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Merval Pereira faz propaganda do governo Lula: Ninguém quer saber de cortar investimentos públicos com os pobres em Brasília

Esse senhor, que já anunciou a morte política de Lula zilhões de vezes, além de querer para os trabalhadores o tronco de uma feroz escravidão, trabalha nas sombras das redações contra os pobres, os desvalidos, os segregados pelo sistema da tutoria imperial do financeirísmo nacional.

Para Merval Pereira das massas médias e altas, não basta os ratos do “banco central independente” colocarem o Brasil com a segunda maior taxa de juros reais do planeta.

Esse canalha, de bigodinho pintado com graxa de sapato dos ricos, é das figuras mais rastejantes do clero da Faria Lima e, lógico, tem nos pobres que o governo Lula trata de forma humana, o mais profundo desprezo sonhando com a desumanização e abandono total do Estado.

Quando esse idiota de cartola furada fala que “ninguém quer saber de cortar gastos públicos, em Brasília”, ele acaba elevando politicamente o governo pelos seus fundamentais programas sociais.

Lógico que Merval já está em campanha por Tarcísio para 2026, sonhando que o bolsonarista, como presidente da República, faça com os pobres, no Brasil inteiro, o que Tarcísio faz em São Paulo contra negros, favelados e moradores de rua.


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Tarcísio é o candidato do mercado/mídia. Por razões administrativas? Não, mas em sua gestão sobram racismo e fascismo

Tarcísio desponta como expoente natural da direita brasileira, que é, em última análise, a chamada elite branca de olhos azuis, altamente fascista, mas sobretudo, racista..

Em pleno 2025, uma corrente claramente racista se agarra ao fascismo de Estado para sustentar a imagem de um a baderna totalitária contra pretos e pobres das favelas de São Paulo.

Isso, em si, resume as forças vagas que fomentam a discriminação social e racial no Brasil, tão apreciada pelo Congresso Nacional e, junto, a pátria sonhada pelos “patriotas”, cujo predomínio dessa “gente da nobreza” tem como ponta de lança a perigosa ambição.

Agora, o Congresso impõe ao pobre, que é quem paga a conta do Estado, 25 anos de bandeira vermelha na conta de luz, o que significa aumento do custo da energia para os consumidores brasileiros que já é um dos mais caros do mundo, um preço ainda mais salgado.

Uma direita completamente prostituída dentro do Congresso, Na noite desta terça-feira (17/6), deputados e senadores decidiram aumentar a conta de luz empresarial e residencial para atender aos interesses de alguns grupos privados com os quais mantêm relações promíscuas.

O clero dos abastados comprou senadores e deputados para votarem a favor de seus interesses mais selvagens contra um povo inteiro, povo que paga salários e regalias desses mesmos congressistas que operam contra o Brasil e os brasileiros.

Ou seja, o assento central do poder no Brasil é da elite econômica que odeia povo, mas suga-lhe a última gota de sangue.

Os parlamentares vigaristas aumentaram em 9% a conta de energia, com a derrubada de vetos de Lula a uma legislação setorial.

Privilegiaram com incentivos e isenções fiscais, empresas de pequenas centrais hidroelétricas.

O resultado é, segundo a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace): para ajudar seus patrocinadores, deputados e senadores estão impondo às pessoas e empresas um quarto de século de bandeira vermelha na conta luz. Até 2050.

Mas é essa a direita que a Faria Lima e a grande mídia querem manter no poder, incluindo Tarcísio de Freitas como presidente da bandalha nacional com o projeto de golpe para 2027, como quer Flavio Bolsonaro.


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Ao fim e ao cabo a Quaest aponta vitória de Lula no 1º turno; os entendedores entenderão

Postar aquele imbróglio da Quaest, sinceramente, não dá.

O troço é um mexe e remexe para ajustar uma narrativa com palavrinhas ajeitadoras e dar um gás numa direita que está tecnicamente morta.

Sim, Bolsonaro é um defunto político.

Seus filhos têm zero carisma para assumir o bastão que cairá na primeira curva da corrida presidencial, se não cair na passagem do bastão.


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Michelle, como diz Mauro Cid, tem um passado tenebrosamente sujo, seja lá o que isso quer dizer.

Tarcísio é o candidato do bolsonarismo tucano. Aquele partido que morreu de inanição.

A Farinha Lima, o nome já diz. Essa gente só mete o nariz no que não presta às custas dos pobres que pagam a conta nesse país e que sempre são escanteados pela direita na hora de repartir o bolo.

Tem a turma do nem nem, como Zema, Caiado e outros diabos menores.

Mesmo que as eleições no Brasil ainda estejam num retardado fieri, as vantagens naturais de quem está no poder, ou seja, Lula, se sobrepõem às analises ardilosas de pesquisas encomendadas pela banca.

isso fica claro que, em 2026, o substituto de Lula 3, será Lula 4.
O resto são divagações sobre o crescimento da samambaia de direita.

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Partidos se movimentam para enterro político de Bolsonaro

A extrema direita se rearticula para 2026 e enterra politicamente Bolsonaro, avalia cientista político.

Com Jair Bolsonaro (PL) inelegível e cada vez mais enrolado em julgamentos por sua participação em uma tentativa de golpe de Estado entre 2022 e 2023, a extrema-direita brasileira dá sinais de querer redefinir rumos.

Nos bastidores, nomes como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), começam a ganhar força como possíveis protagonistas nas eleições presidenciais de 2026. A movimentação inclui articulações partidárias, aproximações entre lideranças regionais e um distanciamento calculado do bolsonarismo raiz.

A movimentação política atual aponta para uma tentativa de resgate do eleitorado conservador e extremista, órfão de liderança com a ausência de Bolsonaro nas urnas — e possivelmente atrás das grades até o pleito.

Entre os nomes citados para compor uma nova frente ampla de direita estão também Guilherme Derrite, atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, cotado para o Senado, e figuras influentes do PSD e PSDB, como Eduardo Leite e Ratinho Júnior.

Bolsonaro: um “cadáver” indesejado

“Acredito que a prisão do Bolsonaro acontecerá entre agosto e outubro. Se acontecer no final de julho, está dentro da carência da análise que pensa no devido processo legal. Ontem teve um encontro em São Paulo com nomes do PSD com Tarcísio. Vi governador do Rio Grande do Sul (Eduardo Leite, do PSDB), do Paraná (Ratinho Júnior, do PSD), na casa do Tarcísio, discutindo o futuro.” (Carlito Neto – Cientista Político)

Para o analista, o nome de Tarcísio de Freitas desponta como tentativa da extrema-direita de se reinventar. Mas o caminho está longe de ser simples, principalmente diante do capital político do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos sinais positivos da economia.

“O problema, que tenho frisado, é que existe uma pedrona no caminho do Tarcísio que se chama Lula. Veículos ligados à mídia tradicional chegaram a condicionar uma candidatura do Tarcísio à desidratação do Lula. Mas digo pra vocês. Lula está fazendo de limão uma limonada e extraindo leite de pedra com esse Congresso que temos. Então, quando Lula arregaçar as mangas e for para a campanha, aí que o homem é bom. Lula consegue se conectar com as massas. Não tem discurso pronto do Tarcísio, falar oxente, não vai mudar nada.”

Carlito Neto vê a atual movimentação como um gesto simbólico e prático: o enterro definitivo da influência de Bolsonaro no jogo político.

“Essa movimentação de agora é mais um enterro político do Bolsonaro. Bolsonaro já é um cadáver político. Quem vai ter coragem de enterrar? No PL tem compromissos com a família, precisa esfriar o corpo. O PP tem interesses em SP. O PSD tem negociações com o Tarcísio. Então, ele está como um indigente. Esse ato é mais para enterrar Bolsonaro e lançar Tarcísio para o cargo de fato.”

O cientista político também alerta que, além de Lula, outro nome se destaca nas engrenagens da articulação política: Gilberto Kassab, presidente do PSD.

“Kassab é ambicioso. Ele não tem voto para ser eleito, mas consegue conjecturar para estar no poder de qualquer maneira, controlando partidos relevantes ou ocupando cargos importantes.”

A metáfora final de Carlito Neto sintetiza o momento:

“Temos um caixão, politicamente falando, se direcionando para a cova. É o que deve acontecer nos próximos meses.”

Caminho extremista
Apesar da tentativa de mudar de rumo, a extrema direita brasileira enfrenta um desgaste não apenas pela inelegibilidade de Bolsonaro, mas pela própria falência de seu projeto autoritário, que flertou com o golpismo e desprezou as instituições democráticas.

A busca por um novo rosto tenta reciclar um programa de governo que fracassou em oferecer soluções reais aos problemas do país, enquanto alimentava teorias conspiratórias, desprezo à ciência e ataques sistemáticos à imprensa e à justiça.

A aposta em figuras como Derrite, com forte ligação à política de segurança de viés repressivo, reforça a insistência ideológica radical, numa tentativa de manter o medo e a polarização. Mas sem Bolsonaro como catalisador do ódio e da desinformação.

*TVTNews

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Como já era esperado, Tarcísio trai Bolsonaro

Para Bolsonaro, o lugar de Tarcísio em sua milícia será sempre o de comandado, nunca o de comando. Será um eterno carona e, assim, sempre sairá na foto.

Tarcisio quer um bolsonarismo sem Bolsonaro, sem influência e escolha de Bolsonaro.

O comportamento de Tarcísio, que estava nublado, agora está escancaradamente claro. Ele montou seu próprio picadeiro.

O Frankenstein engoliu seu criador

Tarcísio pode ter caixa em São Paulo, mas não tem no Brasil.

Se Tarcísio tem melhor aderência do fascismo paulista, Bolsonaro tem o mesmo peso no fascismo nacional

Bolsonaristas de ocasião, que sabem que Bolsonaro não será candidato e não vai apoiar candidato fora do seu círculo familiar, por não confiar em ninguém sem esses laços, não querem mais esperar pelo que nunca acontecerá. Ou seja, Bolsonaro jamais apoiará Tarcisio e sua tropa.
Inclui-se aí nessa lista negra de ex bolsonaristas Waldemar Costa Neto e Ciro Nogueira.

Certamente as pesquisas internas que estão comento soltas dos dois lados, dão suporte de esperança a ambos, Bolsonaro e Tarcísio.
Isso significa mais um racha na direita, já que Tarcísio não será o candidato da suposta 3ª via.

O fato é que a direita nunca teve projeto de país, e sim de poder.

A classe dominante brasileira é fisiológica e preguiçosa. Qualquer coisa de trabalho, ela se esquiva e vai tocando suas adições conforme o ponto do bolo.

O racha na direita é um reflexo natural de um movimento que, sem uma liderança unificada, tende a se fragmentar entre personalidades e interesses distintos.

Nada define tão bem a cara da elite nativa do que isso.

Essa gente não faz política, faz rolo.

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Sob gestão de Tarcísio, cresce o número de homicídios e feminicídios são recorde

A cidade de São Paulo registrou 132 homicídios intencionais no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), órgão sob o comando de Guilherme Derrite (PL-SP), revelam ainda um recorde histórico nos casos de feminicídio, com 17 mulheres assassinadas por motivação de gênero, sendo o maior número desde a criação da lei em 2015.

A região mais violenta da capital foi a Zona Leste, com 44 homicídios, seguida pela Zona Sul (40), Norte (25), Centro (18) e Oeste (5). O perfil das vítimas mostra predominância do sexo masculino (78%), pessoas pardas (49%) e idade mediana de 37 anos.

Entre as histórias que compõem essas estatísticas está a de Ana Carolina Pereira de Santana, de 18 anos, morta com 13 facadas pelo ex-namorado em fevereiro, após decidir terminar o relacionamento. A jovem, que havia sido aprovada em pedagogia e sonhava ser professora, está enterrada no Cemitério da Saudade, em São Miguel Paulista.

“É muito difícil porque a gente lutou muito para a minha filha chegar onde chegou, sabe? Para alguém vir e, sem mais nem menos, fazer isso com ela. Quando ela ia começar a vida”, desabafou Natalie Pereira da Cunha, mãe da vítima, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Feminicídios em alta

Os 17 casos de feminicídio representam aumento de 21% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Um dos casos mais emblemáticos foi o de Elaine Domenes de Castro, 53 anos, assassinada a tiros pelo ex-namorado Rogério Benedito Gonçalves, 56, no Campos Elíseos. O agressor, que já tinha condenação por homicídio em 2005 e medida protetiva desde 2024, confessou o crime.

Leonardo Carvalho, pesquisador sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que o aumento no acesso a armas de fogo influencia os números: “Uma parte dessas armas, que são compradas legalmente, em algum momento vai para o mercado ilegal. Então, uma primeira hipótese é que maior aumento de armas, passando ali na fronteira da ilegalidade, acabando caindo nas mãos dos criminosos”.

Os dados mostram que:
– 36% dos homicídios foram cometidos com arma de fogo
– 33 casos apresentam indícios de execução
– 12% envolveram outros métodos como facas e objetos contundentes

Entre as vítimas está Igor Donizete Abrile, 17 anos, morto a tiros por dois homens em moto no Parque Santo Antônio. “Meu filho morreu por engano”, disse Ana Paula Abrile, mãe do adolescente.

Outro caso emblemático foi o linchamento de Deivid Willian da Silva, 36, acusado de roubar um celular na região do Mercado Municipal. Segundo o DCM, A vítima foi esfaqueada por populares e encontrada com uma arma de brinquedo.

Questionada sobre os números, a SSP afirmou que “acompanha de perto as variações dos indicadores criminais e mantém investimentos contínuos em tecnologia e inteligência para reduzi-los em São Paulo”. Sobre os feminicídios, destacou o programa “SP Por Todas” e a rede de 141 Delegacias de Defesa da Mulher.

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Cracolândia: Tarcísio e Nunes estão aplicando ‘estado de exceção seguindo a linha do fascismo’, afirma sociólogo

A prefeitura de São Paulo e o governo estadual fazem uma política “desastrosa, desumana e higienista” em relação à Cracolândia, no centro da capital, denuncia o sociólogo Marco Maia, conhecido como Marquinhos Maia, fundador do Pagode na Lata, coletivo que atua com cultura, geração de renda e redução de danos junto à população usuária de drogas da região. Em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, ele denuncia ações marcadas por violência e violações de direitos humanos em meio a dispersões forçadas.

Segundo o sociólogo, o grupo recebe denúncias recorrentes de usuários da Cracolândia sendo jogados dentro de furgões e levados, sem consentimento, para clínicas no interior do estado de São Paulo. “Isso não pode acontecer. Nós estamos vivendo um estado de exceção na cidade de São Paulo, com esse governador e esse prefeito seguindo a linha do fascismo”, protesta.

“Espalham as pessoas da Cracolândia na porrada, então elas começam a andar e não podem nem parar, sequer para tomar água, comer e ir ao banheiro, porque tem carros acompanhando esse movimento”, relata. Para ele, essa é uma “tática avançada de tortura”, que visa propaganda política.

A Cracolândia amanheceu vazia no início desta semana. Nos últimos dias, ações da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar têm deslocado compulsoriamente pessoas em situação de vulnerabilidade do entorno da Praça Princesa Isabel e da rua Helvétia, reduto histórico da Cracolândia. A dispersão, segundo o sociólogo, não resolve o problema, apenas o espalha por outras áreas da cidade.

Conforme Maia, essa dispersão é um problema grave porque dificulta a ajuda aos usuários. “Tanto o assistente social, quanto os agentes de saúde não conseguem fazer o atendimento dessas pessoas, porque eles não sabem onde elas estão. […] É uma política higienista”, caracteriza o sociólogo.

Maia relata que, nos últimos meses, o coletivo Pagode na Lata tem enfrentado dificuldades para continuar atuando na região. “Estávamos sendo barrados de entrar. Parece que é uma estratégia para ninguém saber o que está acontecendo lá dentro”, sugere. Ele conta que diversas pessoas usuárias relataram agressões policiais. “Conheço várias com costelas quebradas de tanta porrada que tomaram para sair da Cracolândia”, revela.

Nesta quarta-feira, (14), o prefeito Ricardo Nunes disse ter ficado surpreso com o esvaziamento da Cracolândia.”Ficamos surpresos em imaginar que Nunes está surpreso, sendo que é uma política que ele vem aplicando há muito tempo”, ironiza.

tarcísio nunes bolsonaro campanha participação

“A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), tanto quanto a do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), é desastrosa. É parecida com a do ex-prefeito e hoje secretário do governo do estado Gilberto Kassab (PSD) na chamada ‘Operação Dor e Sofrimento’.

A alternativa que funcionou
O modelo atual contrasta com o programa “De Braços Abertos”, implementado na gestão do ex-prefeito e agora ministro Fernando Haddad (PT), que foi extinto em 2017. A política se baseava na estratégia do Housing First, que parte da garantia de moradia como condição para o tratamento e cuidado.

“Eu trabalhei nesse programa. As pessoas tinham um lugar para ficar, uma casa, um CEP. Com isso, é possível fazer o tratamento dessas pessoas e não as obriga a parar de usar droga para poder cuidar delas. A internação compulsória não é uma estratégia razoável para as pessoas que fazem esse uso radical de drogas. […] Ao internar de forma compulsiva, a pessoa não consegue se cuidar da sua própria maneira. Ao tratar com cuidado, em liberdade, se discute com a pessoa de que forma ela quer ser cuidada, se trabalha com ela”, explica Maia.

No Pagode na Lata, usuários participam de atividades culturais e musicais. Alguns seguem em uso, mas com redução significativa. “A pessoa passa a ter compromisso, horário, rotina. Isso ajuda muito mais que uma internação forçada”, afirma.

Continuidade de uma política desumana
Para Maia, a gestão atual dá continuidade a uma lógica de repressão e violência que já vinha das administrações de João Doria (PSDB), tanto como prefeito quanto como governador.

“De lá pra cá, o que temos visto é só porrada”, lamentou. “Ao contrário do que essa propaganda eleitoreira tenta propagar, a Cracolândia não acabou. Ela não pode ser resolvida nessa situação de tiro porrada e bomba. Tem que ser resolvida pela pela saúde, pela moradia, pela assistência social, não dessa forma desastrosa e desumana, que maltrata as pessoas”, destaca.

*BdF

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Em sincericídio suicida, “não existe direita sem Bolsonaro”, Tarcísio mata o discurso da mídia

O sincericídio de Tarcísio de Freitas, atual queridinho da grande mídia, foi uma espécie de exposição de uma verdade dura para os redatores sabujos da Faria Lima.

Quando o governador de São Paulo, que comanda a Polícia mais violenta e letal polícia do planeta, diz que “não existe, no Brasil, direita sem Bolsonaro”, ele explica de bate-pronto por que sua polícia é o que é, comandada pelo bolsonarista Derrite indicado pelo próprio genocida golpista e desfaz a fábula de que Tarcísio seria uma espécie de “direita boa praça”

Isso foi um banho de água fria na fábula midiática em que o colunismo corporativo vinha talhando.

O impacto disso é uma reviravolta para quem queria vender Tarcísio como uma alternativa “palatável” ao bolsonarismo puro.

Ele próprio parece rejeitar essa fantasia, assumindo que sua identidade política não se descola do lider dos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

A escolha de Guilherme Derrite como secretário de Segurança Pública, um nome alinhado ao bolsonarismo, reforça essa percepção.

A Polícia Militar de São Paulo, sob a gestão de Tarcísio, segue sendo criticada por sua letalidade e abordagem violenta, com números que a colocam como a mais letal do mundo (em 2022, por exemplo, a PM de SP foi responsável por cerca de 600 mortes, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública).

Tarcísio, ao se posicionar tão explicitamente, desmonta a tentativa da mídia de dissociação do legado de Bolsonaro, que inclui a defesa de políticas de confronto e a exaltação de uma postura linha-dura fascista.

A declaração de Tarcísio de Freitas, ao afirmar que “não existe direita sem Bolsonaro”, na verdade, joga uma luz crua sobre a narrativa que parte da mídia tentava construir em torno dele como uma figura de uma “direita moderada” ou “civilizada”.

Ele, de boca própria, explicita uma vinculação visceral e direta com o bolsonarismo, que carrega um histórico de polarização, retórica agressiva e políticas controversas, incluindo a gestão da segurança pública.

Acho bom a mídia começar a criar outra fábula com outro personagem ou chegará em 2026 sem candidato nenhum para chamar de seu.

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O “dilema da mídia”: Governadores da chamada “direita civilizada” subiram no palanque de Bolsonaro para apoiar a anistia do golpista

O “dilema da mídia” está em como cobrir a aliança entre governadores da “direita civilizada” e Bolsonaro sem normalizar discursos que desafiam a democracia.

A participação desses líderes de direita em atos pela anistia reflete um projeto eleitoral para 2026, mas expõe contradições entre suas posturas passadas e atuais, alimentando críticas de oportunismo.

A mídia, ao destacar essas figuras, corre o risco de amplificar narrativas golpistas, enquanto tenta se equilibrar na cobertura entre imparcialidade e responsabilidade democrática.

É uma senhora casca de banana que a própria mídia jogou no chão
Em 2023, quando esses governadores da direita bom-mocista condenaram os atos de 8 de janeiro.

Caiado, aos berros, chamou-os de “golpistas”, enquanto Ratinho Júnior falou grosso e reto em “terrorismo”.

Em 2025, a mudança de tom para pio é de um oportunismo político para lá de canalha, especialmente por estarem de olho nos votos bolsonaristas que apoiaram a tentativa de golpe.
A defesa da anistia é criticada até pela Anistia Internacional, que exige proteção específica para evitar novos ataques à democracia.

A presença de governadores em atos que questionam o Judiciário e as urnas eletrônicas, inapelavelmente, reforça as narrativas golpistas.

Apesar de buscarem uma imagem independente, a participação no palanque pelo perdão a Bolsonaro e seus generais golpistas, sugere que esses governadores ainda dependem da máquina bolsonarista para mobilizar apoio, o que limita sua autonomia como líderes de uma “direita civilizada”.

Os governadores citados têm motivações políticas claras para subir no palanque do comandante do golpe, Jair Bolsonaro:

Com Bolsonaro inelegível, os líderes da “direita civilizada” disputam o eleitorado bolsonarista para as eleições de 2026. A defesa da anistia, uma pauta cara aos apoiadores do ex-presidente, é uma forma de manter essa base leal, mesmo que contradiga posições anteriores.

Exemplo: Tarcísio de Freitas, que em 2023 criticou os atos golpistas como “cerceamento de direitos”, defendeu a anistia em 2025 como uma “pauta humanitária e urgente”.

Governadores como Zema e Tarcísio justificam a anistia como uma forma de “pacificar o Brasil”, argumentando que as penas (até 17 anos) são desproporcionais.

Tal narrativa, porém, é absurda. Anistia para golpista, que tinha planos de matar Lula, Alckmin, Moraes e Dirceu, é um escancarado incentivo à impunidade de atos antidemocráticos.

A mídia apoiando Tercisio, por exemplo, como vimos no Estadão essa semana, normaliza discursos antidemocráticos.

Editoriais, que sugerem o surgimento de uma “direita civilizada” após a inelegibilidade de Bolsonarom, podem ser lidos como uma tentativa de separação do bolsonarismo “radical” de uma direita “aceitável”, mas ignoram a aliança prática entre esses governadores e Bolsonaro em pautas como a anistia para golpista.

Ou seja, está difícil para a mídia apoiar a direita em 2026 sem apoiar golpista.

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A campanha eleitoral antecipada da mídia travestida de jornalismo e o silêncio obsequioso do TSE

Numa democracia de mercado e uma prática política cada dia mais midiatizada, a idiotização das classes media baixa, media e alta, é condição sine qua non.

O bolsonarismo que o diga

Aquela histeria coletiva da nação de zumbis totalmente alienada é fruto dessa manipulação grosseira da mídia.

Já em 2013 nas tais jornadas de junho, isso estava posto de forma bastante marcada com camisa da seleção e tudo.

O foco eram os tais 20 centavos, mas o alvo era a cabeça de Dilma.

Os grandes timoneiros daquela insurreição fascista, carregada até os dentes de ódio fecundo contra o PT e, principalmente., contra Dilma, eram os Marinho, Mesquita e Frias.

Agora, contra Lula, a tática não é diferente.

A “independência” política do Estadão nesse último final de semana mostra que o jornalao está amarrado ao pé da mesa dos banqueiros da Faria Lima, revelando com isso que toda a mídia parceira, seguirá o mesmo diapasão.

Novidade zero. O que espanta é a campanha escancarada de Tarcísio que o tijolo trouxe dois anos antes da eleição de 2026, mostrando que a tática de se travestir de imprensa independente segue o mesmo padrão da “escolha difícil” do mesmo editorial pro-Bolsonaro em 2018, borrado por Vera Magalhaes, nas páginas do mesmo Estadão.

O que nós brasileiros esperamos da justiça eleitoral, é que ela fique atenta a esse tipo de abuso totalmente fora da lei.