Categorias
Uncategorized

Procuradores desmascarados: “Lava jato” de SP omitiu distribuição viciada em demissão simulada

Ao simular renúncia a cargos que não existem, fora do imaginário popular, um grupo de procuradores da franquia paulista da “lava jato” tentou imputar à nova chefe do 5º Ofício Criminal da Procuradoria da República em São Paulo, Viviane de Oliveira Martinez, a criação de entraves ao avanço das investigações. Mas deixaram de mencionar que a maior contrariedade do grupo com a procuradora Viviane foi ela ter desvendado e demonstrado os métodos do grupo: a distribuição viciada de processos e o desrespeito ao princípio do promotor natural.

O método adotado pela “lava jato” de São Paulo para abocanhar processos é contestado desde que a força-tarefa foi criada, em 2017, e o próprio CNMP teve que freá-lo. Autorizado por Rodrigo Janot, o esquema desleal foi ressuscitado e durou até agora. Mas isso os procuradores não disseram no ofício enviado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, nesta quarta-feira (2/9) com o pedido de desligamento.

Em reportagem publicada em 10 de julho deste ano, a ConJur revelou documento em que Viviane Martinez demonstra o modus operandi da franquia paulista da “lava jato”. De acordo com a procuradora, em ofício remetido ao PGR, embora tenha sido concebida apenas para fornecer auxílio a procuradores naturais que atuam em determinados feitos, a investigação em SP funciona como uma unidade que concentra e distribui processos segundo critérios que não têm previsão legal.

Martinez diz que, desde que assumiu a chefia do 5º Ofício, em março deste ano, constatou que há “um contingente muito grande de processos que foram remetidos à FTLJ-SP (força-tarefa da “lava jato” em São Paulo) sem passar pela livre distribuição, dos quais muitos não são conexos na forma estabelecida na PR-SP e deveriam ser livremente distribuídos”.

A prática, que viola os preceitos constitucionais de isonomia, impessoalidade e do promotor natural, ocorria de modo indiscriminado desde 2017, quando ficou determinado pela então chefe do 5º Ofício, Anamara Osório da Silva, que qualquer processo com a grife “lava jato” deveria ser diretamente remetido à força-tarefa. A partir daí, o grupo lavajatista passou a funcionar como uma espécie de filtro prévio à distribuição, decidindo quais feitos com a etiqueta “lava jato” deveriam, ou não, ser retidos.

O fenômeno ganhou corpo — a “lava jato” paulista fagocitou o 5º Ofício. De acordo com o ofício enviado por Martinez a Aras, a “lava jato” paulista já concentrava no início deste ano o equivalente a 25% de todos os atos processuais sob responsabilidade dos seis ofícios mais antigos da capital paulista.

O acervo, de 255 atos processuais — dos quais 98 são ações judiciais; 11 são procedimentos extrajudiciais e 46 são inquéritos policiais em andamento —, só é equiparável ao do 6º Ofício, que tem em suas mãos 214 atos.

O acervo do 6º Ofício, entretanto, é composto, em sua maioria, por investigações, não por ações judiciais e extrajudiciais. Quando apenas as ações são levadas em conta, os seis ofícios mais antigos de SP, juntos, têm um acervo de 142 processos, enquanto a “lava jato”, sozinha, tem 98.

O narrado drible às regras ordinárias de distribuição fez com que a “força-tarefa” paulista se tornasse um centro gravitacional seletivo de casos. “Com uma autonomia investigativa própria, a FTLJ-SP, se continuar vinculada ao 5º Ofício Criminal da PR-SP, fará com que o acervo cresça em progressão geométrica”, prossegue Martinez.

“Na hipótese de Vossa Excelência ter a intenção de manter a FTLJ-SP como um órgão de atuação central dos casos da ‘operação lava jato’ ou um órgão destinado a investigações autônomas e inteligência, me coloco à disposição para redistribuir os feitos que não foram livremente distribuídos ao 5º Ofício Criminal da PR-SP”, propõe a procuradora como solução ao acúmulo.

A peça foi enviada a Aras em resposta a uma solicitação feita pelo PGR aos braços da “lava jato” no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Aras pediu o compartilhamento de dados estruturados e não-estruturados das unidades.

