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Política

Lula admite ser “candidatíssimo” à reeleição durante jantar com líderes da Câmara dos Deputados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou-se “candidatíssimo” à reeleição em 2026 durante um jantar com líderes da base aliada na Câmara dos Deputados, realizado na quarta-feira (23).

O evento, que durou mais de duas horas, foi organizado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e refletiu um esforço de Lula em manter um diálogo ativo com o Legislativo.

Ele enfatizou que “nosso governo depende mais do Congresso do que o Congresso depende do Executivo”, indicando um novo enfoque nas articulações políticas. Em sua fala, que durou mais de 30 minutos, Lula fez um balanço de sua gestão, ressaltou conquistas e abordou questões sociais do Brasil, além de reafirmar sua saúde e intenção de concorrer em 2026 de maneira clara.

O jantar teve a presença de 16 deputados de diferentes partidos, que aproveitaram para se apresentar e elogiar o diálogo aberto do presidente. O deputado Pedro Lucas (MA), do União Brasil, também participou após se encontrar com Lula no Palácio do Planalto. Hugo Motta, presidente da Câmara, destacou a autonomia legislativa e a importância da harmonia entre os Poderes, diz Paulo Emílio, 247.

O clima do evento foi descrito como um “recomeço” na gestão de Lula, que também anunciou um próximo encontro com os parlamentares na Granja do Torto, prometendo churrasco e futebol.

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Brasil

Aviso claro de que, com Lula e Haddad, a economia brasileira melhorou e muito

O Brasil está se tornando um mercado atraente para fornecedores e novos entrantes devido ao impacto menor do “tarifaço” em comparação com outros países.

Isso, segundo gente graúda do mercado, pode ser uma oportunidade para o país se destacar economicamente e atrair investimentos.

O “tarifaço” foi uma medida econômica que afetou muitos países, mas o Brasil parece ter sido menos prejudicado.

Isso pode ser devido a várias razões, como políticas econômicas específicas ou uma economia mais resiliente.

Com isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, programas de incentivo e subsídio chegam para a população mais necessitada. Isso muda completamente e cenário econômico no país.

Daí essa posição confortável do Brasil diante de uma crise mundial provocada por Trump.

A crescente guerra comercial entre Estados Unidos e China tem reconfigurado o panorama global de trocas econômicas – e, nesse contexto, o Brasil surge podendo levar vantagem. O cenário, de acordo com análises do Deutsche Bank, mostra que o Brasil se encontra em uma posição favorável para expandir suas exportações.

A guerra comercial entre EUA e China está criando oportunidades para o Brasil expandir suas exportações, especialmente no agronegócio.

Aqui estão alguns pontos-chave:
Aumento da demanda chinesa: A China suspendeu a compra de carne bovina de metade dos fornecedores americanos e acelerou negociações para adquirir soja brasileira, impulsionando o agronegócio brasileiro.

Benefícios para o mercado imobiliário rural: A crescente demanda por terras para atender à demanda chinesa pode movimentar o setor rural e diversas cadeias produtivas, como fertilizantes, agrotóxicos e infraestrutura de armazenagem.

Investimentos em tecnologia: A tecnologia será essencial para maximizar a produção e atender aos novos pedidos, com investimentos significativos em tecnologia agrícola para ampliar a produtividade no campo.

Expectativas de crescimento: A expectativa é de que o mercado de terras e o agronegócio brasileiro se transformem substancialmente nos próximos meses, impulsionados por um novo ciclo de investimentos e pela reconfiguração do comércio global.

Além disso, o Brasil já está mostrando sinais de crescimento nas exportações, com destaque para:

Exportações de carne de frango: As exportações gaúchas de carne de frango aumentaram 13% no primeiro trimestre de 2025.

Projeções positivas: O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que as exportações de carnes bovina e de frango seguirão crescentes em 2025.

Essas oportunidades podem ser um grande impulso para a economia brasileira.

