Vacina: Rússia conclui com sucesso primeira fase de testes da vacina contra o coronavírus

A chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou que a vacina ficará pronta em 11 meses.

Nesta segunda-feira (23), a Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA, na sigla em russo), anunciou que a vacina, que está sendo desenvolvida contra o novo coronavírus, concluiu com sucesso a primeira fase de testes.

De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.

“A vacina concluiu a primeira fase de desenvolvimento. Se trata de uma vacina recombinante, [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas que contêm os chamados epítopos, ou seja, o sítio de ligação específico do vírus”, explicou Skvortsova.

Os epítopos, ou determinantes antigênicos, consistem nos sítios de ligação que são reconhecidos pelos anticorpos que reagem ao vírus.

Três protótipos

Em 20 de março, cientistas da FMBA informaram que iriam priorizar três protótipos de vacinas contra a COVID-19.

“Foram criados três protótipos de vacina, constituídos de proteínas recombinantes baseadas em epítopos da proteína S superficial do SARS-CoV-2”, informou a instituição.

Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados.

Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que a Rússia tem 438 casos confirmados de coronavírus. O prefeito de Moscou, que reúne a maioria dos casos, anunciou novas medidas de combate à pandemia de COVID-19.

 

 

*Com informações do Sputnik

Dia de fúria: Bolsa bate 10% de queda e é paralisada; dólar a R$ 4,80

Em plena era da revolução digital, estamos nós pobres mortais, à mercê do velho ditado: “o futuro a Deus pertence”.

Quem pode ficar tranquilo com o caos instalado nas bolsas do mundo inteiro, principalmente depois da declaração de Paulo Guedes de que ele e equipe econômica estão tranquilos?

Diante dessa violência do dinheiro contra o próprio mercado, o único remédio que os economistas têm é o deixa que eu deixo. No bom português, é o famoso, tumé, onde todos colocam a barba de molho e espera um sinal qualquer de uma luz no fim do túnel.

Mas como, se ninguém sabe a extensão da pandemia do coronavírus?

Economista não tem bola de cristal, aliás, costuma errar previsão até mesmo do passado. Bastou mover o tabuleiro do xadrez geopolítico, com a Rússia não aceitando o jogo da Arábia Saudita de reduzir a produção de petróleo, e esta, por vingança, resolveu retaliar a Rússia, abrindo as torneiras da produção de petróleo, baixando o preço do barril a nível da guerra do Golfo em 1991, pronto, o barata voa está instalado.

Não é um mero jogo de xadrez, mas um processo que se dá no segundo lance estratégico em cima de uma areia movediça, que é o coronavírus.

Se por um lado, a China vem reduzindo o número de pessoas infectadas, a Itália, por sua vez, não consegue deter o surto e a doença avança de forma galopante.

O que é a economia diante de uma tragédia humana? Nada. Nessa hora reina o empirismo, o achismo e o chutismo. Cada um chuta para onde o nariz aponta. Neste caso, prudência e caldo de galinha são o melhor remédio. É que o vemos agora com o circuit breaker na Bolsa de Valores.

Oremos, pois é a única coisa que nos resta como reles mortais.

 

*Da redação.

Mercado em pânico: Ibovespa cai 9% e dólar dispara a R$ 4,79

O Ibovespa Futuro abre em forte baixa nesta segunda-feira (9) em meio à queda de 21,36% do barril do petróleo tipo Brent (usado como referência pela Petrobras), e de 22,4% do barril do WTI.

O movimento ocorre depois do fracasso no acordo para redução na produção da commodity entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia. A Arábia Saudita anunciou já no sábado que praticará descontos de 20% no preço do barril.

Às 09h05 (horário de Brasília), o índice futuro registrava queda de 9,54%, aos 88.540 pontos, enquanto o dólar futuro para abril dispara 3,19%, para R$ 4,79. No câmbio, o Banco Central já marcou um leilão de US$ 3 bilhões à vista, o primeiro desde o início da disparada na cotação da divisa.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 ainda está em leilão, DI para janeiro de 2023 dispara 58 pontos-base a 5,67% e DI para janeiro de 2025 sobe 42 pontos-base a 6,43%.

