Lula se tornou um expoente natural no mundo, elogiado pelo NYT por enfrentar Trump a partir de seu próprio norte, não do adversário.
O predomínio opulento e dominador de Trump é sua principal arma de marketing, mas isso nunca se deu com a Rússia e a China.
Ou seja, tudo o que Trump quer é enfrentar adversários instáveis, Lula sacou isso faz tempo e deu tempo ao tempo.
Resumiu seu embate com Trump a uma questão de honra e soberania nacional que vai se estendendo para América Latina ao ritmo de Lula. Quem controla a velocidade e compasso do metrônomo é Lula.
O clero abastado dos EUA tem suas fragilidades, e elas não são poucas. Por isso há limite para Trump amesquinhar seu conceito de civilização.
Ele impôs tarifas de 50% ao Brasil e aplicou a Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, exigindo a libertação de Bolsonaro.
Bolsonaristas, em um inacreditável complexo de inferioridade, apoiaram, defendendo intervenção dos EUA, enquanto opositores e grande mídia cobravam de Lula concessões.
Lula aguardou estrategicamente como um monge na montanha. Após diplomacia americana, Trump e Lula se falaram e se encontraram na Malásia para um inicio de acordos bi laterais como queria Lula.
Bolsonaro? Segue preso, com boa chance de regime fechado.
Bolsonaristas negam o sucesso de Lula, mas os fatos falam por si.
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A reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aconteceu neste domingo (26), marcou um novo passo das negociações entre os dois países. Veja a íntegra do encontro ao final desta reportagem.
Essa foi a primeira vez que os líderes se encontraram oficialmente para conversar sobre as tarifas impostas pelos EUA às exportações brasileiras. Antes disso, Trump e Lula chegaram a falar por telefone e se encontraram brevemente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, segundo o G1.
Em entrevista a jornalistas após a reunião, o ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o encontro foi positivo, e reiterou que Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas durante o período de negociação.
Mauro Vieira diz que reunião entre Lula e Trump foi positiva e que países esperam acordo em poucas semanas Mauro Vieira diz que reunião entre Lula e Trump foi positiva e que países esperam acordo em poucas semanas
A reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aconteceu neste domingo (26), marcou um novo passo das negociações entre os dois países. Veja a íntegra do encontro ao final desta reportagem.
Essa foi a primeira vez que os líderes se encontraram oficialmente para conversar sobre as tarifas impostas pelos EUA às exportações brasileiras. Antes disso, Trump e Lula chegaram a falar por telefone e se encontraram brevemente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro.
Em entrevista a jornalistas após a reunião, o ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o encontro foi positivo, e reiterou que Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas durante o período de negociação.
Entenda nesta reportagem o que foi discutido na reunião entre Lula e Trump e quais os próximos passos.
O que foi discutido na reunião? Negociação bilateral O encontro entre os dois líderes teve início na manhã deste domingo (26) e durou cerca de 50 minutos. Segundo representantes brasileiros, Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas impostas a exportações brasileiras durante o período de negociação. Em resposta, Trump declarou que dará instruções à sua equipe para começar um processo de negociação bilateral entre EUA e Brasil. (Entenda mais abaixo)
“Nós esperamos em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, afirmou o ministro de relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, após a reunião.
Déficit na balança comercial O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, afirmou, ainda, que Lula deixou claro que a motivação usada pelos EUA para impor a elevação de tarifas para o restante do mundo não se aplica ao Brasil, uma vez que o país tem déficit na balança comercial com os norte-americanos.
Nome de Bolsonaro sequer foi mencionado Rosa também destacou que os dois líderes não discutiram sobre a atual situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, reiterando que Lula apenas teria citado a injustiça da aplicação da Lei Magnitsky contra autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF), indicando que os ministros respeitaram o processo legal e que “não há nenhuma perseguição política ou jurídica”.
Interlocução com a Venezuela e visitas recíprocas Por fim, Lula também se dispôs a ser um interlocutor no diálogo entre os EUA e a Venezuela, para buscar soluções “mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países”, e os dois líderes concordaram na necessidade de uma visita recíproca. (Veja mais abaixo)
Lula se diz agradecido por encontro com Trump: ‘Reunião que parecia impossível’
Início das negociações bilaterais e suspensão de tarifas Segundo os representantes brasileiros, Trump afirmou que daria instruções à sua equipe para dar início a um período de negociação bilateral. A expectativa do governo brasileiro era de um encontro entre as equipes ainda na noite deste domingo, no horário da Malásia, segundo o chanceler Mauro Vieira. Houve, entretanto, uma conversa por telefone entre ele e Jamieson Greer, e o encontro ficou para a manhã de segunda-feira (27).
