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Kim Kataguiri, do MBL, é das piores pessoas que já surgiram neste país

Dizer que Kim Kataguiri defendeu a legalização do nazismo, mas não suas práticas, já é um nonsense total. Mas esquecer que o MBL nasceu como um movimento abertamente racista, é imperdoável.

Como Fernando Holiday e Kim Kataguiri, as duas figuras mais destacadas desses fascistas ficaram conhecidos e passaram a ser admirados por uma parcela francamente fascista da sociedade?

Quando atacavam pesadamente o movimento negro, quando não só combatiam as cotas ou qualquer política de reparação, mas ridicularizavam os negros de forma absolutamente escancarada.

Esse recrudescimento autoritário de Bolsonaro sobre o qual a sociedade não tem controle, teve no MBL um dos pilares mais sólidos para chegarmos aonde chegamos.

Sergio Camargo, a quem Bolsonaro usa para vomitar seu racismo, nada mais é que uma imitação de Fernando Holiday que, no MBL, sempre cumpriu esse papel de Kim Kataguiri.

Kim, já como deputado, se fartou de negar os horrores da escravidão em um país de cinco séculos em que quatro deles teve escravidão.

A justificativa era a de sempre, combater as cotas raciais e nesse discurso estava embutido todo ódio e ressentimento contra os negros.

Kim, do MBL, é das piores pessoas que já surgiram neste país. Ele é daquele tipo de cínico que prega ódio dissimulado.

Não é sem motivos que o MBL foi um braço do golpe contra Dilma e abraçou a campanha de Moro por ter condenado Lula sem provas de crime.

O discurso do MBL de Kim contra os negros é o de que as cotas estimulam um comportamento mimado dos beneficiados. Isso sempre foi dito que sangue nos olhos por Fernando Holiday apoiado por Kim.

Agora, com medo de ser cassado e preso por defender a legalização do nazismo no Brasil, fala que sempre repudiou o racismo. Não cola.

Para piorar, Kim disse que defendeu a legalização do nazismo em defesa da “liberdade de expressão”, mas vai processar quem usar a liberdade de expressão para chamá-lo de nazista.

O fato é que a língua de Kim serviu como cama de gato contra ele, confessando sua defesa pela legalização do discurso nazista através da legalização de um partido nazista.

Já chega de aturar gente que faz discurso nazifascista dizendo que pensa o oposto, como é prática comum de Bolsonaro, o responsável pela morte de 640 mil brasileiros por covid, atacando as vacinas em nome da defesa da vida dos brasileiros, repetindo o mesmo discurso contra as crianças.

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Política

Apologia ao nazismo de Kataguiri abala candidatura de Sergio Moro

Deputado do MBL liderou a defesa midiática do ex-juiz no escândalo da Alvarez & Marsal, e iria se filiar ao Podemos para se tornar um dos chefes da campanha presidencial.

O episódio da última segunda-feira (7/2) do Flow Podcast, no qual o ex-apresentador Monark e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) fazem apologia ao nazismo continua tendo repercussão, as quais também envolvem o mundo da política e especificamente as aspirações do parlamentar paulista para as eleições de 2022.

Antes da veiculação do programa, Kataguiri era tido como um dos principais articuladores da candidatura de Sergio Moro à Presidência da República, e seu movimento, o MBL (Movimento Brasil Livre), era um dos principais responsáveis pelo trabalho comunicacional da campanha do ex-juiz.

Uma prova disso é que o canal do YouTube do deputado foi a plataforma onde se realizou a live, no dia 28 de janeiro, na qual tentou-se justificar as dúvidas sobre o escândalo da contratação do ex-juiz e ex-ministro por parte da consultora Alvarez & Marsal, que atua para empresas prejudicadas pela Operação Lava-Jato.

Kataguiri é um dos maiores defensores do nome de Sergio Moro como, segundo ele, o mais forte para representar a chamada “terceira via” nas eleições presidenciais. O passo seguinte para essa aliança seria a filiação do deputado ao Podemos, como já aconteceu com o deputado estadual paulista Arthur do Val (conhecido como “Mamãe Falei”), outro político oriundo do MBL.

Por isso, a postura de Kataguiri justificando a declaração do youtuber Monark quando este defender a criação de um Partido Nazista no Brasil caiu como uma bomba na candidatura de Moro. Durante o programa, a também deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) chegou a perguntar ao colega se ele achava errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo, e ele respondeu que sim.

Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles (texto de Edoardo Ghirotto e Eduardo Barretto), já existe um acordo firmado para a filiação de Kataguiri ao Podemos, o mesmo partido de Sergio Moro, e o MBL considera que “não existe a possibilidade de o Podemos rever o acordo firmado com o grupo e revogar a filiação”.

À mesma coluna, o deputado estadual Arthur do Val, que já fez a sua transição ao Podemos, assegurou que “a chance de não filiar o Kim é zero. Está muito claro que o Kim não é nazista e que em nenhum momento ele defendeu o nazismo. Ele errou, mas entre esse erro e dizer que ele é nazista tem uma distância imensa”.

Essa versão, entretanto, se contradiz com o declarado por caciques do Podemos à coluna de Lauro Jardim, em O Globo (texto de Naira Trindade). O senador paranaense Álvaro Dias, que também foi o responsável por filiar Moro ao partido, disse que “não dá para saber se ele (Kataguiri) vai mesmo se filiar ao Podemos, diante da gravidade das declarações. É muito grave, tem de investigar, ouvir a posição dele. Não dá para aceitar esse tipo de comentário infeliz”.

A investigação mencionada por Dias será realizada pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Além dessa instância, o caso também está sendo analisado pela Procuradoria Geral da República – neste caso, investigando tanto Kim Kataguiri quando o youtuber Bruno Aiub (Monark), pelo possível crime de apologia ao nazismo.

*Por GGN

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Política

O dia que o comédia Moro se manifestou sobre a vaza jato desmoralizando de vez seu criminoso Big Brother policial

Todos sabem que Sergio Moro é um sujeito de raciocínio de pouca inteligência, por isso mesmo vive tropeçando na própria língua.

É só lembrar o dia que mentiu para Bial dizendo que lia muitas biografias. Bial, então, pediu para ele citar uma e Moro, na cara dura, respondeu que “não se lembrava” de nenhuma. Ou seja, vexame pouco é bobagem para o conge.

Pois bem, quando começou a série da Vaza Jato, no Intercept, a “tática” dos gênios de Curitiba, não era a de negar a veracidade dos vazamentos, mas de dizer que as mensagens foram adulteradas, assumindo que estavam totalmente rendidos diante dos fatos incontestáveis que eles, na verdade, eram os grandes criminosos que usaram a força de seus cargos no Estado para manipular a justiça.

Mas nem tudo é bestialidade no mundo encantado da República de Curitiba. A comédia esteve presente na reação de Moro depois que a vaza jato revelou que ele chamou de tontos os trapalhões do MBL, (agora, os únicos aliados que sobraram para Moro)

Então, o que fez o gênio? Gravou um áudio pedindo desculpas para o MBL por algo que ele jurou que não disse.

O MBL correu nas redes e sapecou a confissão de Moro, o que, certamente, não deixou dúvidas para os ministros do STF de que os crimes de Moro e sua milícia, vazados pelo Intercept, eram absolutamente verdadeiros, até porque eles admitiram que trocavam figurinhas, juiz e procuradores, o que é ilegal. Então, era só entregar a “versão verdadeira” que eles certamente tinham.

Por que os criminosos não fizeram isso para contrapor à Vaza Jato? Ora, porque o próprio Moro, pedindo desculpas para os tontos do MBL, já tinha sapateado e se borrado no leite derramado.

Lógico que nessas entrevistas combinadas que não convencem ninguém, Moro proíbe esse assunto e o entrevistador, mais picareta que ele, aceita.

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As chances de Moro tirar Bolsonaro do páreo

Jair Bolsonaro tem muitos defeitos, mas não é bobo. Rapidamente, farejou o apetite de Sergio Moro por sua cadeira. Em dezembro de 2019, o presidente tentou amarrar o ministro a um plano mais modesto: ser seu vice na campanha à reeleição. “Seria uma chapa imbatível”, cortejou.

No mês seguinte, Moro foi questionado sobre a possibilidade de concorrer à Presidência. “Não tenho esse tipo de pretensão”, despistou. Como a resposta soou evasiva, ele ressaltou sua condição de subordinado. “Evidentemente, os ministros do governo Bolsonaro vão apoiar o presidente”, garantiu.