Em sua resposta, Martinez afirma que é “inconfundível a atuação do 5º Ofício Criminal” em relação à “lava jato”. Tanto é assim que, após ter pessoalmente recebido a requisição de Aras, Martinez encaminhou o pedido com “um mero ‘cumpra-se'”, mas foi, ato contínuo, “interceptada pelos colegas da força-tarefa”, que a “lembraram que a requisição era dirigida a eles”.

Agora, os demissionários que criaram um grupo isolado, inclusive com relação à chefe do 5º Ofício, dão a entender ao CNMP que foram prejudicados pela postura de uma procuradora que, ao fim e ao cabo, apenas está seguindo as normas.

Representação
O modus operandi descrito por Martinez corrobora uma representação assinada pelo procurador Thiago Lemos de Andrade e remetida ao Conselho Nacional do Ministério Público em 11 de março deste ano.

Segundo o documento, os expedientes que chegam à PR-SP com o rótulo “lava jato” são direcionados à FTLJ-SP sem a prévia distribuição na unidade, em flagrante descumprimento às regras de organização interna aprovadas pelo Conselho Superior do MPF.

O estratagema consistiu em inventar um “extravagante Ofício Virtual”, que serve de pretexto para escapar dos preceitos constitucionais da isonomia, da impessoalidade e do promotor natural.

Em julho, o CNMP apreciou a representação. Na ocasião, o conselheiro Marcelo Weitzel Rabello de Souza deferiu liminar ordenando que a “lava jato” paulista cessasse a distribuição viciada de processos.

“Entendo que restou caracterizado neste momento preambular a figura do fumus boni juris, haja vista a existência de normas próprias a reclamarem a distribuição dos feitos naquela unidade paulista, diversa da que se propôs recentemente quando relacionadas a matérias com o timbre de lava jato”, afirmou na decisão.

Distribuição viciada desde a origem
Segundo narrou Lemos de Andrade, em setembro de 2015, circulou na rede de mensagens eletrônicas da Procuradoria da República de SP (PR-SP) uma mensagem segundo a qual, a pedido da procuradora Anamara Osório Silva, à época chefe da PR-SP, autos de desmembramento da “lava jato” em outros estados deveriam ser enviados ao seu gabinete, ao invés de passarem pela livre distribuição.

Após sua mensagem causar surpresa e reações contrárias entre os procuradores, os autos foram distribuídos livremente, via sorteio, ao 16º Ofício Criminal da PR-SP. O caso deu origem à apelidada “operação custo brasil”.

Em 2018, outro e-mail veio à tona: todos os novos autos com menção à “lava jato” deveriam ser enviados à Anamara, não mais chefe da PR-SP, mas agora procuradora lotada no 5º Ofício Criminal.

Dessa vez ela obteve êxito, tendo recebido a Notícia de Fato 1.34.001.004550/2017-19, um dos vários anexos desmembrados do acordo de delação premiada da construtora Odebrecht. Para receber apoio na condução da notícia de fato, Anamara solicitou à Procuradoria-Geral da República a criação do que se tornaria a força-tarefa da “lava jato”.

Com isso, criou-se uma regra: desde então, os feitos que levam o rótulo “lava jato” são todos enviados à força-tarefa paulista, ainda que não haja nenhuma previsão permitindo tal concentração de processos.

Na representação enviada ao CNMP, Lemos de Andrade diz que, se os procuradores respeitassem seus próprios critérios — admitindo que um mesmo ofício pudesse concentrar casos da “lava jato”, o que não é permitido, mas ainda assim é feito — os autos desmembrados deveriam, por prevenção, ser remetidos ao 16º Ofício, que recebeu o primeiro caso, e não ao 5º.

 

*Do Conjur

 

 

 

Categorias
Uncategorized

O porquê de um diretor da Globo dizer que a anulação da condenação de Lula é inevitável

A morte da Lava Jato, significa o começo do fim do fascismo brasileiro.

De que a Lava Jato era uma operação policial fascista, ninguém tem dúvida, tanto que Moro era ídolo dos bolsonaristas e ninguém é ídolo de uma horda de fascistas tribais por acaso.