“Esse será o primeiro passo do processo negociador, o encontro com os três membros da delegação americana […]. E vamos estabelecer um cronograma de negociação e estabelecer os setores sobre os quais vamos conversar para que possamos avançar”, disse Vieira.
Ainda de acordo com o ministro, o Brasil também deve pedir a suspensão das tarifas impostas pelos EUA durante o período de negociação. Não há, no entanto, previsão de se e quando as taxas devem ser suspensas.
“Esperamos em pouco tempo agora, em algumas semanas, concluir uma negociação bilateral que trate de cada um dos setores da atual tributação americana ao Brasil”, disse Vieira, destacando que Lula está disposto a conversar sobre “todos os setores e áreas de comércio bilateral, e também sobre a questão de minerais críticos e terras raras”.
Interlocução com a Venezuela Segundo Vieira, Trump teria agradecido e concordado com a proposta de Lula, de servir como um interlocutor para o diálogo entre os EUA e a Venezuela. O ministro, no entanto, não detalhou de que forma ou quando essa intermediação poderia acontecer.
Trump no Brasil e Lula nos EUA Vieira também afirmou que houve um entendimento entre os dois presidentes sobre a necessidade de visitas recíprocas.
“O presidente Trump quer ir ao Brasil e o presidente Lula aceitou também, disse que irá com prazer aos Estados Unidos no futuro”, disse o ministro, sem dar mais detalhes de quando as visistas devem acontecer.
Veja:
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Na cerimônia, presidente destacou importância da cooperação entre o Sul Global e falou sobre a COP30
Neste sábado (25), o presidente Lula (PT) recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional e Sul Global concedido pela Universidade Nacional da Malásia (UKM).
“A minha trajetória remete à história de superação de milhões de compatriotas. Este título é, também, um merecido reconhecimento ao povo brasileiro”, disse o presidente, na cerimônia de concessão do título, realizada no Hotel Shangri-La, em Kuala Lumpur, capital do país.
A homenagem reconhece a trajetória política de Lula e sua atuação no campo da inclusão social, do combate à fome e da cooperação internacional. A cerimônia de outorga foi presidida por Tuanku Muhriz, reitor da universidade e sultão do estado de Negeri Sembilan.
Em seu discurso, Lula agradeceu a homenagem e reforçou a intenção brasileira de fortalecimento da cooperação entre os países do Sul Global, afirmando que é necessário “interromper os mecanismos que sustentam, há séculos, o financiamento do mundo desenvolvido às custas das economias emergentes e em desenvolvimento”.
“Recebo o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional da Malásia não como um ponto de chegada, mas como um estímulo a continuar lutando por um mundo mais justo, sustentável e solidário. Um mundo em que os países do Sul Global tenham voz”, disse Lula, em seu discurso de agradecimento. Ao longo de sua trajetória, Lula recebeu mais de 30 títulos de Doutor Honoris Causa, honraria concedida por universidades a pessoas que se destacam em suas áreas de atuação.
O presidente viajou à Malásia para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) e da 20ª Cúpula do Leste da Ásia. Esta é a primeira vez que um chefe de Estado brasileiro é convidado a participar de uma Cúpula da Asean. Esta é, também, a primeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro ao país em 30 anos.
Na visita, Lula assinou sete acordos de cooperação entre os países, para trocas de experiências nas áreas da tecnologia, ciência, semicondutores, inovação e agropecuária.
‘A COP da verdade’ Na cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa, Lula lembrou da proximidade da COP30, a Conferência das Partes que será realizada de 10 a 21 de novembro em Belém, no Pará. Na declaração do presidente, esta será ‘a COP da verdade’.
“Será o momento de superar a ganância extrativista e agir com base na ciência. Menos de 70 países apresentaram novas metas nacionalmente determinadas de redução de emissões de gases de efeito estufa (NDCs). Dentre os maiores poluidores, apenas 14 países cumpriram com o seu dever de casa”, ressaltou o presidente.
