Marçal mostra-se vitoriosa sobre Bolsonaro e o lodo que o cerca, digo lodo no sentido infinito, sejam os párias vegetais, sejam aqueles que se mantêm por baixo das folhagens que, todos sabem, compõem o que existe de mais bandido na vida nacional, da milícia urbana à rural, com os ogros e agros, todos vorazes como vimos nos quatro anos do governo genocida.

Então, a questão é meramente estética. Quem realçar pela brutalidade, pela força, pela violência, um sorriso mais cínico que catapulte os bezerros desmamados do rebanho bolsonarista, certamente encontrará apoio inescrupuloso da mídia, mas fiel ao bandido que tiver tamanha força para rivalizar com uma possível candidatura de Lula em 2026.

Em outras palavras, nada mudaria, a vítima e os ladrões permanecem os mesmos, seja por intermédio dos berros de Bolsonaro ou de Pablo Marçal. Quem estabelecerá para que lado o magote de corneteiros midiáticos vai soprar, contra e a favor.

Esse será o fio da navalha dos barões opulentos da velha mídia brasileira.

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Política

Se Bolsonaro seguir impune, não só Moraes, mas o STF todo, será cada vez mais atacado pela grande mídia

A grande mídia brasileira é e sempre foi descaradamente bolsonarista. Não por ser Bolsonaro, mas por ser Bolsonaro o sujeito que assumiu Paulo Guedes como timoneiro econômico.

O STF, na farsa do Mensalão, esteve par e passo com a Globo e congêneres naquela experiência, digamos bem sucedida, do Instituto Innovare, criado pelos Marinho da Globo.

Na sua apresentação, o instituto mostra que existe para personalizar a justiça brasileira pelos moldes globais.

Assim o Innovare dos Marinho se apresenta:
“O Instituto Innovare é uma associação que tem como objetivos principais e permanentes a identificação, premiação e divulgação de práticas do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e de advogados”

Aqui já fica claro porque Chico Buarque, no palanque de Lula, citou o prêmio Faz Diferença para sintetizar quem era o Moro que recebeu esse prêmio do Instituto Innovare por condenar e prender Lula sem provas de crime, em 2018, para Bolsonaro se eleger presidente da República e Moro, ainda juiz, ser ministro.

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Opinião

O fascismo no Brasil passa pela grande mídia

Não é sem motivos que a grande mídia, integralmente, apoia o genocídio promovido pelo exército de Israel em Gaza, onde milhares de crianças e mulheres são esmagadas pelos sionistas.

Ou seja, a extrema direita israelense tem total apoio das redações de extrema direita da grande mídia brasileira. Não há como negar essa interfecundação.

Tanto lá, quanto cá, o que impera é a ganância e o extermínio do mais fraco é a pratica número um.

A mídia brasileira de banco pensa exatamente igual ao clero sionista de Israel, que tem total apoio de Bolsonaro, de Sergio Moro, de tudo o que é mais satânico no Brasil.

A leitura que essa gente faz do mundo é a mesma, todos trabalhando em prol do roubo, do rentismo e, como se nota, todos fazem parte de uma mesma engrenagem, daí a total falta de espaço para alguém que fale em defesa dos palestinos. Não há ética, não há nada que pareça civilizado, é nós contra eles.

No caso do Brasil, é uma meia-dúzia de milionários, agiotas, rentistas, acionistas que querem a população escravizada por um sistema, imagina isso, que Bolsonaro diz que combateu. Na realidade, essa gente nunca viu tanto dinheiro em suas contas, extraídos da população brasileira, quanto o que receberam de barbada do governo Bolsonaro.

Quando o jornalista é o banqueiro, que é extremamente afável com o pastor bandido, que tem relação, inclusive com o crime organizado, o ciclo todo se fecha, ou dominam as instituições do Estado, criando regras e leis para o interesse de meia-dúzia, ou pior, partem para o tudo ou nada, como ocorreu no dia 8 de janeiro de 2023 em função da derrota de Bolsonaro para Lula.

Não é por acaso que esses jornalões apoiaram o golpe e a ditadura.

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Opinião

Quando a grande mídia e os pastores picaretas se somam aos sionistas para aplaudir o massacre de crianças, mulheres e idosos em Gaza

A bula sionista é uma só, desde 1948, dominar instituições e fornecer material tóxico, simples e acessível aos seus comparsas, com uma linguagem baseada em mentiras e falsas informações.

Ou seja, os sionistas apostam todas as suas fichas, todos os dias, nas estruturas institucionais para tentar atingir o intestinos de uma sociedade para enchê-los de bactérias venenosas aos organismo de um país para que as mesmas instituições se tornem reféns dos sionistas para serem utilizadas em defesa de um projeto auxiliar do que existe de mais nefasto no corpo e no pensamento da produção de maldades que o neocolonialismo pode produzir.