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Política

Lula é o exemplo

No Brasil, as barreiras sociais, misturadas com racismo contra negros e índios, são um fator crucial para entender a dinâmica política e social do país.

A direita joga com isso desde sempre.

Bolsonaro se lambuza nesse quesito. Seus eleitores se acham arianos e milionaríssimos.

Por isso mesmo a gigantesca e vergonhosa desigualdade racial e social é um problema profundo e estrutural que afeta a sociedade brasileira.

Lula é odiado pela direita porque se tornou ainda mais sensível às necessidades dos mais pobres, o que o motivou a implementar políticas que beneficiassem essa parcela sofrida da população.

A trajetória do presidente Lula, que veio de uma família pobre, sua luta contra as desigualdades sociais e econômicas no Brasil, é exemplar.

Lula é conhecido e respeitado mundialmente por suas políticas de inclusão social e econômica, como o Bolsa Família, que ajudaram a reduzir a pobreza, a desigualdade, a fome e as mortes em decorrência da miséria no país.

A luta contra o racismo e a desigualdade social é prioridade para qualquer governo e movimento político e social sérios.

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Política

Lula: “Não quero fazer opção entre Estados Unidos ou China”

Presidente criticou a escalada da guerra comercial entre EUA e China, maiores parceiros comerciais do Brasil.

“Não quero fazer opção entre Estados Unidos ou China”, diz Lula
Presidente criticou a escalada da guerra comercial entre EUA e China, maiores parceiros comerciais do Brasil.

Após se reunir em Brasília com o presidente do Chile, Gabriel Boric, o presidente Lula voltou a criticar o protecionismo e a guerra comercial instaurados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a China e demais países vistos como concorrentes. O chefe de Estado brasileiro afirmou que não deseja escolher com quem manter parcerias e que espera preservar acordos com os dois lados.

“Eu quero ter relações com os Estados Unidos e quero ter relações com a China. Eu não quero ter preferência por um ou outro. Quem tem que ter preferência são os meus empresários, que querem negociar com os seus empresários. Mas eu, não. Eu quero negociar com todo mundo”, disse Lula.

Lula destacou que nem ele nem Boric desejam uma guerra fria entre Estados Unidos e China, e que o protecionismo adotado por Trump é “contrário a tudo o que foi falado para nós desde os anos 1980”, por romper com os valores vigentes de livre comércio e globalização, segundo o Congresso em Foco.

Pressão mútua

O pronunciamento ocorreu em um momento de pressão mútua entre Estados Unidos e China para que seus parceiros se posicionem na guerra comercial.

Desde antes da posse, Trump tenta deixar claro que o alinhamento comercial com a China resultará em retaliações tarifárias aos respectivos países, citando o próprio bloco dos Brics como exemplo, anunciando a implementação de barreiras caso avançassem com o projeto de moeda comum.

Essa abordagem foi reforçada por Washington na última quinta-feira (17), quando o governo americano informou à imprensa que tentaria utilizar os acordos bilaterais com países que buscam escapar das tarifas de importação para restringir o consumo de produtos chineses.

Em resposta, o Ministério do Comércio da China anunciou nesta segunda-feira (22) que se opõe à iniciativa de qualquer parte que “firmar acordos às custas dos interesses chineses” e que adotará contramedidas contra aqueles que assim procederem.

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Política

Como delegada acusada de golpe planejou barrar eleitores de Lula para reeleger Bolsonaro, segundo a PGR

A ex-diretora de inteligência de Ministério da Justiça Marília de Alencar integra segundo núcleo denunciado por golpe, que será julgado pelo STF nesta semana, junto com o ex-diretor da PRF Silvinei Vasques e Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro. Grupo é acusado de tentar favorecer ex-presidente com blitze nas estradas no 2º turno de 2022.

O segundo turno das eleições de 2022 foi marcado por tensão devido a uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) — na época sob comando do governo de Jair Bolsonaro (PL) — para fiscalizar a circulação de ônibus em áreas de forte base eleitoral do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em especial no Nordeste.