As NDCs representam os esforços de cada país para reduzir as emissões de gases poluentes e adaptar-se aos impactos da mudança do clima. “Tudo indica que, mesmo que as atuais NDCs sejam cumpridas, o planeta ultrapassará o limite de 1.5 grau de aumento da temperatura do planeta”, disse o presidente, que alertou para responsabilidade dos países ricos com o futuro do planeta. “Na busca por lucros ilimitados, muitos se esquecem de cuidar do planeta Terra”, disse.
*BdF
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Participação inédita na Cúpula da Asean fortalece o Brasil como potência multilateral. O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno
A política externa altiva do Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atinge um patamar histórico com a viagem ao Oriente, focada no Sudeste Asiático. Pela primeira vez, um chefe de Estado brasileiro participa da Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que ocorre neste domingo (26/10) em Kuala Lumpur, na Malásia.
A presença consolida um movimento estratégico do governo brasileiro que amplia a influência global e posiciona o país como ator relevante em blocos regionais fora do eixo tradicional Euro-América do Norte, em busca de diversificar parcerias econômicas e reduzir a dependência de economias centrais.
Integração estratégica
O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno. Em Jacarta, após encontro com o secretário-geral da entidade, Kao Kim Hourn, nesta sexta-feira (24) Lula foi enfático ao declarar que “O Brasil trabalha para ser membro pleno da Asean”. Essa ambição é impulsionada pela robustez econômica do bloco, que engloba um mercado de 680 milhões de pessoas e se consolidou como o quinto maior parceiro comercial do Brasil em 2024, com trocas superiores a US$ 37 bilhões em 2023.
Para o Brasil, o passo inédito na Ásia vai além do comércio imediato. Trata-se de fortalecer o multilateralismo e de abrir mercados estratégicos para exportações brasileiras em setores como agricultura, mineração e energia renovável. Lula ressaltou a importância da cooperação ampla no comércio em moedas locais e na troca de tecnologia e conhecimento: “Quanto mais parcerias econômicas nós tivermos, melhor. E não apenas econômicas e comerciais, mas parcerias entre as nossas universidades e nossos cientistas”. A visita à Indonésia, onde foram firmados oito acordos em áreas como minas, energia e agricultura, é a prova dessa abordagem, focada na transição energética e no potencial inexplorado entre as nações.
Leia mais: Lula aprofunda cooperação entre Brasil e Indonésia
A Cúpula da Asean é um palco onde o Brasil reforça sua liderança em energias renováveis. Lula convidou o bloco para a COP30, em Belém, propondo um pavilhão dedicado e um grupo de negociação climática. O presidente defende a matriz elétrica brasileira, 87% limpa, e os avanços em bioenergia (gasolina com 30% de etanol e diesel com 20% de biodiesel) e exibe os dados favoráveis para rebater as críticas imperialistas à política ambiental, segundo o Vermelho.
Além disso, o presidente pavimenta o caminho da desdolarização junto a parceiros asiáticos. Na Indonésia e na Asean, Lula defendeu a pauta de “menos protecionismo e comércio mais livre”, alinhando-se ao movimento do bloco para reduzir a dependência da moeda americana. Os países do Brics já ensaiam pagamentos em moedas próprias. Analistas apontam que essa estratégia visa ganhar aliados fortes para as negociações globais.
Lula e Trump cara a cara
A agenda de Lula na Malásia terá o clímax no aguardado encontro com o presidente americano, Donald Trump, previsto para o fim da tarde de domingo (hora local), em “campo neutro” no Centro de Convenções de Kuala Lumpur. A reunião, esperada há meses, ocorre em um momento de tensões comerciais e políticas. Lula demonstrou otimismo, mas com firmeza: “Eu tenho todo interesse em ter essa reunião, tenho toda a disposição de defender os interesses do Brasil”, disse na coletiva à imprensa antes de sair de Jacarta.
O tema central do encontro defendido por Lula deverá ser o “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA a produtos brasileiros, equívoco que o presidente deve contestar ao apresentar os números que revelam um comércio vantajoso aos Estados Unidos, que têm um superávit acumulado de US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos com o Brasil. Como trunfo, o Brasil pode oferecer acesso a minerais estratégicos (terras raras e outros), essenciais para chips e baterias, diversificando o suprimento americano, hoje refém da China.