Não dá para ignorar a união de forças dos Marinho com o Malafaia, que , a partir da denúncia do genocídio em Gaza, o presidente passou a ser transformado em inimigo dos judeus, quando, na verdade, não há antissemitismo maior do que o praticado pelos sionistas.

O uso das,redes por muitas igrejas evangélicas e da mídia, em sua quase totalidade, é uma dolorosa realidade que a sociedade brasileira terá que enfrentar para fazer um debate, utilizando o humanismo como fonte suplementar de contraofensiva dos ataques sionistas, porque tudo o que eles mais querem é dilatar seu poder para emplacar sua agenda interesseira, como acontece em muitos países, sobretudo nos EUA e Europa.

Vivemos um momento crucial na humanidade quando populações inteiras buscam uma forma de turbinar as críticas ao Estado terrorista de Israel pelo que promove de tragédia humana, há mais de 7 décadas, contra civis inocentes, mas principalmente crianças e mulheres em Gaza.

Percebendo isso, a arrogância sionista, que é a principal marca do nazifascismo, dobrará sua aposta numa narrativa ainda mais violenta a quem se opõe ao seu totalitarismo perverso.

Por isso, é bom analisar bem a pesquisa Genial/Quaest para que a esquerda, os progressistas, os humanistas e os democratas apertem o passo num contra-ataque contra o fascismo, instalado no Brasil, através da comunhão dos Marinho, Netanyahu e Bolsonaro.

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Opinião

Grande mídia nada diz sobre a tentativa dos lavajatistas de surrupiar R$ 2,5 bi da Petrobras

Imagine se fosse o Lula que tivesse tentado roubar R$ 2, 5 bilhões da Petrobras para o seu instituto? Dá para imaginar o carnaval que a mídia faria? E o tamanho das garrafais nas manchetes?

Como se trata dos meninos de Moro, a mídia faz um enorme silêncio.

Será que Moro e Dallagnol fizeram alguma feitiçaria para produzir um mutirão de mudos na mídia?

É fato que há um catálogo grosso de notícias sobre corrupção e tentativa de golpe, e Bolsonaro lidera as duas questões, assim como Braga Netto que passou a ter as mesmas referências de Bolsonaro, mas não há como a mídia deixar de acompanhar tudo o que tem saído de notícia sobre a devassa que a tentativa de roubo da Petrobras, que seria praticada pelos lavajatistas.

Aliás, daria uma matéria com ótima combinação entre os malfeitos de Bolsonaro, Braga Netto e Sergio Moro. Ou seja, essa maravilhosa trinca que fazia parte do mesmo governo.

O que parece mesmo é que a expressão ouvidos moucos, é um fato nesse caso. Todo o país discutindo a malandragem de Dallagnol e seus comparsas, com Moro se esquivando ao dizer que não fazia mais parte da Lava Jato para, na verdade, afirmar que não é cepa do mesmo vírus de corrupção que contaminou todo o califado de Curitiba.

Mas não há nada que incomoda mais do que o contrato que gerou o pacto de sangue entre Moro e grande mídia, sobretudo a Globo.

Essa tem sido sempre a estratégia da mídia, fazer-se de morta, fechar-se em copas quando o assunto é corrupção dos lavajatistas. Pior, o colunismo corporativo tenta o tempo todo botar perfume na merda que esses caras fizeram.

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Opinião

Lula envelhece as manchetes da grande mídia todos os dias

As sucessivas vitórias de Lula, em tão pouco tempo do seu terceiro mandato, tem deixado a mídia brasileira aturdida e, consequentemente, ela não consegue arguir ao menos o que as ações do dia, já que o descompasso entre o governo Lula e as redações anda cada vez mais largo.

Para uma mídia que vive de futricas brejeiras, atestando coisa nenhuma na transposição dos fatos em suas narrativas, Lula tem deixado praticamente nuas as garrafais dos jornalões e revistonas.

Lula tem feito um governo de pulso forte e muitos acertos, desautorizando qualquer crítica fugaz, tola, ou seja, o presidente voa nas alturas e, como é natural na mídia brasileira, herdeira do tucanato, voa baixo e caga mole.

Em ciências naturais, Lula sempre foi um craque. Lúcido como nunca, ele acentua suas direções sem que a cadeia midiática consiga ao menos entender o desenho de sua arquitetura, sobretudo quando se trata da geopolítica internacional e, quando o ataca, Lula já está bailando em outros palcos.

Nada é feito na surdina, nada é feito com sentido pessoal. Seu governo vibra sonoro, verso a verso, e não há malabarista engenhoso que consiga colocar sua pena a serviço de uma “entrelinha”, porque, piscou, Lula já não está mais ali e outros feitos estão em andamento e tantos outros balbuciados numa velocidade e modulação impressionantes.

