O que sempre foi essencial, mas estratégico para o Estado colonial de Israel, é a propaganda sionista.
Quem, minimamente informado, não sabe que o sionismo manda e desmanda na grande mídia mundial?
E exército de Israel, que é um dos mais bem equipados e treinados do mundo, é titica perto da máquina de propaganda sionista que, depois da internet, veio rateando até bater biela e travar.
O que fez Netanyahu reagir de forma abrupta à fala de Lula, justamente por ter vindo de uma das maiores lideranças globais que, possivelmente, arrastará outros líderes do planeta a seguirem o mesmo caminho, não só porque Lula denunciou o genocídio que os terroristas de Israel promovem em Gaza, mas porque cada vez mais cidadãos de todo o planeta se levantam revoltados com a carnificina, principalmente contra crianças e mulheres que os monstros de Israel promovem em Gaza para exterminar a população e roubar-lhe a terra.
Até o momento, nenhum líder de peso no mundo se posicionou contra a fala de Lula, mostrando que foi o tempo em que Israel tinha adesão automática todas as vezes em que precisava de apoio internacional para abonar suas carnificinas em Gaza, que já duram 76 anos.
Com a internet, não importa aonde as pessoas estejam, ficaram mais próximas e, numa só pulsação, vem somando um número de vozes cada vez maior, gritando em uníssono contra o genocídio, o holocausto, promovido pelos sionistas de Israel na Palestina.
Isso cela a falência total da máquina de propaganda sionista no mundo.
O presidente Lula comparou os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao massacre de judeus na Alemanha nazista, promovido por Adolf Hitler.
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparar os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao massacre de judeus na Alemanha nazista, promovido por Adolf Hitler, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou as falas do petista e anunciou que irá convocar o embaixador brasileiro em Israel para “uma dura conversa de repreensão”, segundo o Metrópoles.
Lula compara ação de Israel em Gaza a massacre de Hitler contra judeus.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o presidente neste domingo (18).… pic.twitter.com/wTPyALYzHp
Netanyahu reage contra Lula Porém, essa fala de Lula não foi bem vista tanto entre a comunidade judaica quanto entre as autoridades israelenses. Em resposta às declarações do presidente do Brasil, Netanyahu afirmou que o petista “banalizou” o Holocausto e tentou “prejudicar o povo judeu” e o “direito de Israel de se defender”.
rata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, escreveu o primeiro-ministro israelense no X (antigo Twitter).
Netanyahu prosseguiu: “Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até a vitória completa, e faz isso ao mesmo tempo que defende o direito internacional”.
O premiê ainda informou que solicitou que o ministro das Relações Exteriores do país, Israel Katz, convocasse “imediatamente” o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, “para uma dura conversa de repreensão”.
Também por meio do X, Katz afirmou que as palavras de Lula são “vergonhosas e graves”. “Ninguém prejudicará o direito de Israel se defender. Ordenei ao pessoal do meu gabinete que convoque o embaixador brasileiro para uma chamada de repreensão amanhã”, finalizou o chanceler israelense.
A autoridade máxima do Estado terrorista de Israel, Benjamin Netanyahu, pôs na mesa as cartas para o fim do massacre na Palestina,, exterminar uma população inteira pra lhe tomar as terras.
Por ironia do destino ou da arrogância sionista, vem no mesmo dia em que a Conib, que não tem qualquer relevância no Brasil, para 99,9% dos brasileiros, usa empresários pelegos e sionistas contumazes para tentar emparedar Lula contra a posição do Brasil de apoiar a África do Sul na denúncia em Haia contra o genocídio promovido por Israel na Palestina.
A “honestidade” de Netanyahu, que antes aparecia vestido de tafetá, esbravejou sem rodeios ou censuras e, de forma sarcástica, foi direto ao ponto confirmando o que nunca foi segredo para ninguém. No entanto, enquanto avisa que o objetivo é roubar as terras e exterminar a população civil da Palestina, que já conta com mais de 16 mil crianças assassinadas, e não deixar pedra sobre pedra.
Assim, fica clara a hipocrisia ocidental que, histericamente, berrava contra um suposto ataque do Hamas, para justificar o apoio a Israel contra a Palestina. Ao menos essa gente admite que, sem biombos, apoia os neonazistas de Israel.
Benjamin Netanyahu fez sua fala mais dura desde o início da guerra contra o Hamas. O primeiro-ministro de Israel afirmou ser contra a criação de um estado palestino após o conflito e destacou que Israel deverá ter o controle de todo o território visando a segurança da região.… pic.twitter.com/lI85lCV18H
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quinta-feira (18) sua oposição à criação de um Estado palestino em um cenário pós-guerra, afirmando que tal plano entraria em conflito com a ideia de soberania de seu país. Durante uma conferência do Fórum Econômico Mundial em Davos na quarta-feira (17), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, havia afirmado que a criação de um Estado palestino era necessária para manter a segurança genuína de Israel.
Netanyahu, em resposta a Blinken, destacou que não interromperia sua ofensiva contra Gaza até destruir o Hamas na região e resgatar os reféns israelenses mantidos pelo grupo. O líder israelense afirmou categoricamente: “Não nos contentaremos com nada menos que uma vitória absoluta”. Além disso, ressaltou que Israel deve ter controle de segurança sobre todo o território a oeste do Rio Jordão, e a criação de um Estado palestino colidiria com a ideia de soberania de Israel.
Enquanto isso, o Departamento de Estado dos EUA reafirmou seu apoio à criação de um Estado palestino como uma condição necessária para a resolução dos desafios de segurança a longo prazo no Oriente Médio e para a reconstrução de Gaza após os conflitos recentes. O porta-voz do departamento, Matthew Miller, destacou que o atual momento é visto como a melhor oportunidade para Israel aceitar a solução de dois Estados, com garantias de segurança dos países vizinhos.
A possível normalização das relações diplomáticas entre Israel e algumas nações árabes, incluindo a Arábia Saudita, poderia depender do comprometimento de Tel Aviv com a criação do Estado palestino, conforme relatos recentes. O Brasil, historicamente favorável à solução de dois Estados, observa de perto os desenvolvimentos nessa questão delicada e de longa data.
“É desespero do governo liderado por esse genocida”, diz o secretário-geral da Confederação Palestina Latino-americana e do Caribe (Coplac), Emir Mourad, em entrevista ao Portal Vermelho. Para ele, a reação drástica de Bibi, como é conhecido em seu país, é consequência da falta de vitória no campo militar, do descrédito na opinião pública israelense e mundial, dos prejuízos econômicos e das divergências com seu maior aliado, os Estados Unidos.
“Os EUA já não o suportam mais, apesar de estar sendo cúmplice. Mas o Biden está vendo que não vai se reeleger se continuar nessa mesma toada com esse governo israelense. Então, é evidente que são palavras, como a gente diz, que ele está dando um tiro no próprio pé”, resume.
O dirigente enfatizou que o desespero de Netanyahu o levou a proferir declarações que, na visão de Mourad, são prejudiciais para o próprio governo. Ele ressaltou que a administração norte-americana liderada por Biden já não tem mais a mesma disposição de apoiar incondicionalmente Israel, o que cria uma pressão adicional sobre Netanyahu.
A visão sionista de Netanyahu
“Este conflito não é sobre a ausência de um Estado (palestino), mas sobre a existência de um Estado, o Estado judeu”, afirmou Netanyahu.
Quando questionado sobre a afirmação de Netanyahu de que é preciso escolher entre um Estado Judeu ou Palestino, Mourad ressaltou que isso está alinhado com a visão histórica do sionismo. Ele explicou que, segundo os propósitos sionistas, Israel busca uma extensão territorial que vai do rio Nilo, no Egito, ao rio Eufrates, no Iraque. Essa ideia, segundo Mourad, é representada pelas duas faixas azuis na bandeira israelense e é conhecida como “Eretz Israel” – o Grande Israel.
