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Moro agora usa Dallagnol para atacar o STF

O gigante jaz por terra, assim que o STF dobrou os joelhos diante da espada verdadeira da justiça, dando a Moro, sobretudo o título de juiz corrupto e ladrão, confirmando assim a honraria que o deputado Glauber Braga já havia lhe concedido, ao vivo e a cores, de frente para o próprio Moro na Câmara dos Deputados.

O lendário Samurai de Curitiba, o gigante do combate à corrupção, foi ao chão.

Quando o STF oficialmente considerou Moro um juiz parcial no julgamento de Lula, o mundo da celebridade caiu, passou de herói nacional a um pobre desesperado que viu sua esquadra lavajatista dispersar e os seu exército botos se esvair.

A imagem de Moro nunca esteve tão esfarrapada, e sofreu esse dano depois que o ex-juiz bandalha viu seu chão ruir sem poder usar a cabeça de Lula como principal troféu em seu cálculo político para chegar à presidência da República.

Pois bem, na semana passada, Moro, inconformado com a decisão do Ministério Público de encerrar o processo do triplex, Moro, sem citar o STF, foi ao seu twitter e, indignado, escreveu: “manobras jurídicas enterraram de vez o caso do triplex de Lula acusado pela Lava Jato”.

Há dois dias, Mônica Bergamo anunciou que o triplex que Moro afirmava ser de Lula, será sorteado pelo dono que não é o Lula. O leilão será feito pelo proprietário do imóvel, Fernando Gontijo, o que de imediato mata o mimimi do ex-gigante que tomou uma pedrada na testa e se esborrachou no chão.

Qual é a solução? Colocar seu eterno servo, Deltan Dallagnol, para fazer um ataque mais contundente ao STF dando nomes aos bois, já que não poderá usar, como ele projetou há cinco anos, a condenação de Lula para lhe servir de degrau final para uma chegada triunfal à presidência da República. Ao contrário disso, vê o nome de Lula se agigantando cada vez mais, isolado em primeiríssimo lugar com quatro vezes mais intenções de voto do que ele em todas as pesquisas.

Agora é ver como o STF vai reagir aos ataques dos falidos Batman e Robin de Curitiba.

Gilmar Mendes já disse que, na hora certa, Moro receberá o troco, indicando que todos os ataques feitos por ele e Dallagnol, não sairão de graça.

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A sangrenta guerra entre criador e criatura, Moro x Bolsonaro, virou um vulcão de excrementos em erupção

Rio das Pedras x república de Curitiba. Está declarada a guerra entre as duas milícias mais violentas do país.

E não é mais uma guerra com aquelas características do bolsonarismo em que o gabinete do ódio fazia ataques sincronizados nas redes sociais para assassinar a reputação de um inimigo ou de um potencial inimigo. Dessa vez, o general desse exército virtual não é Carluxo e, muito menos, as ordens partem de um obscuro centro de operações, que muitos dizem, funcionava, de forma obscura, dentro do próprio Palácio do Planalto.

Agora não, pelo menos Bolsonaro fez uma declaração de guerra aberta a Moro com vídeo gravado à luz do dia em frente ao Palácio Alvorada em que Bolsonaro pede para que as pessoas assistam a um vídeo de um youtuber bolsonarista chamado Kim Paim em que o doleiro Alberto Youssef, conhecido como bandido de estimação de Moro, faz revelações absolutamente comprometedoras contra o comando do partido de Moro, o Podemos.

Para que todos tomem conhecimento, Bolsonaro pede que seu vídeo seja muito compartilhado e que o de Kim Paim também ganhe destaque nas redes sociais.

A ideia é perturbar o sossego de Moro que, pelo que tudo indica, começa a incomodar de forma mais efetiva, a campanha de Bolsonaro que pretende fazer de Moro um peru de natal.

É lógico que Moro não vai deixar isso barato, já que, furioso com o Ministério Público por ter arquivado a acusação contra Lula no caso do Triplex e, com isso, esvaziado ainda mais a já puída imagem de herói, Moro não só atacou o STF, como mandou sua principal marionete, Deltan Dallagnol, fazer o mesmo de maneira mais direta dando nomes aos bois e de forma mais agressiva nominar o STF como inimigo da nação.

O fato é que os dois lados estão nutrindo um ódio insaciável numa guerra que promete um final com uma congestão nos dois intestinos miseráveis de duas criaturas que, se cortar a cabeça de um e colocar no corpo do outro, ninguém notará a diferença, já que estão atolados de lama até o pescoço e sempre cantaram triunfo com as chacinas institucionais que produziram.

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Na tese comédia do Estadão para rebocar a estagnada candidatura de Moro, Rubinho Barrichello seria pentacampeão na Fórmula 1

Vivendo e aprendendo. Esse é o lema do Estadão. O jornalão dos Mesquita se inspirando no próprio apaniguado, Sergio Moro.

Numa tese dos desesperados, o Estadão fez uma suposta pesquisa para a corrida presidencial em que Lula e Bolsonaro, 1º e 2º lugares em todas as outras pesquisas, não existem. Assim, Moro ganharia a eleição de 2022.

Seria, com foi em 2018 quando Moro prendeu Lula para Bolsonaro se eleger presidente e o juiz vigarista se tornar ministro. Nesse caso, seriam limados, de boiada, Lula e Bolsonaro. Assim, Moro levaria o troféu com os pés nas costas.

Fico imaginando quantos títulos Rubinho Barrichello poderia ter ganhado se algum jerico tivesse essa mesma ideia nas corridas de Fórmula 1 em que o campeão às avessas participou.

Essa gente não tem limites para o ridículo quando o assunto é desalento, decepção, desesperança num pangaré sem toga.

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Se Miriam Leitão está dizendo que Moro é um cretino, quem vai discordar?

Ninguém foi mais lavajatista dentro da Globo, que é mais que um antro de lavajatismo, mas a própria central desse embuste de Curitiba, do que a família de Miriam Leitão.

Por isso, ler um artigo de Miriam crítico a Moro, mesmo não fazendo autocrítica por seu apoio incondicional à Lava Jato, se não é uma surpresa, é um sinal de que o ex-meritíssimo não passa de um café com leite na disputa eleitoral, e Miriam fez os cálculos e já jogou a toalha.

Sim, porque Moro é um fiasco. Já em campanha, foi vendido, inclusive pela própria Miriam Leitão, como herói durante 5 anos no horário nobre da Globo.

Lula era o vilão, lógico.

Hoje, vendo o resultado das pesquisas eleitorais, constata-se que Lula tem quatro vezes mais intenção de votos que o pangaré de Curitiba.

Míriam elencou uma série de absurdos de Moro como ministro da Justiça e Segurança pública de Bolsonaro, e esse é o ponto.

Ela não quis dizer o pior, como Bolsonaro chegou à presidência com a ajuda decisiva do juiz Moro da Lava Jato, prendendo Lula sem qualquer prova de crime.

Como está posto no artigo de Miriam, Moro, um ministro trágico, segundo sua avaliação, parece ter saído do nada e caído de paraquedas no ministério de Bolsonaro com uma super pasta da Justiça turbinada com a Segurança Pública.

Justamente porque ninguém é de ferro, Miriam Leitão não teve a grandeza nem de mostrar como se recebe uma pasta dessa importância no governo Bolsonaro, pois aí ela teria que mexer no vespeiro do inferno chamado Lava Jato que, certamente, é a operação policial mais criminosa da nossa história.

Por isso, a mãe de Wladimir Netto, autor de um livro de exaltação piegas à Lava Jato, está berrando e pregando tiros em Moro como ministro de Bolsonaro, não como juiz corrupto e ladrão que colocou Bolsonaro no poder através de uma barganha descarada.

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Moro pagará um preço alto por ter acusado o STF de fazer manobra jurídica

Sentindo-se desmascarado e sem argumentos diante da decisão do Ministério Público de dar por encerrada a farsa da Lava Jato em que Lula foi acusado por Moro de receber um muquifo em troca de obras bilionárias, numa proporção ridícula, sem qualquer vestígio de provas, Moro resolveu atacar o STF dizendo, em seu twitter, que a Suprema Corte manobrou juridicamente para inocentar Lula e julgar que o procedimento de Moro foi parcial, ou seja, desonesto, vigarista, cafajeste e mau-caráter.