Esse jornalismo modorrento de colunistas duendes na criação, que sempre busca turvar o ambiente político do país, quando se trata do governo do PT, está todos os dias procurando a bola como quem procura um caipora.

O resultado é que a tolice reina quase que numa calamidade editorial que beira o vazio, o vácuo, o nada.

Não há suprimento possível que dê conta de quem parece não dormir, deflagrando uma guerra contra o tempo como um torpedo inigualável.

Sim, Lula se impôs uma disciplina equilibrada, mas de equivalência bem mais avantajada em que ele alimenta uma solução, trazendo concepções de gestão absolutamente inéditas, mais que isso, elas são ousadas, atrevidas, muito além da imaginação jeca da mídia brasileira.

Lula, em seu terceiro mandato, é a própria evolução de seus mandatos anteriores, já a velha mídia parece perdida em final de carreira, usando um relógio anti-histórico que não consegue provocar um único debate na vida da sociedade brasileira. É um deprimente estado de coisas que mumifica os barões da comunicação diante de uma realidade virtuosa de um Lula que está em outra dimensão, sem dar margem e tempo para a mídia explorar suas ações.

Na verdade, Lula não anuncia nada, faz. Resumo, a velha mídia não consegue digerir o que tem que engolir todos os dias e se transforma num troço mentiroso e atrasado, que fará ter tempo de moldar a modo e gosto um rabisco contra Lula.

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Opinião

Os escândalos de Paulo Guedes não escandalizam a grande mídia

Glauber Braga (PSol) em seu twitter escreve:

VERGONHA! Paulo Guedes foi anunciado como sócio e presidente da Legend Capital q administra 11 bilhões. A empresa assessora investimentos adivinha como afiliada de quem? BTG Pactual. O Banco q Paulo Guedes fundou e q foi enormemente beneficiado com as privatizações de bolsonaro. (Glauber Braga).

Esse duplo padrão da mídia brasileira é das coisas mais escandalosas desse país.

Assim que li o tuíte de Glauber Braga, corri nos portais da grande mídia para ver se esse escândalo estava nas primeiras páginas em garrafais.

Lógico, quebrei a cara, sequer no rodapé a tríade dos jornalões, Folha, Globo e Estadão, tampouco mencionam o nome de Paulo Guedes, fossem dois pedalinhos e uma horta, o carnaval estava garantido.

Ou seja, dependendo dos personagens e não dos fatos, a mídia guia ou esconde seus holofotes, baseada numa realidade própria que seus interesses são descendentes diretos de determinados fatos.

Nisso, não há o que estranhar, pois é tradição da grande mídia brasileira ocultar e cultuar picaretagens das entranhas da direita.

Nessa celebração, o que é crime, passa a ser virtude, o que é podre, passa a ser defendido pela mídia como um ato de nobreza, martelando de forma repetitiva tal narrativa para que a maré sempre siga o rumo dos interesses dos donos da festa.

Por isso nem um sussurro sobre essa fala de Glauber Braga, ao contrário, diante desse fato, as redações repousam em berço esplêndido. Se não podem defender um escracho como esse, não há sinuca qualquer, os devotados súditos do grande capital que, em nome dos seus interesses, trataram Paulo Guedes como um herói, ficam mudas, e o clube dos ricos segue incólume, embriagando-se de lança perfume nos luxuosos salões Brasil afora.

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Política

Mídia tradicional esconde acusações de Tony Garcia contra Moro e procuradores

Por Ronny Teles, em seu twitter – Mais de 24 horas depois da BOMBA, na revista Veja, contra Sergio Moro, que é a denúncia feita por Tony Garcia, NENHUM portal da mídia tradicional mencionou o assunto.

Mais de 24 horas depois da BOMBA, na revista Veja, contra Sergio Moro, que é a denúncia feita por Tony Garcia, NENHUM portal da mídia tradicional mencionou o assunto.

Claro, fora a própria Veja.

E mais de 24 horas após o depoimento, ainda mais bombástico, que o mesmo Tony Garcia deu à TV 247, NENHUMA mídia tradicional mencionou o assunto.

Neste caso, nem mesmo a própria VEJA.

Fazendo uma contagem grosseira, a live da TV 247 teve cerca de 100 mil visualizações. Fora os cortes e os views na página de texto do Brasil 247.

Isto significa que, ao menos, cerca de 100 mil pessoas sabem hoje desta nova denúncia contra Moro, EXCLUSIVAMENTE graças ao trabalho de uma mídia QUE NÃO É da grande hejemônica digníssima, corporativíssima, bajuladíssima, concessionadíssima.

