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Vídeo: Vereador Renato Freitas é preso em Curitiba por protestar contra Bolsonaro

Imagens mostram Renato algemado, no chão, sendo arrastado por policiais e colocado no porta-malas da viatura. É a segunda vez que o vereador é preso em dois meses.

O vereador do PT de Curitiba Renato Freitas foi preso pela Guarda Civil Municipal da capital na noite desta sexta-feira (23). Ele foi detido na praça Rui Barbosa e levado para a Central de Flagrantes, no bairro Portão, segundo informações postadas por ele nas redes sociais.

As imagens mostram Renato algemado, no chão, sendo arrastado por policiais e colocado no porta-malas da viatura. O vídeo também mostra os policiais debochando de Renato e dando risada durante a prisão.

É a segunda vez que o vereador é preso em dois meses. No início de junho, ele foi preso pela Polícia Militar enquanto jogava basquete com amigos ouvindo música. Ele acusou a PM de racismo.

Renato é advogado e doutor em Direito. Há três meses, é comentarista fixo na TV 247, no programa Giro das 11.

“AÇÃO FASCISTA DA GUARDA MUNICIPAL DE CURITIBA. Acabaram de deter o vereador Renato Freitas na Praça Rui Barbosa por PROTESTAR contra o genocida Jair Bolsonaro. O vereador tá sendo levado para a Central de Flagrantes, no Bairro Portão. FASCISTAS!”, informa a postagem no Instagram do vereador.

Confira:

Com informações do 247

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Política

Prefeito do Rio, Crivella, é preso em operação deflagrada pela Polícia Civil e MP

O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), preso na manhã desta terça-feira (22), disse que a ação deflagrada pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio é uma “perseguição política” e que espera que seja feita a justiça.

“Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro”, disse Crivella. Questionado sobre sua expectativa agora, o prefeito se restringiu a responder: “justiça”.

O prefeito foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. De lá, ele foi levado pela Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, por volta das 6h30.

Pego de pijamas

Ao chegar à delegacia, o advogado de defesa Alberto Sampaio disse que Crivella ficou surpreso com a prisão e foi pego ainda de pijamas em casa, já que tinha acabado de acordar. O advogado, no entanto, não quis gravar entrevista com a imprensa.

Crivella foi preso a 9 dias de encerrar o mandato. Como o vice-prefeito Fernando Mac Dowell morreu em 2018, quem assume a Prefeitura do Rio nos últimos dias é Jorge Felippe (DEM), presidente da Câmara de Vereadores do Rio.

Na ação também foram presos o empresário Rafael Alves, o delegado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha de Crivella, Mauro Macedo, além dos empresários Adenor Gonçalves dos Santos e Cristiano Stockler Campos, da área de seguros.

Também é alvo da operação o ex-senador Eduardo Lopes, que no entanto não foi encontrado em casa.

Todos os presos vão passar por uma audiência de custódia às 15h, no Tribunal de Justiça, para que a legalidade do procedimento seja avaliada, conforme determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

A ação é um desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.

A investigação começou em 2018, tendo como base a delação do doleiro Sergio Mizrahy, que admitiu ser responsável pela lavagem de dinheiro para o que os investigadores chamam de organização criminosa que atuava dentro da prefeitura.

O chefe dessa organização, segundo o delator, seria o empresário Rafael Alves, que não tinha nenhum cargo na prefeitura, mas que dava expediente na Cidade das Artes, numa sala ao lado do irmão Marcelo Alves, que foi presidente da Riotur.

Em algumas mensagens, Rafael Alves chegou a dizer que ele fez o irmão presidente da Riotur, e que possuía a “caneta”, pois dava as ordens na prefeitura do Rio, fazendo a nomeação de quem quisesse para cargos e escolhendo as empresas que iriam fazer contratos com a prefeitura. Dessa influência que surgiriam a propina e extorsão de empresários que queriam fazer contratos com a prefeitura.

Os mandados são cumpridos pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF) da Polícia Civil e do Gaocrim, do MPRJ. A decisão é da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita.

Segundo as investigações, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregariam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves — então presidente da Riotur.

Além da Região Metropolitana do Rio, uma das buscas acontece no Porto do Frade, em Angra dos Reis, no Sul Fluminense, para apreender uma lancha de 77 pés que pertence a Rafael Alves.

Eduardo Lopes foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento do governador afastado Wilson Witzel.

*Com informações do G1

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