O capitão, que não é bobo, continuou desconfiado. Os dois se distanciaram, e a advogada Rosangela Moro parou de repetir que seu marido e Bolsonaro seriam “uma coisa só”. Na manhã de 24 de abril de 2020, o presidente disse a aliados que o ex-juiz queria seu lugar. Horas depois, Moro deixou o governo com ataques ao ex-chefe, diz Bernardo Mello Franco, de O Globo.

A filiação de Moro ao Podemos não marcou apenas o lançamento de um novo presidenciável. Entrou em cena, agora sem disfarces, um candidato a tirar Bolsonaro do segundo turno. O ex-juiz se apresentou como alternativa para o eleitorado de direita. Reciclou, em outro tom, o discurso vitorioso em 2018.

Além de bradar contra a corrupção, Moro prometeu “proteger a família brasileira” da violência e das drogas. Exaltou “nossos valores cristãos”. Elogiou as Forças Armadas. Disse ser um “bom brasileiro”. Citou trechos da Bíblia e do Hino Nacional.

A cerimônia foi desenhada para vender a imagem de um salvador da pátria. Ao fundo, o telão exibia a bandeira do Brasil. No púlpito, uma seta em verde e amarelo apontava o nome de Moro.

“Nunca tive ambições políticas, quero apenas ajudar”, jurou o ex-ministro. Orientado por marqueteiros, ele sacou uma fábula para tentar justificar a candidatura. Disse que um jovem perguntou, no exterior, se ele havia abandonado o país. “Aquilo foi como um tiro no meu coração. Eu não poderia e nunca vou abandonar o Brasil”, declamou, sem tirar os olhos do teleprompter.

Além de mirar a classe média antipetista, Moro buscou seduzir empresários e banqueiros que perderam o encanto com Paulo Guedes. Prometeu austeridade, reformas e privatizações. Recitou chavões a favor do empreendedorismo e da livre iniciativa.

O presidenciável iniciou a campanha ao lado de outros bolsonaristas arrependidos, como os ex-ministros Henrique Mandetta e Santos Cruz. O general, influente no Exército, arrastou um pelotão de militares da reserva.

Os rapazes do MBL e a deputada Joice Hasselmann, ex-líder do governo, também marcaram presença. Até a bancada da cloroquina subiu no palanque. Ao fim do discurso, Moro foi festejado pelos senadores Eduardo Girão e Marcos do Val, paus-mandados do Planalto na CPI da Covid.

O ex-juiz não esboçou nenhuma autocrítica sobre o passado recente. Prometeu livrar o país dos “extremos”, como se não tivesse ajudado um extremista a se eleger. Citado como nova opção da “terceira via”, Moro representa, na verdade, a segunda via do bolsonarismo. Por isso mesmo, tem boas chances de dividir a direita e tirar o capitão do páreo.

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Política

Kennedy Alencar: MBL não tem credencial democrática para liderar ato plural contra Bolsonaro

Bomba nas redes sociais um debate sobre aderir ao ato de 12 de setembro convocado pelo MBL (Movimento Brasil Livre). O grupo divulgou ontem uma nova chamada, modificando o mote anterior.

Antes das manifestações golpistas de 7 de Setembro, o MBL chamava às ruas aqueles que não querem “Nem Bolsonaro Nem Lula” em 2022. Também frisava que se tratava de uma manifestação diferente das realizadas por partidos e movimentos de esquerda.

Na nova convocação, o MBL tenta pegar carona na ideia de reedição do movimento das “Diretas Já”, “nas quais os mais variados segmentos sociais, deixando de lado suas divergências ideológicas, se uniram em prol de uma construção política democrática”. “Esse é o espírito do dia 12/09”, promete o texto do MBL.

Em seguida, o grupo faz uma exigência para adesão: “Convocamos todos os partidos, lideranças civis e agremiações, desde que respeitem a necessidade de deixarem suas pautas particulares e suas preferências eleitorais fora do ato para nos unirmos pelo impeachment de um presidente golpista e autoritário que ameaça os próprios fundamentos da democracia nacional”.

Detalhe: há ainda um aviso de que a cor oficial da manifestação será a branca.

