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Péssimo desempenho de Moro em pesquisas ameaça causar debandada no Podemos

O baixo rendimento do pré-candidato à Presidência Sergio Moro nas pesquisas eleitorais tem preocupado seu partido, o Podemos, que tenta evitar uma debandada de seus filiados, informa o Uol.

Nas últimas pesquisas divulgadas, do PoderData e do Ipespe, por exemplo, Moro aparece com apenas 8% e 9% das intenções de voto, respectivamente.

Políticos que estudam deixar o Podemos e que conversaram com a reportagem sob a condição de anonimato atribuem o mau desempenho a uma estratégia de marketing “falha”.

Muito destaque na mídia

Segundo esses discordantes, a campanha do ex-ministro o colocou em destaque na mídia durante meses, o que acabou “enfraquecendo o discurso” do pré-candidato. Além disso, avaliam que os marqueteiros poderiam ter usado os políticos mais próximos de Moro, principalmente para mostrar uma maior “unidade partidária”.

Eles ressaltam que, durante as poucas viagens que Moro já fez na pré-campanha, o ex-juiz não aproveitou os bons oradores do partido, como o general Santos Cruz, em eventos, entrevistas e programas, em especial de rádio, que participou.

Segundo os políticos, que não quiseram ter os nomes publicados, esse isolamento de Moro fez com que ele fosse considerado o único culpado pelo mau desempenho nas pesquisa, o que consequentemente pode levar à debandada no partido.

Promessas descumpridas

A sigla também prevê que políticos de outras agremiações que haviam se comprometido a mudar para o Podemos na esteira de Moro descumpram a promessa.

Durante o ato de filiação do ex-ministro Santos Cruz, em novembro de 2021, a presidente nacional do partido, a deputada federal Renata Abreu (SP), afirmou ao UOL que o Podemos mantinha conversas com integrantes de outros partidos, em especial, insatisfeitos do PSDB, do PL e do União Brasil.

O mau desempenho do pré-candidato nas pesquisas fez com que parte dos dissidentes de outros partidos não mais optasse pela sigla do ex-juiz. Dessa forma, esses políticos, principalmente em âmbito estadual, começaram a ser abordados por outras legendas tradicionais.

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O lado olaveiro de Sergio Moro

Uma das principais sacadas de Olavo de Carvalho para virar o guru dos reaças brasileiros eram as frases extravagantes.

Todo burro é sedento por mentiras eloquentes, por mais fantasmagóricas que sejam, elas ganham ar de verdade, mas sobretudo de slogan se forem apimentadas e exóticas, independente de ter algum grau de veracidade.

Como dizia um antigo produtor musical no auge da indústria cultural de massa, o importante não é a qualidade do artista, mas suas atitudes, principalmente as mais extravagantes. O público gosta desse tipo de exotismo comportamental. Quanto maior o picadeiro, mais divino se torna um falastrão.

Olavo levava isso ao pé da letra. No caso de Lula, por exemplo, ele começou dizendo que Lula roubou 1 trilhão, depois pulou pra 3 trilhões, mais tarde, para 6 trilhões, chegando a dois dígitos. O cascata não economizava no exercício diário de roncar grossas mentiras que, no final, provocavam até gargalhadas em quem via no velhote a figura do mago do fim do mundo.

Uma das suas últimas sacadas foi quando se viu encurralado por ainda defender Bolsonaro diante dos casos escabrosos de corrupção que envolvem a primeira-dama e Queiroz, ele admite a escancarada relação promíscua entre o miliciano e Michelle Bolsonaro, com um adendo sapecado em seu twitter:

“Isso é porcaria perto dos trilhões que Lula roubou. Vocês ficam falando do Queiroz e o depósito na conta da Michelle, isso é mixaria, porra!”

Esticando um pouco a paspalhice, Lula roubou trilhões, mas não foi pra ele não, fez coisa muito pior, patrocinou ditaduras que mataram centenas de trilhões de pessoas no mundo. Assim era o guru.

Quem repete Olavo nessa tática do absurdo, é Sergio Moro. O vigarista, para causar, não se preocupa nem com a simetria de seus arrotos contra Lula. De um lado, diz sem provar, que Lula cometeu o maior crime de corrupção da história das galáxias, desviando bilhões e mais bilhões para as suas contas, sem mostrar qual ou quais, mesmo virando pelo avesso as contas de Lula.