A Bolsa provavelmente acionará o crircuit eaker hoje, quando suspende negociações de ativos por meia hora após uma baixa de 10% no Ibovespa.

​Se o recurso do circuit breaker for acionado, uma vez reaberto o pregão, se houver uma oscilação negativa de até 15%, a interrupção se dá por mais uma hora. Voltando a funcionar, com queda de 20%, ocorre suspensão dos negócios por prazo a ser definido pela Bolsa. Nessa hipótese, a decisão deverá ser comunicada ao mercado. De qualquer forma, na última meia hora de pregão, as negociações acontecerão.

As bolsas de valores dos países do Golfo Pérsico desabaram, junto com as ações da estatal petrolífera saudita Aramco, que caíram 9% na Bolsa de Valores de Riad.

Com a maior queda da cotação desde a Guerra do Golfo de 1991, uma nova fonte de risco se instaura em uma economia mundial já abatida pelo coronavírus, que já tem perto de 110 mil infectados em todo o mundo.

Segundo o Goldman Sachs, a guerra de preços entre Opep e Rússia poderia levar a commodity aos US$ 20. O petróleo Brent pode cair para até US$ 20 o barril e testar os níveis em que alguns produtores podem operar, escreveram analistas como Damien Courvalin em relatório.

 

 

*Com informações do Infomoney

Urgente!: Preço do barril de petróleo cai mais de 30%

O preço do petróleo caiu 31% neste domingo, após uma tentativa fracassada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de estabelecer um acordo para tentar controlar a variação de preços do combustível.

Essa é a primeira vez que o preço do barril de petróleo cai para menos de 34 dólares. No momento, o barril está sendo negociado a 31 dólares e 43 centavos.

No último sábado, a Arábia Saudita reduziu o preço oficial de venda de suas matérias-primas para todos os destinos a partir de abril, depois que o acordo da OPEP com a Rússia e outros países fracassou.

Os preços do petróleo caem acentuadamente, dando sinais de que o esquema de corte de produção da OPEP com a Rússia pode ter sido desfeito pode não ter sido feito.

Em Viena, na sexta-feira, os membros do grupo e representantes de países aliados do bloco se reuniram para discutir a necessidade de diminuir ainda mais a produção de petróleo em meio ao surto do novo coronavírus (COVID-19), mas o ministro da Energia da Rússia, Aleksandr Novak, acabou rejeitando o ultimato para participar de um corte coletivo de produção.

 

 

*Sputnik

1ª prisão do miliciano herói de Bolsonaro teve comandante detido e fuzis do tráfico achados em batalhão

Em 27 de novembro de 2003, oito PMs do 16º BPM (Olaria) foram presos em flagrante pelo homicídio do flanelinha Leandro dos Santos Silva, em Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio.

O homem foi assassinado um dia depois de denunciar que havia sido torturado e extorquido pela patrulha.

Um dos agentes detidos era o então tenente Adriano da Nóbrega — morto numa operação da PM na Bahia, há duas semanas.

Uma investigação da PM aberta após as prisões escancarou o descontrole no batalhão de Adriano à época: agentes faziam operações clandestinas, fuzis do tráfico foram encontrados dentro da unidade e até o comandante acabou preso acusado de tentar coagir testemunhas.

Essa foi a primeira prisão da carreira de Adriano — que recebeu, na cadeia, a Medalha Tiradentes do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

O EXTRA teve acesso ao relatório final da investigação, que apontou irregularidades cometidas por 51 policiais e determinou a abertura de processos administrativos para a exclusão de dois oficiais da PM — um deles, Adriano.

A investigação descobriu falhas no controle das viaturas usadas pelos agentes e nas escalas de serviço, o que possibilitava que PMs, mesmo fora de serviço ou à paisana, fizessem operações.