Ora, quem foi aos comícios das “Diretas Já” viu bandeiras, palavras de ordem e roupas de todas as cores e preferências eleitorais. Havia apoiadores de Lula, Leonel Brizola, Ulysses Guimarães, Mario Covas e Roberto Freire, entre outros possíveis candidatos numa eleição direta.

São autoritárias as “regras” que o MBL criou para pular do “Nem Bolsonaro nem Lula” para uma convocação suprapartidária. Uma frente ampla pelo impeachment de Bolsonaro e a defesa da democracia não pode impedir que eleitores de Lula, Ciro, Doria, Eduardo Leite, Mandetta e Amoedo compareçam com suas roupas, bandeiras e palavras de ordem preferidas.

O MBL aproveita a oportunidade de ter marcado uma manifestação logo depois de 7 de Setembro para se reposicionar no jogo de poder. A democracia permite isso. Tudo certo. Mas é ingênuo não enxergar uma jogada que mescla oportunismo político e falso moralismo.

As exigências do novo texto de convocação não são nem o principal. O que importa é que a convocação suprapartidária do MBL é verdadeira como uma nota de três reais. Em primeiro lugar, o movimento nunca fez parte da direita democrática. Demonizou a política, invadiu museu e hospital, atacou adversários com fake news e apoiou a ascensão do autoritarismo ao poder em 2018. Chamou de “vergonha” o STF, hoje o principal alvo de Bolsonaro. O MBL defende bandeiras retrógradas em relação a minorias, meio ambiente, armas e economia. Tem identidade ideológica com o bolsonarismo.

Trata-se de um movimento autoritário que sempre recorreu a métodos fascistas em suas manifestações e campanhas eleitorais. A ruptura com o atual governo aconteceu porque o presidente Jair Bolsonaro não deu ao MBL o protagonismo que o movimento desejava dentro de um projeto regressivo. Bolsonaro descartou o MBL depois de tirar proveito dele. Este é o fato.

Desenhando: o MBL é o bolsonarismo sem Bolsonaro. Para salvar a democracia, que está sob real ameaça, não basta derrotar o genocida, mas também as ideias que ele representa.

“Deixem de revanchismo. Se formos fazer julgamento do passado, não vamos ter gente suficiente para derrubar Bolsonaro via impeachment ou no voto?”, questionam políticos e jornalistas que defendem a adesão ao ato de 12 de setembro.

O MBL não tem as credenciais democráticas para liderar uma frente ampla e suprapartidária para tirar Bolsonaro do poder. Que faça seu ato de bolsonaristas arrependidos. Como diria José Simão, “vai indo que eu não vou”.

Há diferença entre ter memória, aprendendo com a História, e ser revanchista e sectário. O MBL, que tem um projeto de poder obscurantista, nunca pertenceu à direita democrática. Não possui a legitimidade necessária para se sentar na janelinha dos que defendem a democracia brasileira.

É fundamental que os democratas, da esquerda à direita, disputem a política, as redes sociais e as ruas com Bolsonaro e seus fascistas. Mas fascistas recém-convertidos à democracia merecem e devem ser vistos com desconfiança.

Após 7 de Setembro, partidos políticos e entidades da sociedade civil deram início a conversas para convocar um grande ato suprapartidário. É boa a ideia de unir Lula, FHC, Ciro, Doria, Rodrigo Maia, Gilberto Kassab e outros políticos num palanque em defesa da democracia. OAB, centrais sindicais, a Igreja Católica e outras entidades da sociedade civil também devem participar da articulação desse palanque amplo plural.

Nesse palanque, o MBL pode até subir, mas pegando carona, como pegaram nas “Diretas Já” os dissidentes da ditadura militar. O protagonismo em defesa da democracia tem de ser dos democratas, com o perdão da obviedade.

Tenham dó

É hipócrita o empenho de certo jornalismo em cobrar da esquerda uma adesão ao ato do MBL. Não se viu tanta gritaria para que a direita apoiasse manifestações da esquerda.

Democratas de pandemia descobriram recentemente que Paulo Guedes é um engodo. Nesta semana, chegaram à original constatação de que o Brasil não tem governo. Quem sabe um dia admitam que normalizaram o genocida e ajudaram Moro e cia. a demonizar a política ao corromper o processo processual penal.

Quando fizerem isso, terão adquirido autoridade ética para um “rebranding” sem recorrer a tanto óleo de peroba.

*Kennedy Alencar/Uol

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Política

Cachorro morto todo mundo quer chutar: MBL denuncia Bolsonaro em Tribunal Internacional

O líder do MBL (Movimento Brasil Livre) Renato Battista confirmou que denunciou o presidente Jair Bolsonaro ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, pelas ações do mandatário durante a pandemia da covid-19, acusando-o de genocídio.

“Denunciei Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional pela condução desastrosa da pandemia e pela omissão de Augusto Aras em investigar o presidente. Pedi a abertura de investigação e sua prisão preventiva”, disse Battista.

Bolsonaro virou um morto-vivo político e essa turma toda que se diz terceira via, mas que apoiou fortemente a eleição do genocida, quer surfar na onda do antibolsonarismo. Ainda mais agora que Bolsonaro foi abandonado pela Fiesp, Febraban e agronegócio.

Lógico, isso não muda nada pra essa turma de vigaristas do MBL, que não só votou, como defendeu todas as pautas no Congresso para detonar os direitos dos trabalhadores e a economia brasileira.

Essa gente acha que, se distanciando do leproso, conseguirá fazer com que a população esqueça que esteve junto com a escória golpista que, ao lado de Bolsonaro e Cunha, destituiu Dilma para o país chegar ao caos que chegou, quando, na verdade, tem as mãos sujas de sangue por esse mesmo genocídio que, com suas campanhas de ódio, ajudou a eleger o animal que não se sustenta mais com suas próprias pernas.

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Líder do MBL é denunciado por suposta participação em esquema de corrupção

O Ministério Público de São Paulo denunciou um dos líderes do MBL (Movimento Brasil Livre) por tráfico de influência e acusou nomes ligados à Fipe e à Imprensa Oficial de SP por fraude em licitação.

Na mesma peça, um empresário que seria coligado ao MBL responde por fraude em licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A denúncia, datada da última quinta-feira (22), afirma que Alessander Mônaco Ferreira, coligado ao MBL, segundo o MP, teria fechado contrato milionário com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) sem licitação. O grupo nega que o acusado integre ou tenha feito parte do movimento.

Segundo a Promotoria, Ferreira, dono de uma consultoria, teria usado a influência política do coordenador nacional do MBL, Renan dos Santos, para ser contratado em cargo comissionado, sem concurso público, por Nourival Pantano Junior, então presidente da Imprensa Oficial de São Paulo e hoje presidente da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação).

Na Imesp, afirma o documento, Alessander Mônaco Ferreira fez doações ao MBL no valor equivalente a seu salário no cargo público, “como forma de retribuir o ‘favor’ correspondente àquela contratação na Imesp”.

Ele também é acusado de articular fraudes em licitações e contratações de empresas através de dispensa e inexigibilidade de licitações, entre elas uma envolvendo a Fipe, que era cliente da consultoria de Ferreira, a Monaco Intelligent Consulting Ltda.

Para isso, teria negociado a contratação com dispensa de licitação com Nourival Pantano Junior, presidente da Imesp, Carlos Antonio Luque, diretor-presidente da Fipe, e José Ernesto Lima Gonçalves, ligado à fundação.

O MP diz que, em 2016, a Secretaria da Habitação de SP queria contratar a consultoria de Ferreira, mas “contratou a Fipe e esta subcontratou a Monaco Intelligent Consulting Ltda.”

O contrato previa o pagamento do valor de R$ 981.500, mas a Fipe repassou à consultoria um total de R$ 2.538.642 entre 11 de janeiro de 2016 e 23 de maio de 2019. A promotoria diz que a empresa de Ferreira tinha único sócio e não possuía empregados.

A conta da consultoria, então, repassou a Ferreira a quantia de R$ 2.759.768,46, de 5 de janeiro de 2016 a 28 de maio de 2019).

“Foi justamente após o final dos pagamentos desta “contratação” milionária que Alessander Mônaco Ferreira, já funcionário da Imesp, articulou de forma meticulosa a contratação —com dispensa de licitação— da própria Fipe”, indica o documento.

De acordo com a acusação, a “contratação criminosa” da Fipe pela Imesp corresponde à “devolução/retribuição do favor” por a consultoria ter sido contratada pela fundação por valores milionários e o pagamento de propina em espécie da Fipe a Ferreira como retribuição da contratação com dispensa de licitação.

Ainda conforme a peça, Ferreira depositou os valores “de forma estratificada em dias próximos ou sequenciais, de valores pouco inferiores a R$ 5.000” para esconder a origem, em crime de lavagem de dinheiro.

Ferreira é acusado dos crimes de fraude em licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Nourival Pantano Junior, presidente do FDE e então presidente da Imesp, enfrenta acusação de fraude em licitação e tráfico de influência. Carlos Antonio Luque, diretor-presidente da Fipe, e José Ernesto Lima Gonçalves, também da fundação, são acusados de fraude em licitação, e Renan dos Santos responderá por tráfico de influência.

Em nota, Renan dos Santos afirmou não estar “nem um pouco surpreso” com a denúncia, “em período eleitoral”.

Segundo ele, o objetivo único é “a tentativa de manchar minha reputação e, por extensão, afetar meus amigos do MBL”.

“Soube que nela também foram denunciadas pessoas da FIPE e IMESP. Não tenho a menor ideia de quem sejam essas pessoas, nunca as vi na vida, e fico chocado que uma denúncia seja oferecida contra mim simplesmente por que sou ‘famoso’ ou ‘influente’. Coisa que nem sou, pra falar verdade.”

O coordenador do MBL disse ainda ter se prontificado a prestar depoimento e afirmou não ter sido ouvido antes da apresentação da denúncia.

Além disso, afirmou que Ferreira “era apenas um dentre milhares de outros fãs e doadores do MBL”.

Em nota, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo informou que contratou a Fipe “obedecendo todos os trâmites legais exigidos e teve os serviços prestados”.

“Há décadas, a Fipe, consultoria de renomada excelência, tem contratos de prestação de serviços com todas as esferas da administração pública e vários poderes. O consultor Alessander Monaco está entre as centenas de profissionais contratados pela Fipe com as qualidades técnicas exigidas para a execução dos projetos,” indica nota.

“A denúncia do promotor que tenta vincular a contratação da FIPE pelo governo do estado à vida empresarial e atuação política do consultor junto ao MBL é uma ilação descabida e sem qualquer respaldo nos fatos.”

Já Nourival Pantano Junior afirma que a denúncia é “absolutamente improcedente” e “desconsidera que o contrato da Fipe está calcado no artigo 29, inciso 7° da lei n°13.303, que dispensa licitação de instituição desde que “a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos.”

Segundo Junior, o procedimento já foi inúmeras vezes referendado pelo Judiciário e pelo Tribunal de Contas do Estado. “Ao tomar conhecimento do processo, todos os esclarecimentos serão prestados e devidamente sanados”, completou.

 

*Com informações da Folha

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Matéria Política

Delegada que prendeu guru do MBL, foi baleada em casa

Delegada da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, que investiga o caso Ayan/MBL, é encontrada baleada em casa.
 
Isso, no Brasil de Bolsonaro, parece algo corriqueiro.
 
Primeiro, Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, que morava a 100 palmos de sua casa, assassinou Marielle. Caso cheio de interrogações que envolvem a família do Seu Jair da casa 58.
 
Além de assassino de Marielle, Ronnie Lessa, que tinha em seu estoque armas de grosso calibre, que alimentavam as milícias cariocas, sobretudo a de Adriano da Nóbrega, além de sócio do patrãozão Adriano no “escritório do crime”, era o maior traficante de armas do Rio.
 
Adriano, por sua vez, como todos sabem, foi assassinado na Bahia um dia depois de Eduardo Bolsonaro visitar o estado sem se saber até hoje o motivo de sua viagem.
 
O que se sabe é que a família do miliciano Adriano fazia parte do esquema criminoso de Flávio Bolsonaro comandado por Queiroz que, por sua vez, é acusado, junto com Adriano da Nóbrega, de assassinar um flanelinha.
 
Adriano da Nóbrega também foi condecorado por Flávio, na cadeia, a mando de Bolsonaro.
 