Mas isso nem é o pior, o pior é Moro apresentar como fruto desse maior roubo da história um muquifo de quinta categoria que chamam de triplex do Guarujá e uma reforma meia sola no muro, na cozinha e quartinho dos fundos do sítio que Lula frequentava em Atibaia.

Os dois, Olavão e Moro, além de terem um comportamento bronco, incomum, sempre apostaram no vai que cola, o importante é produzir manchetes e não debater, argumentar, provar ou coisa que o valha.

Trocando em miúdos, a direita brasileira, que hoje está na bancarrota eleitoral, apostou que a população brasileira era formada por idiotas e, agora, está sentindo o refluxo, com o PSDB dizimado, a campanha de Bolsonaro em franco derretimento, e a de Moro empacada em 6%. Sobre Dória, nem vale a pena comentar, quando ele tiver 2% de intenção de voto, fazemos uma tirinha lembrando que ele existe.

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Alvarez & Marsal divulga salário de Moro se ex-juiz autorizar

Sergio Moro está em maus lençóis.

Consultoria disse que cláusula só permite que valor seja revelado se Moro concordar.

A consultoria Alvarez & Marsal disse ao Poder360 que “não tem qualquer problema” em revelar os valores do contrato com o ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato à Presidência da República.

O TCU (Tribunal de Contas da União) pediu que a Alvarez & Marsal informasse a quantia exata repassada a Moro, o que não foi feito.

De acordo com a consultoria, uma cláusula de confidencialidade impede que os valores sejam revelados, salvo se ela e o ex-juiz concordarem com a divulgação ou por meio de ordem judicial.

“A A&M não tem qualquer problema em revelar os valores do contrato. Contudo, a cláusula de confidencialidade só permite que seja feita com a concordância da outra parte ou com uma ordem judicial de quebra de sigilo. Não depende da A&M a divulgação dos honorários de Moro”, disse a consultoria, por meio de sua assessoria.

Moro trabalhou na Alvarez & Marsal de novembro de 2020 a outubro de 2021. A empresa recebeu R$ 42,5 milhões de alvos da Lava Jato, operação em que Moro atuou como juiz.

A consultoria é responsável, por exemplo, pelo processo de recuperação judicial da Odebrecht. Além de ganhar mais de R$ 1 milhão por mês da construtora, a Alvarez & Marsal também recebeu honorários da OAS, da UTC, da Galvão Engenharia, entre outras.

Uma investigação no TCU apura se houve conflito de interesse por parte de Moro e a prática de “revolving door” -quando servidores ou políticos viram consultores ou lobistas em uma área que atuavam anteriormente.

Os contratos da consultoria com alvos da Lava Jato estavam em sigilo, mas o ministro Bruno Dantas, do TCU, derrubou o segredo.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Moro disse que vai revelar o quanto recebeu ao apresentar seu imposto de renda e declarar patrimônio ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Eu vou revelar meu salário, vou apresentar meu imposto de renda, declarar todos meus ganhos”, disse.

Ao Flow Podcast, disse a 2ª feira (24.jan) não temer investigações ou quebras de sigilo.

“Eu não tenho medo de cara feia. Querem fazer qualquer investigação, mas eu tenho absoluta tranquilidade do que fiz em minha carreira de juiz por 22 anos. Eu tenho absolutamente tranquilidade do que fiz como ministro [da Justiça], que não fiz nada errado. E tenho absolutamente tranquilidade do que eu fiz no setor privado”, afirmou.

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Reinaldo Azevedo: Alvarez & Marsal avisou Moro que triplex era da OAS, não de Lula

TCU rastreia suposto conflito de interesses por parte do ex-ministro por ter atuado na consultoria Alvarez & Marsal, que realizava recuperações judiciais das empresas quebradas por causa da Lava Jato.

Uma publicação no Twitter feita por Reinaldo Azevedo traz mais uma prova de que houve um conluio entre o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o ex-procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, para prender o ex-presidente Lula (PT) e tirá-lo da disputa presidencial em 2018.

No texto, o jornalista afirma que a Alvarez & Marsal, encarregada da recuperação judicial da OAS, informou a Moro que o tríplex do Guarujá pertencia à empreiteira, e não ao ex-presidente. A informação, provada através de documentos oficiais, foi ignorada pelo ex-juiz, que tratou o imóvel como se tivesse pertencido a Lula, mesmo sem provas.

Por coincidência ou não, depois de deixar o governo extremista de Jair Bolsonaro, Moro foi convidado a integrar a equipe da Alvarez & Marsal. O escritório sediado nos EUA recebeu, inclusive, R$ 42 milhões de companhias afetadas pelas decisões de Moro quando ele chefiava a Lava Jato.

