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O Globo já admite que Lula será presidente em 2022 e recuperar a imagem do Brasil no mundo

Um dos principais porta-vozes de O Globo, Ascânio Seleme, já dá como certa a vitória de Lula em 2022 rumo ao terceiro mandato.

Segundo o articulista e porta-voz dos Marinho, Lula terá ainda a missão de limpar a imagem do Brasil no mundo, imagem esta que, segundo ele, foi aniquilada após o desastre do governo militar de Bolsonaro.

Se de um lado, Ascânio diz que Lula está reabilitado política e moralmente depois da decisão do STF, que carimbou na testa de Moro o título de juiz parcial e todas as interpretações mais nefastas que o termo carrega, o articulista simplesmente deleta Moro da vida nacional, sob qualquer aspecto, o que não deixa de ser uma confissão de derrota vexatória de todo o contexto que envolve a republiqueta de Curitiba que teve como principal avalista justamente o império Globo.

E esse assunto ainda será muito debatido do ponto de vista da justiça, mas também da imprensa nacional, porque Ascânio Seleme está sendo econômico quando diz que a imagem do Brasil no mundo foi destruída por Bolsonaro, quando, na verdade, a imagem do judiciário brasileiro perante a comunidade jurídica internacional virou um trapo, o que é admitido, sobretudo por ministros do STF que participam de encontros internacionais de juristas.

O mesmo pode-se dizer da imprensa brasileira que, em artigos, é poupada em pela imprensa internacional, não fazendo uma crítica direta ao baronato midiático que elevou Moro à condição de herói nacional e Bolsonaro a presidente viável, contanto que o PT não voltasse ao poder, sob qualquer hipótese.

Mas sabe-se lá fora que o discurso feroz contra o próprio Lula colocando todas as luzes de celebridade sobre Moro e Bolsonaro, seguiu rigorosamente as instruções dos empresários de mídia no Brasil.

Diante do pesadelo ou dos pesadelos provocados por esse caldo que misturou duas milícias, a de Curitiba e a de Rio das Pedras, com Moro e Bolsonaro e o preço que isso custou ao país, e vendo que Lula é, sem dúvida, um dos quadros políticos mais importantes na geopolítica global, o jornal dos Marinho, através de Ascânio Seleme, de forma sábia, rende-se à realidade e dá a Lula a vitória e a missão de salvar o Brasil do inferno que a imprensa brasileira, sobretudo a Globo, ajudou a mergulhar os brasileiros.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O vento mudou e a caça virou caçador

A tática da Lava Jato em parceria com a Globo era prender Lula aos poucos, a conta-gotas.

A escória golpista queria muito mais que um golpe de Estado em que a Lava Jato foi protagonista contra o mandato popular de Dilma.

Depois da queda de Dilma, a cabeça de Lula deveria ser servida na bandeja e fazer ecoar nos ouvidos da sociedade brasileira que ele era o maior ladrão da história do Brasil.

A demolição da imagem de um presidente que, entre ótimo e bom, chegou a 87% de aprovação no final de seu 2º mandato, tinha que ser irreversível.

Lula tinha que ser preso e estraçalhado pela Globo! Mas a globo e a escória da direita não tinham sustança política para tanto.

Mesmo condenado e preso sem provas, Lula mantinha um vigor político quase milagroso. O apelo popular por sua volta só aumentava. Mesmo depois de preso e insultado 24 horas por dia, todos os dias nos principais canais de TV fechados ou abertos, controlados pelo império Globo.

Mas o golpe que tirou Dilma e prendeu Lula foi ao TSE tirar o nome de Lula da urna.

Tudo ia bem, pois Bolsonaro venceu a eleição e Moro passou a ser o seu Ministro da Justiça e Segurança Pública.

De repente, o chão se abriu debaixo dos pés de Moro com as revelações fulminantes do site The Intercept Brasil, então, o barata voa tomou conta de toda a Força-tarefa da Lava Jato.

Era preciso dar respostas rápidas a todos os ilícitos cometidos pelo super Moro e seus procuradores que foram revelados.

Começa então a bateção de cabeças de Moro e as desculpas passaram a ser arma contra os próprios membros da Lava Jato, fazendo as mensagens vazadas ganharem formato de carta à população.

Nela tinha uma pedagógica e irrefutável denúncia oferecida pelo Intercept contra as práticas criminosas de Moro e procuradores para caçar Lula a qualquer preço.

O sonho de um Brasil policial sob o comendo de Moro desaba da noite pro dia.

O xerife está desmascarado. O ex- juiz está nu.

Lula, o nome que Moro queria sepultar, transforma-se numa sombra que não o deixa dormir.

O vento mudou de tal ordem que, na sabatina de Moro no senado, o ex juiz e atual ministro da justiça, evitou ao máximo dizer o nome de Lula.

A reação da comunidade jurídica no Brasil e no exterior diante dos vazamentos oferecidos pelo intercept foi explosiva e automática: Moro cometeu crime para incriminar Lula, para prendê-lo sem provas!

Nesse momento ficou claro que o vento mudou e a caça virou o caçador.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas