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Pesquisa Genial/Quaest presidente: Lula tem vantagem de 12 pontos sobre Bolsonaro

Assim como Ipec, levantamento apresenta a mesma distância após duas semanas de campanha eleitoral.

A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest mostra nesta quarta-feira que a distância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) se manteve estável em 12 pontos percentuais. Ambos oscilaram negativamente um ponto para baixo e agora Lula tem 44% contra 32% de Bolsonaro no levantamento que foi às ruas entre 25 e 28 de agosto e não reflete eventuais repercussões do debate de domingo.

Na última pesquisa, divulgada há duas semanas, a distância estava nos mesmos 12 pontos percentuais, com o petista marcando 45% e Bolsonaro, 33%. A sondagem é feita com entrevistas presenciais nas casas das pessoas, método próximo ao usado pelo Ipec, mas com diferenças nos cálculos das amostras de eleitores. Divulgada nesta segunda-feira, a pesquisa Ipec/TV Globo também estimou em 12 pontos percentuais a distância entre os dois. Os números são idênticos: 44% a 32%.

Ciro Gomes (PDT) tem 8%, uma oscilação positiva de dois pontos em relação à última pesquisa, e Simone Tebet (MDB) está estável em 3%. No segundo turno, cenário sem alterações, com Lula vencendo hoje com 51% e Bolsonaro marcando 37%.

Bolsonaro havia chegado ao seu melhor resultado na população com menor renda (até dois salários mínimos), quando marcou 27% na pesquisa divulgada no dia 17 de agosto. Duas semanas depois, o presidente teve oscilação negativa de dois pontos, demonstrando que não houve continuidade na trajetória de alta que vinha desde maio. Lula variou de 55% para 52% entre eleitores de baixa renda, com mais do que o dobro do adversário.

Do que você mais tem medo?

No recorte por religião, Bolsonaro mantém entre evangélicos sua larga vantagem para Lula (51% a 27%), mas, por enquanto, parou de crescer. Entre os católicos, a situação é inversa e Lula tem os mesmos 51% contra 27% de Bolsonaro, ambos estáveis há muitos meses nesse segmento. Lula manteve a larga vantagem no eleitorado feminino e vence Bolsonaro por 45% a 29%. Entre os homens, 42% a 35% para Lula.

A Quaest tem feito uma pergunta sobre o que mais provoca medo nos entrevistados, a continuidade de Bolsonaro ou a volta do PT. Houve uma inversão de tendência, e agora 47% temem o presidente contra 39% que têm medo da volta do PT.

Foram feitas entrevistas presenciais feitas de 25 a 28 de agosto com 2.000 eleitores. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos, para um intervalo de confiança de 95%. O estudo foi registrado no TSE com o número BR-00585/2022.

*Com O Globo

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Baixo, Ciro Gomes merece o desprezo que Lula, pela grandeza de seu caráter, não consegue lhe dar

Joaquim de Carvalho – O debate na Band mostrou que Bolsonaro e Ciro Gomes têm muito mais em comum do que eleitores como Fábio Porchat imaginam ou desejariam.

Depois de rir quando Bolsonaro, com argumento machista, atacava a jornalista Vera Magalhães — “dorme pensando em mim” —, Ciro agrediu Lula na manhã desta segunda-feira.

“Será que não entendem que Lula está cada dia mais fraco — fisicamente, psicologicamente e teoricamente — para enfrentar a direita sanguinária?”.

O tuíte de Ciro repercutiu muito mal. “Estratégia de Trump com Biden? Que decadência, candidato. Achei que era melhor que isso”, reagiu um internauta.

“Esse foi um dos posts mais lamentáveis da sua campanha (olhe que foram muitos). Lula merece respeito”, disse outro.

O candidato do PDT apagou o tuíte, mas muitos já tinham tirado o print, que agora circula na internet.

A agressividade de Ciro Gomes contrasta com o tratamento respeitoso (até exageradamente) que Lula lhe dispensou ontem.

O ex-presidente o comparou a figuras como Mário Covas, o que, a meu ver, não tem cabimento.

No debate da Band, Ciro Gomes deu indícios de que faz o jogo de Bolsonaro. Só o atacou quando este o lembrou do que disse na campanha de 2002 sobre o papel de Patrícia Pilar na sua vida.

“A minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo. Dormir comigo é um papel fundamental”, declarou.

Ontem, ele disse que foi uma frase infeliz de vinte anos atrás, pela qual se desculpou. Mas faz pouco tempo demonstrou que vê as mulheres de uma maneira nada equilibrada.

Ao se irritar com um eleitor bolsonarista que o criticou num evento do agronegócio no interior de São Paulo, respondeu:

“Ele comeu tua mãe?”

Ciro é um político de uma agressividade parecida com a de Bolsonaro. A diferença é que ele circulou por meios mais sofisticados que o do ocupante do Planalto.

E parte desses meios sofisticados o acolheu, como se não fosse o político que começou sua trajetória pelo partido que sustentava a ditadura, o PDS.

Os políticos podem mudar, é fato.

Mas não é o caso de Ciro Gomes. Na terceira idade, ele age como o jovem que, em 1979, defendeu em um congresso estudantil em São Paulo anistia que incluísse os torturadores.

A ditadura militar acabou, mas corremos o risco de que algo parecido volte, por meio de um projeto autoritário de Bolsonaro.

Em vez de se somar às forças que combatem esse movimento extremista, atitude que até Simone Tebet e Soraya Tronicke tomaram, Ciro elegeu Lula como seu principal alvo.

E contra ele usa expedientes baixos, como este de associar a idade de Lula a uma suposta fraqueza. Ou de lembrar de sua prisão, como se fosse algo normal e não uma das maiores injustiças da história.

Ciro ataca justamente Lula, que reúne as melhores condições de derrotar esse movimento extremista e que coloca em risco não o futuro do Brasil nos próximos quatro anos, mas o de gerações.

Ciro merece o desprezo, que Lula não consegue lhe dar, pela grandeza de seu caráter.

E talvez também por uma equivocada tática eleitoral, que precisa ser revista, até para proteger os eleitores de Ciro Gomes, que acreditam num personagem inexistente.

Ciro é machista, desequilibrado e covarde. E os eleitores de Ciro Gomes são capazes de entender isso. Basta apenas que alguém lhes mostre e jamais o compare a políticos decentes como foi Covas.

Confira a postagem de Ciro Gomes sobre Lula deletada das redes sociais

*Com 247

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Acaba de sair a pesquisa Ipec; Veja os números

Os dois têm exatamente o mesmo índice de 15 de agosto, quando foi divulgada a pesquisa anterior do Ipec, o que indica cenário estável na disputa. Em seguida estão Ciro Gomes (7%), Simone Tebet (3%) e Felipe d’Avila (1%). Levantamento foi realizado entre 26 e 28 de agosto e tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (29), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 44% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 32% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Os dois têm exatamente o mesmo índice de 15 de agosto, data do último levantamento do Ipec para presidente, o que indica cenário estável na disputa.

Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 3%, e Felipe d’Avila (Novo), 1%. Tebet, assim, está empatada tecnicamente com Ciro e d’Avila no limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 44% (44% na pesquisa anterior, em 15 de agosto)
  • Jair Bolsonaro (PL): 32% (32% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (6% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 3% (2% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (1% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Roberto Jefferson (PTB): 0% (não participou do levantamento anterior*)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 7% (8% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 6% (7% na pesquisa anterior)

*Com G1

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Opinião

Vídeo: Se o Datafolha disse que Bolsonaro é o grande perdedor do debate, então, Lula o grande vitorioso

Independente do malabarismo que a mídia faz, se Bolsonaro, como apontou o Datafolha, foi o grande derrotado do debate, indiscutivelmente, Lula foi o grande vitorioso.

Não há saída, não há retórica que oculte isso. Aliás, essa polarização entre Lula e Bolsonaro, tão falada pela mídia, não deixa espaço para qualquer outra narrativa. Então, não dá para negar que, em última análise, o grande beneficiado pelas lambanças de Bolsonaro no debate, foi Lula, por se manter numa condição bastante confortável, já que, além de liderar as pesquisas, nadou de braçada por ser apontado por quase unanimidade, que foi o que se saiu melhor na entrevista no JN, que teve uma audiência infinitamente maior do que o no debate na Band ontem.

Assista:

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Até ser atacado pelo insano misógino, Ciro se confundiu com Bolsonaro

Ciro, além de um discurso extremamente elitista, empolado e sem apresentar fontes de seus dados questionáveis, parece ter como sina ser engolido pela própria inveja que tem de Lula desde 2018.

Não por acaso, atacou muito mais Lula do que Bolsonaro. Mais do que isso, fez questão de esquecer Bolsonaro até que, por impulso raivoso, o cachorro louco o atacou, lembrando de um episódio seu de misoginia tão grosseiro quanto os que Bolsonaro protagoniza todos os dias contra mulheres.

Aí sim, Ciro partiu pra cima do, até então, aliado no debate de ontem, Jair Bolsonaro.

Detalhe, isso não é coincidência ou qualquer outro adjetivo que o valha.

Ciro Gomes frequentemente se comportou da mesma forma em 2018, preferindo atacar sempre o PT nos debates, assim como regou a semente do fascismo que hoje o Brasil vive.

Não é sem motivos que a única pessoa que Bolsonaro cumprimentou no final do debate, foi Ciro Gomes, respaldado na ideia de que Ciro não era adversário, mas alguém que também tinha em Lula seu alvo preferencial.

Hoje, mais uma vez, Ciro, no Twitter, imita Bolsonaro num ataque tão baixo e cheio de ódio contra Lula quanto o ataque abominável de Bolsonaro a Vera Magalhães que tem, na origem, o preconceito em seu odioso tratamento.

Ciro sabe que Lula jogou uma casca de banana e o pimpão caiu como pato. Mas sua origem de oligarca do Nordeste, tradicionalmente raivoso, tirou-lhe o sono e o fez estampar, hoje, seu rancor contra Lula no twitter e, em seguida, sentindo a péssima repercussão, acovardou-se e apagou o post, mostrando quem é e como seu preconceito é infinitamente maior que ele.

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Debate, JN e horário eleitoral: Veja as pesquisas que serão divulgadas esta semana

De segunda a quinta-feira da semana que vem, os principais institutos de pesquisa do país irão divulgar novos levantamentos feitos após as sabatinas do Jornal Nacional, o início do horário eleitoral no rádio e na TV, e o debate deste domingo entre os presidenciáveis na Bandeirantes.

pesquisas anteriores, vinham diminuindo a diferença entre Lula e Bolsonaro e as chances da eleição ser decidida no primeiro turno, a única dúvida que permanece após um ano de pré-campanha, em que não houve alterações de posição nas quatro primeiras colocações.

O impacto maior deverá vir das entrevistas no Jornal Nacional, que foram vistas por uma audiência de 25 milhões a 40 milhões de telespectadores/eleitores e tiveram grande repercussão durante toda a semana nas redes sociais.

Segundo a maioria dos analistas, Lula levou grande vantagem sobre Bolsonaro nas sabatinas da TV Globo, onde ele não dava entrevistas desde 2006. Não fugiu de nenhuma pergunta, manteve-se sereno ao falar de temas delicados e apresentou suas propostas para a retomada da economia nacional, ao contrário do presidente, que confrontou os entrevistadores, não falou de programa de governo e mentiu a maior parte do tempo.

Com a participação de seis candidatos, sendo três deles nanicos, e regras muito rígidas, em que haverá pouco tempo para o confronto direto entre os dois primeiros colocados nas pesquisas, o debate desta noite dificilmente terá grande influência na decisão do voto, já tomada por cerca de 80% dos eleitores, embora Bolsonaro tenha garantido que partirá para o “tudo ou nada”, depois de criar suspense sobre a sua participação.

Vejam as datas das pesquisas durante a semana:

Segunda-feira, 29/8: IPEC/TV Globo Quarta-feira;

31/8: Genial/Quaest; XP/Ipespe e PoderData/Poder 360;

Quinta-feira, 1º/9: Datafolha/TV Globo

A 35 dias da abertura das urnas, o próximo evento que poderá ter forte impacto nas pesquisas é o 7 de setembro programado pela campanha de Bolsonaro, com a participação das Forças Armadas e do agronegócio, no desfile oficial em Brasília, e na praia de Copacabana, no Rio, onde o presidente deverá comandar uma monumental motociata que sairá da Barra da Tijuca.

A campanha de Lula está programando um grande comício para o dia seguinte, na Baixada Fluminense.

*Kotscho/Com Uol

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Vídeos: As primeiras propagandas eleitorais de Lula e Bolsonaro na TV

A campanha eleitoral na televisão e no rádio teve início nesta sexta-feira (26) e os dois principais candidatos à presidência, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), fizeram suas primeiras inserções.

A campanha de Lula, em uma primeira inserção, focou na experiência do ex-presidente como mandatário, destacando sua popularidade, prestígio internacional e “prosperidade” do Brasil em seus governos. “Ele é o cara, respeitado no mundo inteiro. É, o cara tá voltando”, diz a peça publicitária.

Em outra propaganda veiculada na TV e rádio, Lula fala do “desespero das famílias para botar comida na mesa”, afirmando que um de seus compromissos é “recuperar o poder de compra do salário mínimo”.

Já a campanha de Bolsonaro, nas duas inserções que fez, propagandeou o Auxílio Brasil de R$ 600. “Alô, alô, meu Brasil. Bolsa Família não existe mais. Agora é Auxílio Brasil de no mínimo R$ 600″, diz o jingle. Em outro vídeo, Bolsonaro aparece falando sobre o mesmo tema e prometendo dar continuidade ao benefício, caso seja eleito, em 2023. Acontece que não há previsão orçamentária para isso.

Assista:

*Com Forum

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Prefeitos do PL ignoram Bolsonaro e aderem a Lula no Nordeste

Dos 142 prefeitos filiados ao PL no Nordeste, ao menos 20 apoiam o petista e só 3 pedem voto para o presidente.

Salvador e Recife – Com um adesivo no peito que traz uma estrela e o número 13 ao centro, Roberval Galego (PL) posa para uma foto fazendo a letra L com a mão direita. Ele tem ao seu lado o atual governador da Bahia, Rui Costa (PT), o candidato ao governo Jerônimo Rodrigues (PT) e o senador Otto Alencar (PSD).

Prefeito de Dom Basílio, cidade de 12 mil habitantes no sudoeste da Bahia, ele não está sozinho no apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os prefeitos das cidades vizinhas Maetinga e Presidente Jânio Quadros também aderiram ao petista. Em comum, os três são filiados ao PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.

A Folha mapeou ao todo 142 prefeitos do PL na região Nordeste. Desses, ao menos 20 ignoraram a candidatura à reeleição de Bolsonaro e anunciaram apoio a Lula na disputa pela Presidência da República.

Dentre os demais líderes municipais, a maioria destaca seus apoios a candidatos a deputado, senador e governador, mas evitam se pronunciar quanto à corrida pelo Palácio do Planalto nas redes sociais.

Apenas três prefeitos citaram ou publicaram fotos de Bolsonaro em suas redes: Jânio Natal, de Porto Seguro (BA), Irmão Naldo, de Galinhos (RN), e Maciel Gomes, de Senador Elói de Souza (RN).

Procurado, o diretório nacional do PL não quis se pronunciar sobre o assunto.

O movimento dos prefeitos acontece na esteira da alta popularidade de Lula no Nordeste, que concentra 27% do eleitorado brasileiro. Como mostrou a última pesquisa Datafolha, o petista lidera a corrida presidencial entre eleitores da região com 57% das intenções de voto, ante 24% de Bolsonaro.

Um dos principais focos de dissidência é a Bahia, onde Lula crava 61%, contra 20% de Bolsonaro. Dos 20 prefeitos eleitos pelo PL em 2020 no estado, 13 anunciaram apoio a Lula e a Jerônimo Rodrigues.

Outros cinco estarão no palanque do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) para o governo do estado e não citam quem apoiam para presidente. Apenas um –o prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal– vai apoiar João Roma (PL), ex-ministro da Cidadania de Bolsonaro que concorre ao governo baiano.

O PL da Bahia fazia parte da base de apoio de Rui Costa, mas acabou se afastando do governo com a filiação de Bolsonaro, em novembro de 2021, à legenda comandada por Valdemar Costa Neto.

Prefeito de Cocos, cidade no oeste baiano que tem o agronegócio como principal atividade, Marcelo Emerenciano (PL) diz que decidiu apoiar Lula e Jerônimo Rodrigues devido à relação que alimentou nos últimos anos com o governador Rui Costa e o senador Jaques Wagner.

“A política é construída com relações profissionais, pessoais e principalmente por fidelidade. Não tinha outro caminho a seguir.”

*Com Folha

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Pesquisa

Lula vira o jogo no Amazonas e lidera com 48% contra 35% de Bolsonaro

Estava enganado quem achava que o Amazonas era reduto bolsonarista. De acordo com a pesquisa Ipec, antigo Ibope, recomendada pela Rede Amazônica de Televisão e divulgada nesta quinta-feira (25), o ex-presidente Lula lidera no estado com 48% contra 35% de Bolsonaro.

O novo cenário revela uma virada das intenções de voto. Para se ter uma ideia, em dezembro, segundo a Perspectiva Mercado e Opinião, o atual presidente tinha 36% contra 33% do ex-presidente.

Na pesquisa espontânea, aquela em que a lista dos candidatos não é apresentada ao eleitor, Lula aparece com 11 pontos na frente de Bolsonaro, isto é, 44% contra 33%. Na capital Manaus, o instituto de pesquisa apontou empate técnico entre eles, sendo Bolsonaro com 41% contra 37% de Lula.

No interior, o cenário é mais favorável ao ex-presidente. Lula lidera com 65% das intenções de voto, muito à frente de Bolsonaro, que possui 24% da preferência entre eleitores fora da capital.

Bolsonaro venceu no Estado nas eleições de 2018. Ele derrotou o petista Fernando Haddad na capital por quase o dobro de votos. Foram 686.999 votos contra 358.364. Em todo o Estado, o atual mandatário obteve 885.401 votos (50,27%) 875.845 (49,73%) de Haddad. Bolsonaro só venceu na capital, Apuí e Guajará.

Zona Franca de Manaus

A virada de cenário, sobretudo na capital, pode ser explicada pelos constantes ataques do presidente contra Zona Franca de Manaus (ZFM). Sem observância do que é produzido no estado, o governo reduziu o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) de forma linear no país, o que retirou as vantagens comparativas do modelo ZFM onde as indústrias possuem isenção do imposto.

O entrave só foi resolvido após uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) dada pelo ministro Alexandre de Moraes que suspendeu os efeitos do decreto presidencial que prejudicava dispositivo constitucional que protege a Zona Franca.

“A Zona Franca não é apenas um modelo de desenvolvimento, de geração de emprego, responsável por 90% da economia do estado e só, ela tem sido um colchão de amortecimento, de proteção do meio ambiente, da Amazônia”, disse a ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), candidata a deputada federal.

De acordo com ela, vários governos já tentaram prejudicar a ZFM, como nos governos neoliberais. “Mas nunca teve um ato tão direto e fatal contra a Zona Franca quanto desse presidente Bolsonaro”, disse Vanessa.

Ex-senadora Vanessa Grazziotin (Foto: Reprodução do Twitter)

No governo Bolsonaro, a região metropolitana de Manaus também aparece como primeira no ranking da pobreza.

“Esse é o resultado de um governo que não se preocupa com o seu povo. De uma política econômica desastrosa que deixou milhões de brasileiros com fome. No estudo publicado na Folha de São Paulo, a região metropolitana de Manaus aparece como líder na taxa de pobreza. E o presidente Bolsonaro segue tentando penalizar o nosso estado com ataques à Zona Franca e aos empregos dos amazonenses”, observou o senador Omar Aziz (PSD), líder na pesquisa para a reeleição.