“O Brasil quer saber: GANHANDO QUANTO?!?!”, questiona Reinaldo.

“Telhado de vidro” de Moro está começando a quebrar, diz deputado

As ações no âmbito privado do pré-candidato à Presidência da República viraram, inclusive, motivos para pedidos de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A base de argumentação são as investigações conduzidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que rastreiam um suposto conflito de interesses por parte do ex-ministro, uma vez que ele atuou numa consultoria que realizava recuperações judiciais justamente de empresas que foram quebradas em decorrência de sua condução na Lava Jato.

Um dos propositores dessa CPI, o deputado federal Rogério Correia (PT) afirmou nesta segunda-feira (24), em entrevista ao Fórum Onze e Meia, que o “telhado de vidro” do ex-juiz está começando a quebrar.

“Moro é um ex-juiz sem moral, e hoje virou essa vidraça. [Tem] um telhado de vidro e as pedras que, ainda são pequenas, já estão quebrando esse telhado. Essa agora da Alvarez & Marsal é uma pedra grande caindo no telhado dele”, afirmou o parlamentar.

*Com informações da Forum

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Precedente do STF é usado para travar quebra de sigilo de salário de Moro

Com base em entendimentos do STF (Supremo Tribunal Federal), a defesa da empresa Alvarez & Marsal tem emperrado tentativa do TCU (Tribunal de Contas da União) de obter oficialmente informações sobre os rendimentos de Sergio Moro durante o período em que esteve contratado pela consultoria, informa a Folha.

O ex-juiz da Lava Jato assinou contrato para trabalhar como consultor do braço investigativo da Alvarez & Marsal em novembro de 2020, sete meses após deixar o Ministério da Justiça do governo Jair Bolsonaro.

Esse contrato foi encerrado em outubro de 2021, antes de ele se filiar ao Podemos com a intenção de se candidatar à Presidência da República.

O mistério sobre o valor do salário de Moro na empresa virou tema de questionamentos de opositores e deve se tornar uma arma contra ele na campanha eleitoral.

Desde o início, a ida de Moro para a Alvarez & Marsal é motivo de controvérsia, já que a empresa foi nomeada judicialmente para administrar a recuperação judicial de firmas que foram alvos da Lava Jato.

Em documentos enviados ao TCU, a Alvarez & Marsal expôs que, até dezembro de 2021, recebeu ao menos R$ 42,5 milhões em honorários de empreiteiras investigadas pela Lava Jato ao administrar seus processos de recuperação judicial: a Galvão Engenharia, a OAS e empresas do Grupo Odebrecht.

As empresas alvo da Lava Jato foram responsáveis pela maior parte do lucro da consultoria na área de recuperação e falência no Brasil. Só com a Odebrecht e a Atvos (braço agroindustrial da empreiteira), a consultoria recebe honorários médios de cerca de R$ 1,1 milhão mensais.

No mesmo despacho no qual determinou que a Alvarez & Marsal revelasse essas quantias, Bruno Dantas também ordenou que a companhia apresentasse “toda documentação relativa ao rompimento do vínculo de prestação de serviços com o ex-juiz Sergio Moro, incluindo datas das transações e valores envolvidos”.

Mas a defesa da Alvarez & Marsal se recusou a apresentar esses dados com base em decisões anteriores do Supremo.

Um dos precedentes apontados é do plenário de 2008 e foi relatado pelo então ministro Menezes Direito. Outro é da segunda turma, de 2012, relatado por Joaquim Barbosa. Um terceiro, de 2015, teve como relator Luiz Fux, atual presidente da Corte.

Para a defesa, as decisões apontam que o TCU não pode requisitar informações que causem quebra de sigilo bancário em relações privadas.

Já a decisão de Fux flexibiliza o entendimento e diz que “o sigilo de informações necessárias para a preservação da intimidade é relativizado quando se está diante do interesse da sociedade de se conhecer o destino dos recursos públicos”.

“Em tais situações, é prerrogativa constitucional do Tribunal [TCU] o acesso a informações relacionadas a operações financiadas com recursos públicos”, continuou Fux.

O TCU, apesar do nome, não faz parte do Poder Judiciário. É um órgão de controle externo do governo federal e auxilia o Congresso no acompanhamento da execução orçamentária e financeira do país.

