Categorias
Uncategorized

Após denúncia de propina, MP vai pedir revisão da distribuição de verbas da Secom

O procurador Lucas Rocha Furtado, do MP de Contas, afirma que vai encaminhar pedido cautelar de cumprimento imediato para que o TCU obrigue a Secom a distribuir as verbas de publicidade do governo federal com base em critérios técnicos.

O Ministério Público de Contas informa que vai pedir ao Tribunal de Contas da União que obrigue a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) a revisar e distribuir as verbas de publicidade do governo federal com base em critérios técnicos.

O procurador Lucas Rocha Furtado afirma ainda que vai requerer ao TCU uma medida cautelar, de cumprimento imediato, para “assegurar igualdade” entre os veículos de comunicação.

A medida é motivada pelas revelações da Folha, publicada nesta quarta (15), que mostram que o chefe da Secom, Fabio Wajngarten, recebe, por meio de uma empresa da qual é dono, dinheiro de emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do Executivo.

Ainda segundo a Folha, TVs que contratam a empresa de Wajngarten, como Band e Record, tiveram, na gestão dele, aumento de sua participação nos recursos para publicidade.

O procurador disse , no entanto, que cabe à Polícia Federal e ao MPF (Ministério Público Federal) avaliar eventual conduta irregular do secretário nos âmbitos penal e civil. A Polícia Federal está sob o comando do ministro Sérgio Moro.

 

 

*Com informações do 247

 

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro abandona coletiva ao ser questionado sobre corrupção na Secretaria de Comunicação do governo

Secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a encerrar uma entrevista coletiva ao ser questionado sobre assunto comprometedor nesta quarta-feira (15). Repórteres perguntaram ao presidente sobre as denúncias trazidas pela Folha de S. Paulo contra o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten.

“Está encerrada essa coletiva”, disse Bolsonaro logo após ser questionado sobre Wajngarten. Segundo a Folha, o secretário recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.

Bolsonaro.

Wajngarten assumiu o comando da Secom em abril de 2019. A partir daí, passou a ser o principal sócio da FW Comunicação e Marketing, que oferece ao mercado um serviço conhecido como Controle da Concorrência. Ele tem 95% das cotas da empresa e sua mãe, Clara Wajngarten, outros 5%, segundo dados da Receita e da Junta Comercial de São Paulo.

Band e Record entre outras

A Folha confirmou que a FW tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record, cujas participações na verba publicitária da Secom vêm crescendo.

O negócio, além de antiético, é ilegal. A legislação proíbe que integrantes da cúpula do governo mantenham transações comerciais com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática implica conflito de interesses e pode configurar ato de improbidade administrativa, demonstrado o benefício indevido. Entre as penalidades previstas está a demissão do agente público.

Questionado pela Folha, Wajngarten confirmou ter hoje negócios com a Band e a Record. Ele não informou os valores, justificando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade. “Todos os contratos existem há muitos anos e muito antes de sua ligação com o poder público”, afirmou, por meio de nota da Secom.

 

 

*Com informações da Folha Impacto

Categorias
Uncategorized

Esculhambação: Carlos Bolsonaro despacha no gabinete do presidente enquanto ele viaja

Um dos mentores da estratégia de comunicação do presidente desde a campanha eleitoral, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) tem usado o gabinete do pai no Palácio do Planalto para fazer reuniões e cobrar de ministros uma defesa mais enfática do presidente Jair Bolsonaro e do governo diante do que ele enxerga como “ataques” da imprensa.

Segundo auxiliares de Bolsonaro, embora não tenha cargo formal no governo, Carlos continua atuando como uma espécie de consultor informal do presidente nessa área. Suas intervenções são dissociadas do trabalho da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão subordinado à Secretaria de Governo (Segov), cujo titular é atualmente o general Luiz Eduardo Ramos.

Carlos esteve ontem pela manhã no Palácio do Planalto, enquanto o pai estava em Sobradinho (BA) para inaugurar uma usina solar flutuante na maior represa do Rio São Francisco. Segundo fontes, ele despachou no gabinete do presidente e passou a maior parte do tempo com os assessores presidenciais Tercio Arnaud Tomaz e José Matheus Sales Gomes. Ambos foram funcionários do gabinete do vereador no Rio e hoje são responsáveis pelas mídias sociais e a comunicação pessoal do presidente.

A auxiliares de Bolsonaro, Carlos demonstrou descontentamento com a timidez com que alguns ministros têm defendido o pai diante de críticas da mídia a declarações do pai ou a ações de governo tidas como controversas. O Valor apurou que Carlos pediu diretamente a alguns ministros que sejam mais proativos.

 

 

*Com informações do DCM

Categorias
Uncategorized

Chefe da Secom, publicidade oficial de Bolsonaro, pede que anunciantes privados boicotem a Globo

O chefe da Secom, o publicitário e empresário Fabio Wajngarten, que gerencia as verbas de comunicação e publicidade do governo Bolsonaro, recomenda que anunciantes privados revejam investimentos em veículos de comunicação e sugeriu o boicote à Globo.

Pelo Twitter, Fabio Wajngarten respondeu a provocação do jornalista Gilberto Amado, da revista Época, veículo do grupo Globo. “Para alguns poucos orar pela recuperação de uma Filha, ainda que na esfera espiritual, vira notícia. Se isso estiver dentro dos princípios editoriais do Grupo do Jornalista, eu recomendo que anunciantes revejam investimentos no referido Grupo de Comunicação”.

Wajngarten é um empresário e publicitário considerado como muito próximo do presidente Jair Bolsonaro.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247

Categorias
Uncategorized

Governo se recusa a revelar valores pagos a Ratinho e Luciana Gimenez como garotos-propaganda da Reforma da Previdência

Questionado pela Fórum via Lei de Acesso a Informação quanto cada apresentador recebeu para falar bem da Reforma da Previdência, Secom alega que a informação é “uma relação privada entre a emissora e os artistas”.

A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto se negou a responder a questionamento da Revista Fórum sobre quanto os apresentadores do SBT, Ratinho e da RedeTV!, Luciana Gimenez, receberão para falarem bem da Reforma da Previdência. O pedido foi feito pelo blog via Lei de Acesso à Informação. De acordo com a Secom “os valores recebidos pelos apresentadores é uma relação privada entre a emissora e o artista”.

No entanto a Secom reitera que o gasto total com propagandas a favor da Reforma será R$ 37 milhões em publicidade na TV, rádio e internet, sem no entanto detalhar quanto cada veículo ou emissora receberá desse bolo. Esse valor de R$ 37 milhões, no entanto, já era público desde o dia 20 de maio.

Segundo a nota, a resposta foi disponibilizada por Marcos Menezes de Souza, Diretor do Departamento de Mídia da Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República.

Valores permanecem ocultos

No ar desde 20 de maio, o governo decidiu fazer anúncios em programas de tevê e rádio para defender a reforma da previdência. Luciana Gimenez e Ratinho são alguns dos artistas escolhidos para fazer a propaganda.

De acordo com a Secom os apresentadores Otávio Mesquista, Eliana, Ana Hickman, Datena, Milton Neves e Marcelo de Carvalho também terão em seus programas veiculados propagandas pró-reformas.

Desta vez, a publicidade não vai se limitar a intervalos comerciais. Luciana, Ratinho e os demais apresentadores contratados serão remunerados pelo governo federal para defender a reforma durante seus programas.

Por ser uma informação de interesse público, o blog enviou réplica à Secom pedindo o detalhamento dos gastos com os apresentadores.

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum