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Bolsonaro promoveu atos de violência e vandalismo em Brasília para não ser preso

Muitas versões chegaram ridiculamente a serem aventadas pela Jovem Pan de que aquela arruaça em Brasília, operada de modo sequencial, seria coisa de infiltrados e não acionada pelo botão seletor de baderna de dentro do Palácio do Planalto.

Na verdade, essas manifestações são espelho retrovisor da história do próprio Bolsonaro, quando, há 34 anos, foi expulso das Forças Armadas por ameaçar os quartéis com atos terroristas, o que lhe custou a carreira militar.

Na realidade, o pano de fundo de tudo isso é a tentativa de manipulação da justiça, através de um painel de violência, do instrumento da força dos fascistas de dentro do governo, para se adiantarem, com a sofisticação de um ataque profissional, alinhados com o próprio Bolsonaro, como algo preventivo para que o inferno, promovido pelas labaredas de fogo, de alguma maneira, intimidar a justiça para que o mandatário não sente no banco dos réus por inúmeras versões criminosas que certamente ele enfrentará.

Isso, somado às 700 mil mortes por covid, por ter cruzado os braços na hora da compra das vacinas e feito uma campanha de desinformação para que o vírus se abatesse sobre a sociedade brasileira num ambiente mais propício que trouxesse os efeitos trágicos que Bolsonaro promoveu com sua divisão.

É um alerta que se acende de onde Bolsonaro, em ato de desespero, poderá chegar se não for devidamente peitado, barrado até o dia da posse de Lula em 1º de janeiro.

É preciso proteger a democracia com ações judiciais de alta precisão para que Bolsonaro não promova um banho de sangue, através de gente do seu próprio governo, durante os 17 dias qua ainda faltam para sua saída.

Nada pode ser descartado, tal o desespero de Bolsonaro de ir para a prisão, o que certamente se estende aos filhos e às pessoas próximas a ele. E Bolsonaro, pelo que se vê, pretende resistir para se proteger e aos seus.

É necessário que as instituições ajam de forma rápida e precisa para que essa baderna seja imediatamente estancada, e que Bolsonaro seja impedido de utilizar os métodos fascistas para garantir a sua impunidade.

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Notícia

Jornalista americano detido por vestir camisa LGBTQIA+ morre no Catar

Grant Wahl passou mal no estádio Lusail, mais precisamente na tribuna de imprensa, durante a prorrogação da partida das quartas de final da Copa do Mundo entre Argentina e Holanda.

O jornalista esportivo norte-americano Grant Wahl, 48 anos, morreu na madrugada deste sábado (10/12), em Doha, no Catar. Wahl passou mal no estádio Lusail, mais precisamente na tribuna de imprensa, durante a prorrogação da partida das quartas de final da Copa do Mundo entre Argentina e Holanda.

Acompanhe mais notícias sobre a Copa do Mundo do Catar 2022 na página especial do Correio Braziliense.

Tanto a federação de futebol dos Estados Unidos quanto a NPR, rádio onde o jornalista trabalhava, confirmaram a informação. Segundo a rádio, ele chegou a ser atendido por paramédicos, mas não resistiu.

A federação de futebol dos EUA destacou o compromisso e a paixão pelo futebol do jornalista. “Grant fez do futebol o trabalho de sua vida, e estamos arrasados que ele e sua escrita brilhante não estejam mais conosco”, escreveu a federação.

Na última segunda-feira (5/12), o jornalista havia tinha procurado ajuda médica no Catar. Em suas redes sociais ele relatou que havia testado negativo para covid-19 e que sentia uma pressão no peito e um desconforto.

“O que tinha sido um resfriado nos últimos 10 dias se transformou em algo mais severo na noite do jogo EUA x Holanda. Eu senti pressão e desconforto no peito. Eu não tinha covid (faço exames regularmente aqui), mas fui à clínica médica do principal centro de mídia e disseram que provavelmente tenho bronquite. Eles me deram antibióticos e um xarope para tosse forte”, contou o jornalista.
Detido por usar camisa em apoio à comunidade LGBTQIA+

Wahl relatou em suas redes sociais que foi “brevemente” detido na estreia dos Estados Unidos contra o País de Gales, por usar camisa estampada com o arco-íris em apoio à comunidade LGBTQIA+. No Catar relacionamentos homoafetivos são ilegais.

*Com Correio Braziliense

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Gabriel Monteiro é preso sob acusação de estupro

O Judiciário determinou que sejam apreendidos celulares e armas de fogo do acusado

Uma mulher disse que o crime ocorreu no dia 15 de julho, após conhecer o parlamentar na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O juiz Rudi Baldi Loewenkron, que assina a decisão, também determinou que a arma de fogo e os celulares de Monteiro sejam apreendidos. O processo corre em segredo de justiça.

A vítima teria conhecido o ex-vereador em 15 de julho, na boate Vitrinni da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Logo depois, os dois teriam ido para a casa de um amigo do youtuber no bairro do Joá, na Zona Oeste.

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Segurança de Carla Zambelli é preso após disparar arma de fogo em perseguição a homem negro

Deputada bolsonarista sacou arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo.

Um segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi preso pela Polícia Civil na madrugada de hoje. Ele é o autor do disparo de arma de fogo que ocorreu no momento em que Zambelli perseguiu um homem negro até uma lanchonete na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

O jornalista Luan Araújo, que foi perseguido por Zambelli, também prestou depoimento à Polícia Civil. Ele estava acompanhado de advogados do grupo Prerrogativas, que confirmaram a prisão do segurança da deputada.

Saímos agora da delegacia com a decretação de prisão do segurança de Carla Zambelli. Agora é lutar até o fim para a prisão da bolsonarista pelos crimes de ameaça,agressão,racismo e disparo de arma de fogo.

Carla Zambelli foi filmada apontando uma arma para Araújo na esquina da rua Joaquim Eugênio de Lima com a alameda Lorena, em São Paulo. No vídeo, ela atravessa a rua e entra em um bar com uma pistola empunhada.

Ela afirma ter sido agredida e empurrada pelo jornalista. “Eles usaram um negro para vir em cima de mim”, disse. Araújo conversou com o UOL e afirmou que a intenção de Zambelli era prendê-lo e matá-lo.

Araújo afirmou que a confusão começou porque ele encontrou com Zambelli em um bar e a mandou “tomar no cu”. Ele relata que as pessoas que acompanhavam Zambelli começaram a filmar a discussão até que o homem disse “te amo, espanhola”. Foi neste momento que Zambelli se desequilibrou, caiu e passou a correr atrás da vítima com a arma.

A ação aconteceu na esquina da rua Joaquim Eugênio de Lima com a alameda Lorena. Pela gravação, é possível ouvir a deputada falando para o jornalista mais de uma vez “deita no chão”. Pessoas que estavam no local tentaram contê-la e uma voz afirma “ela quer me matar, mano”. Testemunhas falaram que a polícia interditou a passagem de veículos na rua para preservar a cena do ocorrido.

Ele diz ter ouvido um disparo, mas que não viu quem o efetuou. Araújo relatou que Zambelli e os homens que a acompanhavam ordenaram que ele deitasse no chão, o que ele não atendeu. Depois da confusão, sempre de acordo com o relato do jornalista, Zambelli pediu que ele gravasse um vídeo pedindo desculpas pela confusão, o que ele também recusou.

De acordo com a polícia, a confusão teria começado na esquina da rua Capitão Pinto Ferreira com Alameda Lorena. Testemunhas falaram que a polícia interditou a passagem de veículos na rua para preservar a cena do ocorrido.

Vídeo obtido pelo UOL confirma parte do relato do jornalista. Nessas imagens, na alameda Lorena com a rua Capitão Pinto Ferreira, um grupo de homens circula ao redor de Zambelli e ela cai, sem ninguém empurrá-la. “Xingou de boiola”, acusou um deles.

Ela levanta e começa a correr atrás de dois dos homens. Uma pessoa saca uma arma e é possível ouvir um som que seria de um disparo, enquanto mais ofensas são trocadas. “Chama a polícia”, grita uma pessoa ao redor. Zambelli continuou correndo atrás de um dos homens, o que entra no bar procurando abrigo.

*Com Uol

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Justiça

Bolsonaro pode ser preso? Conheça os 5 inquéritos que ameaçam o presidente

Se perder a eleição, os inquéritos criminais contra Bolsonaro saem das mãos do ministro Alexandre de Moraes e vão para um juiz de primeira instância, onde as decisões costumam ser mais céleres.

Segundo reportagem do Estadão, no último dia 16 de maio, o presidente Jair Bolsonaro expôs publicamente um temor que seus interlocutores mais diretos ouvem com frequência. A um grupo de empresários do setor de alimentos afirmou sem meias palavras: “Mais da metade do meu tempo eu me viro contra processos. Até já falam que eu vou ser preso… Por Deus que está no céu, eu nunca vou ser preso.”

Um mês depois, repetiu sua teoria para outro público. Desta vez, Bolsonaro comentava a condenação da ex-presidente da Bolívia Jeanine Áñez por atitudes antidemocráticas. “A turma dela perdeu, voltou a turma do Evo Morales. Agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?”, afirmou.

E nesta semana, disse o mesmo numa conversa reservada com um ministro do Supremo. Bolsonaro justificava o porquê de atender a pressão do ministro Nunes Marques para nomear desembargadores para o Superior Tribunal de Justiça. Ele precisava de um aliado entre os magistrados para defendê-lo de uma eventual prisão.

O temor do presidente não é em vão. Atualmente, ele é alvo de cinco investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). São elas: 1) tentativa de interferência na Polícia Federal; 2) espalhar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral; 3) ataque a instituições de forma organizada nas redes sociais; 4) vazar dados de investigação sigilosa da PF e 5) fazer ligação falsa entre a vacina da covid-19 e a AIDS.

Todas as apurações tramitam no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, alvo constante de hostilidades do presidente.

O Estadão apurou que um dos inquéritos que mais preocupa Bolsonaro é o que aponta sua “atuação direta, voluntária e consciente”, segundo a Polícia Federal, na prática do crime de violação de sigilo funcional. O deputado Filipe Barros (PSL-PR) e o ajudante de ordens do presidente Mauro Cid também foram implicados.

Segundo a delegada Denisse Ribeiro, que presidiu a investigação, o deputado entregou ao presidente cópia de um inquérito sigiloso “a fim de municiá-lo na narrativa de que o sistema eleitoral brasileiro era vulnerável e permitiria fraudar as eleições”.

Embora a PF diga que o seu inquérito estava sob sigilo, a Procuradoria-Geral da República afirmou que não e pediu o arquivamento do caso. O ministro Alexandre de Moraes não atendeu ao Ministério Público Federal e mandou dar prosseguimento as investigações. A decisão gerou um cabo de guerra com a PGR. Nesta segunda-feira, 1,º, a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo voltou a defender o arquivamento do caso, sustentando que o ministro “violou o sistema acusatório”.

Caso Bolsonaro seja reeleito, as investigações seguem sob responsabilidade do Supremo. Nesse contexto, eventual denúncia criminal contra ele só poderá ser oferecida pela Procuradoria-Geral da República, cargo atualmente ocupado pelo procurador Augusto Aras, a quem se atribui alinhamento ao Planalto. Aras exerce seu segundo mandato consecutivo, por escolha de Bolsonaro. Ele ainda fica no cargo mais um ano. Para oposicionistas, a permanência de Aras na cadeira número um do Ministério Público Federal garante blindagem de Bolsonaro.

No entanto, caso Bolsonaro saia derrotado das urnas, as investigações sobre suas condutas serão remetidas à primeira instância judicial, podendo tomar um ritmo de tramitação diferenciado, com rito mais célere. Neste caso, a blindagem de Bolsonaro se dilui. Em tese, qualquer promotor ou procurador poderá requerer uma eventual prisão de Bolsonaro, sem foro especial e sem a ‘proteção’ do guarda-chuva de Aras.

Ordens de prisão decretadas em meio a apurações podem ser de duas classes – temporária e preventiva (sem data para acabar). A primeira é determinada sob o argumento de cumprimento de diligências ou até para fazer cessar determinada conduta pelo investigado. A segunda é justificada sob alegação de ‘garantia da ordem pública’, ou para garantir o prosseguimento das investigações quando há ocultação de provas, ameaça a testemunhas e até risco de fuga do investigado. Já prisão decorrente de condenação hoje só é possível após o trânsito em julgado do processo, ou seja, após todos os recursos judiciais se esgotarem.

Um exemplo claro da mudança nos procedimentos quando a competência se desloca da corte máxima para o primeiro grau é o recente caso do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Ele foi preso em junho na Operação Acesso Pago, por ordem do juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal do DF após o Estadão revelar esquema de pagamento de propina em troca de liberação de verbas do ministério. O caso agora voltou ao Supremo e está sob sigilo, após a Procuradoria apontar suposta interferência de Bolsonaro nas apurações.

A suspeita da Procuradoria surgiu a partir de um telefonema de Milton Ribeiro para sua filha, em que o ex-ministro diz ter recebido ligação de Bolsonaro o alertando da investigação da Polícia Federal. Nesta ligação, segundo Milton, o presidente teria dito que teve um ‘pressentimento’ de que ele seria alvo de buscas da PF.

Confira detalhes de cada uma das apurações que miram Bolsonaro:
Ataques às urnas eletrônicas

Às vésperas da campanha que sua reeleição, Bolsonaro é investigado pela live realizada em julho de 2021, na qual o chefe do Executivo voltou a propagar notícias falsas e declarações infundadas sobre supostas fraudes no sistema eletrônico de votação, além de promover ameaças ao pleito deste ano.

O inquérito foi aberto por ordem do ministro Alexandre de Moraes a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Inicialmente a petição foi distribuída por prevenção ao inquérito das fake news. Em maio deste ano, Alexandre atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República e determinou o apensamento do caso ao inquérito das milícias digitais.

No despacho de abertura do inquérito, o ministro do STF apontou que as condutas relatadas na notícia-crime do TSE configuram, em tese, os crimes de calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e denunciação caluniosa. Além disso, Alexandre citou possível delito de ‘injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda’, além de três crimes previstos na Lei de Segurança Nacional.

Os mesmos ataques que motivaram a investigação criminal levaram à abertura de um inquérito administrativo no TSE. O procedimento apurar se, com a ofensiva de Bolsonaro contra as urnas, Bolsonaro praticou “abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea”.

Milícias Digitais

A investigação mira a atuação coordenada de grupos na internet para divulgar notícias falsas e atacar opositores bolsonaristas e instituições democráticas. Depois que o inquérito das fake news esfriou no STF, a investigação se tornou a frente com maior potencial explosivo contra aliados do presidente.

A Polícia Federal já apontou a “atuação orquestrada” de apoiadores do governo para promover notícias falsas e ataques antidemocráticos, usando para isso até mesmo a estrutura do chamado “gabinete do ódio”.

Bolsonaro entrou na mira do inquérito das milícias digitais em fevereiro, após o ministro Alexandre de Moraes acolher pedido da Polícia Federal e autorizar o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de uma investigação sigilosa com a apuração que mira a atuação de uma milícia digital contra a democracia.

Depois, em maio, o ministro do STF atendeu a Procuradoria-Geral da República e determinou que investigação sobre notícias falsas divulgadas por Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas seja fosse incorporada ao inquérito.

m relatórios entregues ao STF, a Polícia Federal (PF) relacionou a investigação ao discurso do presidente na live em que ele lançou suspeitas infundadas sobre a segurança das urnas. A PF apontou “semelhança no modo de agir”, “aderência ao escopo descrito na hipótese criminal” e “atuação direta de Bolsonaro na promoção da ação de desinformação”.

Associação entre a vacina da covid-19 e a AIDS

A investigação se debruça sobre declarações dadas por Bolsonaro durante live feita em 21 de outubro, exatamente um dia após a leitura do relatório da CPI da Covid no Senado. O colegiado pediu o indiciamento por 11 crimes relacionados à conduta do chefe do Executivo no enfrentamento à pandemia.

Durante a transmissão ao vivo, o presidente citou uma notícia falsa sobre pessoas que tomaram as duas doses da vacina contra o novo coronavírus no Reino Unido e passaram a desenvolver o vírus aids. Cientistas do mundo todo desmentiram as declarações.

Em junho Alexandre atendeu um pedido da Polícia Federal e prorrogou as investigações por mais 60 dias. Os investigadores apontaram a necessidade de prosseguimento das apurações.

Uma das movimentações mais recente do inquérito foi o envio, pelo Google da íntegra da transmissão ao vivo em que o presidente divulgou, em outubro de 2021, a informação falsa sobre a vacina.

Vazamento de inquérito da Polícia Federal

A investigação também foi aberta com base em pedido do Tribunal Superior Eleitoral, em agosto de 2021. A Polícia Federal apurou se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime ao divulgar o inquérito sigiloso da corporação sobre uma invasão ao sistema eleitoral ocorrida em 2018.

O inquérito tornado público pelo presidente nas redes sociais foi aberto dez dias após o segundo turno das eleições de 2018, sobre uma denúncia de invasão do sistema interno do TSE. A investigação foi solicitada pelo próprio tribunal. Desde então, nunca não foram encontrados indícios de que o ataque tenha afetado o resultado das eleições daquele ano.

Ao abrir a investigação sobre a conduta de Bolsonaro, Alexandre indicou que o objetivo do inquérito era apurar “notícias fraudulentas (fake news), falsas comunicações de crimes, denunciações caluniosas, ameaças e demais infrações”, que buscam atingir “a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal” e de seus membros, assim como de familiares dos magistrados.

Em fevereiro, a PF decidiu concluir o inquérito, mesmo sem colher o depoimento de Bolsonaro, que faltou a interrogatório. A corporação apontou ‘atuação direta, voluntária e consciente’ do presidente na prática do crime de violação de sigilo funcional, mas deixou de promover o indiciamento do chefe do Executivo em razão de seu foro por prerrogativa de função.

O crime de violação de sigilo também foi imputado ao deputado Filipe Barros. Quem não saiu ileso foi o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, homem da confiança de Bolsonaro, que acabou indiciado uma vez que, “na condição de funcionário público, revelou conteúdo de inquérito policial que deveria permanecer em segredo até o fim das diligências, ao qual teve acesso em razão do cargo de Chefe Militar da Ajudância de Ordem da Presidência da República”.

A Procuradoria-Geral da República contrariou a conclusão da Polícia Federal e pediu arquivamento do inquérito contra Bolsonaro, alegando que o material divulgado pelo chefe do Executivo não estava protegido por sigilo.

Após a manifestação, Alexandre não acolheu de imediato o parecer do Ministério Público Federal, determinando que a PF realizasse ‘relatório minucioso’ de análise de materiais colhidos em quebra de sigilo telemático – ou seja, de emails – no âmbito do inquérito. Segundo Alexandre, o documento é ‘essencial para a completa análise’ dos elementos de prova pela Procuradoria-Geral da República.

Nesta segunda-feira, 1º, a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo reforçou o pedido de arquivamento da investigação alegando que o ministro Alexandre de Moraes ‘violou o sistema acusatório’ ao determinar a realização do relatório citado. Lindôra sustenta que, ao determinar que a PF realizasse nova diligência, Alexandre ‘adentrou nas funções precípuas e exclusivas do Ministério Público, o que é vedado pelo sistema constitucional brasileiro’.

Interferência na PF

A investigação mais antiga sobre o chefe do Executivo é a que apura tentativa de interferência política na Polícia Federal. O inquérito foi aberto na esteira da renúncia do ex-juiz Sérgio Moro – atual candidato ao Senado pelo Paraná – do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em abril de 2020. Tal investigação ganhou fôlego após a divulgação da controversa reunião ministerial do dia 22 de abril daquele ano.

No entanto, em março passado, a Polícia Federal informou ao Supremo que, ‘dentro dos limites da investigação’, não há elementos mínimos para indiciar o chefe do Executivo na esfera penal. O caso agora aguarda parecer da Procuradoria-Geral da República.

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Veja o momento em que Milton Ribeiro foi preso

Imagens do circuito interno de segurança do prédio do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro mostram o momento em que ele é preso pela Polícia Federal. O Correio (veja vídeo) teve acesso ao material, gravado na manhã desta quarta-feira (22/6). No vídeo, é possível ver o ex-chefe do MEC caminhando em direção ao carro da corporação, às 7h47 da manhã e, em seguida, uma mala vermelha é colocada no veículo. O automóvel sai do local em menos de um minuto.

Milton Ribeiro foi preso em uma investigação apura o envolvimento dele nos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência em um suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do MEC.

O ex-ministro mora em Santos, litoral paulista, onde foi preso nesta manhã. No mandado de prisão emitido, o juiz da 15ª Vara Federal ordenou que ele se apresente na Superintendência da PF, em Brasília. No entanto, a defesa pede que ele permaneça em São Paulo e participe da audiência de custódia, marcada para quinta-feira (23/6), aconteça por videoconferência. Os advogados ainda vão apresentar um pedido de habeas corpus para Ribeiro.

*Com Correio Braziliense

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Ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, é preso pela Polícia Federal

Operação deflagrada pela Polícia Federal tem como objetivo investigar balcão de negócios no Ministério da Educação.

A Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, na manhã desta quarta-feira (22/6), em operação que investiga esquema de corrupção envolvendo pastores evangélicos durante a gestão dele à frente do MEC.

Segundo apurou a coluna com fontes da PF e do Palácio do Planalto, Ribeiro foi preso no início da manhã em sua casa na cidade de Santos, no litoral paulista. A expectativa é que ele seja transferido para Brasília ainda nesta quarta.