A operação, que desrespeitava uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibindo a PRF de qualquer ação no transporte público no dia da votação, levou o então presidente da Corte, Alexandre de Moraes, a ameaçar de prisão em flagrante o então diretor da instituição, Silvinei Vasques.

Dois anos e meio depois, Vasques e mais cinco denunciados podem virar réus no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir desta terça-feira (22/04), acusados de participar de uma suposta trama golpista para evitar a eleição de Lula e manter Bolsonaro no poder.

Faz parte do grupo a única mulher denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) entre os 34 acusados de organizar e implementar a tentativa de golpe de Estado — a delegada da Polícia Federal (PF) Marília Ferreira de Alencar, que foi diretora de Inteligência no Ministério da Justiça no final do governo Bolsonaro e teria municiado a operação da PRF com informações sobre os municípios com mais eleitores de Lula.

Além disso, Alencar também é acusada de ter contribuído para que as forças de segurança do Distrito Federal (DF) não impedissem bolsonaristas radicais de invadir e vandalizar as sedes dos Três Poderes no 8 de janeiro de 2023.

Na ocasião, ela era subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do DF, nomeada pelo então secretário de Segurança Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e também acusado de participar da trama golpista.

A delegada nega as acusações e contratou para defendê-la o advogado Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça do governo de Dilma Rousseff (PT). Um dos argumentos da defesa é que o próprio Ministério Público Federal arquivou um inquérito civil contra Alencar, após não encontrar evidências de sua omissão no 8 de janeiro.

O STF já tornou réus oito denunciados em março, acusados de integrar o chamado “núcleo crucial” da trama golpista, incluindo Bolsonaro, Anderson Torres e três generais do Exército que integravam seu governo — Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

Segundo a acusação, os seis denunciados que serão julgados agora formam o “núcleo de gerenciamento das ações” ordenadas pelo núcleo crucial. Para a PGR, eles teriam direcionado a atuação de órgãos policiais, coordenado o monitoramento de autoridades, mantido contato com manifestantes acampados ou elaborado minutas golpistas.

Além de Silvinei Vasques e Marília de Alencar, estão nesse núcleo o delegado federal Fernando de Sousa Oliveira, o general da reserva Mário Fernandes, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e Filipe Garcia Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro — todos negam qualquer ilegalidade.

Na terça-feira (22/04), a Primeira Turma do STF — formada por Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin — começa a julgar se há elementos suficientes para abrir um processo criminal contra eles por cinco crimes: golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A operação para barrar eleitores de Lula
Formada em direito pela Universidade de Brasília, Marília de Alencar é delegada da PF há 17 anos.

No governo Bolsonaro, foi diretora de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública durante a gestão de Anderson Torres (2021-2022).

Ela era subordinada ao delegado da PF Fernando de Sousa Oliveira, também denunciado, que à época era diretor de Operações do Ministério da Justiça.

Com a derrota de Bolsonaro na eleição de 2022, Torres virou secretário de Segurança do DF e levou os dois para sua equipe: Oliveira se tornou secretário-executivo da pasta e Alencar, subsecretária de Inteligência.

Para a PGR, os três atuaram tanto no uso indevido da PRF nas eleições, quanto na omissão das forças de segurança do DF deixando de conter os bolsonaristas radicais nos ataques de 8 de janeiro.

Segundo a acusação, Marília de Alencar foi quem determinou a elaboração de um relatório mapeando as cidades em que Lula teve votação expressiva no primeiro turno para orientar a operação de blitze da PRF nessas localidades.

De acordo com depoimento à PF de Clebson Ferreira de Paula Vieira, analista de inteligência encarregado da coleta de dados, Alencar lhe solicitou relatórios com as cidades em que Lula ou Bolsonaro receberam mais de 75% dos votos, que foram produzidos com o Business Intelligence (BI), ferramenta de dados usada pela PF.