No mesmo dia das prisões, foram encontrados, no batalhão, dois fuzis — fabricados na China e na Rússia — que não faziam parte do armamento utilizado pela PM à época. As armas haviam sido apreendidas com traficantes e deveriam estar acautelados, mas eram usados pelos agentes do batalhão.

Torturas em série

Os oito PMs foram presos e denunciados pelo homicídio do flanelinha, mas nunca chegaram a responder pelas acusações de tortura feita por outros dois moradores de Parada de Lucas. Um deles alegou ter sido capturado em casa no dia 11 de outubro, levado para um terreno baldio na favela e liberado após pagar R$ 1 mil aos PMs. Outra vítima relatou ter passado o mesmo no dia 11 de novembro.

O GPS da viatura usada pelo grupo apontou que ela esteve no local apontado como o cativeiro. Seguranças que trabalhavam numa empresa próxima confirmaram que viram PMs lá nos dois dias. Um par de sandálias de uma das vítimas foi apreendido no local. A terceira vítima foi Leandro, o guardador de carros, em 21 de novembro. Exame de corpo de delito feito antes do assassinato apontou sinais de asfixia.

Comandante acabou preso

No dia em que a patrulha foi presa, o então comandante do batalhão, tenente-coronel Lourenço Pacheco Martins, foi exonerado pelo secretário de Segurança Anthony Garotinho. O oficial acompanhou os oito PMs até a delegacia e, no local, chegou a ameaçar fotógrafos caso fossem registradas imagens dos agentes.

No ano seguinte, já fora do cargo, Martins foi preso acusado de tentar coagir testemunhas que acusavam a patrulha de tortura. A prisão do oficial aconteceu um dia depois de um depoimento do traficante José Roberto da Silva Filho, o Robertinho de Lucas. O criminoso alegou que teria sido forçado por Martins a convencer testemunhas da morte do guardador a mudar o depoimento na Justiça. A acusação nunca foi comprovada, e Martins acabou solto meses depois.

Impunidade

Adriano da Nóbrega foi condenado em primeira instância a 19 anos e seis meses de prisão. Após a condenação, foi defendido na tribuna da Câmara pelo então deputado federal Jair Bolsonaro. Ao recorrer da sentença, o então capitão conseguiu ser absolvido por decisão da 4ª Câmara Criminal do TJ do Rio, em setembro de 2006.

Nenhum dos oito PMs da patrulha acabou condenado pelo homicídio. Todos foram soltos após serem absolvidos em segunda instância. Em 2014, já capitão, Adriano foi expulso da PM por envolvimento com bicheiros.

Casado, pai de dois filhos e sem antecedentes criminais, Leandro começou a trabalhar como autônomo registrado na CET-Rio em 18 de setembro de 1999. Ele trabalhava no sistema Vaga Certa na Avenida Atlântica, próximo ao hotel Copacabana Palace.

 

 

*Com informações do Extra

 

 

Pandemia do coronavírus: OMS decreta emergência sanitária global, surto sem precedentes

Entidade afirma que se opõe à aplicação de restrições de viagem e de comércio contra a China e apresenta lista de medidas que cada país terá de adotar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decreta uma emergência sanitária global por conta do novo coronavírus. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, em Genebra, depois de uma reunião entre especialistas e os governos dos países afetados. Por dias, Pequim pressionou para que a declaração não fosse realizada. Mas, para a OMS, o surto é “sem precedentes”.

A entidade alerta ainda que não há necessidade de restrição de viagens e nem de comércio. Mas insiste que a declaração é uma forma de apoiar países que não teriam a capacidade de lidar com um eventual surto. “Isso não é uma declaração não confiança com a China”, indicou a OMS. “Esse é o momento para que os fatos prevaleçam, não o medo”, declarou.

A OMS ainda anunciou que vai questionar restrições que países optem por colocar e pedir que governos que busquem essa saída “provem cientificamente” o motivo de eventuais barreiras. Segundo a agência, haverá uma pressão para que restrições sejam reconsideradas. “Esse não é um exemplo a seguir”, declarou a entidade.

“Nós precisamos agir agora para ajudar outros países a se preparar para a possibilidade [da entrada do vírus]”, diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “A razão para a declaração não é pelo que está acontecendo na China, mas pelo que acontece nos outros países.”

“Embora o número de casos em outros países seja relativamente pequeno em comparação com o registrado na China, devemos agir juntos. Não sabemos o tipo de dano que esse vírus pode causar se ele se espalhar em um país com um sistema de saúde mais frágil. Por isso, declaro emergência em saúde pública internacional”, declarou Tedros.

A iniciativa tem um forte componente político e ocorre poucas horas depois de as autoridades chinesas divulgarem o maior salto em apenas um dia no número de mortes. Um plano para uma resposta global também foi apresentado, com obrigações que devem ser seguidas por países em todo o mundo.

Até o momento, mais de 7,7 mil casos foram identificados na China, com 170 vítimas fatais. Outros 12 mil casos suspeitos estão sendo examinados e, no total, 88 mil pessoas estão sendo monitoradas por terem mantido contato com doentes ou parentes. No exterior, são 98 casos em 18 países.

Desde que o sistema foi criado, em 2009, a OMS decretou cinco emergências globais. Uma delas envolveu o Brasil, em 2016, por conta do zika vírus.

Com a medida, a OMS espera gerar uma mobilização global para impedir que novos epicentros do surto possam surgir. A declaração visa também abrir espaço para que recursos sejam destinados para enfrentar a nova emergência, inclusive para preparar países mais pobres e financiar uma vacina.

O principal temor da entidade é de que, fora da China, novos centros de proliferação da doença sejam estabelecidos. Para o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, há o potencial de um surto “muito maior” se novos focos se desenvolverem.

Em pelo menos quatro países, já se conhece casos em que houve uma transmissão entre pessoas que não estiveram na China. O último deles foi registrado nos EUA. No Japão, as autoridades confirmaram que houve transmissão entre pessoas que sequer apresentaram sintomas. Dentro da entidade, fontes confirmam à coluna que se a OMS tiver de lutar contra várias frentes ao mesmo tempo, o risco é de que a resposta tenha sérias dificuldades para frentes ao mesmo tempo, o risco é de que a resposta tenha sérias dificuldades para frear a proliferação da doença.

Medidas

A emergência, portanto, significa que governos de países com casos já confirmados, países com fronteiras com a China e mesmo aqueles apenas com ligações aéreas terão de adotar medidas de controle.

Para países como o Brasil, aeroportos e portos precisam realizar um intenso controle. Há também recomendações detalhas de protocolo sobre o que fazer com casos suspeitos e com casos confirmados da doença.

Atualmente, porém, apenas 32 países de um total de 194 estão conduzindo o monitoramento de quem entra em seus territórios.

Outro objetivo é ainda o de harmonizar as respostas da comunidade global. Sem uma orientação da OMS, cada governo está adotando medidas diferentes para lidar com a potencial crise. A Rússia, por exemplo, mais de 4 mil quilômetros de sua fronteira com a China, enquanto outros governos cortaram as ligações aéreas e até um barco com seis mil pessoas foi impedido de desembarcar na Itália por conta de um caso suspeito.

A entidade quer, agora, que as medidas tenham uma lógica científica e que não se use o vírus politicamente. Também há uma forte pressão por parte da China para que a OMS se posicione contra medidas consideradas como “exageradas”, o que aprofundaria a crise econômica e de confiança numa das maiores economias do mundo.

Política e pressão

A declaração ocorre uma semana depois de a agência de saúde da ONU alertar que era “cedo demais” para decretar a emergência. Há sete dias, a entidade não conseguiu um consenso entre os seus especialistas sobre a necessidade de se decretar a emergência. O encontro ainda foi marcado por uma forte pressão da China, temerosa de que tal iniciativa da OMS resultaria em um golpe contra a credibilidade do país.

Xi Jinping, já questionado pela crise política em Hong Kong e Taiwan, veria a declaração como um fator extra de enfraquecimento de seu poder.