A prisão foi determinada pelo juiz federal Renato Borelli. No mandado de prisão, ao qual a coluna teve acesso, o magistrado elenca ao menos quatro crimes que teriam sido cometidos por Ribeiro: corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Mandado de prisão preventiva contra o ex-ministro Milton Ribeiro

A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Eles são ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como lobistas que atuavam no MEC, quando a pasta era comandada por Ribeiro.

Os pastores negociavam com prefeitos a liberação de recursos federais – mesmo sem ter cargo no governo.

*Com Metrópoles

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Política

Ex-braço direito de Trump é detido pela PF no aeroporto de Brasília

Preso no aeroporto em Brasília, conselheiro de Donald Trump, Jason Miller depôs na Polícia Federal na manhã de hoje, 7 de setembro.

Miller foi detido no Aeroporto Internacional de Brasília onde embarcaria para os EUA em um jato particular. O nome usado por ele nas redes sociais de direita é Jason Millere, que é ligado a Steve Bannon.

A decisão de sua prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, STF, que apura a organização de atos antidemocráticos no Brasil.

Jason Miller veio ao Brasil para participar da Conferência da Ação Política Conservadora ocorrida em Brasília na semana passada. No domingo passado ele foi recebido no Palácio do Planalto por Bolsonaro.

O empresário, fundador do Gettr, que foi criado para erguer Donald Trump nas redes sociais, após Trump ter sido banido das grandes plataformas por violação dos termos de uso. O Gttr conta com 2 milhões de seguidos em que 13,5% destes são brasileiros.

Miller visitou também o deputado Eduardo Bolsonaro, Ernesto Araújo e o ex-assessor da Presidência, Felipe Martins, aquele que fez sinal nazista. A suspeita que recai sobre Miller é a de que o software da invasão do Capitólio, em Whashington estaria sendo aplicado no Brasil.

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Prefeito gaúcho é preso pela PF em aeroporto com R$ 505 mil para financiar atos de 7 de setembro

Flagrado pela PF com meio milhão de reais no aeroporto de Congonhas é prefeito de cidade gaúcha com 12 mil habitantes.

Gilmar João Alba, o ‘Gringo’, prefeito do município de Cerro Grande do Sul (RS), a 117 quilômetros de Porto Alegre, foi pego na última quinta-feira, 26, levando R$ 505 mil em dinheiro vivo em caixas de papelão na bagagem de mão; como ele não explicou a origem do numerário, a Polícia Federal reteve tudo.

O dono da bagagem de mão em que a Polícia Federal encontrou R$ 505 mil no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na última quinta-feira, 26, é o prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar João Alba.

Conhecido como ‘Gringo’, ele foi eleito no ano passado com pouco mais de dois mil votos para comandar o município de 12 mil habitantes a 117 quilômetros da capital Porto Alegre. Procurado pela reportagem, não comentou a apreensão.

O dinheiro foi encontrado armazenado em caixas de papelão durante a inspeção por raio-x. De acordo com a PF, ao ser abordado, o prefeito disse, inicialmente, que não sabia o valor total transportado. Na sequência, teria dito que carregava R$ 1,4 milhão.

“Em virtude da dúvida sobre a origem lícita do numerário, o montante foi apreendido pela Polícia Federal, todavia, durante a contagem, foi constatado que a soma era de R$ 505.000,00 (quinhentos e cinco mil reais), contrariando as versões do passageiro”, informou a corporação em nota.

A PF informou que abriu uma investigação para apurar a origem do dinheiro. Em caso de irregularidade, ‘Gringo’ poderá responder, entre outros crimes, por lavagem de dinheiro, na modalidade ocultação e crime contra o sistema financeiro nacional.

O transporte de dinheiro em espécie em território nacional, independente da quantia, não é crime, desde que a origem possa ser comprovada.

*Com informações do Estadão

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Wadih Damous: ‘Restam duas opções a Bolsonaro: ou dá golpe ou sai preso’

O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous avalia que, com cada gesto de confronto contra as instituições, só restarão duas opções a Jair Bolsonaro: “ou dá golpe ou sai preso”.

“A cada atitude de confronto, como o pedido de impeachment de ministros do Supremo, Bolsonaro vai criando um cenário para si próprio em que só restarão duas únicas opções: ou dá um golpe ou sai preso”, postou Damous no Twitter.

No início da noite desta sexta-feira (20), o Palácio do Planalto protocolou o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A promessa de Bolsonaro era de que ele entregaria o pedido “a pé” ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), contra Moraes e também contra o ministro Luís Roberto Barroso, que além de integrar o STF presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e com quem tem embates públicos diários há várias semanas.

*Com informações do 247

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