O presidente Lula também se posicionou de forma contundente contra a Lei Magnitsky americana, que sancionou o ministro do STF Alexandre de Moraes e sua esposa. Lula rechaçou o ato, que o governo brasileiro tratou como “profunda indignação” e interferência indevida na soberania nacional: “Eu vou contestar essa punição sem explicação. Os ministros não cometeram nenhum erro, eles estão cumprindo a Constituição brasileira”, afirmou.
Lula também refutou as declarações de Trump, que comparou narcotraficantes latinos ao grupo Isis. “Você não fala que vai matar as pessoas, você tem que prender as pessoas”, afirmou.
Por fim, o presidente espera que o encontro com Trump restabeleça uma “relação civilizada”, baseada no respeito mútuo, reforçando o papel do Brasil como promotor de uma nova ordem mundial mais justa e multilateral.
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Líder brasileiro rechaça tensões no Caribe e cita ‘imenso prazer’ em debater tema durante reunião com Trump; encontro pode acontecer no domingo (26)
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, deu sinal verde nesta sexta-feira (24/10) a um encontro com seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, no próximo fim de semana. Segundo o portal norte-americano Bloomberg, o brasileiro indicou a possibilidade de conversar com o republicano sobre os ataques norte-americanos no Caribe e as ameaças contra a Venezuela.
“Se o presidente Trump quiser discutir esse assunto comigo, terei imenso prazer. O mundo não pode continuar nessa lógica do bem contra o mal. Precisamos de diálogo, não de guerra”, declarou em coletiva de imprensa em Jacarta, Indonésia, antes de embarcar para Kuala Lumpur, na Malásia.
O brasileiro criticou as ações militares norte-americanas, afirmando que o suposto combate ao narcotráfico não pode se transformar em licença para execuções extrajudiciais. “Falta compreensão da política internacional. Você não está aí para matar as pessoas, está para prendê-las e julgá-las. É o mínimo que se espera de um chefe de Estado”, disse.
O líder brasileiro reforçou que o enfrentamento ao narcotráfico deve ser feito com cooperação internacional e respeito à soberania dos países, e não com violência unilateral.
“É muito melhor os EUA se disporem a conversar com o Ministério da Justiça de cada país, para fazer uma ação conjunta. Se a moda pega, e cada um acha que pode invadir o território do outro para fazer o que quer, onde vai ficar a respeitabilidade da soberania?”, questionou.
Lula também relatou que o Brasil adota uma estratégia baseada em inteligência, cooperação e operações coordenadas para enfrentar o tráfico de drogas, sem recorrer à violência desmedida. “O que o Brasil está fazendo há muito tempo, com a Polícia Federal e em parceria com os países amazônicos, é combater o narcotráfico dentro da lei”, explicou.
Ainda destacou que o problema das drogas não será resolvido com bombardeios, mas com políticas sociais e de saúde pública. “Toda vez que a gente fala em combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são parte do problema. Há quem vende porque há quem compra”, disse.
O presidente advertiu que ações como as de Trump representam risco à estabilidade internacional e advertiu que “se o mundo virar uma terra sem lei, sem respeitabilidade, vai ser muito difícil viver”. O que precisamos é de cooperação, não de intimidação”, acrescentou.
*Opera Mundi
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O gabola aqui vem cantando essa pedra desde da volta de Lula a presidência da república.
Falar de um candidato a presidente é uma coisa, falar de um fenômeno nunca visto antes na história do Brasil, é bem outra.
Lula é o expoente natural na disputa de 2026.
A aprovação de Lula subiu para 50,8% em setembro (de 48,7% em agosto), com reprovação caindo para 48,3% — o melhor patamar desde janeiro de 2024.
Essa estabilização reflete melhoras econômicas, como o controle da inflação (IPCA em torno de 4,5% acumulado em 12 meses) e o crescimento do PIB projetado em 2,5% para 2025, impulsionado por exportações e programas sociais como o Bolsa Família ampliado.
Eleitores indecisos ou “moderados” (cerca de 10-15% do eleitorado) tendem a migrar para o incumbente em cenários de estabilidade.