Mas justiça seja feita. Se Bolsonaro, como presidente, é fruto da Lava Jato, Moro é fruto da mãe de todas as farsas, a do mensalão.

Ali tudo começou. Não foi por acaso que o Instituto Innovare, criado pelos Marinho em 2004, para cooptar a alta cúpula da magistratura, investiu de cara no STF contra Lula.

A farsa do mensalão foi criada para derrubar Lula. Alguma dúvida?
E se não conseguiram, deram um grande passo para criar pouco mais de um ano de seu fim, a Lava Jato.

Tudo cronometrado. Tudo compassado. Moro, que tinha trabalhado como assistente de Rosa Weber, no STF, foi um aluno aplicado da farsa que deu o pontapé inicial para o surgimento do ódio fascista no Brasil. Lembrando, sempre com a criação, direção e supervisão das organizações Globo.

E se Rodrigo Cebrian, um diretor da Globo, elogia o comentário de Jorge Pontual no programa “Em Pauta”, da Globonews, sobre a desmoralização internacional de Moro e Dallagnol e acrescenta que a anulação da condenação de Lula é inevitável ou o Brasil se transforma num novo Irã, é porque ele sabe que a fórmula usada pelos banqueiros magnatas, empresários endinheirados e os reis da mídia que se acham os donos do destino do povo brasileiro, deu o que tinha que dar.

Mas Moro entra para a história como juiz que, além de corrupto e ladrão, foi um fascista comparável a Joaquim Barbosa que, assim como Moro, recebeu premiação da Globo pelos serviços prestados a oligarquia, mas como Barbosa, agora Moro é dispensado porque também não tem mais serventia.

https://twitter.com/rodcebrian/status/1301197681705050114?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Política

Seis anos blindando tucanos e Lava Jato paulista agora diz que se demite porque a chefe blindou o Serra?

Então, quer dizer que a demissão coletiva de sete integrantes da Lava Jato de São Paulo, mais cedo, foi a tentativa da procuradora Viviane de Oliveira Martinez de adiar a Operação Revoada, deflagrada no dia 3 julho, contra o senador José Serra e sua filha Verônica Serra?

É essa a versão que Moro vendeu para o seu blogueiro oficial? Ora, seis anos de Lava Jato dentro de São Paulo e não descobriu nada dos tucanos e, agora, sai com uma dessa?

Aonde vai enfiar aquele discurso que Dallagnol martelava quando era cobrado sobre a parcialidade dos lavajatistas que simplesmente ignoraram a corrupção do PSDB que o país inteiro sabia, de que os crimes do PSDB tinham sido prescritos?

Pior ainda é Moro continuar até tempos atrás tendo a cara de pau de dizer que não investigava o PSDB porque não era base dos governos do PT. Agora ele solta uma dessa para o seu blogueiro de estimação que está em clara campanha eleitoral para a presidência em 2022 .

E aquela frase cretina, de quem é? “melindra alguém cujo apoio é importante”, quando mandou Dallagnol encerrar as investigações do Instituto FHC, como revelou o Intercept.

Por que não teve debandada dos procuradores quando Dallagnol, com certeza, lhes passou essa ordem de Moro? Agora vem com essa xaropada no momento em que Dallagnol, desmoralizado, tira o time de campo e que a Lava Jato praticamente acabou?

Que falta de inspiração desses picaretas! Só mesmo com muita proteção da mídia esses pilantras chegaram até aqui.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Categorias
Uncategorized

Ninguém chorou a morte da Lava Jato; em vez de reza, uma praga de alguém

É forçado dizer que a Lava Jato se transformou numa inimiga dos interesses porque ela tanto trabalhou para favorecer. Mas aquela química que deu suporte à ação beligerante dos heróis de papelão da república de Curitiba, como já era previsto, desapareceu no momento em que o sentimento de “orgulho pelo combate à corrupção”, a Lava Jato virou pó.

Sem Moro e Dallagnol, o que sobrou foi apenas o nome fantasia e a carcaça de uma farsa que, oca, viu-se no chão.

Aquela propaganda bem organizada pelos próprios lavajatistas, em parceria com a Globo, deu lugar ao nariz torcido ou a comentários como o de Jorge Pontual, que nada fez além de, diante de um cachorro morto, meteu-lhe um bico para marcar território.

Ninguém quer estar ao lado dos leprosos da Lava Jato. As imensas vantagens de quem fez coro com a farsa lavajatista, acabaram. O Brasil, depois da Lava Jato, passou a ter uma economia morta, porque a operação, na tentativa de destruir o PT, Lula e Dilma, falhou, mas obteve êxito em destruir as bases da indústria brasileira.

O que a Lava Jato conseguiu foi promover um golpe de Estado contra uma presidenta honrada para colocar Temer, um dos maiores corruptos da história da República no poder, em parceria com ninguém menos que Cunha e Aécio e, em seguida, aliou-se despudoradamente a Bolsonaro, por ordem de Moro, para condenar, prender e tirar Lula do pleito eleitoral de 2018, transformar um miliciano em presidente genocida e, agora, a criatura se voltou contra os criadores.

E nada adianta o pedido coletivo de demissão dos lavajatistas paulistas justificando, com razão, o uso político da PGR por Bolsonaro para “ressignificar” a farsa da Lava Jato, tirando o quartel-general da milícia judiciária da república de Curitiba e passando seu QG para a república de Rio das Pedras.

Tudo é um esgoto só, um alimentou o outro até que, em um dado momento, os interesses de Moro e Bolsonaro se chocaram diante dos olhos da sociedade.

Então, a Lava Jato que, depois do acordo de vigaristas entre Moro e Bolsonaro, estava semimorta, deu seu último suspiro com a renúncia de Dallagnol, sitiado por seus próprios crimes que, somatizados, implodiram o falso moralista, o falso religioso, o falso procurador.

O custo para o Ministério Público com o corporativismo do CNMP, livrando a cara de Dallagnol, com uma prescrição deplorável, foi a bala de prata que determinou a morte da Lava Jato, merecendo de muitos que a enalteciam na mídia uma cusparada ou uma praga.

Assim morrem os heróis fabricados em laboratórios midiáticos, sós, abandonados, escrachados e isolados.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque: The Intercept

 

 

 

Categorias
Uncategorized

Gilmar quer jogo: Ainda na mira do STF, Dallagnol pode voltar a ser julgado pelo CNMP na próxima semana

Dallagnol saiu da Lava Jato, mas os crimes por ele cometidos não saíram dele e serão julgados.

Segundo Monica Bergamo, da Folha, Dallagnol pode voltar a ser julgado pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) na próxima terça (8), mesmo já afastado da força-tarefa da Lava Jato.

As ações contra ele no colegiado foram suspensas por determinação do ministro Celso de Mello, mas houve recurso para que elas pudessem prosseguir, e ele será analisado agora pelo ministro Gilmar Mendes.

Gilmar já classificou em plenária que a Lava Jato era uma organização criminosa depois dos vazamentos em série do Intercept sobre as picaretagens envolvendo Moro, Dallagnol e a Força-tarefa.

A expectativa entre os conselheiros é a de que Gilmar julgue a questão em breve, se ele der sinal verde, o julgamento de Dallagnol poderá ocorrer já na primeira sessão do CNMP da próxima semana.

Uma das ações deve ser considerada prejudicada, aquela em que a senadora Kátia Abreu pedia o afastamento do procurador da força-tarefa por atos dele que visariam promoção pessoal.

A segunda foi movida por Renan Calheiros, que acusa Deltan de usar indevidamente as redes sociais para tentar influenciar a eleição para a presidência do Senado, atacando o parlamentar.

 

*Da redação

 

Categorias
Uncategorized

É guerra! Lava-Jato em São Paulo pede demissão coletiva. Interlocutores de Aras acusam retaliação política

Depois de Deltan Dallagnol se demitir do comando da Lava-Jato no Paraná, sete procuradores da força-tarefa de São Paulo comunicaram ao procurador-geral Augusto Aras nesta quarta o pedido de exoneração coletivo dos trabalhos.

“Cumprimentando-o, os membros ora signatários vêm solicitar – pelas razões expostas à Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal no âmbito da Sindicância nº 1.00.002.000060/2020-17 (Ofício 1259/2020 – PRR3a-00022502/2020), relativas, em síntese, a incompatibilidades insolúveis com a atuação da procuradora natural dos feitos da referida Força-Tarefa, Dra. Viviane de Oliveira Martinez – seus desligamentos da Força-Tarefa Lava Jato de São Paulo, com a consequente revogação de suas respectivas designações, contidas na Portaria PGR nº 23, de janeiro de 2020”.

“Esse movimento é retaliação contra a procuradora Viviane, que vinha investigando a distribuição irregular de processos entre os procuradores na Lava-Jato, uma coisa a PGR está determinada a coibir”, diz um interlocutor de Aras.

Nesta mesma quarta, o Conselho Superior do Ministério Público determinou que o grupo de trabalho da Lava-Jato no STJ seja proibido de redistribuir processos entre os procuradores que atuam no grupo sem o aval e o conhecimento da procuradora natural do caso na Corte, Áurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre.

Para interlocutores de Aras, a demissão dos procuradores seria uma “retaliação política” por causa da postura do procurador de assumir o controle dos procedimentos nas forças-tarefas e de normatizar a distribuição de processos, conduta identificada como irregular em São Paulo.

Nos mesmo ofício em que comunicam a decisão, os procuradores especificam datas de saída para uma transição. “Em favor de um período de transição, estão à disposição para adotarem providências finais a parte dos casos que vinham sendo conduzidos, e solicitam, para tanto, seja o efeito do desligamento ora solicitado iniciado a partir das datas discriminadas”, diz o texto.

Os procuradores que pediram exoneração e as datas em que cada um pretende se desligar da Lava-Jato:

Guilherme Rocha Göpfert: a partir de 08/09/2020

Thiago Lacerda Nobre: a partir de 08/09/2020

Paloma Alves Ramos: a partir de 11/09/2020

Janice Agostinho Barreto Ascari: a partir de 30/09/2020

Marília Soares Ferreira Iftim: a partir de 30/09/2020

Paulo Sérgio Ferreira Filho: a partir de 30/09/2020

Yuri Corrêa da Luz: a partir de 30/09/2020

A Lava-Jato em São Paulo é, no momento, uma das grandes frentes de investigação do MPF sobre casos importantes de corrupção descobertos pela Lava-Jato no Paraná e que acabaram desmembrados e enviados ao estado.

Uma série de delações contra políticos, partidos, empresas e integrantes do submundo da corrupção no estado e fora dele estão em fase de investigação e apresentação de denúncia no grupo.

O Radar entrou em contato com integrantes da Lava-Jato, mas eles não quiseram comentar a decisão.

 

*Da Veja

 

Categorias
Uncategorized

Outra vitória de Lula sobre Moro no STF: Lava Jato tem 48 horas entregar a Lula acordo de leniência da Odebrecht

O ministro Ricardo Lewandowski determinou à 13ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Curitiba do Paraná, da Lava Jato, que, em 48 horas, libere para a defesa do ex-presidente Lula o acesso integral ao acordo de leniência firmado entre a Odebrecht e o Ministério Público Federal (STF).

O acesso já havia sido autorizado pela Segunda Turma do STF, mas foi descumprido pela Lava Jato, que condicionou a consulta a uma “a prévia audiência do Ministério Público Federal e da Odebrecht”.

O ministro argumenta que a decisão de não liberar o acesso à defesa imediatamente “parece afrontar, de modo direto, o julgamento invocado como paradigma, uma vez que as únicas limitações impostas pela Segunda Turma do STF para o acesso, pelo reclamante, às peças que integram o Acordo de Leniência, dizem respeito a diligências ainda em andamento ou a dados exclusivamente relacionados a terceiros”.

Decisão ministro Ricardo Lewandowski from Leonardo Attuch

 

*Com informações do 247

 

Categorias
Uncategorized

A espetacular vitória de Lula sobre Dallagnol

Uma das passagens mais ardis de Dallagnol em sua perseguição a Lula foi, através de seu twitter, além de promover um abaixo-assinado a favor da prisão após condenação em segunda instância, dizer que no dia do julgamento do habeas corpus de Lula pelo Supremo Tribunal Federal faria jejum e oraria para que o ex-presidente fosse preso.

O pior é que Bretas, juiz da Lava Jato no Rio, que acabou de liberar o doleiro Dario Messer do uso de tornozeleira eletrônica, dizer, em resposta a Dallagnol, no twitter, que o acompanharia na oração.

Isso dá a dimensão da hipocrisia religiosa e jurídica que estava por trás da Lava Jato. Dallagnol, o garoto propaganda da operação, defendeu suas ideias calcadas no punitivismo deixando absolutamente clara sua campanha de ódio contra Lula e o PT, fato que foi confirmado pelo vazamento que o Intercept publicou de forma mais explícita na relação dele com os filhos de Januário.

Januário é o mesmo procurador que recebeu bola mensal de Dario Messer que, como aqui já foi citado, está livre, leve e solto por uma combinação arquitetada por Moro entre a juíza Gabriela Hardt e Marcelo Bretas.

Isso mostra que tudo na Lava jato é uma grande armação que se encaixa perfeitamente no histórico de uma trama pré-moldada com personagens marcados como atores que marcam seus lugares no palco. No entanto, isso não foi suficiente para derrubar Lula, ao contrário, está sendo o bastante para Lula derrubar Dallagnol, pois foi num processo movido por Lula contra a farsa do power point armada por Dallagnol que Lula conseguiu dar o tiro de misericórdia no hipócrita, não deixando outra alternativa para o herói vigarista, senão pedir as contas, pular fora da Lava Jato e ganhar o mundo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

 

 

 

Categorias
Política

Agora é oficial: Em mais uma derrota de Moro, Dallagnol deixa a Lava Jato

Moro, que sofre uma erosão acelerada na sua imagem de herói de combate à corrupção, perdeu seu principal cabo eleitoral na Lava Jato.

Dallagnol, que cumpriu o papel de menino prodígio do Batman de Curitiba, abandonou o navio em naufrágio, uma operação policial que ganhou status de instituição pela Globo.

Se a Lava Jato já vinha se arrastando a duras penas desde a série de reportagens do Intercept, com a perda do chefe da força tarefa, Deltan Dallagnol, transformou-se numa mula sem cabeça.

Dallagnol, que conseguiu se safar de punição do CNMP pelo Power Point contra Lula, porque empurrou com a barriga 42 vezes o seu julgamento com a cumplicidade do próprio CNMP, abandonou o barco porque não conseguiu segurar o repuxo das críticas que sofreu por forçar descaradamente a prescrição, depois de 5 anos usando o argumento de que a prescrição era fruto de gente rica que conseguia postergar o máximo seus julgamentos e, por isso, a prisão após condenação em 2ª instância tinha que ser aprovado no Congresso.

Sua saída, na verdade, é uma saída à francesa armada pela própria Lava Jato para desaparecer de fininho da cena nacional. Com isso, Moro perde seu principal comitê de campanha para a presidência da República em 2022.

Quem deu a melhor definição da saída de Dallagnol foi Carol Proner: “Deltan sai da Lava Jato mas a Lava Jato não sai dele. Será até o fim dos tempos responsável pelos crimes que cometeu por abuso de poder.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Categorias
Política

STJ determina que ministro da Justiça responda a Lula sobre cooperação entre Lava Jato e EUA

O ministro Sergio Kukina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o ministro da Justiça, André Mendonça, responda à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cooperação entre a Lava Jato e autoridades norte-americanas.

Segundo reportagem da revista Veja, o magistrado deu cinco dias para que a pasta de André Mendonça responda sobre eventual participação da Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) na troca de informações.

No pedido feito ao STJ, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, diz haver indícios de que houve um “intercâmbio ilegal de informações e de documentos, bem como de encontros e de diligências, entre autoridades judiciárias nacionais e norte-americanas”, o que deixaria o procedimento fora do Acordo firmado entre os dois países em matéria de cooperação penal.

A partir da resposta do Ministério da Justiça, Kukina fará uma nova análise do pedido da defesa de Lula que quer ter acesso aos documentos.

 

*Com informações do 247