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Silas Malafaia compartilha fake news sobre Lula para tirar o foco da pedofilia que envolve Bolsonaro

Conforme a sociedade vai percebendo a gravidade da fala de Bolsonaro, “pintou um clima” entre ele e crianças venezuelanas, o uso geral de fake news por parte dos bolsonaristas, explodiu nas redes.

Coincidência é que não foi, né!

A campanha de Bolsonaro foi rapidamente repensada para tirar o foco de sua fala, que ele correu para censurar no Youtube e, imagina isso, os bolsonaristas se dizem radicalmente “contra a censura”.;

Não é sem motivo que Malafaia, ligado aos pastores lobistas do MEC, incluindo o ministro de Bolsonaro, Milton Ribeiro, preso por corrupção, porque a coisa envolvia até barras de ouro, correu para acudir o patrão, porque está se vendo espremido pela frase característica de um pedófilo, “pintou um clima”.

Isso é tão escancaradamente orquestrado, que André Valadão, que rima com pastor charlatão, também produziu uma fake news envolvendo até o TSE e, logicamente, utilizando um ataque a Lula para espalhar para os fieis neopentecostais, com o claro intuito de tirar da pauta, Bolsonaro, pedofilia, crianças venezuelanas.

Ora, até um boboca com eu, percebeu que essa indústria de fake news, que se expandiu nas últimas 48 horas, sob o comando do Palácio do Planalto, com uma capacidade bélica impressionante, é especializado em criar fumaça para encobrir os crimes do chefe de toda essa bandallha.

Qualquer brasileiro minimamente ético não aceitaria que um amigo ou vizinho se dirigisse a uma criança, que poderia ser sua filha, neta ou sobrinha, dizendo que pintou um clima entre ele e a criança.

E este foi o caso, com um adendo, Bolsonaro, em várias ocasiões, em fala pública, fez questão de sustentar uma mentira que criou sobre aquelas crianças para classificá-las como prostitutas, como se isso reduzisse o peso de pensamentos não confessados de uma atração sexual contida, por exemplo, na fala “pintou um clima”.

Se há algum contexto nessa frase nua e crua, ele só pode ser pior para Bolsonaro, porque não sai da boca de ninguém que presta, referindo-se a meninas de 14 e 15 anos, “arrumadinhas”, como ele disse.

Isso nos faz refletir que o ato do presidente da República é muito mais monstruoso e criminoso do que se imagina.

Por isso esses charlatães neopentecostais estão espalhando fake news para tirar o foco do comparsa.

Da mesma forma, não foi sem motivos que toda a bancada de apoio de Bolsonaro votou contra a urgência da votação da lei que torna pedofilia em crime hediondo.

Qualquer um sabe que, em política, não existe acaso, sobretudo quando uma base inteira do governo vota em determinado tema, escancarando qual é a posição do governo diante de tal pauta.

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Irregularidade

Viagem de Malafaia com Bolsonaro foi bancada pelos cofres públicos

Os cofres públicos bancaram a viagem do pastor Silas Malafaia a Londres e a Nova York para acompanhar o presidente Jair Bolsonaro nas cerimônias fúnebres da rainha Elizabeth II e na Assembleia Geral das Nações Unidas.

Bolsonaro esteve na Inglaterra e nos Estados Unidos entre os dias 19 e 20 deste mês. O governo também pagou as despesas o padre Paulo Antônio de Araújo, outro integrante da comitiva presidente.

Tanto o pastor quanto o padre voaram a bordo do avião presidencial, mas essa não foi a única despesa custeada pelo erário.

Um registro oficial obtido pela coluna comprova que ambos viajaram “com ônus” para o governo — ou seja, à custa dos cofres públicos.

Nem Silas Malafaia nem Paulo Araújo ocupam cargos no governo.

À coluna, Malafaia confirmou que o governo pagou as suas diárias de hotel, mas não quis responder sobre as despesas com alimentação.

“Fiquei em um hotel normal, hotel bom. O de Nova York era inferior ao de Londres”, disse. De acordo com o pastor, o hotel de Londres era categoria quatro estrelas, e o de Nova York era “três, quatro estrelas”.

“É prerrogativa do presidente levar convidados para comitiva. Quando era a Dilma (Rousseff), ninguém falava nada sobre os gastos. Agora, quando o presidente leva um pastor para uma viagem parece que um inferno se estabelece na terra”, queixou-se.

Malafaia disse ainda que o presidente da República pode gastar até R$ 25 mil sem prestar contas e sem comprovar nada. “Ele pode até sacar o dinheiro e não prestar conta”, emendou.

Indagado sobre as razões pelas quais participou da viagem, o pastor respondeu que havia um fim religioso na agenda de Londres, uma vez que o presidente foi à cidade participar dos funerais da rainha. Quando a Nova York, ele disse que apenas seguiu acompanhando a comitiva presidencial — da Inglaterra, Bolsonaro foi direto para os Estados Unidos.

“Eu iria para Londres e lá ele (Bolsonaro) ia me colocar num avião comercial para voltar ao Brasil?”, questionou.

O padre Paulo Araújo não foi localizado. A coluna também procurou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, mas não obteve retorno.

*Com Metrópoles

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Opinião

Tô em Londres. Minha campanha eleitoral é internacional, pô

Diário, tô em Londres.

Vim porque pode ser minha última chance de voar de graça e comprar uns celulares a preço de banana.

E, é claro, pra ser filmado. Minha campanha eleitoral é internacional, pô.

Trouxe comigo o Dudu, porque ele fala inglês very well, e o Malafaia e um padre, pra parecer que Deus tá comigo.

Aliás, uma hora, lá no avião, eu fiquei em pé numa cadeira, botei uma bandeja na cabeça e eles ficaram gritando “God save the mito, God save the mito!”.

Se tem uma coisa que eu gosto, é respeito. Mas o melhor foi quando veio a sobremesa. Aí eu fiz de conta que era a rainha se engasgando com o bolo inglês (adoro imitar gente morrendo).

Bom, mal a gente chegou em Londres, já fiz meu primeiro comicy na frente da embaixada. Foi a maior gritaria. Aqui é Brasil, pô!

Aliás, eu sei que já tão falando mal de mim por lá, só porque eu nunca visitei um hospital, e, mesmo depois que liberaram a ida aos enterros, nunca fui ver um defunto de covid.

Pô, mas é claro! Enterro de pobre é um horror. Lembro que o Caco Antibes, meu personagem preferido no Sai de Baixo, disse que enterro de pobre é uma procissão de Chevette e Brasília, e sempre tem uma gorda que dá escândalo, pula dentro da cova e diz que quer ser enterrada junto com o defunto.

Kkk!Já enterro de rainha é chique no último. Ou chic in the last, como se fala por aqui.

Pra recepção no Palácio de Bãquinrã, o Dudu já me ensinou umas palavras. Se o Charles estiver com cara de triste, vou consolar o sujeito dizendo “The crown was in the bique of crow” (a coroa já estava no bico do corvo).

Mas, se ele estiver alegre, porque finalmente virou rei, vou falar “died, died, stop the mimimi, is ok?”, que quer dizer “morreu, morreu, chega de mimimi, talkei?”. Nessas horas tem que dar uma aloprada, senão o treco fica muito pra baixo.

Diário, também tão dizendo que eu vim pra Inglaterra pra comprar um castelo com dinheiro vivo. Mas isso é calúnia. Aqui não aceitam real, pô!

Bom, amanhã eu conto como é que foi o velório. Agora vou ver se aprendo a chorar. Acho que é só pensar no resultado da eleição.

*José Roberto Torero/RBA

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Twitter apaga vídeo com a fúria de Malafaia contra a vacina para crianças

Em mais uma derrota de Bolsonaro e dos negacionistas, o vídeo de Malafaia irado, babando ódio contra a vacinação de crianças foi removido pelo twitter.

Malafaia é o retrato de mais uma frente ideológica fracassada de Bolsonaro.

O histriônico pastor bolsonarista associava a vacinação contra a Covid em crianças a assassinato, classificando de “infanticídio”. Os internautas reagiram, exigiram que seu vídeo fosse removido e assim foi feito.

Como bem disse a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo: “Felizmente entre nós, não viceja a mobilização anti-vax, com retórica de liberdade individual irrestrita”.

“Não é difícil para a opinião pública brasileira observar que a despeito do grande impacto da nova variante, e tendo alcançado uma boa taxa de imunização, o resultado constatado é o aumento exponencial de casos, porém sem repercussão de mortes ou ocupação de leitos de terapia intensiva até agora”.

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Cotidiano

Blefa Malafaia

A bomba que Malafaia disse que soltaria hoje, é uma bomba de cuspe, um amontoado de palavrório, gritaria, que havia sido anunciado ontem pelo boquirroto como o maior escândalo do planeta.

Um sujeito desse calculou que, aumentando a sua verborragia contra Ciro Nogueira, enfiaria o nome de André Mendonça goela abaixo do STF, acha mesmo que o seu berreiro e seu alvoroço vai surtir algum efeito contra Ciro?

Ele prometeu revelações bombásticas e o que entregou foi um estardalhaço, uma gritaria, uma zoeira e nada mais. Ainda mais diante de um Bolsonaro que cada vez mais anda com as pernas do centrão e, claro, Ciro Nogueira mantém um silêncio sossegado no remanso de quem tem em mente a velha frase, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Pouco importa a balbúrdia e o escarcéu que o “pastor das multidões” faça em seu twitter, o xinfrim não vai arrumar nada com seu berreiro a não ser o que qualquer pessoa de bom senso já sabia, que o pulha só tinha na manga gritaria, ou seja, está mantido o veto ao terrivelmente evangélico André Mendonça.

Mais que isso, alcolumbre já avisou que não vai pautar a indicação de Mendonça, que ele é literalmente carta fora do baralho, faça o banzé que Malafaia fizer com a sua bomba de festim.

A única bomba revelada hoje foi a do Datafolha que mostrou que Bolsonaro é o presidente mais rejeitado da história da República com o tempo que tem de governo.

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Política

STF, da farsa do mensalão à chantagem do charlatão

Quando lembramos que Roberto Jefferson, essa figura tosca, de caráter nenhum, foi quem embasou a teoria do domínio do fato do Barbosão, carnavalizada a modo e gosto pelo primeiro herói da burguesia branca e de olhos azuis, o STF começou a dar seus primeiros passos rumo ao calvário.

O mesmo STF teve uma atitude omissa, para dizer o mínimo, no golpe contra Dilma e, em seguida, na condenação e prisão de Lula comandadas por Moro, que fez estágio no próprio STF.

Ou seja, roda, roda, roda, o STF está no centro dos acontecimentos políticos mais relevantes que sedimentaram o terreno para que Jair Bolsonaro, como presidente, fizesse de tudo para esculhambar com a imagem da Corte.

Mas a coisa não para por aí. Bolsonaro, para esculhambar ainda mais o Supremo que já tinha virado o coreto da Globo, emplacou o nome de Kássio comká e, e não satisfeito, queria André Mendonça, o extremamente evangélico, para a vaga do STF para satisfazer a bancada dos evangélicos business.

Ocorre que, nos bastidores, o centrão não queria, assim como o mais evidente dos senadores que trabalhou pela negativa do nome de Mendonça, Davi Alcolumbre.

Logicamente, isso desagradou não só a bancada bíblica do dinheiro grosso, mas também um dos caciques dos bons negócios da indústria da fé, Malafaia que, agora, por birra de não fazer do Supremo um lugar ainda mais desmoralizado pela direita, promete detonar o governo Bolsonaro expondo, com vídeos, os podres de dois dos seus ministros. Segundo ele, a promessa será cumprida nesta segunda-feira.

Charlatanismo à parte, se isso realmente ocorrer, uma semana após estourar o escândalo internacional de Paulo Guedes e Roberto Campos Neto, que fazem parte do escrete de sonegadores que usam paraísos fiscais para guardar seus trocados em dólar, a semana promete ainda mais desgaste para um presidente que vê seu mandato derretendo como manteiga mole com uma inflação oficial que já passa dos dois dígitos e uma inflação dos alimentos que o faz o sujeito mais popular negativamente dentro dos supermercados, pois não há quem peque um alimento na prateleira que não excomungue o genocida.

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Malafaia promete denúncia “arrasa quarteirão” contra dois ministros de Bolsonaro

O pastor Silas Malafaia anunciou no Twitter que divulgará uma denúncia “arrasa quarteirão” contra dois ministros do governo de Jair Bolsonaro, que segundo ele “perderam condição moral” de estarem no cargo.

Ele chamou as autoridades de “inescrupulosas” e prometeu que a divulgação será um “verdadeiro arrasa quarteirão”. Segundo ele, os nomes serão divulgados nesta segunda-feira (11), em um vídeo.

Na sexta-feira (8), Malafaia publicou um vídeo em que acusa o ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, de indicar nomes de seu interesse pessoal à vaga disponível no STF. “Saiba o que está por trás da safadeza de tentar impedir a indicação de Bolsonaro para o STF”, diz o anúncio dele ao vídeo.

O nome indicado por Bolsonaro para a vaga no Supremo é de André Mendonça, evangélico que tem o apoio de Malafaia. A sabatina de Mendonça no Senado vem sendo barrada pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Neste domingo, Bolsonaro disse a apoiadores que “o que Alcolumbre está fazendo não se faz”.

Aguardemos.

*Com informações do 247

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Política

Vídeo: A corrente de Bolsonaro e Malafaia no Whatsapp para o Brasil parar a partir de 7 de setembro

Bolsonaristas e malafaistas estão convocando o gado para manifestação no dia 7 de setembro, prometendo greve e promovendo um verdadeiro histeria na direita brasileira. Isso acaba se transformando num nutriente essencial para afundar ainda mais um governo que já está na lama.

São várias células espalhando notícias desencontradas a partir de uma suposta greve geral no país, através dos caminhoneiros e que só tem hora para começar, com um mensagem que é um verdadeiro extrato de estupidez.

Assista:

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Cotidiano

Malafaia investe ‘dinheiro forte’ e expande império religioso na pandemia

Com custo médio de R$ 1 milhão, igrejas abertas pelo pastor já são o dobro de 2018 e 2019 somados.

Enquanto apresentava a primeira filial de sua Advec (Assembleia de Deus Vitória em Cristo) em Taboão da Serra (na Grande São Paulo), no dia 22 de julho, Silas Malafaia antecipava o que esperar de outro lançamento marcado para dali a dois dias, em outra cidade paulista.

O templo de Sorocaba, dizia o pastor carioca, ficava na “casa de festas mais top de Sorocaba”. Era uma vez uma casa de festas, porque a antiga sede da Soriá Eventos, que abrigou o Saúde e Bem-Estar com Óleos Essenciais e outros 3.628 eventos corporativos, mais uma penca de casamentos e festas de debutante, virou igreja.

Mais uma da safra Advec, que neste um ano e meio da pandemia da Covid-19 inaugurou o dobro dos nove espaços abertos em 2018 e 2019 somados. Ao menos outras três estão previstas para abrir até o fim do ano, fora a ampliação de outras que já existem.

Um investimento que, como o próprio contou aos fiéis em Taboão da Serra, demanda “dindim forte”, porque ele não quer “fazer coisa esculhambada para Deus”. Malafaia calcula gastar uma média de R$ 1 milhão por inauguração, tendo inclusive reaproveitado templos de outras igrejas que encerraram as atividades durante a crise sanitária. Ou seja, só em 2020 e 2021, seriam mais de R$ 20 milhões em jogo.

“Não vou dizer todos para não pensarem que eu me acho a última Coca-Cola do deserto, mas a maioria dos pastores pararam e devolveram propriedades”, diz. Os pastores que mais penaram com a perda de receitas de março de 2020 para cá, diz, são os que não tinham a cultura de ofertas eletrônicas.

“Nossa expansão se deu pelo medo de muitos. E também, não vou aqui dar uma de falso humilde, a gente tem credibilidade. Tenho uma rede social [somando Instagram, Facebook e Twitter] com mais de 8 milhões de pessoas.” É também um dos pastores mais alinhados ao presidente Jair Bolsonaro.

A fama do pastor vem dos tempos de televangelista (foi um dos pioneiros na TV) e, hoje em dia, sobretudo das redes sociais.

O “dindim forte” precisa vir de algum lugar. A sede da Advec, na zona norte do Rio de Janeiro, tem 120 máquinas para passar cartão de crédito ou débito, já largamente usadas por fiéis em vez de dinheiro vivo.

Quando os cultos presenciais estavam vetados, ou mesmo quando foram autorizados mas com capacidade limitada, o repasse virtual de dinheiro já estava consolidado. Durante o período do lockdown, os dízimos (10% dos proventos) e ofertas (quantias dadas espontaneamente) não caíram muito porque, segundo Malafaia, 85% da arrecadação é feita por via eletrônica.

O Pix, modalidade online de transferência que estreou em novembro, já com a pandemia em curso, também ajudou a manter o fluxo financeiro.

A abertura de novas igrejas, a maioria no interior de São Paulo e do Rio, é uma amostra bem-sucedida do império religioso de Malafaia. Há outras menos exitosas. Em 2019, a Central Gospel, empresa de Malafaia e sua esposa, a também pastora Elizete, entrou com um pedido de recuperação judicial no valor de quase R$ 16 milhões.

Na época, ele culpou a crise financeira “causada pelo PT” pela situação. Diz agora que fechou acordo com os credores e “vai quitar [o que deve] e sair disso, se Deus quiser”.

Para abastecer o caixa para novos templos, o pastor conta que três vezes por ano, “geralmente em abril, agosto e dezembro”, promove uma campanha de recursos extras para as obras.

Malafaia diz que as pessoas entregam seu dinheiro porque sabem aonde ele vai parar. “Esse negócio [de falar] que evangélico é um monte de babaca que faz o que pastor manda… A igreja hoje tem todas as classes sociais. Tenho pobre, classe média, rico, professor universitário, semianalfabeto”, afirma.

Dificilmente ergue um prédio do zero. A praxe é alugar imóveis e reformá-los para que eles acomodem uma Advec. “O que gasto numa igreja, com todo o respeito, dava para fazer umas quatro da Mundial, umas quatro da Universal”, afirma Malafaia, citando duas concorrentes de linhagem neopentecostal, a Igreja Mundial do Poder de Deus e a Igreja Universal do Reino de Deus.

“Se eu fizesse igreja nesse sistema da Mundial, ‘tem lá uma salinha do pastor, uma da tesouraria e acabou’… Ah, minha filha, eu teria aberto umas 500, 600 igrejas.”

Abriu algumas dezenas, de médio a grande porte. A Advec existe desde 1959, mas sua expansão começou pra valer quando Malafaia chegou à liderança, posto herdado do sogro, o pastor José Santos, morto em 2010. A marca evangélica conta hoje com 150 templos, 2% dos 8.000 que ele diz querer abrir no Brasil.

Malafaia prefere casas maiores, para pelo menos 400 pessoas. “Naquela época [a do sogro] se fazia igrejas pequenas com cadeira de plástico, ventilador, som de quinta categoria. Cheguei com ar condicionado, telas de Led, som importado. Isso é muito dinheiro.”

Como disse naquela noite em Taboão, a ideia é povoar o Brasil com as “noivas de Cristo”, uma definição teológica para as igrejas, suas “agências do céu na Terra”. Haja dindim.

*Anna Virginia Balloussier/Folha

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Sobrou para Bolsonaro o bagaço da escória

Pouco importa o alarido que os bolsonaristas robotizados façam nas redes sociais, prometendo o tanque mata mosquito no dia 7 de setembro. Para a elite econômica, Bolsonaro é carta fora do baralho, e o tiro de misericórdia, certamente virá da CPI durante a semana com provas robustas de adulteração do documento oficial sobre o número de mortos por covid no Brasil, adulteração feita dentro do Palácio do Planalto.

Pouco importa o circo armado por Braga Netto para dar a Bolsonaro um picadeiro de 1cm de altura na AMAN, colocando de forma patética os formandos a repetirem em coro o slogan do governo Bolsonaro, dizendo ridiculamente que tudo na formatura era ensaiado, menos aquele grito de guerra pra lá de ensaiado.

A patetice inacreditável de um ratão cascudo da política, Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, mostrando-se totalmente despreparado para enfrentar a CPI, mostra em que nível de desarticulação se encontra o governo Bolsonaro.

Bolsonaro, que já entregou os destinos de seu governo ao centrão, com chaves e escritura a Ciro Nogueira e Arthur Lira como uma escancarada rendição, está em processo avançado de decomposição, sobrando para ele o lixo da escória com Malafaia, Magno Malta, Sergio Reis, Roberto Jefferson e, agora, ainda conta com reforço de peso da celebridade internacional chamada Zé Trovão.

Isso mesmo, Zé Trovão é o novo trombeteiro que mete a boca no berrante para convocar o velho gado cansado de guerra. Uma velharia cada vez mais caquética e senil que promete fazer a revolução contra o Xig Ling invadindo a embaixada na China para expulsar o embaixador, o macaco chinês, como classificou o impoluto Roberto Jeferson.

Isso dá bem a dimensão do estado de putrefação do governo Bolsonaro. No dia 7 de setembro o tanque cacareco vai fumar, é o que promete a esquadra revolucionária do hospício Últimos Horizontes.

Este vídeo mostra o papel ridículo de Braga Netto.

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