Ainda segundo ele, depois ela teria solicitado a impressão apenas dos resultados do petista, que concentrava cidades do Nordeste. Na sequência, ela teria relatado ter notado coincidência entre essas cidades e os locais da operação da PRF no segundo turno.

A PGR também aponta como provas mensagens recuperadas do celular da delegada pela PF, que haviam sido apagadas e estavam gravadas em nuvem. Parte do conteúdo recuperado estava com mensagens fora de ordem e foram reorganizadas pela investigação.

Segundo a acusação, logo após o resultado do primeiro turno, em 2 de outubro, a denunciada teria enviado a seguinte mensagem a Oliveira: “Temos que pensar na ofensiva quanto a essas pesquisas”.

Já no dia 6 de outubro, ela teria indicado a seu chefe que tudo estava “alinhado” e que já havia feito “a sua parte”.

Foi identificado pela PF também um grupo de WhatsApp intitulado “EM OFF” que era formado por ela, Oliveira e Leo Garrido Meira Salles, então coordenador-geral de Operações da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério.

Em 13 de outubro de 2022, por exemplo, Alencar teria enviado mensagem no grupo afirmando que em “belford roxo [cidade do Rio de Janeiro] o prefeito é vermelho precisa reforçar pf” e “menos 25.000 votos no 9 [em referência a Lula]”.

Em seguida, diz a PGR, ela teria perguntado a Oliveira qual seria o próximo passo sobre os relatórios e teria recebido a resposta: “52 x 48 são milhoes 5 de votos para virar”, indicando que seriam necessários cinco milhões de votos para virar o resultado das eleições.

*BBC

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Política

Tik Tok não elege ninguém, muito menos desenvolve o país

A paciência de quem sabe, como ninguém, o que é governar o Brasil, faz de Lula uma verdadeira aula de sabedoria.

Rompantes de valentia, todos os apressados podem ter, mas na hora de balançar a batuta, é que são elas.

A história de Lula, de onde veio, o que passou, onde chegou e como conduziu o país sem Tik Tok, dá a ele autoridade e serenidade para esperar as melhores oportunidades de avançar.

A oligarquia brasileira segue sendo rural, escravocrata e antinacional. É do DNA do Brasil de cartola.

Adicione a isso a secura por dinheiro fácil e sem produzir nada, com a financeirização da vida nacional.

Isso é um banquete 24 horas por dia para pouquíssimos endinheirados que compram as opiniões da mídia e afins.

Essa gente odiava Getúlio Vargas pelas leis trabalhistas e, sobretudo pela criação e modernização da indústria nacional.

Com Lula, não é diferente. Os mesmos sequestradores do Estado querem hoje o que sempre quiseram, patrimonialismo na veia.

Estadinho para o povo que paga a conta e o Estado mãe para os oligarcas empoeirados que ainda mandam nas sombras do poder.

Por isso, não venham com essa história de Tik Tok, pois Lula não precisa, como nunca precisou disso. O que ele quer, o que já conseguiu e ainda vai conseguir, é colocar em prática um plano de desenvolvimento nacional tão revolucionário como o que aconteceu com os governos Getúlio Vargas.

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Brasil

A íntegra da nota de Lula sobre a morte do Papa Francisco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do Papa Francisco nesta segunda-feira, 21. Francisco morreu na madrugada desta segunda-feira, 21, às 2h35 do horário de Brasília, na Casa Santa

O presidente brasileiro e o pontífice tinham um a relação de amizade. Os dois se conheceram quando Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo do Papa, ainda era cardeal em Buenos Aires, diz a Exame.

Veja a nota na íntegra:
A humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos.

Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados.

Com sua simplicidade, coragem e empatia, Francisco trouxe ao Vaticano o tema das mudanças climáticas. Criticou vigorosamente os modelos econômicos que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças. Mostrou que esse mesmo modelo é que gera desigualdade entre países e pessoas. E sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras. e de todas as formas de preconceito.