Para não dar uma impressão internacional de que desconfiava da capacidade da China de conter o vírus, Tedros viajou até Pequim para se reunir com Xi. “Tivemos uma conversa franca”, contou.

Ao retornar para Genebra, o chefe da OMS insistiu em elogiar o governo chinês e dar a mensagem de sua entidade tem plena confiança no trabalho feito pelo presidente do país.

Não por acaso, na OMS, apesar da pressão internacional e de críticas internas, a ordem é a de prestar todas as homenagens, elogiar explicitamente a China por suas ações e garantir que não há influência política nas decisões da entidade.

“O fato de termos apenas 80 casos no exterior é por conta das medidas que o governo chinês tomou para evitar as exportações de casos”, disse Tedros. “E eles estão fazendo isso às custas de sua economia e sociedade”, destacou o etíope.

“Nunca vimos a escala de resposta como existe na China, com recursos e altamente organizadas. O desafio é grande, mas a resposta tem sido impressionante”, completou Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS.

Na China, porém, vozes cada vez mais claras alertam para o fato de que houve uma demora para que o governo reconhecesse o problema.

 

 

*Jamil Chade/Uol

Pentágono está apreensivo com rápido desenvolvimento da Rússia e da China

De acordo com John Hyten, general da Força Aérea dos Estados Unidos e vice-chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, os EUA devem acompanhar o rápido desenvolvimento da Rússia e da China.

 

“Temos de olhar para a China e para a Rússia e para a velocidade a que se movem”, disse John Hyten.

“A China, em particular, está se movendo incrivelmente rápido. Portanto, temos que nos certificar de que nos desenvolvemos tão rápido ou mais rápido que nossos adversários potenciais”, disse Hyten em uma entrevista divulgada no site do Pentágono.

De acordo com o general, o exército dos EUA “está na frente na maioria dos parâmetros”, no entanto, essa vantagem não terá valor se o inimigo “estiver se desenvolvendo mais rápido”.

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019

Marinheiros iranianos fazem cerimônia de recebida do navio de patrulha russo Yaroslav Mudry durante exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China. Foto tirada em 27 de dezembro de 2019.

A candidatura de John Hyten ao posto de vice-chefe do Estado‑Maior Conjunto dos EUA foi aprovada pelos senadores em agosto passado. Antes disso, Hyten liderou o Comando Estratégico, que reúne as forças nucleares, defesa antimíssil e forças espaciais.

 

 

*Com informações do Sputnik

Vídeo – Desmoralização do judiciário: Acusado de atentado a Porta dos Fundos comemora em vídeo decisão da Justiça

Depois de sabermos que o desembargador que censurou o Porta dos Fundos foi o mesmo que absolveu Bolsonaro por homofobia, sabemos também que o terrorista Eduardo Fauzi, autodeclarado ativista do integralismo, acusado de lançar coquetel molotov contra a produtora Porta dos Fundos, publicou nesta manhã um vídeo na plataforma Vimeo para comemorar a decisão da Justiça do Rio que suspende a exibição do especial de Natal do grupo.

Ele fugiu do Brasil para a Rússia depois que foi identificado pela Polícia Civil.

Fauzi diz estar tremendo de frio, de satisfação e de alegria por causa da decisão do desembargador: “Essa vitória é a vitória de todo o povo brasileiro”.

O vídeo foi gravado na rua (possivelmente em Moscou), à noite, enquanto o acusado do atentado ao grupo Porta dos Fundos caminhava.

“O Brasil tem homem, o Brasil tem macho para defender igreja de Cristo e a pátria brasileira”, diz ele. Depois, felicita o Centro Dom Bosco, instituição responsável pela ação que levou à suspensão da exibição do programa.

Em seu novo canal de vídeo, o militante foragido se intitula como Herói Brasileiro.

Termina a gravação dizendo que está “feliz, muito feliz” e faz a saudação “Anauê”, característica dos integralistas, grupo fascista que adaptou para o Brasil as ideias de Benito Mussolini.

O governo brasileiro deu início ao processo em que pede a extradição do acusado.

