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A Europa se prepara para a guerra

Há sinais de fumaça no horizonte de que os países europeus preparam-se para a guerra. Que guerra? Contra a Rússia.

Tomemos a Alemanha como exemplo.

Primeiro exemplo: a Volkswagen, empresa que há quase um século está vinculada à identidade nacional alemã, vai fechar três de suas fábricas, devido à crise econômica que assola o país e o continente.

Mas há uma empresa interessada na compra das três. Qual? a Rheinmetall, uma das principais produtoras de armamentos na Alemanha.

Por quê? Porque seus diretores preveem uma margem de lucro considerável, graças ao anúncio, por parte da presidenta da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, de que a União vai investir 800 bilhões de euros em armamentos para incrementar a defesa do continente.

Exemplo 2: paradoxalmente, o diretor de uma das agências do serviço secreto alemão, Bruno Kahl, do Bundesnachrichtendienst, manifestou, em entrevista à Deutsche Welle, em 03/03/2025, a preocupação com a possibilidade de que a guerra na Ucrânia tenha um “fim rápido”.

Por quê? Segundo ele, porque isto liberaria a Rússia para ameaçar o restante da Europa antes de 2029 ou 2030, isto é, antes de que os outros países do continente estejam preparados para enfrentar o “inimigo”.A afirmativa, que provocou indignação em Kiev, mostra que

há uma estratégia pensada a respeito da possibilidade e previsão da guerra.

E a indústria da guerra parece ser um dos vetores mais importantes para a recuperação econômica da Alemanha e do continente.

A Alemanha ocupa o quinto lugar entre os maiores exportadores de armas do mundo.

São eles, em ordem crescente, segundo o Instituto Internacional de Investigação para a Paz, sediado em Estocolmo: Israel, Coreia do Sul, Espanha, Reino Unido, Alemanha, China, França e Rússia praticamente empatadas, e Estados Unidos.

Há duas enormes discrepâncias entre estes países. Primeira: de Israel à China, o percentual de participação nas exportações mundiais de armas fica em um dígito, de 1 a 5%.

Com Rússia e França, o índice dá um salto, para 10,5 e 10,9%, respectivamente, sendo que a França superou a Rússia porque as exportações desta caíram, graças à guerra com a Ucrânia e os aliados que a apoiam.

Com os Estados Unidos, o salto é maior ainda: o índice de sua participação é de 40% do mercado mundial.

Segunda discrepância: nos últimos dez anos o valor destas exportações caiu, em oito dos dez países. A duas grandes exceções são a França e os Estados Unidos. No caso destes, o aumento foi de 24%.

Das 100 maiores empresas privadas de produção de armamentos, 41 são norte-americanas, e 27 europeias, excluindo-se a Rússia, que tem apenas 2 empresas entre elas.

Invertendo-se a perspectiva, verifica-se que o país que mais importa armas no mundo é a Ucrânia, com quase 9% do setor. E seus principais fornecedores são os Estados Unidos, a Alemanha e a Polônia.

Assinale-se uma curiosidade: nenhum país da América Latina figura entre os principais exportadores ou importadores de armas.

Aqueles números acima mostram que, como no passado, infelizmente a guerra ou sua perspectiva permanecem sendo um bom negócio para afastar o fantasma de recessões econômicas para quem produza armas, não para quem suporte seus efeitos.

Como afirmei no começo, há sinais de fumaça no horizonte apontando na direção de uma guerra. Sabe-se que onde há fumaça, há fogo.

Sempre que os países da Europa prepararam-se para uma guerra, a guerra aconteceu. E este continente propiciou as duas guerras que em toda a história humana ganharam o triste título de “mundiais”.

*Por Flávio Aguiar

*Publicado originalmente na Rádio França Internacional (Brasil).

*Flávio Aguiar, jornalista e escritor, é professor aposentado de literatura brasileira na USP. Autor, entre outros livros, de Crônicas do mundo ao revés (Boitempo

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Acredite, Zelensky pede apoio ao Brasil

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apresentou seu “plano de paz” durante uma reunião com líderes europeus, rejeitando qualquer tipo de concessão à Rússia. Ele também solicitou o apoio do Brasil, que tem defendido consistentemente a inclusão de ambas as partes em qualquer processo de negociação para resolver o conflito.

Em postagem na plataforma X neste sábado (15), Zelensky pediu um contingente de soldados estrangeiros na Ucrânia como uma “garantia de segurança”, proposta que enfrenta resistência de muitos países aliados do regime de Kiev.

“O contingente deve ser estacionado em solo ucraniano. Esta é uma garantia de segurança para a Ucrânia e uma garantia de segurança para a Europa. Se Putin quer trazer algum contingente estrangeiro para o território da Rússia, isso é problema dele. Mas não é problema dele decidir nada sobre a segurança da Ucrânia e da Europa”, escreveu.

Ele também citou o Brasil e a China como países que podem contribuir para o seu plano e acusou a Rússia de violar um “acordo” que ainda não foi firmado, enquanto vê a situação no campo de batalha se deteriorar.

“Precisamos unir não apenas a Europa e o G7, mas também todos os outros países ao redor do mundo em prol da paz. Muitos de vocês têm conexões ao redor do globo – na América Latina, Ásia, África, região do Pacífico. Queremos acabar com esta guerra de uma forma justa e final. Mobilizamos a diplomacia ao máximo para conseguir isso. O mundo deve entender que a Rússia é o único obstáculo que impede a paz”, disse.

“Peço que você fale com todos – do Brasil à China, das nações africanas aos países asiáticos – sobre o fato de que a paz real é necessária. Paz através da força. Paz através de forçar a Rússia a tomar todas as medidas necessárias em prol da paz”, acrescentou.

Por fim, rejeitou qualquer concessão a Moscou. “A paz é possível. É possível quando todos nós trabalhamos juntos – pela paz, por garantias de segurança, para garantir que o agressor não ganhe nada com esta guerra”, disse.

Na terça-feira (11), uma reunião entre as delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia ocorreu em Jeddah, na Arábia Saudita. O gabinete de Zelensky publicou um comunicado conjunto após as negociações, no qual Kiev se declarou pronta para aceitar a proposta dos EUA de um cessar-fogo de 30 dias com a Rússia, com possibilidade de extensão mediante acordo mútuo.

O documento também afirmou que os Estados Unidos retomariam imediatamente a ajuda à Ucrânia e suspenderiam a pausa no compartilhamento de inteligência.

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Ciência

Rússia lança vacina contra o câncer

A Rússia desenvolveu uma vacina personalizada contra o câncer que será lançada no ano que vem , disse Alexander Gintsburg, diretor do Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia em Moscou, à RT.

A vacina foi desenvolvida pela Universidade de Ciência e Tecnologia Sirius e pelo Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, juntamente com os maiores centros de câncer da Rússia.

Guintsburg disse que cada vacina será criada individualmente para o paciente , já que não há dois tumores iguais.

Segundo o diretor do Centro Gamaleya, a vacina será baseada em uma plataforma de mRNA e treinará o sistema imunológico do corpo humano para atacar células malignas . Graças à vacina, células que reconhecem proteínas estranhas aparecerão no corpo, aderirão ao tumor e liberarão enzimas ativas.

Algumas enzimas criarão buracos nas células afetadas, enquanto outras penetrarão através delas e destruirão as proteínas do tumor. Graças a esse mecanismo, a inflamação é prevenida e não apenas o tumor é destruído, mas também as células que metastatizam

Atualmente, os testes estão sendo realizados em animais, mas a expectativa é que a vacina seja usada em humanos em setembro ainda deste ano.

Gintsburg observou que o desenvolvimento da vacina começou em meados de 2022 por especialistas da mesma equipe que criou a Sputnik VI, a vacina russa contra a Covid-19.

“Em 10 a 15 anos, a humanidade também expandirá sua capacidade de viver sem essas doenças”, previu Gintsburg, acrescentando que, com o tempo, o conceito atual de câncer como doença mudará”.

*Com RT


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Mundo

Rússia adverte Europa que enviar tropas à Ucrânia será ‘entendido como guerra direta’

Chanceler Sergei Lavrov afirmou que Moscou passará a considerar os países que tomem essa iniciativa como seus inimigos.

Em declaração feita nesta quinta-feira (06/03), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, lançou uma advertência aos países aliados da Ucrânia, sobre o risco de uma escalada da guerra caso os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) enviem tropas para apoiar Kiev no campo de batalha.

“Consideraremos a presença dessas tropas de qualquer outro país em território ucraniano exatamente da mesma forma com a que tratamos a possível presença da OTAN na Ucrânia, como uma declaração de guerra feita diretamente à Rússia”, disse o chanceler.

Lavrov explicou que “não importa sob quais bandeiras esta operação seja hasteada, se a da União Europeia ou as bandeiras nacionais dos países que enviam suas tropas, continuam sendo tropas da OTAN”.

O comentário fez referência às ameaças feitas pelo presidente da França, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, sobre um possível plano para enviar tropas europeias ao território ucraniano.

“Não vemos espaço para esse tipo de compromisso. A discussão (sobre o envio de tropas) está sendo conduzida com um propósito abertamente hostil. Eles (Macron e Starmer) nem estão escondendo para que precisam dela”, disse o chanceler russo.

Críticas a Macron e Starmer
Lavrov também ironizou um comentário de Macron, que justificou a proposta de envio de tropas à Ucrânia dizendo que elas atuariam “em paralelo a uma possível negociação de um acordo sobre os termos da paz”.

*Opera Mundi

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Humilhado, Zelensky entrega os pontos e se diz pronto para trabalhar sob a liderança de Trump

Zelensky lamentou que a reunião na Casa Branca na sexta-feira passada não tenha “ocorrido como esperado”

Após o anúncio do fim da ajuda militar dos Estados Unidos, o presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, afirmou estar pronto para trabalhar com o presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra entre o país e a Rússia. A declaração ocorreu dias após um bate boca com o presidente norte-americano no Salão Oval.

“Estamos prontos para trabalhar sob a forte liderança do presidente Trump para obter uma paz duradoura”, afirmou o presidente ucraniano em uma postagem na rede social X feita nesta terça-feira (4).

Zelensky reafirmou a urgência de avançar rapidamente para o fim da guerra. “Nenhum de nós quer uma guerra sem fim. A Ucrânia está pronta para sentar à mesa de negociações o mais rápido possível e trazer uma paz duradoura. Ninguém deseja a paz mais do que os ucranianos”, escreveu

O presidente ucraniano sugeriu passos como a libertação de prisioneiros e uma trégua nos céus, com a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis, além de uma trégua no mar, caso a Rússia adote uma postura semelhante.

“Nós realmente valorizamos o quanto a América fez para ajudar a Ucrânia a manter sua soberania e independência”, escreveu Zelensky.

Reunião entre Zelensky e Trump
Zelensky lamentou, ainda, que a reunião na Casa Branca na sexta-feira passada, que terminou em discussão com Trump, não tenha ocorrido como esperado.

“Nossa reunião em Washington, na Casa Branca, na sexta-feira, não foi como deveria ter sido. É lamentável que tenha acontecido dessa forma. É hora de consertar as coisas. Gostaríamos que a cooperação e a comunicação futuras fossem construtivas”, escreveu. Com ICL.

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Estados Unidos suspendem ajuda militar à Ucrânia

Rússia elogia decisão enquanto UE reforça apoio a Kyiv. Os Estados Unidos suspenderam o envio de ajuda militar à Ucrânia, aumentando a pressão sobre o presidente Volodymyr Zelenskyy para que faça concessões em um possível acordo de paz com a Rússia. A decisão marca uma mudança radical na política externa americana, que vinha garantindo apoio […]

Rússia elogia decisão enquanto UE reforça apoio a Kyiv.

Os Estados Unidos suspenderam o envio de ajuda militar à Ucrânia, aumentando a pressão sobre o presidente Volodymyr Zelenskyy para que faça concessões em um possível acordo de paz com a Rússia. A decisão marca uma mudança radical na política externa americana, que vinha garantindo apoio militar contínuo a Kyiv desde a invasão russa há três anos.

A suspensão ocorre em meio a tensões crescentes entre Trump e Zelenskyy. Na última sexta-feira, os dois líderes tiveram um confronto na Casa Branca, onde Trump criticou a postura da Ucrânia na busca por um acordo.

“O presidente deixou claro que está focado na paz. Precisamos que nossos parceiros também se comprometam com esse objetivo. Estamos pausando e revisando nossa ajuda para garantir que ela contribua para uma solução”, declarou um funcionário do governo americano.

Efeitos no campo de batalha e resposta internacional
A Ucrânia depende fortemente do apoio militar dos EUA, que fornece grande parte dos sistemas de defesa aérea, mísseis de longo alcance e suporte logístico. A suspensão da ajuda pode afetar a capacidade de Kyiv de resistir aos ataques russos, especialmente em relação à defesa contra drones e mísseis.

A decisão de Trump intensificou os esforços da União Europeia para reforçar o apoio militar à Ucrânia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um pacote emergencial de 150 bilhões de euros em empréstimos para a compra de armas e equipamentos para Kyiv. “Esse mecanismo ajudará os Estados-membros a unir forças e adquirir equipamentos militares de forma mais eficiente, aumentando substancialmente o apoio à Ucrânia”, afirmou.

A suspensão também acelerou mudanças na política do Banco Europeu de Investimentos (BEI), que agora permitirá investimentos em infraestrutura militar, como bases e helicópteros.

Rússia vê movimento como avanço para a paz
O Kremlin elogiou a decisão de Trump, afirmando que a interrupção da ajuda pode levar a Ucrânia a aceitar negociações de paz. “Isso pode ser a melhor contribuição para a paz”, declarou Dmitry Peskov, porta-voz do presidente Vladimir Putin. Moscou também espera que os EUA reduzam as sanções econômicas impostas à Rússia.

Pressão sobre os aliados europeus
A suspensão da ajuda americana adiciona pressão sobre os aliados da Ucrânia. A França criticou duramente a decisão, afirmando que a medida “apenas fortalece o agressor”, referindo-se à Rússia. O Reino Unido adotou um tom mais cauteloso, dizendo que ainda está comprometido com a segurança e a estabilidade na Ucrânia.

Zelenskyy, por sua vez, classificou a decisão como um golpe para Kyiv. Oleksandr Merezhko, chefe do Comitê de Relações Exteriores do Parlamento Ucraniano, afirmou que cortar a ajuda militar era “inacreditável”.

O Instituto para o Estudo da Guerra, em Washington, alertou que a decisão pode prejudicar a posição estratégica da Ucrânia, permitindo que a Rússia avance militarmente e reduza o apoio europeu a Kyiv.

*Fonte: Financial Times (FT)/Cafezinho

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Zelensky esnobou Lula porque o presidente brasileiro quer a paz

O cartão postal da Ucrânia, hoje, retrata mais uma vez o quanto Lula estava absolutamente certo e Zelensky totalmente errado.

O sujeito resolve cutucar com vara curta a maior potência nuclear da terra, com arma emprestada, é maluco?

Não, é marketeiro magrelo que, do nada, usou sua magreza para desafiar um inimigo, sabidamente para ser parte da OTAN.

Lula, por sua vez, tirou da manga a melhor solução para uma guerra. A paz.

Isso era tudo o que Zelensky não queria sob qualquer hipótese.

Daí seu desprezo pela proposta objetiva de Lula.

Sem falar que, no Brasil, os jornalões entraram em êxtase com a atitude grosseira de Zelensky na recusa e crítica à proposta de paz de Lula.

A guerra da Ucrânia com a Rússia cheirava mortos, antes mesmo de começar. Mas Zelensky, com sua flecha enfeitada de heroísmo, bradava que venceria com a total aliança com os EUA.

Ou seja, Zelensky era um entusiasta da guerra que massacrou o exército e o povo ucranianos.

Lula cumpriu o papel de um grande estadista em defeza da paz. Isso era tudo o que Zelensky mais detestava ouvir.

Nesta sexta (28), teve que ouvir Trump dizer-lhe que trabalhava para a promoção da 3ª guerra mundial.

Foi enxovalhado, enxotado, saindo com o rabo entre as pernas, o que mostrou que Lula tinha razão, Zelensky, não.

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Por arrogância, vaidade e ambição, Zelensky matou milhares de jovens ucranianos numa guerra insana que a Ucrânia entrou derrotada

Espero sinceramente que Zelensky seja julgado e preso por crime de guerra contra o próprio povo.

O que ele fez foi queimar vidas de jovens ucraianos numa guerra absolutamente sem propósitos e, consequentemente, sem sentido.

Uma grande covardia

A friesa sádica desse sujeito contra o próprio povo, causa asco.
Quanta gente foi morta nesse conflito estúpido!

E aqui não se fala de seus cabelos na venta ao desdenhar de Lula que tentou parar essa insanidade.

Zelensky sempre desfilou pelo mundo com um rei na barriga, bancando a celebridade máxima do planeta.

O cara é um lixo humano. Um trapo moral.

O cínico sempre soube que seus soldados e parte da população seriam esmagados pela Rússia, mas como não era ele e nem seus parentes, usou as pessoas como carvão para sua fogueira de vaidades cínicas.

Espera-se que ele pague pela guerra hedionda que cavou para se promover nos escombros da Ucrânia e na montanha de corpos que produziu.
Zel

ensky é um dos piores facínoras da história da humanidade.

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Acabou, a Ucrânia será fatiada

Após dois anos, sem presidente e com partidos de esquerda cassados, Kiev vai ter que aceitar ficar sem 20% do seu território pra Rússia e pagar meio trilhão de dólares pros EUA.

“Quero nosso dinheiro de volta. Disse-lhe que queria o equivalente a, digamos, 500 bilhões de dólares em terras-raras, e eles concordaram. Caso contrário, somos estúpidos. Eu disse-lhe: temos de conseguir alguma coisa. Não podemos continuar a gastar este dinheiro”, afirmou Trump.

“Pode ser lítio. Pode ser titânio, urânio, muitos outros. É um grande negócio”.

A Ucrânia perdeu 40% de sua riqueza em “terras raras” ao perder o território pra Rússia. Agora perde boa parte do resto pra pagar os trilhões que recebeu de armas.

Além de perder cerca de 1 milhão de vidas, 1/5 do território e quase todas as reservas naturais, será vetada a entrada da Ucrânia na OTAN e ainda terá que pagar por todo armamento que recebeu.

Uma das derrotas mais humilhantes registradas, e a Rússia alcança todos os objetivos.

E se a Ucrânia não se render, sem armas nem soldados para lutar, Trump já avisou: A Ucrânia poderá se tornar toda Rússia.

Isso se EUA e Rússia não dividirem entre si as terras restantes.

*Por Paulo Follador

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Rússia e Brasil reagem à ameaça de Trump sobre taxar países dos Brics em 100%

Donald Trump prometeu taxar em 100% importações de países do Brics, caso o bloco tente substituir o dólar no comércio internacional.

Horas após Donald Trump voltar a ameaçar aplicar taxas de 100% contra países do Brics, o governo da Rússia se pronunciou sobre as falas do presidente dos Estados Unidos, negando que o bloco econômico esteja discutindo a criação de uma moeda comum.

A informação foi divulgada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (31/1).

  • Guerra tarifária de Trump
    Ao assumir a Presidência dos EUA, Trump ameaçou iniciar uma guerra tarifária contra países considerados hostis, ou que atrapalhem os planos norte-americanos.
  • Entre eles estão os países que compõem o Brics: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu às declarações de Trump e afirmou que haverá reciprocidade caso os EUA taxem produtos do Brasil, segundo o Metrópoles.

“O Brics não discutiu e não está discutindo a criação de uma moeda comum”, disse o porta-voz do governo de Vladimir Putin. “O Brics está falando sobre a criação de novas plataformas de investimento conjunto, que permitirão investimentos em terceiros países, investimentos mútuos e assim por diante”, declarou.

A cautela do governo russo sobre a criação de uma moeda em comum do Brics, como uma alternativa ao dólar dos Estados Unidos em transações internacionais, tinha sido expressada por Putin na última cúpula do bloco. À época, o presidente da Rússia explicou que a ideia ainda não estava “madura”.

O governo brasileiro, no entanto, é um dos defensores da medida. A expectativa é de que o assunto seja um dos mais discutidos durante a presidência do Brasil no bloco, que se iniciou em 1º de janeiro.