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“Como o PT destruiu a vida de vocês?”: internautas ironizam narrativa que demoniza o partido

Neste sábado (6), internautas utilizaram o Twitter para ironizar a narrativa de que todos os males que atingem o Brasil atualmente são frutos dos governos do PT.

Em posts repletos de sarcasmo, usuários da rede relatam que, graças ao partido, conseguiram financiar carros, moradias, conquistaram seus diplomas e conseguiram se manter financeiramente por meio do benefício do Bolsa Família.

“Como o PT destruiu a vida de vocês? A minha vida ele destruiu expandindo o ensino superior, de modo que hoje dou aula em um Instituto Federal. Sem o PT eu não estaria onde estou”, escreveu uma internauta. “O PT destruiu a minha vida disponibilizando bolsas de mestrado e de doutorado, importantíssimas para a minha formação profissional como pesquisador. Hoje eu sou professor da Rede Pública e posso compartilhar esses conhecimentos e crescer com meus alunos”, contou outro.

https://twitter.com/quejobrie/status/1368199231228567558?s=20

*Com informações do 247

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Vaza áudio de Arthur Lira: “Não vou negociar mais com o PT”

O presidente da Câmara dos Deputados se mostrou irritado com a não adesão do PT ao texto da PEC da Imunidade, apelidada de “PEC da impunidade”

Durante sessão na tarde desta sexta-feira (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deixou escapar sua irritação pela não adesão do PT ao texto da PEC da Imunidade, apelidada de “PEC da impunidade”, visto que esta muda regras e dificulta em muito a eventual prisão de parlamentares. A PEC tramita a toque de caixa no Legislativo.

Caso o PT apoiasse a proposta, o texto seria facilmente aprovado na Casa.

Enquanto o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) discursava, o microfone de Lira captou sua conversa com o deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE): “Não vou negociar mais com o PT”, disse o presidente.

Assista ao vídeo abaixo e, a partir dos 34 minutos e 10 segundos, ouça o áudio de Lira:

*Com informações do 247

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Não existe vacina para curar a tara que Cantanhêde tem pelo PT

O ataque da jornalista Eliane Cantanhêde ao PT é como o de uma serpente traiçoeira.

Do nada, a caninana enfia o PT em seus artigos ou comentários.

Lógico, sempre associando o PT a algo negativo.

Nesta terça (12), na GloboNews, a cobra deu seu bote em Olívio Dutra ao compará-lo a Bolsonaro.

Numa comparação esdrúxula, Cantanhêde disse que Bolsonaro se comportou como o PT, com Olívio Dutra, na disputa pela instalação de uma fábrica da Ford no Rio Grande do Sul.

Na sua coluna, no Estadão, a última romântica do tucanistão, ela propôs que a justiça passasse por cima dos crimes de Moro contra Lula para Bolsonaro não vencer a eleição em 2022.

Esse antipetismo obsessivo de Cantanhêde é doentio, pior, não tem vacina nem remédio para curá-lo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Leandro Fortes: Fé na escória

Acordo feito pelo PT ao bloco de Rodrigo Maia “pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito”, afirma Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia. “O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada”.

O dilema petista – e da oposição de esquerda, em geral – sobre aderir ou não à trupe de liberais de condomínio liderada pelo deputado Rodrigo Maia, do DEM, pode ser explicado e compreendido, mas, nem por isso, precisa ser aceito.

Longe de ser um partido revolucionário, o PT é uma agremiação de centro-esquerda viciada em saídas conciliatórias, mas, ainda assim, ideologicamente superestimada. Isso porque, dentro do espectro político nacional, basta ter alguma sensibilidade social para ser considerado herdeiro do bolchevismo.

Em uma sociedade estupidamente conservadora e violenta, qualquer reformismo, mesmo que periférico, torna-se uma revolução em si. Não por outra razão, a reação das classes dominantes, mesmo a mudanças estruturais mínimas, é sempre brutal e disruptiva.

Vide a forma como a burguesia nacional interrompeu o ciclo petista, em 2016, apoiando um impeachment ilegal e, em seguida, usando o aparato do Judiciário para perseguir, prender e assassinar a reputação de adversários políticos.