O grande problema é que Moro ficou de mãos vazias. O ex-capanga do clã Bolsonaro, que andou pressionando até o porteiro do Vivendas da Barra quando se dispôs a ser babá da família, contava desde o começo de seu cálculo político com a cabeça de Lula na bandeja para servir de outdoor em sua campanha para presidente e agradar os fascistas que estão aí desiludidos com Bolsonaro.

O STF tirou o pão da boca de Moro, pior, ainda meteu-lhe um carimbo na testa de juiz corrupto e ladrão, como muito bem classificou Glauber Braga a partir dos vazamentos do Intercept.

O resultado é que corre a notícia em Brasília que não só Gilmar Mendes está esperando a hora certa de dar um troco em Moro, pelas palavras que dispensou ao STF, mas boa parte dos ministros do Supremo que se sentiram ofendidos com tal afirmação de Moro. Não tem como ele negar o que disse, assim como o STF não tem como deixar que isso saia de graça.

A conferir.

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Vídeo: Moro é chamado de ‘fascista’ e ‘traidor’ em lançamento no Teatro dos Quatro no Rio

Pré-candidato à Presidência, Sergio Moro esteve ontem no Rio para mais uma escala do tour de lançamento de seu livro “Contra o sistema de corrupção”. Houve protesto à porta do Teatro dos Quatro, na Gávea, local do talk-show em que o jornalista Carlos Nascimento entrevistou o ex-juiz. Um grupo de pessoas se reuniu para vaiar Moro e xingá-lo de “fascista” e “traidor”, enquanto admiradores tentavam defendê-lo e seguranças cuidavam para que os manifestantes não se aproximassem demais da entrada.

Revoltada com a utilização do teatro para o lançamento do livro do ex-juiz, a atriz Ana Beatriz Nogueira foi ao Instagram para anunciar que vai cancelar o lançamento da peça “Um dia a menos”, previsto para janeiro, em que ela atua e produz.

Em nota, a administração do Teatro dos Quatro lamentou os protestos e informou que o evento de Moro foi “uma relação comercial e pontual, como tantas outras”.

Em outras cidades onde houve lançamento do livro do pré-candidato à Presidência houve protestos semelhantes, como aconteceu em Porto Alegre e Recife.

Coisa boa de se ver. Confira:

*Com informações de Chico Alves/Uol

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Na Lava Jato, Moro não cometeu erros, cometeu crimes referendados pela Globo

É bom que se diga o que precisa ser dito dando nome aos bois. Na Lava Jato, Moro não cometeu erros, cometeu crimes referendados pela mídia que hoje reclama do desmonte da farsa.

O papel, sobretudo da Globo, era carregar nas imagens das operações da Lava Jato como um seriado policial, assim falicitava que os editores do Jornal Nacional transmitissem uma informação confusa para ser confusamente entendida pela população brasileira.

Quem seria o novo pato da missa? Essa era a única pergunta que a mídia fazia aos lavajatistas de Curitiba para manchetear a farsa.

Todos os dias a Lava Jato indicava alguém para ser sacrificado pelas redações. A Vossa Excelência, Sergio Moro, foi uma fraude midiática.

Tinha virado hábito o brasileiro ligar no Jornal Nacional para saber quem era o “criminoso” da vez em que as luzes da Globo mirariam seus canhões.

Moro não era o juiz, mas o dono da grife Lava Jato. Escolheu a dedo seus capangas no MPF, assim como o doleiro Alberto Youssef.

Moro não só não escondeu sua relação com os Marinho, como usou sua força na Globo para intimidar o próprio sistema de justiça.

Todo santo dia tinha uma baforada de Bonner no JN salpicada de injúrias e difamações para assassinar a reputação de alguém do PT ou de alguma forma ligado ao partido.

Mas como se sabe, não há festa que dure para sempre e uma hora a Lava Jato acabaria e Moro perderia a aura de herói, como de fato aconteceu.

Sem seus compadres na mídia para dar ares de destemido paladino do combate à corrupção, a maquiagem de Moro começou a borrar.

Mesmo a Globo, não só ignorando os conteúdos da Vaza Jato do Intercept, mas criminalizando a fonte, a borreira escorreu na cara de Moro.

Quando o reverendo Moro virou ministro de Bolsonaro, selando o acordo pela cabeça de Lula por uma pasta, o troço azedou de vez.

O quadro foi pintado e revelou a imagem nítida de que tudo não passou de um conluio. Lula preso, Bolsonaro vira presidente e Moro, ministro.

Agora, a Globo, hospedeira do neofascista Moro, como juiz e como candidato à presidência, reclama que os tribunais estão anulando as suas sentenças que antes referendou.

O vento virou, Moro perdeu a condição de vulto máximo do heroísmo nacional na mídia. Agora, toda a culpa se volta contra ele e, mesmo não tendo ao menos disputado qualquer pleito eleitoral, é o político mais rejeitado entre os presidenciáveis. Isso é inédito na história da República.

Para a mídia, que despejava todas as honrarias a essa gigantesca fraude chamada Sergio Moro, só resta o palavrório e o ora veja.

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Um chapéu de cangaceiro para esconder a falta de ideia sobre o Nordeste

Xico Sá – Vestir o chapéu de cangaceiro, como fez o paranaense Sergio Moro, em recente visita ao Recife, é a maneira mais óbvia e folclórica que a maioria dos candidatos à Presidência utiliza para tentar uma conexão política com o Nordeste. Uma conexão discada, digamos assim, de tão batida que é, mas segue em voga, na falta de melhores argumentos sobre a região.

A prova da buchada de bode (ou carneiro) é outro capítulo especial das campanhas eleitorais. Nem todos encaram, embora seja um dos pratos mais saborosos, sofisticados e artesanais da culinária nordestina — não há estudioso que arrisque uma origem, mas Portugal, Líbano e Escócia têm receitas bem parecidas, com a mesma técnica e apresentação, variando apenas detalhes do recheio das bolsas.

Nas eleições de 1994, o ex-presidente FHC, em visita ao sertão potiguar, provou a sustança e disse que já havia degustado algo semelhante em Paris. Estava se referindo a uma comida chamada tripes à la mode de Caen, à base de tripa, porém diferente. Durante àquela campanha, em crônica na Folha de S. Paulo, resolvi afrancesar de vez a parada, com biquinho na pronúncia e tudo: buchadá de bodê.

A indumentária do cangaço, a gastronomia sertaneja e a visita à estátua do Padre Cícero em Juazeiro são itens obrigatórios no Instagram eleitoral dos visitantes aos “paraíbas” — só para lembrar, de leve, a forma como o presidente Bolsonaro se referiu aos nascidos nos nove e distintos Estados da região.

Moro com chapéu de cangaceiro

Não careço repetir aqui o excelente desabafo que fez o colega alagoano Carlos Madeiro, em artigo para o UOL: “Caro político, já passou da hora de tirar esse chapéu de couro no Nordeste”. É preciso, porém, deixar algumas dicas de cenários e símbolos para outras possibilidades representativas do Nordeste.

No mesmo Recife em que o ex-juiz posou como dublê de cangaceiro, por que não uma visita ao Porto Digital, um dos mais importantes centros de invenções e tecnologias da América Latina?

Os candidatos também podem incrementar o Instagram com fotos sob os moinhos de ventos das pás gigantes da energia eólica espalhada no litoral do Rio Grande do Norte ou Ceará. Energia limpa, quixotesca. No mesmo ramo do futuro, estão chegando as usinas de hidrogênio verde nos arredores de Fortaleza.

Mostrar as escolas públicas de excelência, seja em Oeiras (PI), Sobral ou Brejo Santo (CE), também pode ser uma boa forma de dialogar com o Nordeste contemporâneo. E você, leitor, leitora, o que sugere como nova simbologia da região?

*Publicado no Diário do Nordeste

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Kennedy: Lula ganha argumento jurídico forte contra Moro com decisão do MPF

O pedido de arquivamento do processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá (SP) pelo MPF (Ministério Público Federal) leva em consideração as regras do direito brasileiro, analisou o colunista Kennedy Alencar, durante participação no UOL News.

O MPF usou como base para o pedido o argumento de que, em abril de 2021, o STF (Supremo Tribunal Federal) já havia anulado as condenações de Lula, além de citar a prescrição das ações denunciadas. Para o jornalista, do ponto de vista legal, Lula se livra de vez dessa acusação.

“Lula tem determinada idade, ele é beneficiado com uma contagem de prazo [de prescrição de crime] pela metade. O que aconteceu foi uma investigação mal feita e manipulada pelo Moro, que deixou que não houvesse um julgamento desse caso do tríplex na Justiça de São Paulo”, disse Kennedy.

O colunista afirmou que Moro “manipulou regras de competência” para atrair o caso do tríplex para o Paraná, o que fez o STF considerar a 13ª Vara de Curitiba sem competência para julgar Lula. A Corte também decidiu que o ex-juiz agiu com parcialidade no julgamento do ex-presidente por denúncias de corrupção.

“Isso dá a Lula um argumento jurídico forte contra o Moro porque além de o Supremo ter declarado que nesse caso o Moro não tinha competência e foi suspeito, o MP agora diz que em função da decisão do Supremo não tem o que fazer e Lula é beneficiado por uma regra do direito brasileiro, que beneficia todos os cidadãos”, completou.

Kennedy Alencar também avaliou que as críticas de Sergio Moro após o pedido do MPF fazem parte da “única bandeira política” que o pré-candidato à Presidência pelo Podemos tem: o discurso do combate à corrupção. Nas redes sociais, o ex-juiz afirmou que “manobras políticas enterraram de vez o caso do tríplex de Lula.”

“Moro fez uma condenação política de Lula, perdeu no STF e agora critica um sistema de Justiça. Mas ele corrompeu a lei processual penal. Corrupção não é só desviar dinheiro público, é também um juiz que não cumpre o papel dele de respeitar as leis para condenar as pessoas”, analisou o colunista. “Ele é um santo de pau oco, que se finge de moralista, mas não tem moral para dar lição sobre corrupção.”

*Publicado no Uol

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Globo abre guerra de ódio contra Lula para tentar compensar a burrice de Moro

Os palpitantes Marcelo Cosme, Gerson Camarotti, Ana Flor e até o apatetado Jorge Pontual tinham hoje uma missão no GloboNews em Pauta, atirar na cabeça de Lula para matar.

Aí começa o problema, quando eles dão início a um tiroteio a esmo com um bacamarte enferrujado que vai devolver muito mais chumbo para os já pra lá de queimados Marinho por não abandonar o maldito vício de manipular a opinião pública.

Na verdade, isso é o resultado do fracasso de um manequim que o Projac tentou enfiar em Moro quando abriu a boca para dizer um monte de asneiras sobre economia e foi abatido ainda em terra.

Aliás, até Bolsonaro, imagina isso, chamou Moro de burro e que não aguentaria 10 segundos de debate. Falamos aqui do cocô do cavalo do bandido, já que todos sabem que Moro, como ministro da Justiça e Segurança Pública, serviu como babá do clã e capanga da milícia.

Afinal, o Brasil inteiro viu, através da Vaza Jato do Intercept que, como disse o deputado Glauber Braga, Moro é um juiz corrupto e ladrão.

No afã de agradar a chefia da casa, Marcelo Cosme teve a coragem de citar a favor de Moro, o ridicularizado powerpoint de Dallagnol, sem ao menos ter o cuidado de observar ou então fingiu que não sabe que o próprio Conselho Nacional do Ministério Público tratou esse caso como a maior mancha da sua história, tal o nível de constrangimento que esse embuste provocou na própria classe na hora de salvar o pescoço de Dallagnol em nome do corporativismo.

A partir de então, foi um festival de ataques baixos provocados pela decisão do Ministério Público de arquivar o processo que acusava Lula de se beneficiar com um muquifo do Guarujá que Leo Pinheiro foi obrigado, a partir de sua prisão, a dizer que Lula recebeu em troca de bilionários contratos com a Petrobras, sendo que Lula há muitos anos já nem era presidente da República, um imóvel que sempre esteve em nome da OAS.

Por isso Moro nunca apresentou prova, pois nunca houve o crime, mas os imundos jornalistas da GloboNews, a mando dos que mandam na casa, reviraram o lixo jornalístico da emissora para tentar requentar a podridão que inventaram, escancarando que a Globo não vê a menor chance de Moro abrir a boca que não seja para sustentar suas mentiras, repito, totalmente desmascaradas pelo Intercept que, lógico, essa turma de pangarés passou longe de citar.

Isso se chama desespero de quem está com o coração aos pinotes com medo do inevitável, a volta de Lula à cadeira da presidência da República.

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