Nas vezes em que eu e Janja fomos abençoados com a oportunidade de encontrar o Papa Francisco e sermos recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará.

Que Deus conforte os que hoje, em todos os lugares do mundo, sofrem a dor dessa enorme perda. Em sua memória e em homenagem à sua obra, decreto luto de 7 dias no Brasil.

O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações.

*Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil

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Brasil Economia

Com Lula, desigualdade teve queda recorde e não foi em função do Bolsa Família

Dados da FGV mostram que aumento da renda dos mais pobres superou a dos mais ricos.

A renda do trabalho da população mais pobre do Brasil cresceu 10,7% em 2024, quase o dobro do avanço observado entre os 10% mais ricos (6,7%), informa a Agência Gov.

O dado integra estudo divulgado pela FGV Social, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), e aponta para a maior redução da desigualdade de renda registrada no país em anos recentes.

A média de crescimento da renda do trabalho foi de 7,1% no ano.

“Tivemos uma redução muito forte da desigualdade em 2024. E tudo isso está mais forte em termos de renda do trabalho do que em relação a outros componentes de renda”, afirmou Marcelo Neri, pesquisador da FGV e responsável pelo estudo.

Neri destaca o papel da Regra de Proteção do Bolsa Família, que permite a manutenção do benefício por quem consegue emprego com carteira assinada. “O mecanismo criou um colchão de segurança para que beneficiários não perdessem o apoio ao ingressar no mercado formal, garantindo que o crescimento fosse mais forte justamente na base da pirâmide, e no momento chave”, analisou.

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, também destacou a importância da medida: “A Regra de Proteção do Bolsa Família é um instrumento essencial para garantir que os beneficiários possam buscar novas oportunidades no mercado de trabalho sem perder o apoio do governo”.

Além disso, o Brasil registrou a menor média anual de desemprego da história: 6,6%. Segundo o MDS, 75,5% das vagas formais em 2024 foram ocupadas por beneficiários do Bolsa Família, e 98,8% por pessoas do Cadastro Único. Com Forum.

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Política

Lula destaca importância dos saberes indígenas para a preservação da vida

Neste 19/4, presidente diz, ainda, que “o conhecimento ancestral é a última fronteira contra a destruição”. Medidas do governo vêm aumentando acesso aos direitos dessas populações.

Em celebração ao Dia dos Povos Indígenas, neste 19 de abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva salientou “a importância de seus saberes e tecnologias milenares para a preservação da vida no planeta”.

Além, disso, destacou que “em um mundo que corre atrás do novo sem olhar para o passado, os povos indígenas nos lembram que o verdadeiro futuro é o que resistiu. O conhecimento ancestral é a última fronteira contra a destruição – e a nossa chance de mudar”.

Primeiro a instituir um Ministério dos Povos Indígenas (MPI), em janeiro de 2023, o governo Lula também aproveitou a data para divulgar algumas das ações viabilizadas pela pasta desde então.

Um dos destaques é ampliar a presença indígena na 30ª Conferência das Nações Unidas (COP30) sobre Mudança do Clima, que será realizada em novembro, em Belém. “Após mais de dois anos de aldeamento do Estado, com a instituição da pasta em 2023, o Ministério vem realizando uma série de articulações para a maior e melhor participação indígena da história das COPs”, afirma o ministério.

Segundo a pasta, “o MPI e a presidência da COP30 vêm criando caminhos para que as vozes indígenas sejam mais escutadas e que suas demandas possam ser incorporadas com maior celeridade nas agendas e encaminhamentos da COP”.

Neste sentido, cita como iniciativas a criação do Círculo dos Povos, instância para melhor escutar e atender as demandas dos povos que vivem e sustentam a biodiversidade, reconhecendo sua importância e protagonismo na conservação da floresta.