Derrotada, a esquerda se vê, agora, na contingência de apoiar um arrivista de quinta categoria para a presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Baleia Rossi, do MDB, para tentar evitar a possibilidade de, com Arthur Lira, do PP, Jair Bolsonaro passar a dominar a pauta da Câmara dos Deputados.

Não é, portanto, um dilema qualquer.

É certo que Baleia irá dar continuidade ao trabalho dos tubarões neoliberais que, a partir do Congresso Nacional, estão fatiando as riquezas do País e as entregando, quase de graça, aos países centrais do capitalismo, notadamente, aos Estados Unidos – padrinhos do golpe contra Dilma Rousseff.

O argumento nada desprezível da nomenclatura petista é o de que, com Lira, abrir-se-á espaço ilimitado para as aspirações autoritárias de Bolsonaro e uma brecha perigosa para o recrudescimento das pautas ultraconservadoras, como “escola sem partido” e quejandos.

É possível.

O maior risco, no entanto, como sempre ocorre ao se aliar à escória, é o de se entrar com tudo e sair com nada.

É sempre bom lembrar que essa direita que, envergonhadamente, se autodenomina “centrão”, forma uma espécie de “oposição republicana oficial”, na definição de Karl Marx, na obra “O 18 de brumário de Luís Bonaparte”.

Marx se referia à “corja de burgueses” que, em maio de 1848, organizou um golpe contra o rei Luis Felipe, a fim de estabelecer a chamada Segunda República da França. O fez por antipatia pessoal ao monarca e para ampliar os poderes da burguesia sobre os recursos e cargos do Estado.

Não havia, portanto, nenhum interesse público envolvido, muito menos desejos de mudanças estruturais do sistema. Tanto que, um mês depois do golpe, diante das reivindicações da esquerda proletária, essa mesma corja matou três mil adversários e exilou outros 15 mil.

Dali a menos de três anos, a fim de garantir seus privilégios, aquele centrão francês iria apoiar a aventura golpista de um autocrata idiota e repugnante, Luís Bonaparte. Sobrinho de Napoleão, tratava-se de uma espécie de Bolsonaro, também eleito presidente pelo voto popular, que viria a se autoproclamar imperador e, com mão de ferro, governar a França por vinte anos.

Exatamente no livro que trata do golpe de Luís Bonaparte, Marx, citando uma passagem de Hegel sobre todos os grandes fatos e todas as grandes personagens da História serem encenados duas vezes, acrescenta: a primeira, como tragédia, a segunda, como farsa.

É de se pensar a respeito.

*Leandro Fortes/247

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Breno Altman: A falsa escolha de Sofia

Algumas vozes progressistas recorrem ao clássico livro “A Escolha de Sofia”, de William Styron, para definir a disputa pela chefia da Câmara dos Deputados, prevista para fevereiro de 2021. A personagem central da obra, prisioneira em Auschwitz, viu-se diante da opção de salvar apenas um de seus dois filhos, entregando o outro aos braços da morte.

Para setores de esquerda e centro-esquerda, somente seriam possíveis dois caminhos na eleição para o comando da principal Casa parlamentar: apoiar o candidato preferido de Jair Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL), ou Baleia Rossi (MDB-SP), escolhido pela oposição de direita.

A maioria das lideranças propõe sufragar o postulante indicado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, para derrotar o Planalto e supostamente garantir um Parlamento menos servil. Essa foi a principal razão aludida por PT, PC do B, PSB e PDT ao decidirem se integrar ao bloco articulado pelo atual comandante da Casa.

Ao contrário de Sofia, enclausurada pelo aparato nazista, aprisionam-se a si próprios os partidos que se conformam com essa dualidade conservadora. Jogam para dentro, não para fora, abdicando de disputar a opinião pública e fazer desse episódio um bom capítulo na acumulação de forças rumo ao que importa, a batalha pelo governo federal.

Mesmo dentro do PT, o principal partido de esquerda, com a maior bancada de deputados, é determinante o peso dos que defendem um papel circunstancialmente auxiliar à agremiação, refutando alternativa fora do pacto com a centro-direita. Insiste-se nessa tese ainda que seja em dois turnos o sistema de eleição para a presidência das Casas parlamentares. Trocando em miúdos: poderia ser apresentada, na primeira volta, uma candidatura do campo progressista, sem comprometer eventual composição, no segundo turno, que derrotasse o bolsonarismo.

O risco seria ficar, em caso de derrota, sem cargos na Mesa Diretora. A grande vantagem estaria em aproveitar as semanas de campanha para defender um programa independente, estruturado sobre três pontos fundamentais: votação da abertura do processo de impedimento contra Jair Bolsonaro, renda mínima emergencial de R$ 600 até junho de 2021 e revogação do teto de gastos, com o fortalecimento do SUS.

Se a esquerda pretende recuperar protagonismo para construir uma alternativa viável de governo que encante as classes trabalhadoras e a juventude, talvez devesse refletir sobre a prioridade de recompor sua identidade política, ideológica e cultural, enfrentando em todos os espaços a aliança estrutural entre neofascistas e neoliberais que domina a República.

Afinal, sem coerência permanente entre narrativa e prática, os discursos contra o golpismo e a crítica ao neoliberalismo, por mais aguerridos que sejam, perdem intensidade e credibilidade, dificultando a ruptura da inércia social sobre a qual viceja a extrema direita e avalizando o suposto caráter democrático da ala moderada do conservadorismo, que chefiou o enterro da Constituição em 2016.

Amarrados a uma falsa escolha, os partidos de esquerda podem deixar escapar a nobre chance de mostrar que são diferentes e capazes de animar o povo na luta por um novo rumo.

*Breno Altman/Folha

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Política

Haddad: Lula e PT são não só indissociáveis, mas eventos únicos

O Partido dos Trabalhadores é um fenômeno social não replicável. Forjado a partir da luta social, reuniu pessoas advindas do novo sindicalismo, das comunidades eclesiais de base e da universidade. No timão do processo, um líder carismático de trajetória e inteligência incomuns que encantou a intelectualidade progressista. Nascia uma nova esquerda, antiautoritária e não-dogmática, que permitiu aos desprovidos da Terra sonhar com um governo que os representasse. Apesar de seus limites, não há precedente na nossa história de um partido similar eleitoralmente viável.

O erro de alguns progressistas não petistas é imaginar que o enfraquecimento do PT vai lhes favorecer. O lugar que o PT ocupa no espectro ideológico não é ideal, mas materialmente construído. Não é um espaço natural à espera de um hóspede, mas um espaço socialmente conquistado.

O erro de alguns petistas, por sua vez, é imaginar que o PT possa se fortalecer sem Lula. Não se reproduz facilmente uma liderança da sua qualidade. Lula e PT são não apenas indissociáveis como são eventos únicos e mutuamente dependentes.

O PT é sua militância. A força dessa militância abriu caminho para que novas lideranças emergissem, gente de extremo valor, que dificilmente teria um lugar ao sol na política sem rebaixar suas pretensões. Até outro dia, sobretudo no Nordeste, jovens talentosos beijavam a mão de velhos coronéis para ascender politicamente.

O PT mudou a cara do Nordeste, representou uma nova perspectiva para pobres, negros e mulheres de todo o país e combateu a desigualdade como nenhum outro partido, usando a educação como instrumento de transformação. Enterrou velhas oligarquias que, agora, esboçam um movimento de retorno, o que deveria estar no centro das nossas preocupações.

As eleições municipais não permitiram ao PT recuperar o espaço que perdeu em 2016. O avanço foi tímido. Com o encolhimento do centro (PDT e PSB) e da centro-direita (PSDB), ganharam terreno os partidos da direita e extrema direita descendentes da velha Arena, base de sustentação do regime militar e do bolsonarismo.

O antipetismo, em alguma medida, é também fruto do desejo de que uma polarização entre direita e extrema direita se estabeleça como garantia de que as estruturas socioeconômicas do país não se alterem. Nessa medida, a extrema direita é sistemicamente funcional enquanto cativa para um projeto reacionário parte do eleitorado pobre que quer “mudança”.

O PT de Lula tem diante de si um futuro não menos desafiador neste país que, se nada for feito, terá, na precisa expressão de Millôr, um enorme passado pela frente.

*Fernando Haddad/Folha

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No Senado, PT garante vacinação gratuita e universal contra Covid-19

Plenário do Senado acatou a emenda da bancada do PT e aprova garantia da vacinação gratuita e universal contra a Covid-19 para toda a população brasileira. “O acesso à imunização é um marco civilizatório e, portanto, deve alcançar todas as cidadãs e cidadãos do país”, afirma Rogério Carvalho, líder no Senado.

O plenário do Senado acatou a emenda da bancada do PT e aprovou a garantia da vacinação gratuita e universal contra a Covid-19 para toda a população brasileira, nesta quinta-feira (3). A proposta foi incorporada ao Projeto de Lei 4023, que definiu diretrizes sobre a distribuição de vacinas.

“A partir da nossa proposta, este importante insumo, que vai proteger os brasileiros da Covid-19, que é a vacina, estará disponível para todos, sem distinção”, afirmou o líder da bancada no Senado, Rogério Carvalho. “O acesso à imunização é um marco civilizatório e, portanto, deve alcançar todas as cidadãs e cidadãos do país”, reforçou.

A emenda dos senadores petistas garante que o acesso às vacinas – a serem aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – seja um direito de todos e dever do Estado, abrangendo, de forma gratuita, a integralidade da população brasileira. A proposta aprovada defende, ainda, a observação da prioridade de grupos mais vulneráveis, de acordo com parâmetros científicos.

Para Rogério Carvalho, o Brasil tem as condições logísticas e de infraestrutura para imunizar toda a população a partir do Programa Nacional de Imunização, que é referência internacional.

“O que precisamos agora é de celeridade. O governo precisa definir, o quanto antes, com quais vacinas vai trabalhar, para quais públicos, com que prazo e planejamento, para que a cobertura vacinal seja a mais eficiente possível. A saúde da população brasileira é prioridade absoluta”, afirma o líder do PT, que também é médico.

Em pronunciamento, o senador Humberto Costa (PT-PE) se mostrou indignado com a situação da pandemia no Brasil e se disse preocupado com os prazos anunciados pelo Ministério da Saúde para iniciar vacinação contra a Covid-19.

“O presidente da República e o seu governo como um todo sabotou as inúmeras medidas para que nós minimizássemos o sofrimento da população brasileira, especialmente evitar as milhares de mortes. É um quadro que não tem antecedentes na história do Brasil”, destacou o senador.

Humberto falou sobre o cronograma de vacinação anunciado pelo governo Bolsonaro: “A decisão de levar a vacinação para março, exatamente no momento do recrudescimento da pandemia, e ainda na chamada primeira onda, que não acabou, já está provocando um colapso no sistema de saúde, especialmente em alguns lugares, como Rio de Janeiro e São Paulo”.

O senador e ex-ministro da Saúde elogiou o artigo do ex-presidente da Anvisa, Gonçalo Vecina, publicado na ‘ Folha de S. Paulo’, na quinta-feira, concordando com as preocupações quanto à demora na definição da vacina a ser usada no país.

“Essa sabotagem e incompetência do atual governo não precisa seguir logo agora, que quatro vacinas foram testadas. O Brasil deveria, o mais rápido possível, se habilitar a receber estas quatro vacinas, obviamente depois de devidamente aprovadas e registradas pela Anvisa, e imunizar o quanto antes a população brasileira”, finalizou.

*PT no Senado

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Vídeo: Ver a Globo se agarrando nos cabelos do Centrão, não tem preço

A Globo, num ato de desespero, comemora a “Vitória” do Centrão e a “derrota” do PT que, na realidade, ela sabe que não é verdade, assim como sabe muito bem que o Centrão é formado por caraminguás. A Globo tem uma opinião comprada por interesses econômicos.

Assista:

*Da redação

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O PT, um patrimônio do Brasil

Emir Sader – O Brasil se diferencia dos outros países por vários aspectos, dependendo do ponto de vista em que se olhem as coisas, para melhor ou para pior que outros países. Do ponto de vista político, no último meio século, o que diferencia o Brasil, é a existência do PT, o Partido dos Trabalhadores.

Não é necessário percorrer a história brasileira nesse meio século para nos darmos conta do que significa para o Brasil ter o PT, enquanto outros países não contam com algo similar. O PT cruzou esses anos todos como a formação política mais importante do Brasil, mesmo quando não tinha a força que passou a ter mais tarde.

O PT como partido de novo tipo

Quais as particularidades do PT, que fizeram com que ele tenha assumido esse lugar tão destacado na história do Brasil?

Em primeiro lugar, o PT nasceu das greves do ABC, ainda durante a ditadura, um movimento essencial para a crise final do regime militar e que deixou suas marcas profundas e indeléveis no PT, que surgiria pouco tempo depois. Suas profundas raízes populares vem, originalmente, daí, e tem na figura preponderante do Lula na formação e no desenvolvimento do PT, sua expressão mais marcante.

O PT nascia assim articulando as lutas operárias, desde as próprias portas de fábrica até o sindicato, como forma inovadora e radicalmente democrática no movimento operário brasileiro. Ao mesmo tempo que articulava a luta pelos direitos dos trabalhadores, rompendo o arrocho salarial, como engrenagem fundamental do regime militar, com a luta democrática contra a ditadura.

Uma vez fundado, agrupando setores do novo momento operário, militantes dos movimentos da Teologia da Libertação, militantes remanescentes da resistência à ditadura, assim como uma ampla gama de trabalhadores intelectuais, do campo educacional, do campo do direito, entre tantos outros. Nascia assim com uma composição e uma anatomia muito distintas de todas as organizações de esquerda e populares que tinham existido anteriormente.

Ao colocar os trabalhadores no seu nome e ao colocar o socialismo como objetivo, o PT revelava o caráter ideológico que o partido assumiria. Diferenciando-se tanto do getulismo, como dos grupos doutrinários, das organizações armadas, o PT se colocava como campo de ação a restauração e o fortalecimento da democracia, ao mesmo tempo que, pela primeira vez, surgia como partido que articula os movimentos sociais e a luta política.

Os vínculos internacionais com partidos de uma nova esquerda que surgia concomitantemente na América Latina e em outras regiões do mundo, o PT estabelecia, pela primeira vez, vínculos estreitos e amplos da esquerda brasileira com a esquerda de outros continentes.

Mas as características que definem o papel central do PT na história brasileira viriam se configurar na trajetória que o partido foi assumindo. O PT se tornou, logo, o principal partido de esquerda, tanto em comparação com outras organizações, mas principalmente no período histórico fundamental das últimas décadas do século passado e nas primeiras deste século. Reconhecido pelos movimentos populares, mas também pelos adversários, que rapidamente se dariam conta de que o PT é o inimigo fundamental da direita e das estruturas de poder tradicional no Brasil.

A própria mídia, benevolente e interessada na novidade do PT no seu surgimento, rapidamente passou a ter no partido seu adversário privilegiado, atacado sistematicamente, quando não desconhecendo os grandes avanços que logo o PT protagonizou. Lula se tornou o personagem mais importante da política brasileira, ainda antes de ser candidato à presidência do Brasil, quando o PT, com menos de dez anos de vida, chegou ao segundo turno das eleições presidenciais de 1989 e teve que ser vítima de manipulação midiática para que não triunfasse já naquele momento.

O PT assumiu, a partir daquele momento, o papel central na esquerda e na construção de alternativa aos projetos neoliberais no Brasil. No plano municipal, o PT conquistou várias prefeituras, com destaque especial para a de Porto Alegre, onde desenvolveu as inovadoras experiências do orçamento participativo. Em dezenas de outras cidades também o PT consagrou um estilo petista de governar, democrático, que permitiria que o partido construísse sua implantação a nível nacional.

Nas duas eleições sucessivas a candidatura do Lula disputou diretamente com os governos neoliberais, como alternativa que privilegiava as políticas sociais, a partir do diagnóstico de que o principal problema do Brasil não era o desequilíbrio das contas públicas e a inflação, mas as profundas desigualdades que cruzam a nossa sociedade.

PT, partido de governo nacional

Até que, depois de convencer à maioria dos brasileiros de sua visão do País, Lula ganhou as eleições de 2002 e se tornou o primeiro trabalhador, o primeiro operário, o primeiro líder sindical, a se tornar presidente do Brasil, consagrando a evolução que o PT foi tendo como partido e como força política hegemônica no campo da esquerda.

O PT já contava com um conjunto de movimentos sociais – CUT, MST, entre tantos outros -, que ele ajudou a criar. Contava com grandes experiências de governo a nível municipal e estadual, contava com grandes bancadas de parlamentares no plano nacional, estadual e municipal, além de grande quantidade de líderes sindicais e de todos os movimentos sociais.

Contava, além disso, com a liderança do Lula, que se tornou o maior líder político brasileiro, latino-americano e o mais importante líder da esquerda em escala mundial.

Na resistência aos governos neoliberais da década de 1990, o PT foi elaborando a plataforma de governo que o Lula colocaria em pratica, com sucesso extraordinário – a ponto que ele saiu do segundo mandato de governo com 87% de apoio, apesar de ter 80% de referências negativas nos meios de comunicação.

Os governos do PT conseguiram retomar o crescimento da economia, apoiado em políticas de distribuição de renda e de expansão do mercado interno, ao mesmo tempo que mantinham controlada a inflação e criavam mais de 20 milhões de empregos com carteira de trabalho e elevavam o salário mínimo 70% acima da inflação.

Expandiram e democratizaram os sistemas educacionais e de saúde, desenvolvendo, no plano externo, políticas de integração regional, que projetaram o Lula como o grande estadista no plano mundial.

Os governos do PT foram, até aqui, os momentos mais virtuosos da história política brasileira, que demonstraram que a esquerda sabe governar muito melhor que a direita, que a via da superação do neoliberalismo é o caminho da construção de uma sociedade mais justa, solidária e humanista.
PT, inimigo fundamental da direita

Tudo o que a direita faz é tratar de evitar que o PT continue ou volte a governar o País. Perderam quatro eleições sucessivas e apelaram para o golpe que derrubou a Dilma. Sem o PT no governo, a direita revelou escancaradamente seu projeto de restauração neoliberal, que leva o País a retroceder em todos os planos. Com projetos que não conseguem conquistar apoios sociais estáveis – como o PT havia conseguido -, sua preocupação principal é evitar que o PT volte a governar.

A escandalosa manipulação das eleições de 2018 – em que o Lula ganharia no primeiro turno – permitiu à direita colocar na presidência um personagem vinculado às milícias e às suas formas de agir. Vale tudo, contanto que não volte o PT à presidência, porque a direita sabe que o PT voltaria a governar de forma democrática, com expansão da economia e distribuição de renda, voltando a conquistar o apoio da grande maioria da população.

O PT se tornou, assim, a vítima das mais brutais campanhas de perseguição política – golpe contra a Dilma, prisão do Lula, tudo sem quaisquer fundamentos jurídicos -, de difamação – corrupção, responsável pela recessão econômica do País, entre outras inverdades -, de tentativa de isolamento e, se fosse possível, de liquidação do PT.

O que não impede o PT de contar com um trabalho estreitamente associado aos movimentos sociais, de contar com grandes bancadas de parlamentares a nível federal, estadual e municipal, de contar com grandes governos estaduais e de contar com a maior e mais ampla militância em todo o Brasil.

As condições de pandemia permitem ao governo bloquear as grandes manifestações de massa de rejeição do presidente, durante o período de quarentena. Foi nessas condições anômalas que se deram as eleições municipais, acompanhada pelo coro midiático do isolamento e da crise do PT.

O balanço das eleições é um tema específico, mais além das manipulações da mídia. Mas o fundamental é que a direita – que nesse caso não se equivoca – sabe que seu grande inimigo é o PT, pelo apoio de massas que o partido tem, pela liderança do Lula, pelas experiências de governo que o PT acumulou. Assim, se vale até da instrumentalização de outros partidos de esquerda e suas candidaturas, para promover o isolamento do PT. De tal forma que o anúncio precoce do fim do PT acompanha toda a história do partido.

Nestas eleições, o PT pôde recuperar uma parte do que havia perdido nas eleições anteriores, quando o partido foi vítima da mais brutal campanha de difamação e perseguição, até que lograram o golpe contra a Dilma e difundiram o “antipetismo” como escudo de proteção contra o PT. Pôde reafirmar seu caráter de único partido nacional, pela capilaridade da sua presença política em todo o Brasil, reelegendo e elegendo prefeitos e vereadores, e acumulando votações que consolidam sua força.

Estas eleições servem também para apontar para as próximas eleições presidenciais, em que a polarização entre o governo e o PT se projeta como a perspectiva mais provável para a nova disputa presidencial. A derrota do presidente nestas eleições permite prever que as condições de sua derrota são reais, contanto que se consiga reunir a todas as forças que se opõem a ele e a seu programa econômico neoliberal.

Impossível pensar a restauração da democracia e a retomada de um modelo que já deu certo no Brasil, de crescimento econômico e distribuição de renda, sem o papel protagônico do PT. Por tudo o que já trouxe para o Brasil, o PT se tornou um patrimônio nacional. Um partido que veio de longe e irá ainda mais longe. Sua história, suas experiências de lutas populares, de governos, sua presença nacional, a liderança do Lula fazem com que o futuro do Brasil e o futuro do PT se mesclem indissoluvelmente.

Cabe ao PT se renovar e se reestruturar, para ser contemporâneo do nosso presente, estar à altura dos desafios que cabe ao PT, junto a outras forças aliadas, resolver a favor da democracia, do povo e do Brasil. O PT amadureceu no enfrentamento da grande quantidade de crises e de desafios que teve que enfrentar, em que mostrou que é capaz de readequar-se e sair mais forte de cada uma delas. O PT tem plena consciência das suas responsabilidades para fazer o País sair da situação que vive, para voltar a voltar a ter um governo plenamente democrático, solidário, humanista, que promova a soberania do povo brasileiro.

 

*Emir Sader/247

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A mídia, que apoiou Bolsonaro, está mais “antipetista” do que nunca

O ” antipetismo” está para a velha mídia industrial, como o “anticomunismo” está para o bolsonarismo, que é uma cópia do trumpismo.

Se para Bolsonaro, em sua caricatura de Trump, tudo o que não é espelho, é comunismo, para a mídia industrial, sobretudo a Globo, tudo o que não for mercado, é antipetismo.

E quem não é mercado? Os pobres, os trabalhadores. Mas como é feio atacá-los, ela ataca a esquerda, mas não de forma genérica, ataca o maior partido de esquerda do país, o PT. E se o ataque frontal da mídia ao PT se desgastou nos últimos cinco anos de Lava jato, com as descobertas da armação entre as redações, a Força-tarefa de Curitiba e o juiz corrupto e ladrão, o negócio agora é fazer de conta que não existem Dilma, Lula e o PT, o que significa não existir trabalhadores, desempregados, perda do poder de compra do salário mínimo e a volta da miséria de forma epidêmica.

Nesse ponto, a crítica da mídia a Bolsonaro é um bom negócio, pois assim não debate as questões centrais que afligem os brasileiros, como as reformas que pioraram muito a vida do povo, tanto que ela consegue criticar Bolsonaro resguardando a imagem de Paulo Guedes, que foi o principal motivo do seu apoio à eleição de Bolsonaro por Guedes ser a própria encarnação do neoliberalismo e, consequentemente, dos banqueiros.

Claro que isso, muitas vezes, torna-se uma grande piada. Num fato político de repercussão nacional, por exemplo, a Globo colhe declarações de políticos mumificados como FHC ou de uma “grande liderança”, de importância nenhuma, de um partido que só é lembrado quando citado pela mídia em suas manobras editoriais.

O negócio é manter o PT, Lula e Dilma fora dos assuntos ligados à política, a não ser para comemorar uma suposta perda de território político na agenda eleitoral, como estão agora tagalerando Cantanhêde e cia.

O fato é que não se sabe se essa estratégia é por burrice ou pela falta de uma agenda minimamente popular, ou que, pelo menos produza vertigem nos incautos.

Na verdade, o que a direita tem hoje, é isso. Se antes, ela usava o ataque ao PT com uma série de mentiras e fake news para tentar catapultar um tucano qualquer, agora, praticamente mortos, a mídia prefere fazer de conta que a esquerda brasileira também morreu, fato que não deixa de ser revelador, pois escancara a inanição porque passa o conservadorismo tropical.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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