A pesquisa mostra que Lula ganha tração entre classes médias urbanas (Sudeste e Sul), onde sua imagem de “gestor experiente” contrasta com a polarização bolsonarista.
Sem um “choque negativo” como em 2024 (crises hídricas ou fiscais), sua base fiel (Nordeste, 60-70% de apoio) se mantém intacta.
O detalhe fundamental da pesquisa mostra que com 15,6% dispersos entre “outros”, nenhum opositor de Lula atinge 20% sozinho.
Pesquisas anteriores da Atlas (setembro) já mostravam Lula com 48,1% vs. 42,1% de Bolsonaro (hipotético), mas a fragmentação atual amplifica a liderança. Historicamente, em eleições fragmentadas (como 1989 ou 2018), o frontrunner vence no 1º turno se ultrapassar 45%.
Isso seria fatal.
O camarada saiu de seu segundo mandato em 2010 com aprovação praticamente unanime.
As condições políticas de Lula hoje são infinitamente melhores, cujo o predomínio na geopolítica global incumbe-se de coroar sua reeleição em 2026.
Lula hoje tem assento central no meio do globo. É como presidente a porta de entrada dos produtos brasileiros no exterior.
Bolsonaro amesquinhou o Brasil, sua imagem e suas e suas relações com o resto do mundo.
Lula é o mestre da ciência política, dentro e fora do país. A direita segue numa tosca pinguela.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta quinta-feira (23), que será candidato a um quarto mandato nas eleições presidenciais de 2026. O anúncio foi feito em Jacarta, na Indonésia, durante uma coletiva ao lado do presidente do país, Prabowo Subianto, em meio à viagem oficial que o petista realiza pelo Sudeste Asiático.
No palácio presidencial indonésio, Lula disse que mantém a disposição de seguir no comando do Brasil e ironizou a idade, afirmando que chegará aos 80 anos “com a mesma energia de quando tinha 30”.
“Vou disputar um quarto mandato no Brasil. Eu estou lhe dizendo isso porque nós ainda vamos nos encontrar muitas vezes. Esse primeiro mandato só termina em 2026, no final do ano. Mas eu estou preparado para disputar outras eleições e tentar fazer com que a relação entre Indonésia e Brasil seja cada vez mais valorosa”, afirmou.
Essa é a primeira vez que Lula confirma oficialmente sua intenção de concorrer à reeleição. Em declarações anteriores, ele havia sinalizado o desejo de permanecer na disputa, mas deixava dúvidas sobre a decisão em razão da saúde. Durante a campanha de 2022, o presidente afirmava que não pensava em um novo mandato e que sua prioridade seria “deixar o país preparado para o futuro”.
https://twitter.com/i/status/1981279720722358603
A fala de Lula ocorreu durante uma agenda marcada por temas econômicos e diplomáticos. O presidente aproveitou o encontro para defender o fortalecimento do multilateralismo e criticar o protecionismo comercial, apontando a necessidade de mudanças na forma como o comércio internacional é conduzido.
“Nós queremos comércio livre e, mais ainda, tanto a Indonésia quanto o Brasil têm interesse em discutir a possibilidade de comercialização entre nós dois e com as nossas moedas. Essa é uma coisa que nós precisamos mudar. O século 21 exige que tenhamos coragem que não tivemos no século 20”, declarou.
O presidente acrescentou que é hora de romper a dependência de grandes potências e de incentivar novas alianças econômicas: “Nós queremos multilateralismo e não unilateralismo. Nós queremos democracia comercial e não protecionismo. Nós queremos crescer, gerar empregos e garantir emprego de qualidade”.
Ainda nesta quinta-feira, Lula participa de um fórum econômico com cerca de 200 empresários brasileiros e indonésios. De acordo com o DCM, o encontro tem como principal foco ampliar a exportação de proteína animal para o país asiático, que tem a quarta maior população do mundo e se tornou membro pleno do Brics em janeiro deste ano.
O Brasil é atualmente o terceiro maior fornecedor de proteína animal para a Indonésia, e representantes do agronegócio integram a comitiva presidencial para negociar novos contratos e ampliar a presença do produto brasileiro no mercado local.
Na sexta-feira (24), Lula terá uma reunião com o secretário-geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), antes de seguir para Kuala Lumpur, na Malásia, onde participará da Cúpula do bloco e assinará uma série de acordos bilaterais.