Ao negar os dados ao TCU, a Alvarez & Marsal diz que os contratos com Moro foram firmados por outras empresas do grupo (os braços de disputas e investigação nos Estados Unidos e no Brasil) e que havia cláusulas de confidencialidade que ficaram vigentes após o distrato.

“A apresentação destes contratos por empresa terceira encerra verdadeira quebra de sigilo de informações privadas, providência que se encontra além dos poderes conferidos a essa E. Corte de Contas, conforme decidido pelo E. Supremo Tribunal Federal”, afirmou a empresa.

Segundo o Supremo, continua a empresa, o TCU só “pode quebrar sigilos de operações financeiras que envolvam recursos públicos, o que jamais seria o caso dos autos, uma vez que, aqui, demandou-se a apresentação de contratos celebrados entre empresas privadas e um consultor privado, sem qualquer vinculação com o erário”.

Moro foi procurado pela Alvarez & Marsal em meio a uma série de contratações de ex-autoridades que tinham acesso a dados de investigações, incluindo um ex-agente especial do FBI (a polícia federal americana), um ex-funcionário da NSA (agência de segurança nacional dos EUA) e um ex-vice-chefe da autoridade de regulação prudencial do Reino Unido.

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Um dia após mais um ataque baixo contra Lula, Estadão declara publicamente seu apoio a Sergio Moro

Enquanto a Faria Lima lucrou como nunca, população de moradores de rua cresce 31% em São Paulo na pandemia.

Segundo censo, quantidade de famílias sem-teto quase dobrou em relação a 2019.

Enquanto isso acontece debaixo do nariz parcimonioso do Estadão, o jornalão, que apoiou a escravidão, a ditadura militar, a eleição do Collor, Aécio e Bolsonaro, assim como o golpe contra Dilma e a prisão ilegal de Lula, agora abraça a campanha de Moro como a última boia dos afogados em seu próprio veneno reacionário e, de cara, já enfiou no bico do marreco manco de Curitiba o ramerrão “o destempero de Bolsonaro abalou a economia”.

A pergunta é, abalou pra quem, para os banqueiros? Para a Faria Lima é que não foi. Esses estão bem satisfeitos com o destempero de Bolsonaro, porque nunca lucraram tanto, enquanto a política econômica de Paulo Guedes e Bolsonaro massacra as camadas mais pobres da população.

E esse retrato que flagra que do golpe em Dilma até os dias que correm, dobrou o número de pessoas que foram obrigadas a morar na rua e, junto, um retrocesso que devolveu o país ao mapa da fome.

Ao contrário disso, o Estadão, estrategicamente, fez um ataque a Lula, justamente quem tirou 40 milhões de brasileiros da miséria para preparar o terreno para quem não consegue explicar sua própria corrupção que envolve a empresa americana Alvarez & Marsal. Aliás, Moro, pra variar, também se esquivou desse assunto, o que, de imediato, já diz de quem se trata.

Tratado como celebridade permanente, Moro não consegue explicar por que foi parar na Alvarez & Marsal, pior, não abre, sob qualquer hipótese, quanto ele ganhou com a sua participação na empresa que faturou milhões na recuperação fiscal das empresas quebradas pela Lava Jato.

Isso, nos EUA, tem nome, porta giratória. Ou seja, é um tipo de golpe antigo que ocorre com frequência no universo de negócios que envolvem juízes, empresas quebradas pela justiça e empresas que fazem recuperação fiscal, quando tudo vira uma maçaroca só.

Mas nada disso importa para o Estadão. O jornalão, descaradamente, assume que é na mídia brasileira o mais sectário cão de guarda da oligarquia. E esse seu título não é de agora, é secular, está no seu DNA.

Indubitavelmente, o Estadão deixa claro, com seu ataque a Lula, que nessa luta de classes Lula é o grande representante dos desvalidos, dos oprimidos, dos segregados por um sistema ultraneoliberal que Paulo Guedes e Bolsonaro, seguindo a cartilha de Temer, impuseram ao país e que Moro quer dar continuidade.

Afinal de contas, Moro não é nada além de um borralho fascista de Bolsonaro, ou não teria sido um super ministro do governo do genocida que chegou ao poder com o apoio do Estadão.

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Deputados articulam CPI contra Moro por atuação em setor privado

Assinaturas começam a ser colhidas na próxima semana; base serão relatórios do Tribunal de Contas da União.