Por isso o caso da Delegada da Polícia Civil, Ivalda Aleixo, que prendeu o guru do MBL, ganha uma dramaticidade potencializada por casos como os citados acima, mostrando que morar no Brasil transformou-se em uma aventura perigosa, sobretudo em tempos de gabinete do ódio, escritório do crime e ABIN.
*Da redação
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MEC vai usar R$ 1 bi dos R$ 2,5 que Dallagnol e cia. tentaram tungar da Petrobras dizendo não ser grana pública

Sem dúvida, o maior escândalo de corrupção na Lava Jato foi praticado pela força-tarefa de Lava Jato.

Com o “nobre” objetivo de criar a Fundação Moro, os espertos da Lava Jato queriam embolsar “em nome das boas causas” R$ 2,5 bi da Petrobras.

A grana preta, que pertencia aos cofres da união, já tinha ido parar, na maior cara dura, na conta de Dallagnol, com comprovante de depósito de tudo.

Isso, sem falar que o vigarista, que posava de beato do jejum, correu nos bancos para ver quem pagaria mais na aplicação dessa grana roubada. Tudo devidamente documentado.

Alguém viu essa notícia no Jornal Nacional? Foi manchete de algum jornalão?

Teve capa da Veja denunciado essa tentativa roubo?

MBL e Vem Pra Rua convocaram manifestação na Paulista contra esse assombroso caso de corrupção envolvendo os filhos de Januário?

O ministro Barroso, do STF, deu o ar da graça pra passar um carão nos seus protegidos?

Nada. Nada disso aconteceu.

É como se essa tentativa descarada de roubo 2,5 bilhões da Petrobras, protagonizada pelos lavajatistas, nunca tivesse existido.

Mas existiu, justificaram que não era grana pública, mas a PGR azedou o leite que sairia direto das tetas da Petrobras para cair na conta dos “heróis do combate à corrupção” comandados por Moro.

Agora chega a notícia que parte daquela grana “que não era pública” vai pro MEC e a mídia dá essa notícia sem associá-la à tentativa de roubo dos heróis que ela criou para promover dois golpes, o primeiro, contra Dilma e, o segundo, contra Lula.

Em outras palavras, todos os membros da força-tarefa da Lava Jato, que tentaram roubar esse trem pagador, estão impunes.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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A sinhá arrogante da Lava Jato foi humilhada pelo TRF-4 por incompetência

Quem não se lembra da juíza Gabriela Hardt dizer a Lula: Se começarmos nesse tom, teremos problemas.

Na verdade essa frase virou mantra na linha do tempo da direita brasileira, fazendo lembrar as ordens escravistas do século XIX.

Hoje, depois de ser humilhada por produzir plágio em sua sentença, a juíza, escolhida a dedo por Moro, foi condenada a uma humilhação pública por um descarado copia e cola:

“Reproduzir, como seus, argumentos de terceiro, copiando peça processual sem indicação da fonte, não é admissível.”

Com esse entendimento, a 8ª Turma do Tribunal Federal da 4ª Região acatou apelação e anulou a sentença da juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba.

Isso, praticamente, abre caminho para a anulação do processo de Lula no caso do sítio de Atibaia, como mostra Zanin, advogado de Lula:

Não se trata aqui de contradições, mas do que está explicitado pelo TRF4 como plágio. Não há pensamento, filosofia, conceito da juíza que se achava a toda poderosa, mas uma falsa celebridade que, vergonhosamente, usou de um instrumento absolutamente ilegal como método de suas “escritas”, copiando e colando o trabalho de outro juiz, sem qualquer respeito à magistratura, ao direito, à constituição e, sobretudo à sociedade brasileira, sem falar no juízo condenatório que ela já havia feito sobre Lula antes mesmo de julgá-lo e, para tanto, bastava um mecanismo de quem utiliza o “copia e cola” como expediente  de contravenção intelectual.

Com isso, a juíza Gabriela Hardt está sendo zombada até mesmo pelo MBL, que tinha a substituta de Moro na Lava Jato como a nova rainha do Brasil, por seu interrogatório inquisidor a Lula, num populismo judicial jamais visto na história do Brasil por quem exerce a magistratura.

Estava muito fácil, mas é nessa hora que a vaidade cochila e escorrega numa casca de banana, matando sua própria carreira através da deterioração humilhante de sua imagem pública.

Na verdade, a resposta que o TRF4 deu à peça da juíza Hardt equivale a uma condenação à morte de sua carreira como magistrada.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas