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O cerco se fecha contra Trump: Rússia aprova parceria com Venezuela e expressa apoio em meio ameaças dos EUA

Acordo que prevê expandir interação entre países nas esferas política e econômica segue para assinatura de Putin; Moscou também rejeitou ‘interferência’ de Washington sobre governo Maduro

O Conselho da Federação Russa aprovou nesta quarta-feira (22/10) a ratificação de um acordo de parceria estratégica com a Venezuela. A medida ocorre no contexto da intensificação das ameaças dos Estados Unidos de Donald Trump sobre o governo de Nicolás Maduro.

“O acordo entre a Federação Russa e a República Bolivariana da Venezuela sobre parceria e cooperação estratégicas, assinado em Moscou em 7 de maio de 2025, será ratificado”, diz a resolução.

De acordo com a agência de notícias estatal TASS, o tratado já aprovado pela Duma, a câmara baixa do Parlamento russo, agora aguarda apenas a assinatura de formalização do presidente Vladimir Putin para entrar em vigor.

Anunciado em 7 de maio, o decreto foi assinado semanas atrás, em 7 de outubro, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que confirmou o endosso ao tratado de parceria estratégica com a Rússia. A cooperação tem validade de dez anos, sendo renovável a cada cinco.

O texto prevê expandir a interação entre as duas nações, mencionando uma infraestrutura financeira para facilitar o comércio independente dos sistemas ocidentais, a contemplação de investimentos conjuntos em setores como petróleo, gás e mineração. Além disso, fortalecer a cooperação em segurança global, incluindo a luta contra o terrorismo, o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e, no âmbito econômico e global, o apoio à aspiração da Venezuela de ingressar no BRICS.

Em meio à campanha de intervenção norte-americana, aprovação das operações da agência central de espionagem CIA e mobilização da Marinha no Caribe, na terça-feira (21/10), o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, declarou apoio a Caracas durante uma reunião com o embaixador venezuelano da Rússia, Jesus Rafael Salazar Velázquez.

O chanceler reafirmou “a solidariedade com o governo e o povo da Venezuela diante das crescentes ameaças externas e tentativas de interferência em assuntos internos”, além de expressar o “total apoio aos esforços de Caracas para defender a soberania nacional”.

*Opera Mundi


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Rússia sai em defesa da Venezuela e Lavrov chama pressão estrangeira sobre Caracas de “inaceitável”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante uma reunião na ONU com seu homólogo venezuelano Yván Gil, disse que a pressão sobre estados soberanos é inaceitável.

Lavrov se encontrou anteriormente com Gil à margem da Semana de Alto Nível da 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU. A reunião com o chanceler venezuelano foi a 13ª durante um dia com uma série de conversas bilaterais mantidas por Lavrov.

“Lavrov declarou a categoricamente inadmissível o uso da pressão de poder contra Estados soberanos como ferramenta de política externa. Ele expressou solidariedade à liderança venezuelana diante das crescentes ameaças externas e tentativas de interferência em seus assuntos internos, e reafirmou seu total apoio aos esforços de Caracas para proteger a soberania nacional”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado após a reunião.

Os ministros também destacaram o desenvolvimento dinâmico da parceria estratégica entre Moscou e Caracas e concordaram em continuar a promover seu fortalecimento, com ênfase no aprofundamento do diálogo político, na expansão dos laços comerciais, econômicos, de investimento, científicos e técnicos, e na expansão dos intercâmbios culturais, humanitários e educacionais.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse há cerca de um mês que o presidente dos EUA, Donald Trump, estava pronto para usar “todos os elementos do poder americano” para combater o narcotráfico, sem descartar a possibilidade de uma operação militar na Venezuela.

A declaração foi feita após relatos de que Washington estava enviando mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros para as águas da América Latina e do Caribe para supostamente combater cartéis de drogas.

*Sputnik


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‘Daremos resposta decisiva e defenderemos nossa soberania se formos prejudicados’, China afirma sobre sanções dos EUA contra petróleo russo

Pequim indicou cooperação econômica, comercial e energética com países ao redor do mundo, incluindo a Rússia

Pequim dará uma resposta decisiva e defenderá sua soberania se seus interesses forem prejudicados, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, nesta segunda-feira (15/09), quando questionado sobre as exigências dos EUA de que os países do G7 e da OTAN imponham tarifas sobre as importações de petróleo russo do gigante asiático para pressioná-lo a participar da resolução do conflito na Ucrânia.

“Se os direitos e interesses legítimos da China forem prejudicados, ela retaliará firmemente e protegerá firmemente sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento”, disse durante uma coletiva de imprensa, enfatizando que Pequim se opõe firmemente ao “abuso ilegal de sanções unilaterais e à ‘jurisdição de braço longo’ contra a nação asiática”.

Nesse contexto, o porta-voz indicou que a cooperação econômica, comercial e energética com países ao redor do mundo, incluindo a Rússia, é “legítima e irrepreensível”. “As ações dos EUA constituem uma típica intimidação unilateral e coerção econômica, que compromete seriamente as normas do comércio internacional e ameaça a segurança e a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais”, enfatizou.

Sobre a crise ucraniana, Jian enfatizou que, desde o primeiro dia de hostilidades, o gigante asiático tem mantido “uma postura objetiva e imparcial, insistindo em promover a paz e o diálogo”. Ele reiterou que o diálogo e a negociação são a única solução viável para o conflito.

Em relação ao conflito ucraniano, Pequim tem apelado repetidamente a uma solução política entre Moscou e Kiev, enfatizando sua disposição de contribuir para ela. Também tem reiterado seu compromisso com a promoção do diálogo , que nunca forneceu armas letais às partes em conflito e que controla rigorosamente a exportação de itens de dupla utilização.

No último sábado (13/09), o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou uma carta “a todas as nações da OTAN e ao mundo” pedindo sanções mais severas aos países que compram petróleo russo. Segundo o presidente, isso, juntamente com a imposição pela OTAN de tarifas de 50% a 100% à China, que serão totalmente retiradas após o fim do conflito Rússia-Ucrânia, também “contribuirá significativamente para o fim” das hostilidades.

Trump propõe à UE tarifas de 100% sobre a Índia e a China
Os Estados Unidos estão prontos para ampliar as tarifas sobre os importadores de petróleo russo caso a União Europeia adote medidas semelhantes, reduzindo assim a receita essencial de Moscou para sustentar a guerra na Ucrânia, afirmou uma autoridade americana à agência AFP na terça-feira (09/09).

O presidente Donald Trump propôs tarifas entre 50% e 100% sobre países como China e Índia, durante uma reunião com altos representantes dos EUA e da Europa sobre possíveis ações contra a Rússia, de acordo com um funcionário de alto escalão que preferiu não fornecer mais detalhes.

De acordo com a fonte, Trump estaria “disposto a implementar imediatamente, mas considera que a UE deve agir da mesma forma”. Essa mensagem foi transmitida aos representantes europeus, ressaltando que, caso Bruxelas concorde em apoiar as tarifas, Washington agirá em conjunto.

*Opera Mundi


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O encontro de Putin e Trump e a volta da política das potências

Por Ricardo ueiroz Pinheiro

Putin recolocou a geopolítica no centro. Em meio a uma globalização que prometia anestesiar a história, ele reinscreveu o território, a força e a guerra como incontornáveis

A queda da União Soviética deixou um país despedaçado e muitas perguntas sem resposta. Nos anos 1990, a Rússia foi reduzida a campo de saque neoliberal, perdeu territórios, poder econômico, sofreu com a corrosão das instituições e viveu a humilhação de uma nação sem voz no tabuleiro global. Foi desse cenário de colapso que surgiu Vladimir Putin. Formado na KGB, soube mobilizar a herança de um Estado moldado pela disciplina e pelo segredo para recentralizar o poder e devolver à Rússia a promessa de soberania.

Sua trajetória concentra três fases da Rússia pós-URSS: a transição desordenada, a estabilização autoritária e o confronto direto com o Ocidente. E também revela três figuras distintas: o administrador pragmático que restaurou o funcionamento do Estado, o chefe de poder que concentrou em si as instituições, e o comandante em guerra que hoje testa os limites da ordem internacional. Mais do que um líder, Putin se confunde com a própria mutação do país ao longo de três décadas.

A reconstrução da Rússia sob seu comando teve como eixo a retomada da soberania. Essa escolha implicou centralização, repressão e conservadorismo, mas também devolveu ao país uma posição de potência. O ódio dirigido a Putin se explica em parte por esse repertório autoritário, mas também pela sua condição de obstáculo num sistema internacional que buscava naturalizar a hegemonia ocidental.

Para o Ocidente, Putin cumpre a função de antagonista perfeito. Sua figura legitima a narrativa de um mundo dividido entre democracia e tirania. Para a esquerda, os erros de leitura se multiplicam: setores ortodoxos o tratam como simples contrapeso ao imperialismo, liberais o demonizam como ameaça existencial à democracia e parte da esquerda trotskista insiste na analogia com Stalin. São formas de evitar a análise concreta de sua liderança, projetando sobre ela fantasmas herdados do século XX.

O resultado é que Putin recolocou a geopolítica no centro. Em meio a uma globalização financeirizada que prometia ter anestesiado a história, ele reinscreveu o território, a força e a guerra como variáveis incontornáveis. Sua permanência mostra que a história não foi encerrada e que o equilíbrio internacional é refeito pelo choque de potências.

Gostemos ou não, a imagem de uma Rússia isolada e de um Putin reduzido à caricatura de tirano solitário, inimigo declarado de minorias, como repete o discurso ocidental, é uma simplificação conveniente. Ele é de fato um conservador autoritário, cuja política interna reforça desigualdades e sufoca liberdades, mas a análise que proponho não se pauta pela moral e sim pela política, por mais fria que pareça. O que está em jogo é o peso de sua liderança nas alianças estratégicas, no mercado energético, nas dinâmicas militares e nas disputas diplomáticas que atravessam o século XXI. Putin não é nota de rodapé: é parte ativa da engrenagem que reorganiza a política internacional contemporânea.

O encontro com Trump no Alasca é mais uma prova disso. A mídia ocidental insiste em reduzir o episódio às bravatas de Trump, como se fosse mais uma excentricidade da sua eterna campanha. O que passa despercebido é a demonstração de força de Putin: enquanto o Ocidente ridiculariza, ele afirma sua centralidade, inclusive no coração do adversário histórico.

Não se trata de amar ou odiar. Putin é expressão de algo maior do que sua própria biografia: a volta da política de potências em sua forma crua. Ele é parte de um momento de reintrodução da força e da geopolítica na cena mundial, liderando uma Rússia capitalista que contesta a hegemonia ocidental e mostra que a história não obedece às ilusões do fim anunciado. Sua centralidade se mede também pela relação com a China, que transforma o embate deste século em disputa aberta entre blocos, redesenhando alianças e fronteiras de poder. A disputa segue aberta, e a figura de Putin é um dos sinais mais claros de que o século XXI será marcado menos por consensos fabricados e mais por choques de poder que ninguém pode ignorar.

(*) Ricardo Queiroz Pinheiro é bibliotecário, pesquisador e doutorando em Ciências Humanas e Sociais.

*Opera Mundi


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Trump envia dois submarinos nucleares após provocação da Rússia

Ex-presidente russo Dmitry Medvedev criticou ameaças de sanção dos EUA e reiterou poder bélico de Moscou

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (01/08) o envio de dois submarinos com capacidade nuclear às “regiões apropriadas” em resposta ao que considerou como “declarações altamente provocativas” do ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev.

No dia anterior, o político aliado do líder russo Vladimir Putin, disse que Washington deveria lembrar que Moscou usufrui de um sistema soviético de retaliação nuclear criado na Guerra Fria, conhecido como “Mão Morta”. O aparato altamente destrutivo foi criado pela União Soviética para disparar mísseis nucleares automáticos caso uma liderança fosse morta pelo Ocidente.

“Ordenei que dois submarinos nucleares fossem posicionados nas regiões apropriadas, caso essas declarações tolas e inflamatórias sejam mais do que apenas isso”, escreveu o mandatário norte-americano na plataforma Truth Social. “As palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências não intencionais, espero que este não seja um desses casos.”

De acordo com a agência de notícias russa TASS, o Pentágono não respondeu de imediato sobre a localidade exata em que os submarinos norte-americanos foram posicionados.

Ainda no começo desta semana, em 28 de julho, Medvedev havia comentado pela plataforma X que os ataques de Trump, que incluem sanções à Rússia caso o país não solucione a guerra na Ucrânia dentro de um prazo encurtado de 50 para 10 dias, tratam-se de “uma ameaça e um passo em direção à guerra”.

“Trump está jogando o jogo do ultimato com a Rússia: 50 dias ou 10”, escreveu Medvedev. “Ele deveria se lembrar de 2 coisas: 1. A Rússia não é Israel ou mesmo o Irã. 2. Cada novo ultimato é uma ameaça e um passo em direção à guerra. Não entre a Rússia e a Ucrânia, mas com seu próprio país.”

O jornal britânico The Guardian classificou o ex-presidente russo como “um ávido fã do X”, afirmando que Medvedev “costuma postar ataques agressivos e curiosamente formulados contra países e líderes ocidentais”.

Vale ressaltar que Putin não respondeu ao mais recente prazo dado por Trump. No entanto, nesta sexta-feira (01/08), o presidente russo afirmou que queria uma “paz duradoura e estável”.

“Precisamos de uma paz duradoura e estável em bases sólidas que satisfaçam tanto a Rússia quanto a Ucrânia e garantam a segurança de ambos os países”, disse em coletiva.

*Opera Mundi


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Chanceler do Irã anuncia reunião com Putin e diz: ‘Diplomacia não é opção’

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, anunciou que se reunirá com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou, na segunda-feira, 23 de junho de 2025, após ataques dos Estados Unidos a três instalações nucleares iranianas (Fordow, Natanz e Isfahan).

Araghchi destacou uma “parceria estratégica” entre o Irã e a Rússia, afirmando que ambos os países sempre consultam e coordenam suas posições.

A reunião ocorre em meio a escaladas na região, com o Irã condenando os ataques como uma “traição à diplomacia” e reservando o direito de autodefesa. A Rússia, aliada de Teerã, condenou os bombardeios americanos como “irresponsáveis” e uma “escalada perigosa”.

A reunião entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, e o presidente russo, Vladimir Putin, está marcada para segunda-feira, 23 de junho de 2025 , em Moscou.

“A Rússia é amiga do Irã, e desfrutamos de uma parceria estratégica”, completou Araghchi na ocasião – uma entrevista coletiva, em Istambul, na Turquia.

Ele descartou uma saída diplomática neste momento. Para ele, o governo de Donald Trump escolheu “lançar a diplomacia pelos ares” após o ataque desta noite.


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Putin expressa preocupação com o risco de uma Terceira Guerra Mundial; “é perturbador”

O presidente Vladimir Putin, em entrevista à Reuters durante o Fórum Econômico de São Petersburgo em 20 de junho de 2025, expressou preocupação crescente com a possibilidade de a tensão global se transformar num conflito de escala mundial, especialmente por conta da escalada entre Irã e Israel. Segundo Putin, “é perturbador” ver como o risco de uma “Terceira Guerra Mundial” está se intensificando bem diante de nós

Principais pontos destacados por Putin
Situação no Oriente Médio

O conflito iniciado em 13 de junho, com ataques israelenses a instalações iranianas e resposta com mísseis e drones iranianos, aumentou significativamente o risco global.

Putin mencionou que a condição atual da região é “perturbadora” e requer atenção redobrada .

Função da Rússia

Moscou está em contato com ambos os lados (Irã e Israel), oferecendo propostas, embora se recuse a assumir um papel formal de mediador.

A Rússia alerta para os riscos em instalações nucleares iranianas, onde participa de obras, chamando atenção especial ao potencial de impacto catastrófico.

Advertências sobre contaminação nuclear e conflitos regionais.

Putin expressou preocupação com o que descreveu como um “grande e crescente potencial de conflito” no cenário internacional. Ele afirmou que esse risco “nos afeta diretamente”.

“O que está acontecendo em torno dessas instalações é motivo de preocupação”, avaliou.


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Vídeo – Risco mundial: Rússia e China acusam EUA pelos bombardeios contra o Irã

Reunião da principal instância das Nações Unidas teve troca de acusações entre as principais potências, segundo Uol.

Representantes da Rússia e da China aproveitaram a reunião do Conselho de Segurança, principal instância da Organização das Nações Unidas (ONU), para acusar Israel e também os Estados Unidos pelo agravamento da situação no Oriente Médio a partir do bombardeio lançado por Tel Aviv contra o território do Irã, nesta sexta-feira (13/06). A informação é do colunista do UOL Jamil Chade.

A reunião do Conselho aconteceu nesta mesma sexta, e foi marcada por uma forte declaração do embaixador russo, Vasily Nebenzya, que afirmou ter “a impressão de que a liderança de Israel está convencida de que tem total liberdade na região e provavelmente pensa que pode desrespeitar todas as normas legais e substituir todos os órgãos internacionais, inclusive o Conselho de Segurança e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)”.

“A Federação Russa condena veementemente essa ação. A aventura militar empurra a região para a beira de uma guerra em grande escala, e a responsabilidade por todas as consequências dessas ações recai totalmente sobre a liderança israelense e aqueles que a incentivam”, disse.

Já a China disse condenar “as ações de Israel que violam a soberania, a segurança e a integridade territorial do Irã e se opõe à intensificação das tensões e à expansão dos conflitos, e está profundamente preocupada com as possíveis consequências graves das operações israelenses”.


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“O aquecimento abrupto da região não serve aos interesses de ninguém. Pedimos a Israel que cesse imediatamente toda aventura militar, evite aumentar ainda mais as tensões e conclame todas as partes relevantes a respeitar a Carta das Nações Unidas e o direito internacional, resolva as disputas por meios políticos e diplomáticos e mantenha conjuntamente a paz e a estabilidade regionais”, acrescentou o representante chinês.

Em seguida, a China fez uma alusão aos Estados Unidos, ao dizer que “os países com influência significativa sobre Israel devem praticamente um papel construtivo” para resolver a situação.

O Conselho de Segurança analisa os dois ataques lançados por Israel contra o território do Irã. O encontro foi convocado após Teerã entregar uma carta oficial às autoridades da ONU acusando Tel Aviv de cometer “uma agressão ilegal e imprudente” e enumerando as violações ao direito internacional que o país governado pelo sionista Benjamin Netanyahu teria perpetrado com suas operações militares.

A missiva iraniana, assinada pelo chanceler Seyed Abbas Araghchi, também fala no direito da república islâmica de enviar uma “resposta decisiva e proporcional” contra o território israelense. Teerã lançou uma retaliação antes da conclusão do Conselho.

A Guarda Revolucionária iraniana disse que as forças do país realizaram uma “resposta precisa e esmagadora” contra dezenas de alvos, incluindo centros militares e bases aéreas. Sirenes de alarme e explosões foram ouvidas em Tel Aviv, onde prédios chegaram a tremer em função dos estrondos, além de Jerusalém e outras áreas do país.

Não há confirmação de quantos mísseis foram lançados. A imprensa israelense dá conta entre 100 e 150 foguetes. A Irna, disse que alguns desses lançamentos atingiu o Ministério da Guerra de Israel, além de “outros alvos específicos”

O jornal israelense Haaretz, citando fontes dos serviços de emergência local, relata que 15 pessoas ficaram feridas no centro do país, incluindo uma com ferimentos moderados. Pelo lado do Irã, 78 pessoas morreram e 329 ficaram feridas.

*Ansa/Opera Mundi

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Lula reafirma que guerra em Gaza é genocídio e que judeus são contra

Presidente reitera pedido de paz também entre Rússia e Ucrânia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o posicionamento brasileiro em defesa do fim dos conflitos que estão ocorrendo entre Israel e Palestina; e entre Rússia e Ucrânia. As afirmações foram feitas neste domingo (1º) em Brasília, durante o encerramento da convenção do PSB, partido que integra a base do governo federal.

Durante o discurso, o presidente brasileiro leu a íntegra da nota emitida hoje pelo Itamaraty, condenando “nos mais fortes termos” o anúncio feito por Israel, de que aprovava mais 22 assentamentos israelenses na Cisjordânia – território que, segundo a nota, é “parte integrante do Estado da Palestina”.

Israel x Palestina
Sob os gritos de “Palestina Livre” por parte dos presentes, Lula reiterou afirmações feitas anteriormente, de que essa guerra não é desejada nem pelo povo judeu, nem pelo povo de Israel. “Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do Estado Palestino. Por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza”, disse Lula.

“O que nós estamos vendo não é uma guerra entre dois exércitos preparados, em campo de batalha com as mesmas armas. É um exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas na Faixa de Gaza. Isso não é uma guerra. É um genocídio contra e em desrespeito a todas as decisões da ONU, que já pediu o fim essa guerra”, acrescentou.

Palestinos se reúnem em local de ataque a casa em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza
22/04/2025 Reuters/Hatem Khaled/Proibida reprodução

Rússia x Ucrânia
Lula manifestou também posição contrária à guerra entre Rússia e Ucrânia. Ele lembrou das conversas que teve com o presidente Russo, Vladimir Putin, na qual teria falado que já estava na hora de os dois países fazerem um acordo, dando fim ao conflito.

“O Brasil também foi contra a ocupação territorial feita pela Rússia. A gente não quer guerra. O mundo está precisando de paz, de harmonia, o mundo está precisando de livros e não de armas. É dessas coisas que as pessoas têm de compreender”, disse Lula.

“O mundo gastou o ano passado US$ 2,4 trilhões em armas, enquanto 733 milhões de seres humanos vão dormir toda a noite sem ter o que comer. Não por falta de alimento, mas por falta de dinheiro para as pessoas comprarem os alimentos. Se esse dinheiro gasto em armas fosse gasto em comida, teríamos todo mundo com a barriga cheia, todo mundo saudável”, argumentou o presidente.

Hospital atingido por drone russo em Sumy, Ucrânia
28/09/2024
Serviço de Emergência da Ucrânia/Divulgação via Reuters

Reformas no Conselho de Segurança
Lula voltou a defender mudanças no Conselho de Segurança da ONU, como forma de dar mais força a uma entidade que, segundo ele, tem se mostrado frágil e desrespeitada por conta de decisões unilaterais de membros de seu conselho.

“Os EUA invadiram o Iraque por conta própria, sem consultar a ONU. A França e a Inglaterra invadiram a Líbia sem consultar ninguém. E Israel fez o que está fazendo sem consultar ninguém. A Rússia também invadiu a Ucrânia sem consultar ninguém. Se os membros do Conselho de Segurança da ONU não se respeitam e não discutem coletivamente, a ONU perdeu credibilidade”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro disse que luta para mudar este conselho, de forma a incluir, entre seus integrantes, Alemanha, África, Índia, Japão e Brasil, além de México e Argentina. “O que nós queremos é que o mundo esteja melhor representado na ONU, para que a gente possa evitar esse desconforto”, complementou.

*BdF

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Lula e o encontro com Putin

Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta quinta-feira, 8, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante um jantar em Moscou. Os dois têm uma reunião agendada para esta sexta, 9. Lula foi um dos  chefes de Estado a ir à Rússia para a celebração de hoje do Dia da Vitória, que marca o triunfo dos Aliados sobre a Alemanha na 2.ª Guerra.

Putin fez questão de ter Lula ao seu lado durante o jantar.

O gesto simbólico de Putin reforça a relevância diplomática de Lula em um momento delicado da geopolítica global. Sua presença na capital russa contrasta com a ausência de líderes ocidentais nas cerimônias, ressaltando o papel de mediação que o Brasil tem buscado ocupar no cenário internacional.

Em postagem nas redes sociais, Lula disse:

“Hoje, participei da recepção oferecida pelo presidente Vladimir Putin aos chefes de Estado que estão na Rússia para a comemoração dos 80 anos do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial.”

ImageImage

https://twitter.com/i/status/1920564551176630512

https://twitter.com/i/status/1920647243092115811

Fita de São Jorge: símbolo histórico no paletó de Lula
Durante o jantar e os eventos oficiais, Lula apareceu usando no peito a fita de São Jorge – uma insígnia listrada de preto e laranja associada à bravura militar. Originalmente criada como condecoração pelo Império Russo no século XVIII, o símbolo foi resgatado durante a Segunda Guerra Mundial pela União Soviética e hoje é amplamente usado na Rússia como expressão de respeito aos soldados que combateram o nazismo.