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Vídeo: CPI da Covid, o começo do fim de Bolsonaro

Não há a menor chance de Bolsonaro continuar governando o Brasil depois da CPI. Não há nenhuma linha de ação que possa livrá-lo do impeachment, nem se Lira fizesse um milagre, coisa que não faz. A ampulheta está virada para Bolsonaro e sua queda é questão de dias.

Assista:

*Da redação

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Política

Dois caciques do bolsonarismo carioca caíram, o último está nas mãos de Arthur Lira

Nas voltas que o mundo dá, o que ainda ontem era glória, hoje é só treva. Sim, a rotação da terra produz a noite, e a noite produz a treva, o sobrenatural.

Toda essa gente de natureza dupla está se diluindo em névoa, evaporando. O primeiro filho das sombras do mundo bolsonarista a cair, foi Crivella, anunciando pela boca da aurora que o segundo grande espetáculo a cair em desgraça seria Witzel que, em pleno processo de CPI da covid, recolhe-se e desaparece da vida brasileira.

Mas falta um para que a fauna inteira dos pesadelos nacionais vá para o esgoto, para tanto, basta que Lira afrouxe um pouco a mão para que Bolsonaro caia e sua canoa vire, pelo menos, em última análise, foi isso que Ciro Nogueira deixou claro no encontro que teve com banqueiros e empresários, que o horizonte de Bolsonaro estava tão escuro na CPI quanto os processos que derrubaram Crivella e Witzel.

Depende de um assovio de Lira para que Bolsonaro tenha o mesmo destino dos outros dois trevosos que aparecem com ele na foto em destaque e que pegaram carona na calda do cometa bolsonarista.

Podemos citar também outro que já foi para o vinagre que, assim como os que foram desembarcados da política, foi eleito no embalo da histeria bolsonarista no Rio, o deputado Daniel Silveira, que segue o mesmo caminho do matadouro que já engoliu Crivella e, agora, Witzel, mas que falta pouco para que este que protagonizou a barbárie com a placa de Marielle tenha o mesmo destino, porque preso e, agora réu, não terá a menor chance de seguir com a sua curta carreira de deputado federal, o que enfraquece e amedronta ainda mais Bolsonaro, fortalecendo e aumentando o apetite de Lira no balcão das negociatas políticas.

A pergunta é, Bolsonaro tem cacife para bancar sua própria cabeça diante de um Lira com prato e garfo na mão para devorar o governo de seu protegido?

Como disse o senador Ciro Nogueira, a CPI não vai dar em nada, mesmo que provem que o governo Bolsonaro cometeu as maiores barbaridades que resultaram em mais de 400 mil mortes por covid, Lira não permitirá que o impeachment entre em votação, só não disse quanto isso vai custar a Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, com farda não serve à guerra, com terno, não serve para nada

Com uniforme, seria inútil à guerra porque lhe falta raciocínio lógico; com o terno, não serve à paz.

Jair Bolsonaro só entende a linguagem da ameaça, seja como agente, seja como alvo. E, nesse particularíssimo sentido, agiu bem Arthur Lira, presidente da Câmara. O “mau militar” (segundo Ernesto Geisel) está, como chefe do Executivo, abaixo da crítica: não fosse o morticínio em massa, ele não valeria nem uma boa lista de insultos.

Com uniforme, seria inútil à guerra porque lhe falta raciocínio lógico, e todo tiro sairia pela culatra. Com o terno, não serve à paz. Está talhado para a arruaça e a briga de gangues. Não por acaso, o Exército o chutou. Ocorre que a política o capturou, e a Lava Jato o elegeu presidente. “Ah, foi o povo…” Eu sei. Segundo circunstâncias que não eram de sua escolha.

Até a semana passada, Bolsonaro buscava nos intimidar com um autogolpe. Lembro à margem: tinha parado com a tara “putchista” depois da prisão de Fabrício Queiroz. Voltou a roncar papo quando o STJ livrou a cara de Flávio. Corolário: ele só sabe ameaçar ou ser ameaçado. Há uma pulsão aí, que a psicanálise poderia dissecar, para horror do próprio.

Os mais de 300 mil mortos não conseguiram silenciar sua pregação homicida. O centrão perdeu a paciência e decidiu acenar com o impeachment. Foi o que fez Lira na quarta-feira (24) à noite ao afirmar que estava “apertando um sinal amarelo para quem quiser enxergar”. Observou: “Os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos. Alguns fatais”. O remédio fatal de que dispõe o Congresso para quem conduz o país à ingovernabilidade é o impedimento.

Esse tal centrão não é um lugar nem um grupo determinado, mas um espírito. Desde a redemocratização, apoiou todos os governos e garantiu, à sua maneira, que o dinheiro público chegasse às suas bases eleitorais.

Alguns de seus próceres, é verdade, são notórios ladrões, outros não. Mas também há ladrões notáveis fora do grupo. Tenho cá minhas dúvidas, quando noto o apego ao povo de certos especialistas, se uma burocracia formada por “jovens turcos” (pesquisem o sentido da expressão) seria mais sensível aos problemas dos pobres. A minha certeza quando leio a ata do Copom: não!

Lira foi além das metáforas: “Não vamos continuar aqui votando e seguindo um protocolo legislativo, com o compromisso de não errar com o país, se, fora daqui, erros primários, erros desnecessários, erros inúteis, erros que não são muito menores do que os acertos cometidos, continuarem a ser praticados”.

Bolsonaro fez o acordo com o centrão para eliminar o risco de que a penca de crimes de responsabilidade pudesse levá-lo ao impeachment. Todos lucraram. Mas o pacto supõe um mínimo de governabilidade e de eficiência na gestão, que hoje inexiste. O pior, alertam os cientistas, está por vir.

Nesta quinta (25), Bolsonaro e Lira se encontraram. Manso, o presidente fez questão de declarar à imprensa, com sintaxe sempre muito pessoal, que, entre ele e o deputado há “zero problema”. Que se saiba, o outro ainda não anunciou ter desligado “o sinal amarelo”, que enseja “remédios fatais”.
Bolsonaro precisa estar sob ameaça para não ameaçar a democracia.

Mudo de foco, mas não de assunto, já que foi a Lava Jato que trincou a xícara que nos legou o país dos cemitérios. João Pedro Gebran Neto, relator dos casos da Lava Jato no TRF-4, concedeu longa entrevista a esta Folha. Disse que a operação é objeto de uma “guerra de narrativas”. Logo, fala um narrador, não um juiz.

Eu o desafio, de novo, a informar em quais páginas da sentença de Moro, que o senhor endossou, com agravamento da pena, aparecem as provas da denúncia apresentada pelo Ministério Público. Vai que tenham me escapado… Atenção, doutor Gebran! Encontrei lá, e o senhor também, em palavras, o que Deltan Dallagnol esquematizou no PowerPoint. Cobro as provas do que está na denúncia recebida, como exige o devido processo legal. Ou estou errado?

Que o senhor seja um cara batuta e contrário à corrupção, bem, isso eu também sou. Até os corruptos dizem o mesmo. A questão é saber se a Justiça deve ser sequestrada por “jovens turcos”, alguns nem tão decentes. Deve?​

*Reinaldo Azevedo/

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Economia Política

Bolsonaro acuado? Efeitos do aumento da pressão sobre o presidente na economia e nos mercados

Mercado interpreta “sinal amarelo” de Lira como aceno a impeachment e analistas dizem que a crise política e a pandemia entraram em uma nova fase.

A elevação do tom do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) soou no mercado como um ultimato: ou a postura do presidente muda ou o Centrão desembarca do governo. Ainda que aproximações e rupturas entre o Centrão e o Executivo aconteçam com certa frequência, a sensação entre os analistas é de que a pandemia e a crise política entraram, juntas, em uma nova fase.

A fala de Lira, que disse que os “remédios políticos” do Congresso são “conhecidos”, “amargos”, e alguns, “fatais”, foi interpretada pelo mercado como um aceno, ainda que distante, a um processo de impeachment.

Para Marcio Fernandes, analista político da OhmResearch, é como se o Centrão dissesse que a hipótese de impedimento foi colocada no horizonte. “O mundo político passou os últimos dias fazendo cálculos quanto ao efetivo papel que o presidente poderia ter em uma virtual transição entre o momento atual e as eleições de 2022. Se o presidente não se adequar, a sucessão dos acontecimentos poderia tornar o impedimento um caminho inevitável. O Planalto estaria flertando com o perigo.”

Em relatório, o analista Victor Guglielmi, da Guide Investimentos, lembra que Lira é o único que pode abrir um processo de impeachment contra o presidente. “Lira deixou claro que não é essa a intenção, mas o discurso foi uma nítida ameaça ao presidente, que se recusa a ajustar o seu discurso em torno do isolamento social, a preeminência das vacinas e os tratamentos precoces.”

E essa animosidade não surge ao acaso. “Por que todo mundo inflou a crítica agora, se os erros do presidente na condução da pandemia já estavam presentes?”, questiona Fabio Klein, economista da Tendências. “Por uma confluência de fatores. Teve a carta aberta dos economistas, a entrada de Lula no páreo e a pandemia, que não é um fato novo, mas que agora atingiu um novo patamar de gravidade”, completa.

O Brasil acaba de registrar 300 mil mortes pela Covid-19, sendo o único país do mundo a passar dessa marca, além dos Estados Unidos, que tem uma população superior à brasileira. Hoje, o país é responsável por 11% dos óbitos por coronavírus em todo o mundo.

“Enquanto o presidente falava em tratamento precoce e criticava o lockdown, mas o número de mortes era inferior ao do resto do mundo, a classe política não se preocupava tanto. Mas com o Brasil virando o epicentro da pandemia e a população assustada, esse discurso começou a gerar atrito. Então Lira quis mostrar que eles não estão com o governo nessa piora da pandemia“, afirma Victor Hasegawa, gestor da Infinity Asset.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira, a Levante Ideia de Investimentos, vai na mesma linha. “O Centrão, como grupo político, compõe a base aliada do governo, mas jamais estaria disposto a eventualmente compartilhar o ônus de um desastre na gestão da pandemia.”

Mudança de rumo

Com o presidente sob pressão, economistas e analistas alertam para algumas mudanças importantes nos cenários político e econômico.

“Ao perceber o presidente mais acuado, o Centrão ‘vai na jugular’. Os parlamentares se sentem mais confortáveis para peitar o Executivo e a agenda passa a ser pautada pelo Congresso e não pelo presidente”, diz Fabio Klein, da Tendências.

Se de fato o Centrão tomar a dianteira, a dúvida que fica é: qual seria a agenda liderada pelo Congresso? Ainda que os parlamentares tenham dado sinais de que apoiam uma pauta mais liberal, Klein acredita que, com as eleições de 2022 se aproximando e o aumento da pressão de governadores sobre os parlamentares aliados por mais gastos e emendas, medidas de ajuste fiscal perdem espaço.

*Priscila Yazbek/Infomoney

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