Interpol emite alerta vermelho

Fauzi é considerado foragido da Justiça brasileira. O diretor executivo da Polícia Federal, Disney Rosseti, afirmou na quarta-feira que a Interpol emitiu alerta vermelho para a prisão de Fauzi.

Fauzi parabeniza a Justiça, a Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que entrou com o pedido no TJRJ para que o especial do Porta fosse retirado do ar, e a “todo mundo que rezou, que militou, que batalhou”. “A luta continua, mas a vitótia é nossa. Muito feliz, muito feliz. Anauê”, diz Fauzi.

O desembargador Abicair, da 6ª Câmara Cível do TJRJ determinou na quarta-feira a retirada do especial da Netflix e a suspensão de trailers, making of, propagandas, “ou qualquer alusão publicitária ao filme” na plataforma e em qualquer outro meio de divulgação.

O pedido de suspensão feito pelo centro Dom Bosco havia sido negado em primeira instância pela juíza Adriana Sucena Monteiro Jara Moura. O centro recorreu da decisão, mas o desembargador de plantão confirmou o entendimento de Adriana e não concedeu a liminar para tirar o especial do Porta dos Fundos do ar.

Assista ao vídeo:

 

 

*Com informações do Uol/Roma News

Rússia recusa apelo de Trump e apoia acordo nuclear com o Irã

A Rússia não concorda com o apelo do presidente dos EUA, Donald Trump, aos países garantidores para se retirarem do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA) sobre o programa nuclear do Irã, disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Rússia à Sputnik.

Anteriormente, Trump afirmou que os países garantidores deveriam se retirar do JCPOA e trabalhar em um novo acordo. O próprio governo norte-americano anunciou a retirada do acordo em 8 de maio de 2018.

“Existe um acordo, muito bem desenvolvido, um compromisso que precisa ser implementado. Portanto, a posição do lado iraniano é mais clara de que os EUA precisam retornar à implementação do JCPOA”, declarou a fonte russa.

“E, se alguém não gostar de algo nesses acordos, provavelmente precisaremos discutir a conveniência e a possibilidade de algum tipo de ajuste, mas dentro da estrutura do JCPOA”, acrescentou.

Desde a sua campanha eleitoral, há quatro anos, Trump sempre tratou o acordo nuclear firmado em 2015 pela administração de Barack Obama com o Irã e outras potências signatárias – Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia – como “o pior acordo já feito”.

Desde a saída dos EUA do JCPOA, novas sanções foram implementadas contra o Irã, país que estava cumprindo estritamente o que previa o acordo nuclear, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgão vinculado à ONU.

No fim de semana, Teerã anunciou que deixaria de cumprir integralmente o documento de 2015, porém um oficial destacou que o governo iraniano não descarta se manter no acordo, desde que os signatários europeus garantam o fim das sanções impostas pelos EUA.

 

 

*Com informações do Sputnik

Vídeo – Altman: Bolsonaro mostrou mais uma vez que é um lambe-botas dos Estados Unidos

O jornalista Breno Altman, em sua análise semanal concedida à TV 247, rechaça a postura servil das relações exteriores brasileiras com o governo Trump e classifica o apoio de Bolsonaro a Trump como “arriscada”, pois coloca o Brasil no “centro do conflito” envolvendo a tensão entre Irã e EUA. “Mais uma vez Bolsonaro mostra que é um completo lambe botas dos Estados Unidos”, aponta o jornalista.

Ele diz que, apesar do exército brasileiro não possuir infraestrutura alguma, “Bolsonaro poderá inventar de colocá-lo num cenário de guerra”.

No que diz respeito a capacidade bélica do Irã, Altman destaca que seu poderio aéreo não é forte. “Em um possível cenário de guerra, tal elemento é fundamental”, analisa.

No entanto, ele observa que, “caso a Rússia entre no jogo”, o Irã teria condições de enfrentar a potência estadunidense. “Mas a Rússia entrará de cabeça nessa questão? Acho muito difícil”, pondera o jornalista.

 

 

*Com informações do 247