Além disso, só no canal Ronny Teles, mais 100 mil pessoas ficaram cientes desta denúncia. Isto sem contar nos canais semelhantes a este.

Em outras palavras, com os canais independentes como o nosso reverberando os assuntos, pelo menos o dobro de pessoas, e provavelmente muito mais que isso, tiveram acesso a uma informação de extrema importância para a política brasileira, nas primeiras horas.

Seria inteligente para a esquerda pensar bem antes de tomar decisões que fortaleçam a “sagrada mídia tradicional que nos salvará das fake news”. Ou mesmo antes de regulamentar o universo da notícia na internet sem consultar as nossas necessidades, como entes mais frágeis desse ecossistema.

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Opinião

Vídeo: Na guerra entre grande mídia e big techs, não tem mocinho

 

No tiroteio entre cachorros grandes em que, de um lado, uma mídia monopolista e, do outro, uma caixa preta que ninguém sabe como opera no submundo digital, a sociedade acaba sendo vítima dos interesses nada republicanos dos conglomerados da comunicação.

Isso mostra que a PL das fake news, por si só, revela um buraco negro em um universo determinante para o futuro do país que está totalmente turvo e precisa de um banho de transparência.

Assista

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Opinião

O porquê da mídia se incomodar tanto com a afirmação de Lula de que Dilma sofreu golpe

Pela própria grande mídia, sai a notícia de que Valdemar da Costa Neto Presidente do PL, diz que havia propostas de decreto golpista ‘na casa de todo mundo’ que orbita o universo bolsonarista.

Em última análise, o que nos diz uma revelação como essa? É que, dar golpe de Estado no Brasil virou uma coisa banal, uma cultura da direita brasileira.

A questão é, como chegamos a isso que desembocou em Bolsonaro?

Com essa reação estrambótica da mídia com a declaração de Lula de que Dilma sofreu um golpe, tudo leva a crer que a mídia não quer que a história seja recontada e que, lógico, diga o que todos sabem, que ela foi a grande protagonista. Muitos jornalistas que afiançaram a chefia da casa, agora, que se sentem constrangidos, reagem mal, tão mal que não conseguem falar em outro assunto.

Este é o caso de Dora Kramer, que parece não ter outro assunto e todos os dias martela a mesma gororoba, a de que não foi golpe. Pior, ela acha que está totalmente certa, porque o golpista Temer, anda de trelelê com a própria jornalista, que se sente empoderada com as negativas do usurpador patife.

O caso de Temer, numa situação dessa, é considerado mais grave, pois, como se sabe, ele, como vice-presidente de Dilma sabotou-a, em um combinado com as duas figuras que não tem graça comentar sobre seus dotes no mundo da canalhices, Aécio e Cunha falam por si.

O que a mídia não percebe é que ela imita a Janaína Paschoal, o Cunha e o próprio Aécio e Temer, que também reagiram contra a fala de Lula, imagina isso!

Se tivessem todos a consciência tranquila, fossem integrais, nem dariam bola para o que Lula falou, mas reagem assim porque têm culpa no cartório.

A mesma mídia, que fala em modernidade e que o Brasil precisa copiar os modelos econômicos das grandes democracias do mundo, esteve diretamente envolvida nos últimos três golpes que a democracia brasileira sofreu, 1964 com os militares; 2016 contra Dilma e, 2018 contra Lula, quando a mídia fez questão de filmar a sua absurda prisão de , condenado sem uma mísera prova de crime, depois de quatro anos de uma perseguição implacável da Força-tarefa da Lava Jato, que revirou do avesso não só a vida de Lula, mas de toda a sua família.

Pois bem, a mídia, quando o STF diz textualmente que Sergio Moro era um juiz parcial, o que , em outras palavras, quer dizer um juiz corrompível, incapaz para assumir tal função, os jornalões, cinicamente, estamparam que a parcialidade de Moro não era prova de que Lula não havia cometido crime.

Antes, porém, a mídia ignorou por completo a série Vaza Jato produzida e publicada pelo Intercept, simplesmente porque não queria tirar a aura de herói de Sergio Moro, esculpida nas suas redações.

A mídia aplaudiu, comemorou a ida de Moro para o governo Bolsonaro. Hoje, ela quer jogar também esse fato para debaixo do tapete. Afinal, qualquer mãe defende sua cria, é compreensível.

O fato é que a mídia brasileira, que adora escandalizar em garrafais quando quer dizimar reputações de quem ela considera inimiga do mercado, não suporta e não aceita que se descreva um processo de golpe, que tem muito mais importância do que um fato em si, para que as pessoas entendam como a banda toca.

Daí, essa chiadeira de quem tem a mão amarela quando a palavra golpe surge no debate nacional.

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