O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) vai começar a colher assinaturas na Câmara dos Deputados para a instalação de uma CPI que investigue suposto “conflito de interesses” na atuação de Sergio Moro na empresa Alvarez & Marsal, informa Mônica Bergamo, da Folha.

A base da investigação serão os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), que investiga o caso.

O tribunal analisa se atos de Moro como juiz fragilizaram a situação econômica de empreiteiras e, alguns anos depois, ele foi trabalhar justamente na companhia responsável pela recuperação judicial da maioria delas.

A Alvarez & Marsal já recebeu R$ 42 milhões de companhias investigadas na Lava Jato. “Todas as empresas que Moro quebrou estão sendo recuperadas pela Alvarez & Marsal a peso de ouro. É preciso investigar o conflito de interesses”, afirma Teixeira.

A CPI precisa de 171 assinaturas para ser instalada.

Apenas deputados de esquerda somariam mais de 140 apoios, segundo Teixeira. Faltariam cerca de 30 parlamentares para que a comissão fosse adiante.

Moro tem hoje apoio reduzido na Câmara, já que a base do governo de Jair Bolsonaro também combate o ex-ministro da Justiça, considerado um traidor pelos apoiadores do presidente.
Os ganhos do ex-juiz na atividade privada permanecem em sigilo.

Em dezembro, como revelou a coluna, o ministro do TCU Bruno Dantas determinou que a Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-magistrado depois que ele deixou a empresa, em outubro, para se lançar na política.

Dantas acolheu um pedido feito pelo Ministério Público junto ao TCU. E determinou também o levantamento, no Judiciário, de todos os processos de recuperação judicial em que a Alvarez & Marsal atuou no período da Lava Jato.

O ministro afirmou em despacho que atos de Moro durante a Operação Lava Jato “naturalmente” contribuíram para a quebra de empresas como a Odebrecht –e quer saber se a Alvarez & Marsal foi beneficiada por eles ao se envolver na recuperação da empreiteira e de outras organizações investigadas sob o comando do ex-juiz.

O subprocurador-geral junto ao TCU Lucas Furtado afirmou, ao pedir a investigação, ser necessário apurar os prejuízos ocasionados aos cofres públicos por “operações supostamente ilegais” de integrantes da Lava Jato e de Moro “mediante práticas ilegítimas de revolving door”, ou “porta giratória” –quando servidores públicos assumem postos como lobistas ou consultores na área de sua atividade anterior no serviço público.

A consultoria Alvarez & Marsal já enviou documentos ao TCU informando que 75% de todos os honorários que recebe no Brasil são provenientes de empresas investigadas pela “Lava Jato”.

Nos últimos anos, a consultoria recebeu quase R$ 42,5 milhões de empresas investigadas na operação: R$ 1 milhão por mês da Odebrecht e da Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial); R$ 150 mil da Galvão Engenharia; R$ 115 mil do Estaleiro Enseada (que tem como sócias Odebrecht, OAS e UTC); e R$ 97 mil da OAS.

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Onde entra o TCU e a Alvarez & Marsal no fliperama de Moro?

Como bem pontuou Haddad: “78% da receita da firma que contratou Moro veio de alvos da Lava Jato. Quanto disso foi parar no seu bolso? A depender da resposta, Moro, numa única jogada, pode ter amealhado o que a família Bolsonaro levou uma vida de crimes para juntar.”

Moro está enrolado. Agora, o TCU deve pedir ao Coaf que revele os ganhos financeiros do corruptaço.

O pilantra, imantado de herói nacional pela Globo, meteu uma grana preta no bolso, em forma de propina, da empresa que lucrou com a quebradeira das empresas que Moro destruiu com sua Lava Jato.

A informação de Lauro Jardim, no Globo de hoje, mostra que tem muita água para correr contra ele debaixo dessa ponte entre Moro e a A&M.

“Ainda vai causar muita dor de cabeça a Sergio Moro a investigação aberta no TCU para apurar se houve conflito de interesses no contrato dele com a consultoria Alvarez & Marsal, que atuou como administradora da recuperação judicial do grupo Odebrecht.

O Ministério Público, junto ao TCU, estuda pedir um relatório de inteligência ao Coaf para saber quanto Moro recebeu durante o ano em que trabalhou na A&M. Cogita também solicitar essa informação às autoridades americanas. Ao contrário do que parece, o ministro do TCU, Bruno Dantas, que abriu a investigação, não determinou à consultoria que entregasse esses dados. Apenas pediu ‘a título de cooperação’ que a Alvarez o fizesse. Mas o valor da remuneração recebida pelo juiz da Lava Jato não consta do material já enviado”, escreveu Lauro Jardim.

Ou seja, Moro, que andou fazendo alusão a Lula num jogo de fliperama, terá que incluir em seu passatempo o caso macabro com a A&M.

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Quanto mais Moro se explica, mais se implica e complica a sua situação

Sergio Moro está se enforcando com a própria corda para tentar se explicar sobre a Consultoria Alvarez & Marsal que, segundo Luis Nassif, faturou R$ 42 milhões com empresas pilhadas por Sergio Moro na Lava Jato, que usa a própria corda contra seu pescoço.

Tacla Durán afirma que o salário de Moro na empresa de consultoria que ele mantém em segredo a ferro e fogo, passa de oito dígitos, é dinheiro pra dar com o pau.

Não só isso, pelo simples fato de querer manter sob sigilo seus ganhos, com a justificativa de que são transações privadas, o vigarista já assume que usa das mesmas práticas de quem opera nas sombras com esquemas de lavagem de dinheiro e crimes financeiros.

Para quem cometeu dois crimes contra a presidência da República, grampeando e repassado para a Globo uma escuta clandestina, justificada pelo mesmo crápula, de que o povo tinha o direito de saber tudo sobre os governantes, o político e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, ou seja, alguém que ocupou cargo público, muda seu discurso para tentar se blindar da justiça pelos crimes cometidos.

Não adianta esse idiota atacar Lula. Se a Globo hoje não ataca Moro, ela também não o defende e, sem o picadeiro do Jornal Nacional, ele é um nada além de um criminoso comum. Pior, quanto mais abre a boca, mais produz munição contra si. como é o caso dessa planilha, que revela o que ele tenta esconder a ferro e fogo.

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Rogério Correia: Vamos dar nomes aos bois, o que Moro recebeu da A&M foi propina

O deputado federal afirma que a empresa “estava agradecendo com mimos o serviço milionário que o ex-juiz arrumou”.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) usou as redes sociais para afirmar que os pagamentos da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal ao presidenciável e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) devem ser classificados como “propina”, e não salário.

“Vamos dar nome aos bois, o que Sergio Moro recebeu da A&M foi PROPINA e não salário, afinal a empresa estava agradecendo com mimos o serviço milionário que o ex-juiz arrumou. 78% da receita da firma que contratou Moro veio de alvos da Lava Jato”, tuitou Correia.

O Tribunal de Contas da União (TCU) retirou, nesta sexta-feira (21), o sigilo de documentos que mostram os valores dos honorários pagos ao ex-juiz pela consultoria.

A decisão foi de Bruno Dantas, ministro relator da ação, que investiga irregularidades envolvendo a Operação Lava Jato e a Odebrecht. Dantas também tirou o sigilo de peças referentes à empreiteira que, até o momento, eram confidenciais.

O pedido foi apresentado por Lucas Rocha Furtado, subprocurador-geral do Ministério Público de Contas.

Furtado afirma, na ação, que é necessário investigar “prejuízos ocasionados aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-juiz Sergio Moro, mediante práticas ilegítimas de revolving door, afetando a empresa Odebrecht S.A., e lawfare, conduzido contra pessoas investigadas nas operações efetivadas no âmbito da chamada Operação Lava Jato”.

No dia 17 de janeiro, Furtado, havia encaminhado ofício ao presidente do órgão, Bruno Dantas, solicitando que os processos sobre a atuação de Moro na Lava Jato fossem tornados públicos.

O subprocurador justificou o pedido, afirmando que “diversas peças se encontram com permissões insuficientes para acesso ao conteúdo”.
TCU: 75% do faturamento da consultoria que empregou Moro vieram da recuperação de empresas da Lava Jato

Dados do (TCU), divulgados discretamente pela revista Veja nesta quinta-feira (20), revelam que 75% do faturamento da Alvarez & Marsal no Brasil vieram de empresas investigadas pela Lava Jato e que foram entregues pela Justiça à consultoria estadunidense que empregou Moro em processos de recuperação judicial.

“TCU informa: de tudo o que a A&M – que CONTRATOU Moro – recebe de hon. como Admin. judicial, 2,2MM, cerca de 75% (1,5MM) vem, por coincidência, de empresas enredadas na Lava Jato. Em 30 m a A&M recebeu, só da ODB, 24 milhões! Contratação de Moro foi um golaço para A&M! Que faro!”, tuitou o advogado Lenio Streck.

*Com informações da Forum

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