O militante palestino destacou que, do ponto de vista histórico do sionismo, a negação da existência de um Estado Palestino não é surpreendente. No entanto, ele ressaltou que essa afirmação ignora propostas e acordos já existentes. “No terreno político, essa afirmação dele vai no sentido contrário de todas o consenso internacional”, afirma.
Consenso Internacional
Mourad lembrou que propostas internacionais, como os Acordos de Oslo, visavam estabelecer um Estado Palestino. Ele destacou que Israel descumpriu esses acordos e que a pressão internacional deve se concentrar em alcançar um cessar-fogo total e a retirada das forças israelenses dos territórios palestinos.
A ideia de dividir a região entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo em um Estado para judeus e outro para árabes não é novidade. Em 1947, um ano antes da fundação de Israel, a Assembleia-Geral da ONU aprovou a partilha da Palestina, então sob mandato britânico. Não houve consulta à população local, e o plano não se concretizou.
A proposta ganhou novo fôlego em 1993, quando os Acordos de Oslo criaram a Autoridade Nacional Palestina (ANP), espécie de governo transitório que deveria ser sucedido por um Estado palestino na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, territórios sob ocupação militar de Israel desde 1967. O plano, mais uma vez, não virou realidade.
Tel Aviv expandiu a presença de colonos nos territórios ocupados e, desde então, há registros de aumento na violência contra a população palestina, o que inclui restrições a movimentação, encarceramento em massa e assassinatos de sua população.
Mourad comparou a situação à recente guerra na Ucrânia e a subsequente postura da OTAN. Ele destacou que, da mesma forma que a OTAN cantou vitória na Ucrânia, mas agora enfrenta a dura realidade, Netanyahu está agindo de maneira semelhante, prometendo ir até o fim na guerra contra a resistência palestina.
“Ele está dizendo que vai até o fim, que essa guerra só vai terminar quando acabar com a resistência palestina, etc… isso é tudo para ele ganhar tempo para se manter no poder. Mas, pelo andar da carruagem, vai ser muito difícil. É uma carta fora do baralho”, avalia.
Ele enfatizou que o primeiro-ministro israelense está sob pressão, destacando que Netanyahu enfrenta desafios significativos na tentativa de libertar os israelenses detidos pela resistência palestina. Ele sublinhou que essa situação adiciona pressão sobre o líder israelense, contribuindo para seu isolamento e desgaste político.
Propostas dos vizinhos árabes
Quando questionado sobre as afirmações de países árabes vizinhos sobre a possibilidade de normalizar relações com Israel em troca da criação de um Estado Palestino, Mourad lembrou da última conferência árabe em Beirute, ocorrida em 2010. Ele ressaltou que a proposta de normalização já existe, com a condição crucial de retirada das forças israelenses dos territórios palestinos e o estabelecimento do Estado Palestino.
Mourad também mencionou os Acordos de Oslo, nos quais as fronteiras, situação dos refugiados, a capital Jerusalém, recursos hídricos e prisioneiros foram discutidos. No entanto, ele observou que Israel descumpriu totalmente esses acordos, criando a necessidade de uma pressão internacional para um cessar-fogo definitivo e a retirada das forças israelenses das áreas ocupadas.
“O mundo inteiro sabe disso. Israel descumpriu todos os acordos”, sublinha.
O secretário-geral da Ceplac conclui afirmando que, apesar das pressões e do discurso radical de Netanyahu, a comunidade internacional precisa manter o foco em buscar uma solução justa e duradoura para a questão palestina, envolvendo a retirada das forças de ocupação e o estabelecimento de um Estado Palestino. Ele enfatiza a importância de pressionar Israel a aceitar um cessar-fogo total. Ele acredita que essa é a condição fundamental para iniciar conversas sérias sobre a solução da questão palestina.
Primeiro-ministro é acusado de recebimento de propina e falsidade ideológica, em processo que foi interrompido devido à ofensiva militar contra Gaza.
O Tribunal Distrital de Jerusalém reiniciou nesta segunda-feira (04/12) o julgamento no qual o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e sua esposa, Sara Netanyahu, são acusados de receber presentes em troca de favores políticos.
A retomada acontece após o fim do decreto de emergência que interrompeu todos os trabalhos dos tribunais superiores de Israel, medida que foi imposta pelo ministro da Justiça, Yariv Levin, no dia 7 de outubro, quando se iniciou a ofensiva militar de Tel Aviv contra a Faixa de Gaza.
O processo reúne três diferentes denúncias de corrupção contra o casal apresentadas entre os anos de 2018 e 2019. Em uma delas, a promotoria acusa a família Netanyahu de receber artigos de luxo do empresário isralense Arnon Milchan, ligado a produtores de cinema de Hollywood, e do bilionário australiano James Packer, dono de um grande conglomerado de mídia em seu país.
O caso já havia sido responsável pelo fim do primeiro mandato de Netanyahu, em junho de 2021, mas não o impediu de ser eleito novamente em dezembro de 2022, graças a uma aliança entre diferentes setores da extrema direta sionista.
Grupos opositores ao premiê afirmam que esse processo é um dos motivos pelo qual o seu governo vem insistindo no projeto de reforma do Poder Judiciário que permite uma maior intervenção do Executivo nos tribunais superiores. Essa proposta tem sido fortemente criticada na sociedade israelense e inspirado grandes manifestações de repúdio a Netanyahu.
Segundo o diário Times of Israel, em caso de condenação, Sara e Benjamin Netanyahu podem receber penas de entre cinco a dez anos de prisão no caso da denúncia por corrupção, e até três anos de prisão por falsidade ideológica. A defesa dos acusados nega que eles tenham cometido os crimes atribuídos a eles.
A imprensa local também ressalta que, por enquanto, o premiê está dispensado de comparecer às audiências, mas poderia ser chamado a testemunhar dentro de alguns meses, dependendo de como o processo se desenrolar.
Neste domingo (03/12), um dia antes da retomada do julgamento, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram em Tel Aviv contra o governo de Netanyahu. O protesto, no entanto, não criticava o premiê apenas pelas denúncias que enfrenta na Justiça, mas também por considerá-lo responsável pelos ataques do Hamas e pelo sequestro de cidadãos israelenses no dia 7 de outubro.
Uma pesquisa recente realizada pelo diário Ma’ariv mostrou que 80% dos cidadãos do país consideram o premiê como o principal culpado pelos acontecimentos de outubro passado.
Denúncia no TPI Além da denúncia na Justiça israelense, Netanyahu também enfrenta uma acusação no Tribunal Penal Internacional (TPI), por crimes de guerra cometidos durante a ofensiva militar de Israel contra Gaza.
A denúncia foi apresentada em novembro passado pelo governo da Argélia e apoiada posteriormente pelos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Turquia, Recep, Tayyip Erdogan.
O tema foi debatido nesta mesma segunda-feira (04/12) em reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), em Istambul, na Erdogan, durante seu discurso como mandatário anfitrião, criticou os países islâmicos que ainda não apoiam a iniciativa argelina.
Segundoarinelli/Opera Mundi Erdogan, Netanyahu “não é apenas um assassino, mas também um corrupto”. O líder turco também declarou que considera Gaza como “um território palestino, que pertence aos palestinos e assim permanecerá para sempre”.
O sionistas já perderam, e não foi nesse episódio do dia 7 de outubro, este apenas serviu para sacramentar que Israel é, com todas as letras, um Estado Terrorista, que vem sendo denunciado há 75 anos e se achava blindado. Agora, descobriram que se iludiram com a própria arrogância.
Atendendo à pressão inútil dos sionistas, Elon Musk desembarcou em Israel nesta segunda-feira, 27. Musk conheceu o genocida Netanyahu, que tem como objetivo deitar falação para pressionar Musk a tomar medidas para calar, no Twitter, os críticos do terrorismo de Israel.
Alguém precisa dizer aos sionistas em alguns desses simpósios do fim do mundo, promovido para fazer propaganda de Israel, que a pasta de dente não tem como voltar para o tubo depois que saiu. Nesse caso, são 75 anos que os olhos do mundo fotografam os massacres na Palestina.
O que houve foi um desbloqueio emocional no mundo contido durante décadas que os sionistas julgavam inofensivos diante da “grandeza de Israel”. Erraram feio porque não conheciam a fundo o perfil de cada ser humano que hoje se levanta contra o genocídio sionista na Palestina.
Sabemos que é grande a pressão dos sionistas para que as Big techs, ou gigantes de tecnologia, que são as grandes empresas que exercem domínio no mercado de tecnologia, censurem tudo e todos que criticarem Israel com a lenga lenga de “antissemitismo”.
Nós, como tantos blogs ou canais no Youtube, sofremos retaliações por conta de nosso posicionamento independente, não só no caso do massacre sionista em Gaza. Na guerra entre Russia x Ucrania do sionista Zelensky, o mesmo se deu. Quem fizesse críticas a Ucrânia seria desmonetizado.
O jogo dessa gente é pesado, mas inútil. É só observar a derrota da Ucrânia e a virada de costas que Zelensky sofre hoje das potências ocidentais. Essa gente pode muito, mas não pode tudo, sobretudo contra a população mundial. Cedo ou tarde, o Estado terrorista de Israel vai entender isso.
Para uma coisa servirá a declaração cínica de Netanyahu, admitindo a carnificina em Gaza, promovida pelo exército terrorista de Israel, para calar a boca de quem chama de antissemita quem denuncia o exército assassino dos sionistas de praticar o massacre cruel, sobretudo contra crianças.
A declaração de Netanyahu não muda absolutamente nada. O sionismo seguirá apostando que, tendo a mídia industrial comendo em suas mãos, como acontece, por exemplo, com a Globo e afins aqui no Brasil, Israel reduzirá o repúdio universal dos povos e que, logo depois, a coisa cairá no esquecimento e que as pessoas não lembrem que o Estado de Israel foi imposto aos palestinos debaixo de um genocídio idêntico aos piores da história da humanidade.
A diplomacia tem seus limites e vai usar as palavras que lhe são permitidas, mas Lula como líder político tem a chance de falar mais francamente, analisa jornalista brasileiro. Para presidente, o premiê israelense está “fora de controle” e nem mesmo Washington consegue controlá-lo, diz portal de notícias.
Em meio às tratativas para repatriação do grupo de 34 brasileiros que estavam na Faixa de Gaza, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu algumas declarações sobre a guerra entre Israel e Hamas, no entanto, com um tom mais suave. Após a chegada dos brasileiros, o mandatário passou a dizer mais o que pensa. Ontem (14), Lula disse que “é verdade que houve ataque terrorista do Hamas, mas o comportamento de Israel é igual ao terrorismo”.
“A atitude de Israel é igual terrorismo, não tem como dizer outra coisa. Israel, para atacar o monstro, está jogando bombas em crianças. Temos que matar o monstro sem matar as crianças”, afirmou o presidente durante o programa Conversa com o Presidente no qual é entrevistado pelo jornalista Marcos Uchôa.
A campanha israelense está sendo apoiada pelos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, não só na mídia, como através do envio de armas. Na visão do colunista do UOL, Kennedy Alencar, “Lula sobe o tom contra Israel porque os Estados Unidos não conseguem parar Netanyahu e isso só agrava o conflito”.
Para o jornalista, Benjamin Netanyahu não dá ouvidos aos democratas norte-americanos e pelo fato de o premiê não ouvir seu maior aliado, Lula pensa que a situação tende a piorar, uma vez que o líder israelense “está fora de controle”.
“Netanyahu não ouve [o presidente] Joe Biden, e o [secretário de Estado] Antony Blinken já pediu há alguns dias para Israel dar uma aliviada, mas o governo de Israel não alivia. Isso significa que o maior aliado de Israel não consegue interromper a escalada da guerra […] Netanyahu não está nem aí para os democratas […]”, afirmou o jornalista.
