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Lula: pedidos de entrada no Brics são “reconhecimento de relevância crescente”

Em discurso no segundo dia de reunião do Brics, o presidente Lula falou novamente na criação de uma moeda comum para o bloco.

No segundo dia de reuniões da 15ª Cúpula do Brics, em Joanesburgo (África do Sul), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez mais um discurso de elogios à força do grupo. Segundo ele, os pedidos de entrada no bloco mostram “reconhecimento de relevância crescente”, diz o Metrópoles.

“Hoje, os Brics estão plenamente consolidados como marca e ativo político de valor estratégico. A participação de dezenas de chefes de Estado e governo na sessão ampliada [que acontecerá nesta quinta-feira] representará um feito histórico”, discursou Lula. “Representamos 41% da população e somos responsáveis por 31% do PIB global em paridade do poder de compra”, exemplificou.

Como no pronunciamento de terça-feira (22/8), o presidente brasileiro falou da criação de uma moeda única para facilitar transações e pagamentos de dívidas entre os países integrantes do Brics. Lula também citou, novamente, a luta contra o que ele chama de “neocolonialismo verde”, em que países mais ricos usam o meio ambiente para dominar os mais pobres.

“O interesse de vários países de aderir ao agrupamento é reconhecimento de sua relevância crescente. Também teremos no G20 uma troika só com membros do Brics, no período 2023 a 2025. Trata-se de mais uma oportunidade para avançar as preocupações do sul global com as desigualdades e com o desenvolvimento sustentável”, apontou Lula.

Um dos objetivos dessa cúpula é exatamente tratar da expansão do bloco. A primeira vez que isso ocorreu foi em 2011, com a entrada da África do Sul. Desde então, há pelo menos 20 solicitações oficiais de entrada no Brics; algumas delas estão mais adiantadas, com o apoio da Índia e da China.

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Política

“Brics já ultrapassou o G7 e responde por 32% do PIB mundial”, diz Lula ao defender o protagonismo do Sul Global

“Somos importantes no debate global, sentando na mesa de negociação, em pé de igualdade com a União Europeia e os Estados Unidos”, enfatizou Lula no Fórum Empresarial do bloco.

No Fórum Empresarial do BRICS realizado em Joanesburgo, na África do Sul, nesta terça-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso enfático sobre o crescente protagonismo do grupo econômico BRICS e seu papel no cenário global. Segundo Lula, os países membros do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – já ultrapassaram o G7 em termos de participação no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, respondendo por impressionantes 32% do PIB global em paridade do poder de compra.

Lula baseou suas afirmações em dados econômicos e projeções divulgados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). “O Brics já ultrapassou o G7, e responde por 32% do PIB mundial em paridade do poder de compra. As projeções indicam que os mercados emergentes e em desenvolvimento apresentarão maior índice de crescimento nos próximos anos, previsto para 4% neste ano e no próximo Enquanto isso, os países industrializados devem desacelerar seu crescimento de 2.7%, em 2022, para 1.4% em 2024”, declarou o presidente brasileiro.

“Isso mostra que o dinamismo da economia está no Sul Global e o BRICS é sua força motriz”, ressaltou Lula.

*Com 247

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Política

Inclusão de novos membros no Brics deve definir futuro e perfil político do bloco

Cúpula na África do Sul abrigará debate sobre expansão em meio a receio de que grupo assuma caráter anti-EUA.

O Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, enfrenta na cúpula de Joanesburgo, de terça (22) a quinta-feira (24), o tema que deve definir o futuro e o perfil político do grupo criado para coordenar ações entre algumas das principais economias emergentes do mundo, diz a Folha.

Na reunião, que contará com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, do dirigente chinês, Xi Jinping, e do líder da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o bloco analisará se aceita novos membros e a que ritmo uma expansão se daria.

Entre outros pontos, o formato a ser desenhado no rico distrito de Sandton, na capital financeira sul-africana, deve indicar ainda se o Brics assumirá caráter mais político de contraposição a Estados Unidos e G7. Isso porque entre os mais de 20 candidatos a entrar no clube há países que antagonizam frontalmente com Washington, como Venezuela, Cuba, Irã e a Belarus, forte aliada de Moscou contra a Ucrânia.

A lista de postulantes inclui ainda as monarquias do Golfo Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, os vizinhos do Brasil Argentina e Bolívia, a Indonésia e importantes nações africanas como Egito e Nigéria.

Em maior ou menor nível, a expansão sempre esteve na agenda do Brics, tanto que os sul-africanos entraram no final de 2010, um ano e meio depois da primeira cúpula do clube, na Rússia. A ampliação é um projeto de longa data impulsionado pela China, mas enfrentava resistência dos demais sócios.

Mais de dez anos depois, a situação mudou. Pequim se consolidou como potência e viu crescer sua capacidade de influenciar o tabuleiro internacional. Em guerra contra a Ucrânia, a Rússia precisa do apoio chinês e não deve ser obstáculo à expansão. A África do Sul encara situação semelhante, com seu papel de liderança regional questionado diante de economias mais poderosas em seu continente.

Até mesmo Brasil e Índia —em geral os mais inflexíveis contra a ideia— têm dado sinais de que podem ceder. Recentemente, o chanceler indiano, Subrahmanyam Jaishankar, disse ver com a “mente aberta” a possibilidade de expansão, desde que haja regras para embasar as incorporações. Interlocutores dizem que o país se mostra disposto a aceitar o ingresso de alguns dos candidatos, como os do Golfo.

Já Lula deu declarações citando Arábia Saudita, Venezuela e Argentina como possíveis novos membros do Brics, o que colocou em xeque a posição do Itamaraty contra a expansão. Assim, a chancelaria brasileira tem negociado critérios para ao menos arrancar compromissos em troca da ampliação do bloco.

CANDIDATOS A ENTRAR NO BLOCO

  • Argélia
  • Argentina
  • Bangladesh
  • Barein Belarus
  • Bolívia
  • Cuba
  • Egito
  • Etiópia
  • Honduras
  • Indonésia
  • Irã
  • Cazaquistão
  • Kuwait
  • Marrocos
  • Nigéria
  • Arábia Saudita
  • Senegal
  • Palestina
  • Tailândia
  • Emirados Árabes Unidos
  • Venezuela
  • Vietnã

Os critérios ainda estão sendo negociados entre diplomatas dos cinco membros. O Brasil quer que os novos sócios declarem apoio à causa da reforma dos atuais mecanismos de governança internacional, entre os quais o Conselho de Segurança da ONU, além da defesa de uma arquitetura que preserve algum tipo de equilíbrio geopolítico. Existe a preocupação de que um crescimento desenfreado que inclua adversários históricos dos EUA seja percebido como o embarque do Brasil numa aliança antiamericana.

Para os assessores mais próximos de Lula, o Brics é crucial na estratégia do país de lutar por instituições internacionais que reflitam o atual caráter multipolar do mundo. Os auxiliares do petista dizem que o arranjo atual —seja no Conselho de Segurança ou em fóruns econômicos— não abre espaço para países emergentes e responde prioritariamente aos interesses dos EUA e de seus aliados europeus.

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Política

Lula diz que é inaceitável país eleger Bolsonaro: ‘Figura grotesca’

O presidente Lula disse que o Brasil não pode eleger pessoas como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada durante visita às obras do novo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

Lula voltou a criticar Bolsonaro, e disse que um “país alegre” não pode votar em uma pessoa que “contava 11 mentiras por dia, um cidadão que fazia fakenews todo santo dia”. “Que não educava, não incentivava ninguém a comprar um livro. Era só comprar arma, comprar arma e comprar arma”, afirmou.

As pessoas podem até dizer: ‘eu não gosto do Lula, eu não gosto do PT’. Mas tem outras pessoas para vocês gostarem. Não precisa gostar de um negacionista, de uma pessoa desse tipo. Vocês não têm noção o quanto esse país andou pra trás”, destacou.

Esse país pode votar em qualquer pessoa. Esse país só não pode votar em uma figura, como essa figura grotesca que foi o presidente de 2019 a 2022.

Lula

Lula também defendeu a boa relação com prefeitos e governadores, independentemente do partido. Hoje, ele esteve ao lado do governador Cláudio Castro (PL).

Mais cedo, o petista esteve em um estádio de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio que rendeu mais votos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em todo o Brasil na eleição de 2022. Foram 141 mil votos contra 81 mil em Lula (63% a 37%). No começo do discurso, Lula criticou o adversário, como fazia durante a campanha eleitoral.

Verbas para a educação: ‘Não tem investimento mais barato’
Lula defendeu os investimentos em educação e disse que o país deve manter os bons profissionais aqui: “Esse país não pode continuar permitindo que os seus gênios vão se formar e trabalhar lá fora, quando eles podem se formar e trabalhar aqui dentro”, disse.

“Tenho orgulho em ser o presidente que mais fez universidade e institutos federais da história. É investindo nos nossos jovens que esse país vai crescer”, afirmou.

Ainda tem muita gente que acha que a gente gasta, na verdade é investimento. E não tem investimento mais barato que investir na educação, porque é a educação que vai garantir que esse país seja aquilo que a gente sonha

Presidente Lula

Lula visitou as obras da Faculdade da Matemática do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), na região portuária do Rio de Janeiro. O espaço, cedido pelo município, tem 10 mil metros quadrados e abrigará o primeiro curso de graduação do Impa, o Impa Tech. As atividades no local devem começar em 2024.

O curso do Impa terá duração de quatro anos e será inteiramente gratuito. A seleção dos alunos será feita, principalmente, com base no desempenho dos estudantes em olimpíadas do conhecimento, como a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).

O Impa será referência para o Brasil. Os jovens virão de todo o país para o Rio de Janeiro, que serão os medalhistas das Olimpíadas de Matemática.

*Com Uol

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Opinião

Por que a opinião pessoal de Vera Magalhães é sempre jornalisticamente trágica

Todos sabem que as credenciais de idoneidade profissional de Vera Magalhães é feito maria-mole. É só lembrar do editorial do Estadão, escrito por ela em 2018, intitulado “Uma escolha difícil” entre Haddad e Bolsonaro. Sua palavra e sua visão de igualdade de condições para governar o país entre dois opostos radicais, de nada vale.

Vera colocou os dois dentro de um mesmo juízo, na tentativa de desqualificar Haddad e melhorar a imagem monstruosa que Bolsonaro já trazia consigo. Depois, ela acabou vítima do monstro que ajudou a parir.

Já o seu acúmulo de gafes sobre Sergio Moro, por deslumbramento doentio pelo juiz picareta de Curitiba, já lhe rendeu uma infinidade incontável de memes, tal suas patacoadas de tratar um juiz como alguém que tem oponente e que procura lucro em cada jogada, propondo, inclusive, que Sergio Moro seria um grande enxadrista.

Agora, Vera meteu-se a atacar Lula, quem ela dizia não ser player para uma entrevista no Roda Viva.

A arma que a jornalista utiliza para atacar o governo é uma suposta disputa antecipada da eleição de 2026 entre Tarcísio e Lula e que o novo PAC, lançado por Lula, traz na manga uma cartada política para se cacifar melhor diante do seu suposto oponente,

O desfecho dessa guerra imaginária de Vera é de autoaniquilação, porque a moça, como sempre, vaga em território abstrato, não planível para não ter atritos com a realidade, jogando sua narrativa num território alagadiço, com ares de informações oficiais, contribuindo ainda mais para detonar a sua imagem jornalística, já pra lá de desacreditada.

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Opinião

Lula corre risco de vida

O alerta, dado por Sakamoto, no Uol, é perfeitamente coerente. Detalhe, Sakamoto fez este comentário por volta das 13h, logo depois veio a notícia do assassinato do presidenciável do Equador, Fernando Villavicencio.

E pelo histórico de Bolsonaro com a milícia, o caso Marielle, executada pelo miliciano Ronnie Lessa, a fala de Sakamoto ganha dimensão infinitamente maior, porque trata de um realidade nua e crua que precisa ter toda a atenção devida que o fato exige.

Sakamoto – Uol: Vida de Lula corre risco enquanto governo não fizer faxina no GSI

Leonardo Sakamoto comentou durante sua participação no UOL News desta quarta-feira (9) a notícia publicada pela colunista do UOL Carla Araújo, na qual o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Marcos Antônio Amaro dos Santos, confirmou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, recebeu emails com informações de viagens e eventos do presidente Lula (PT).

Para Sakamoto, a informação mostra que a vida de Lula corre risco enquanto o governo não fizer uma faxina no GSI.

A informação que a Carla traz é gravíssima. Isso é espionagem, vazamento, podemos dar vários nomes para isso, é crime. Coloca em risco a própria vida do presidente da República. Mauro Cid não era mais o ajudante de ordens da Presidência da República para receber essas informações, era apenas mais uma pessoa e uma pessoa que participou ativamente das articulações golpistas de Jair Bolsonaro.

Sakamoto afirmou que o vazamento de informações sobre a segurança de Lula poderia ocasionar um atentado contra a vida do presidente e afirmou que a presença do bolsonarismo ainda é forte dentro do GSI.

O GSI é um terreno que tinha sido lavrado, semeado fortemente pelo general Augusto Heleno durante o governo Bolsonaro. O governo Lula deixou claro que não confiava no GSI, o que gerou até certo melindre por parte dos militares.

“Agora isso vem a confirmar que o governo Lula estava completamente correto em não confiar no GSI. Na chefia? Não, na estrutura, que estava vazando informações pessoais do presidente”, criticou.

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Política

Lula diz que Amazônia não é apenas um ‘santuário’ e que deve gerar ‘riqueza para o povo’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar, na tarde desta segunda-feira (8), que o governo federal busca mostrar para líderes estrangeiros que a Amazônia não é para se tornar “um santuário”, mas um “espaço para geração de riqueza para o povo”, diz o Metrópoles.

Lula falava sobre os objetivos para o Encontro do Clima, em Belém, em 2025 e ressaltou que “o mundo inteiro virá ao Brasil”.

“Quando eu convidava eles [líderes estrangeiros], eu dizia que é preciso a gente fazer na Amazônia para vocês perceberem que a Amazônia não é só a copa das árvores, não são só os rios”, sugeriu Lula. “Vocês sabem que lá moram milhões que querem viver bem, trabalhar, comer, ter aquilo que produz, além de querer preservar a Amazônia, não como santuário, mas fonte de aprendizado da ciência do mundo inteiro”.

A fala foi feita durante a inauguração da Infovia 01, que fornece internet banda larga para municípios do trecho entre Santarém, no Pará, e Manaus, no Amazonas. Mais cedo, o petista visitou o navio Hospital Escola Abaré, na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

Lula tem uma série de compromissos nos estados amazônicos nos próximos dias, com passagens por Amazonas, Santarém e Belém. Na capital paraense, receberá líderes de todos os países que abrigam a floresta tropical durante a Cúpula da Amazônia.

Será a primeira vez em 45 anos que países da região se reúnem. O objetivo é organizar uma proposta comum a ser apresentada aos principais fóruns internacionais que tratam da preservação do meio ambiente e das consequências das mudanças climáticas.

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Educação

“Com qualidade, classe média vai querer escola pública”, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta segunda-feira (31/7) que, com um ensino público de qualidade, a classe média vai querer colocar os seus filhos nas escolas públicas. Lula afirmou ainda que o ensino em tempo integral chegou tarde, “certamente porque alguém dizia que custava muito”.

O chefe do Executivo assinou hoje o Programa Escola em Tempo Integral, durante evento no Palácio do Planalto com a presença de ministros e outras autoridades. O programa visa aumentar em um milhão o número de matrículas de tempo integral na rede pública até o final do ano e em três milhões até 2026. As informações são do Correio Braziliense.

“Quando a escola pública tiver mais qualidade, todos os setores da classe média, que hoje em dia gastam até um terço do seu salário com educação particular, vão querer colocar seus filhos na escola pública”, discursou Lula durante o evento.

“A escola em tempo integral chega atrasada. Certamente porque alguém dizia que custava muito. E assim a gente vai levando a vida, e quem vai sendo jogado para escanteio é o povo mais humilde”, afirmou ainda o presidente. “A educação precisa ser enxergada por todos os prefeitos, governadores e todos nós como o mais importante investimento que pode ser feito em uma cidade, em um estado”, acrescentou.

Lula assinou o projeto ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, a quem elogiou também durante o discurso. “Eu já falei nesse microfone que o [Fernando] Haddad foi o melhor ministro da Educação que eu já tive. Pelo que eu estou vendo, o Haddad precisa se preparar, porque ele pode perder o dote se você conseguir trazer um pouco daquilo que é uma qualidade essencial de um estado como o Ceará, que é a educação”, brincou o presidente.

Logo antes do evento, Lula recebeu em seu gabinete alunos medalhistas na Olimpíada Internacional de Matemática. Citando os alunos, o presidente defendeu que o Brasil precisa valorizar mais os seus gênios e que estuda, junto com Camilo Santana, a criação de uma escola especial de matemática.

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Política

Lula rebate Bolsonaro dizendo que “o jumento é mais simpático e esperto que alguns” e que seria ofensivo ao animal compará-lo ao ex-presidente

O presidente Lula (PT) reagiu nesta quinta-feira (26) ao ataque recebido um dia antes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que o chamou de jumento e analfabeto em evento em São Paulo.

“Ontem [terça] a imprensa me pediu para responder uma pessoa que tentou me atacar chamando de ‘jumento’. Um animal simpático e mais esperto que alguns. O que seria ofensivo seria comparar um jumento a ele, isso sim. Ofensivo aos jumentinhos que não fazem mal a ninguém.”

Lula encontrou tempo nesta quarta para rebate o seu adversário político no mesmo dia em que suspendeu a agenda oficial para fazer um procedimento médico devido às dores que tem enfrentado por uma artrose no fêmur direito.

Na terça, Bolsonaro participou de evento do PL em São Paulo e, em seu discurso, falou palavrão, atacou Lula, reclamou de sua condenação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e disse que seu eventual retorno um dia ao Palácio do Planalto é encarado por ele como uma “missão”, diz a Folha.

Bolsonaro foi declarado inelegível por oito anos após mentiras e ataques ao sistema eleitoral e somente poderá disputar as eleições presidenciais de 2030

“A quem interessa… Leva-se em conta os países europeus, os países do norte, interessa eu ou um entreguista na Presidência da República? Um analfabeto. Um jumento, por que não dizer assim?”, disse o ex-mandatário.

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Saúde

Lula deixa hospital após cirurgia no quadril e vai despachar do Alvorada

Este é o segundo procedimento que Lula faz em menos de uma semana. A agenda prevista para o dia foi cancelada.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou, na manhã desta quarta-feira (26/7), no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, por um tratamento para buscar aliviar as dores que sente no quadril. Devido ao incômodo, é o segundo procedimento que o mandatário faz em menos de uma semana, segundo o Metrópoles.

A agenda prevista para o dia foi cancelada, e Lula passará o resto da semana despachando do Palácio da Alvorada. Ele deixou o hospital às 12h36.

O chefe do Executivo saiu do Palácio da Alvorada por volta das 9h25, em direção ao centro clínico, que se localiza na Asa Sul, região central de Brasília. A informação foi antecipada pela coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles.

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que o procedimento “minimamente invasivo”, chamado “denervação percutânea” correu bem e não teve intercorrências.

“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deu entrada no Hospital Sírio-Libanês – unidade Brasília -, nesta manhã (26), para a realização de um procedimento eletivo, minimamente invasivo, de denervação percutânea, no quadril direito, para alívio de dor crônica até a realização de uma cirurgia prevista para outubro, uma artroplastia de quadril, para a solução definitiva do problema. O procedimento de hoje foi realizado sem intercorrências e o presidente deve cumprir agenda no Palácio da Alvorada até esta quinta-feira (27/7)”, disse.

O chefe do Executivo federal sofre de um problema na articulação coxofemoral, também chamada de articulação do quadril, um membro parecido com uma bola, localizada na cabeça do fêmur. Ela se articula com o quadril, possibilitando o movimento da perna.

A deficiência de Lula se caracteriza pela artrose de quadril ou osteoartrose, que é um desgaste da articulação coxofemoral – a maior articulação do nosso sistema musculoesquelético. A dor pela complicação aparece, principalmente, na região da virilha e na frente do quadril.

As queixas do presidente sobre problemas no quadril não são novas. Ao retomar a rotina de exercícios, após as eleições, ele passou a fazer sessões de fisioterapia. Em fevereiro, realizou um exame de ressonância magnética num hospital de Brasília. Em maio, disse que estava com um problema na cabeça do fêmur que o impedia de jogar futebol.

Cirurgia
Durante o programa Conversa com o Presidente, nessa terça-feira (25/7), Lula admitiu que as dores no quadril estão atrapalhando sua vida e seu trabalho e, por isso, vai marcar para outubro deste ano procedimento cirúrgico. Enquanto o mandatário estiver em recuperação, o cargo será ocupado interinamente pelo seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

“Eu estou como jogador de bola que não quer dizer para o técnico que está sentindo uma dor, para não ir para o banco”, disse Lula, em sua live semanal.

“Eu tenho um problema na cabeça do fêmur”, explicou. “Faz tempo que eu tenho isso. Uma vez, um médico me disse o seguinte: ‘Olha, presidente, a cabeça do fêmur, essa dor no quadril, só quem vai decidir operar é o senhor, porque o senhor sabe o limite da sua dor”, relatou o titular da República, ao dizer que o momento está chegando.

O presidente, então, confirmou o agendamento da cirurgia para outubro devido aos compromissos internacionais que tem nas próximas semanas.

“O que me sobra de tempo é outubro. Eu tenho que calcular bem. É uma cirurgia razoavelmente rápida, de duas horas e meia. Depois, vai depender da minha disciplina de recuperação. Enquanto eu estiver me recuperando, o Alckmin fica no comando. Eu tenho total confiança. Ele é um parceiro extraordinário e, enquanto isso, o Brasil vai em frente”, concluiu Lula.

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