Por outro lado, o senador ressaltou que os governos de Lula foram benéficos para o Amazonas. “Ele que foi o melhor presidente da história desse país e um grande aliado do povo amazonense. Eu sou Lula na Presidência. Estamos juntos pelo Brasil e pelo Amazonas”, disse o parlamentar.

* Vermelho

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Alto escalão do exército e aeronáutica afirmam a petistas que tentativa de golpe por Bolsonaro não se sustentaria

Alto escalão do exército e aeronáutica afirmam a petistas que tentativa de golpe por Jair Bolsonaro não se sustentaria. Evangélicos sondam Lula e ensaiam conversas por meio de Geraldo Alckmin.

A campanha do ex-presidente Lula (PT) abriu diálogo com duas categorias da base bolsonarista no último mês: militares e evangélicos. De acordo com petistas, eles têm procurado pelo candidato à presidência para demonstrar neutralidade.

Militares do alto escalão do Exército e da Aeronáutica entraram em contato com a campanha para sinalizar que, mesmo votando e defendendo Jair Bolsonaro (PL), não aceitariam uma aventura golpista sob o comando do presidente da República.

Os generais e brigadeiros que procuraram por Lula ou aliados são, na maioria, antigos coronéis que conheceram o ex-presidente enquanto ele esteve no Palácio do Planalto e hoje ocupam cargos de comando militar.

Aliados do candidato afirmam que eles reconheceram que tiveram benefícios salariais com Bolsonaro e mais espaço no governo, mas negam que as vantagens paguem o preço do desgaste que geraria um eventual golpe de Estado.

Em contrapartida, aliados de Lula deixaram claro aos comandantes que não vai haver perseguição à categoria e nem “limpeza geral” dos militares dos cargos. Os oficiais receberão o mesmo tratamento dos civis, com critérios para troca dos cargos de confiança.

A campanha do PT também garantiu que a escolha de comandantes, em um eventual governo, vai ocorrer dentro das opções de oficiais disponibilizados pelas próprias Forças Armadas e preparados para o cargo.

Na última segunda-feira, o ex-presidente declarou durante um evento que “o Itamaraty será aquilo que o governo decidir que ele seja, assim como as Forças Armadas serão, como todas as instituições do Estado, aquilo que o governo quiser que seja”. Aliados de Lula admitiram que a fala foi desnecessária e um “escorregão”.

Os petistas se comprometeram a evitar ataques às instituições do Exército, Aeronáutica ou Marinha. Os militares pediram que eventuais críticas do PT sejam direcionadas a pessoas, como os ministros bolsonaristas, e não aos militares como um todo.

A cúpula do PT reconhece que, apesar do diálogo aberto, o ambiente segue tensionado. Mas a sinalização gera um respiro para a campanha petista.

Lideranças evangélicas

O ex-presidente Lula ainda foi sondado por lideranças da Assembleia de Deus Ministério Madureira, comandada pelo pastor Samuel Ferreira. A denominação evangélica é uma das maiores do país.

O deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), que integra a igreja, nega que a denominação tenha feito qualquer aceno à campanha de Lula. Ele afirma que a Assembleia de Deus Ministério Madureira está empenhada na campanha de reeleição de Bolsonaro.

O encontro entre os líderes e o candidato do PT não ocorreu, nem tem previsão de acontecer. Mas a procura pelo ex-presidente é uma sinalização de abertura para o diálogo e tentativa de apaziguar os ânimos.

O principal interlocutor de Lula com os evangélicos tem sido o ex-governador e candidato à vice na chapa presidencial, Geraldo Alckmin (PSB). O ex-tucano já realizou encontros com pastores ligados à esquerda, organizados pelo pastor Paulo Marcelo (Solidariedade), da Assembleia de Deus e antigo aliado do deputado federal Marco Feliciano (PL).

Paulo Marcelo tenta desde o início do ano aproximar lideranças evangélicas de Lula. Mas o desafio é ampliar os horizontes e captar ao menos a neutralidade de pastores de centro e centro-direita.

*Victória Abel/CBN

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