“A diplomacia tem os limites dela e o Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, vai usar as palavras que a diplomacia permite. Lula é um líder político e tem que ter uma posição política […]”, continuou.
Com esse contexto, o líder brasileiro acredita que a pressão internacional sobre Netanyahu deve aumentar, e por isso, tem elevado o tom sobre as declarações.
“Lula acha que há uma captura do governo pela extrema direita. Netanyahu é o Bolsonaro de Israel e ele falou Estado de Israel porque o Judiciário e o Legislativo não param o massacre que está acontecendo em Gaza. Então, Lula fez a mais grave e mais forte declaração sobre o conflito quando falou da equivalência entre o que o Hamas fez e o que Israel está fazendo”, escreve o colunista.
O grupo Hamas divulgou nesta segunda-feira (30) um vídeo com três reféns na Faixa de Gaza em que uma delas critica o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que por sua vez classificou a gravação de “propaganda cruel”. No texto de divulgação, o Hamas afirma: “vários prisioneiros sionistas detidos por Al-Qassam enviam uma mensagem a Netanyahu e ao governo sionista”. Não ficou claro quando o vídeo foi feito.
O vídeo mostra três mulheres – identificadas por Netanyahu como Yelena Trupanob, Danielle Aloni e Rimon Kirsht – sentadas em cadeiras de plástico.
Uma das mulheres faz uma breve declaração, provavelmente sob coação, criticando a resposta de Israel à crise dos reféns. Ela pede que Benjamin Netanyahu conclua uma troca de prisioneiros com o Hamas para ser libertada.
“Você deveria libertar todos nós. Você se comprometeu a libertar todos nós. Mas, em vez disso, estamos carregando o seu fracasso político, de segurança, militar e diplomático”, disse ela.
Netanyahu classificou o vídeo como “propaganda psicológica cruel”.
Na rede social X (antigo twitter), o primeiro-ministro escreveu para as três mulheres: “penso em Yelena Trupanov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht, que foram sequestrados pelo Hamas […]. Nossos corações estão com vocês e com todas as outras pessoas sequestradas. Estamos fazendo de tudo para trazer todos os cativos e desaparecidos de volta para casa”.
Como nazistas, os sionistas massacram os palestinos, fazendo discurso nazista, como fez hoje o impoluto Netanyahu, lembrando o discurso de Hitler, que foram documentados. A mesma empáfia nazista, a mesma sordidez nazista e as mesmas contradições nazistas de quem, com sangue nos olhos e nas mãos de crianças palestinas, tropeçam na própria arrogância e se referem ao povo palestino como povo das trevas, e não ao Hamas, quem eles juram combater.
O cínico ainda tem o desplante de dizer para uma população que vive o regime de um gueto de Varsóvia na Palestina, comandado pelo nazisionista Benjamin Netanyahu para que a população fuja dos bombardeios, mas pra onde? Os palestinos vivem num campo de concentração, perpetuando todas as práticas que os nazistas impuseram aos judeus, ciganos e negros ou civilização que não fosse a da Alemanha nazista.
Agora, Israel mergulhou direto de ponta cabeça em seu próprio fel, dizendo que a ONU, que permitiu a criação do Estado de Israel, não exista mais e que seja tratada como inimiga do povo que mora num território que, historicamente, era dos palestinos, que foi saqueado pelos sionistas.
Claro, o que mais revolta a comunidade mundial é o massacre às crianças palestinas, e Israel que, hoje, é visto como a semente do ódio, começa a sofrer seriamente várias formas de retaliação mundo afora, com risco desse movimento se agigantar a ponto de pedir o fim do Estado de Israel.
Netanyahu mostrou que vai até o fim com essa carnificina insana contra as principais vítimas, as crianças, subindo o tom.
Agora, é aguardar quantos tons a comunidade subirá contra os nazisionistas de Israel.