Luz, saúde, conectividade e cultura

Outra iniciativa foi a ampliação do programa Luz para Todos que, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), beneficiou cerca de 30 mil indígenas do Brasil desde agosto de 2023.

Desde a retomada do programa até março de 2025, mais de 7,2 mil unidades consumidoras foram instaladas em terras indígenas. O Mato Grosso, onde se localiza o Parque Indígena do Xingu, lidera a implementação, com 8,8 mil indígenas atendidos. Na sequência, destacam-se Roraima, com 7,4 mil beneficiários, e o Acre, com 4,6 mil.

O governo federal anunciou, ainda, que planeja interconectar todas as unidades de saúde indígena do Brasil até o fim de 2026, garantindo que todos os estabelecimentos públicos responsáveis pela atenção primária à saúde dos povos originários tenham acesso à internet de qualidade.

Segundo o secretário nacional de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, melhorar a conectividade dos territórios permitirá, entre outras coisas, que o Poder Público implemente a infraestrutura de telessaúde nas comunidades, garantindo que os indígenas tenham acesso a médicos especialistas sem precisar deixar suas aldeias.

No campo da cultura, estão projetos como o Pontão de Culturas Indígenas e a revista Pihhy, que “reafirmam o compromisso com a diversidade e a inclusão cultural no Brasil”, de acordo com o MinC.

O Pontão se propõe a mapear, articular e fortalecer as iniciativas culturais indígenas por todo o Brasil. Além disso, capacita indígenas para aplicarem seus conhecimentos e saberes ancestrais como forma de fazer cultura em suas várias linguagens (projetos, eventos, produtos audiovisuais, etc.).

Já a revista Pihhy teve cinco edições e se destina à produção e difusão do conhecimento indígena. “Além disso, é considerada um marco na história da produção intelectual indígena no país, pois reflete a riqueza cultural e o conhecimento ancestral desses povos”, diz o ministério.

Outra iniciativa recente é o Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior “Jovem Cientista da Pesca Artesanal”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A finalidade principal do programa é direcionar apoio financeiro para projetos de pesquisa e bolsas de iniciação científica júnior a alunos do ensino médio e fundamental da rede pública.

Desintrusão de Terras Indígenas

O governo também criou um Comitê Interministerial de Desintrusão de Terras Indígenas Tis), em setembro de 2023, que tem entre suas metas prioritárias, até 2026, as operações de desintrusão. Segundo o governo, até o final do ano passado, quatro operações desse tipo já foram concluídas: no Alto Rio Guamá (PA), Apyterewa (PA), Trincheira do Bacajá (PA) e Karipuna (RO); outras duas estão em andamento, nas TIs Yanomami e Munduruku.

As operações visam garantir o direito constitucional dos povos indígenas de usufruto exclusivo dos territórios, com a retirada de invasores e interrupção de crimes contra a vida e contra o meio ambiente.

Quanto ao reconhecimento dos territórios indígenas pelo Estado, até dezembro já foram homologadas 13 TIs, 11 declaradas e três delimitadas. A declaração e a delimitação são etapas prévias à homologação do território, com a identificação e reconhecimento da sua ocupação tradicional. Além disso, também há mais de 30 grupos técnicos com estudos em andamento para subsidiar o processo demarcatório.

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Opinião

Para quem está mal, Bolsonaro está muito bem

Xaropada caricata é com o vulgo militar expulso do exército por terrorismo

O sujeito está ótimo! Andando pelos corredores do hospital, ereto até demais para quem fez uma cirurgia extensa no abdomen e pronto pra colocar umas bombas nos quartiés novamente, ameaçar dinamitar o Guandu ou comandar o assassinato de Lula, Alckmin e Moraes.

Sem falar, é claro, que não mudou nada daquele chefe supremo dos terroristas do oito de janeiro de 2023.

Ou seja, continua com a mesma quantidade de cocô na cabeça que tanto encanta os tolos, burros, espertos e patos.