Durante a viagem, o presidente também deve se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O encontro com o líder estadunidense está previsto para domingo (26), às 18h no horário local.
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Trump afirma que a China pode ser tarifada em 155% a partir de novembro e, claro, ninguém acredita
Trump virou chacota intergaláctica porque fala mas não tem pau pra colocar na mesa contra a china.
Está tomando uma chinelada na guerra comercial que carrega amarrotada na munheca.
O grande rei é um rinoceronte branco sem chifre, fora do peso e mostra que os EUA hoje não é nem sombra do que foi um dia na geopolítica global.
Ronca o tempo todo que vai macetar os inimigos da “América Grande”, no mais arrogante estilo vitorioso, mas não dá um passo concreto além da língua.
Na altíssima roda empresarial sobretudo no mundo do agronegócio dos EUA, o sujeito está sendo desconjurado por ter levado uma pernada de Lula no comercio de soja pra China.
Lula fez de Trump um saboroso tutu com torresmo frito.
Segundo o grande Jamil Chade, essa é a paisagem que está sendo pintada pelos próprios e enfurecidos produtores de soja nos EUA, desmentindo os arrotos vitoriosos de Trump.
Os dois, Lula e Trump devem se encontrar no próximo domingo dia 26, na Malásia.
Pela fala de Marco Rubio essa questão da soja deve ser assunto desse encontro entre outras pautas.
Na verdade, esse encontro dos dois pode se estender numa calda que devolva o equilíbrio que marcou as relações comerciais dos dois países há mais de 200 anos.
O fato é que essa espécie de boto rosa americano tem uma visão profética as avessas quando politicamente vende o que não entrega. Milhares de manifestantes tomaram as ruas neste sábado (18/10) nos EUA em protesto contra Trump, sob a bandeira “No Kings”
A realidade é que não há romancismo neoliberal capaz de apagar a imagem de Trump como o Rei Nu diante do mundo, sobretudo dentro do próprio território.
E o Rei Nu não é nada bonito.
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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem colhido ganhos políticos com o avanço das negociações entre o governo brasileiro e o dos Estados Unidos. Eles acreditam que o diálogo pode resultar na redução de tarifas sobre produtos brasileiros, especialmente do setor cafeeiro. Com informações da Folha de S.Paulo.
Mesmo sem resultados imediatos, integrantes do governo veem a reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado americano Marco Rubio, na quinta-feira (16), como o início de uma negociação concreta para rever sobretaxas comerciais. Foi o primeiro encontro diplomático desde que Lula e o presidente Trump retomaram contatos, no mês passado.
O fortalecimento das relações com os EUA ocorre em um momento favorável ao governo petista, que acumula boas notícias e melhora nas pesquisas. Até mesmo na oposição há expectativa de avanços até o fim do ano.
Enquanto isso, cresce a pressão no campo bolsonarista e entre empresários para que a direita defina um sucessor político de Bolsonaro, condenado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão e em prisão domiciliar desde 4 de agosto. De acordo com o DCM, para empresários próximos ao ex-presidente, Tarcísio de Freitas (Republicanos) é o nome mais certeiro, embora negue interesse em disputar o Planalto até o momento.
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O antipetismo é o caminho mais próximo do bolsonarismo.
Ciro Gomes é a prova inconteste disso.
Propagar ódio ao PT e a Lula sempre dará um caldo no mundo bolsonarista, e Ciro, de olho nesse espólio, não vai perder o embalo que sempre carregou na manga decom o intuito de descarregar suas mágoas pelas inúmeras derrotas que ele atribui a Lula e ao PT.
O sentimento de oposição ao PT, ilustrado por Ciro Gomes, tende a se alinhar com o bolsonarismo.
Ao direcionar críticas intensas contra o PT e Lula, Ciro explora ressentimentos pessoais e políticos, mirando captar o apoio de eleitores alinhados a Bolsonaro, em uma estratégia movida por suas derrotas eleitorais.
Ciro é um oportunista contumaz e, se precisar assumir o papel patético de Paulo Figueiredo, nos EUA, juntando-se a Eduardo para tentar um lero-lero com Marco Rubio, para também ser ignorado, ele não pensará duas vezes.
O sujeito já foi filiado a 8 partidos.
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