No ‘Dia da Mentira’, brasileiros lembram de falas do presidente que foram contestadas e desmentidas.
Pelas redes sociais, internautas usaram o 1º de abril, conhecido como dia da mentira, para relembrar as mentiras ditas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), utilizando a hashtag #BolsonaroDay. No Twitter, o assunto ficou entre os mais comentados desta manhã.
Internautas citam algumas frases ditas pelo presidente que foram contestadas ou até mesmo desmentidas. Um dos assuntos mais comentados pelos opositores é a questão da pandemia de covid-19, em que o presidente negou a gravidade do vírus, defendeu medicamentos sem eficácia para tratar a doença e recusou a compra de diversas vacinas utilizadas pelo mundo.
A página Desmentindo Bolsonaro, ao longo do dia de hoje, fará uma postagem a cada 30 minutos mostrando as afirmações falsas do presidente. “Uma das mentiras mais criminosas do presidente Jair Mentira foi vender a ilusão para uma parte da população de que a ‘imunidade de rebanho’ por contaminação seria a solução para a pandemia”, escreve o perfil, acompanhado de um vídeo mostrando a contradição de Bolsonaro.
As redes sociais também usam a hashtag #BolsonaroDay para relembrar outras mentiras do presidente, como ter negado que estaria ao lado do centrão para governar ou até a promessa de que acabaria com a política de preços internacionais da Petrobras.
“Bom dia! Hoje é dia de homenagear o maior mentiroso do Brasil. Parabéns, Jair Bolsonaro! #BolsonaroDay”, escreveu o senador Humberto Costa (PT-PE). A página Quebrando o Tabu também usou o dia da mentira para desmascarar o presidente. “Sabe por que o dia da mentira pode ser chamado de #BolsonaroDay? Joga no Google “Bolsonaro mente” e descobre… O Bolsonaro mente sobre kit gay, rachadinha, meio ambiente, vacinas, máscaras, urnas eletrônicas…difícil achar um assunto em que ele não mente”, tuitaram.
O JAIR MENTIRA em MAR/21 vetou um projeto de lei para disponibilizar internet gratuita em escolas públicas para alunos e professores, com a MENTIRA de que era "pra todo mundo" e que não tinha fonte de recursos!pic.twitter.com/mZ8V5mBp70
— Desmentindo Bolsonaro (@desmentindobozo) April 1, 2022
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Em uma decisão de censura aos canais estatais russos, o Google bloqueou as agências Sputnik e RT dentro da plataforma YouTube na última sexta-feira (11), como uma represália à operação especial da Rússia na Ucrânia.
Jornalistas e associações brasileiras que defendem a liberdade de imprensa repudiaram o movimento de retaliação. Em nota, a Sputnik Brasil classificou as medidas de estrangulamento do acesso por parte das plataformas Google, Twitter e Meta (que detém o Facebook, o Instagram e o WhatsApp) como “uma caça às bruxas em grande escala”.
Além disso, o Twitter Brasil rotulou a conta pessoal de um jornalista da Sputnik Brasil com os dizeres “Russia state-affiliated media” (mídia afiliada ao Estado da Rússia, em tradução livre), o que pode ser caracterizado como uma perseguição personalista a um profissional da imprensa.
“O Twitter rotulou meu perfil pessoal como ‘mídia estatal russa’ argumentando que minha página particular na rede social é controlada pelo governo russo — o que é mentira. Tenho um perfil nessa rede há muitos anos e uso a página para divulgar meu trabalho assim como para me divertir e emitir opiniões diversas — da mesma forma que qualquer usuário comum”, disse o repórter, que preferiu não se identificar por temer um número ainda maior de represálias.
Ele argumenta que se trata de uma medida injusta e que, na sua opinião, essa política cria um clima de medo e de perseguição contra jornalistas. “Há casos contra jornalistas independentes em outros países relatados na própria plataforma”, desabafou.
Site da Sputnik é tirado do ar na Polônia
O repórter acrescentou, ainda, que a rede social ofereceu um e-mail para contato em caso de dúvidas, mas o endereço retorna uma mensagem padrão direcionando a uma página de reclamações sem opções viáveis para o caso.
Críticas à rotulação do Twitter A retaliação foi notada por usuários do Twitter e pela jornalista Rita Lisauskas, colunista do jornal Estadão e da Rádio Eldorado, que criticou publicamente a decisão da rede social.
notícia falsa ou enviesada. Veja o print abaixo. São os algoritmos que decidem o que é e o o não é confiável? pic.twitter.com/GNEdYbaXUC
“Quando baniram o Trump, era uma pessoa específica comprovadamente espalhando mentiras e discurso de ódio. Acho que a plataforma estava certa em agir. Agora, você sinalizar que uma mídia é russa (e sabemos que é) da mesma forma (estética) que você sinaliza que uma notícia é falsa ou enviesada, você está semioticamente fazendo com que as pessoas desconfiem daquele veículo. E a matéria tá perfeita. Vai ter indicação que a BBC é ‘mídia estatal inglesa’? Não vai, né? Qual o problema de a Sputnik ser portal russo?”, comentou, respondendo a uma pergunta de um seguidor.
Diferentemente de outros veículos vinculados a governos, caso da alemã Deutsche Welle, da britânica BBC, ou da italiana Ansa, as mídias estatais russas vêm sofrendo uma série de restrições no mundo todo nas últimas semanas.
O conjunto de medidas restritivas começou no ano passado, mas se intensificou após a Rússia começar a operação especial na Ucrânia. No final de fevereiro, o Facebook e o Instagram bloquearam o acesso a várias contas que pertencem à Sputnik em diversos países europeus.
As medidas ocorreram um dia após a União Europeia anunciar o bloqueio das transmissões da RT e da Sputnik nos países do bloco, em meio às tensões entre Rússia e Ucrânia.
A página do Instagram já está indisponível para membros da equipe da Sputnik nos seguintes países: Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e República Tcheca.
No começo de março, a gigante norte-americana Apple anunciou o banimento em sua plataforma dos aplicativos da RT e da Sputnik fora da Rússia. A empresa norte-americana também baniu a venda de produtos na Rússia.
Já no dia 2, os 30 sites da agência Sputnik ao redor do mundo foram alvos de um ataque cibernético do tipo DDoS, que gerou instabilidade nas edições locais. Em seguida, o órgão regulador de imprensa da Alemanha publicou, no último dia 5, uma declaração em que aplica uma multa de 25.000 euros (R$ 138.344,63) ao canal RT, que deve ser paga obrigatoriamente até 16 de março.
No início daquela semana, a UE proibiu a RT de transmitir no bloco sobre a operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
“Isso não é mais um ato de censura ou uma política de dois pesos e duas medidas, é uma caça às bruxas em grande escala, uma guerra de informação completa contra a mídia russa desencadeada pelo Ocidente. A agência Sputnik já respondeu ao chefe da Comissão Europeia, que anunciou a decisão de proibir os sites e a rádio Sputnik e o canal de TV RT na UE, propondo estender as sanções a toda a Internet: ‘Propomos que a União Europeia não se conforme com medidas pequenas, mas proíba imediatamente a Internet inteira'”, disse a agência em comunicado.
Repúdio das associações jornalísticas
Em conversa com a Sputnik Brasil, as maiores entidades da defesa dos direitos do livre exercício do jornalismo condenaram as retaliações sofridas pelas agências, além da estigmatização dos profissionais que nelas trabalham.
“A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudia toda e qualquer tentativa de censura à liberdade de expressão e de opinião”, disse a organização, por meio de uma nota encaminhada pelo vice-presidente Cid Benjamin.
A ABI informou ainda que está estudando possibilidades de medidas legais que a Sputnik Brasil poderia tomar, eventualmente, em relação a essas plataformas. Já a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Maria José Braga, apontou parcialidade por parte do Google, do Twitter e do Facebook.
“Essas grandes plataformas digitais estão agindo parcialmente, tomando um lado, que é o lado de demonizar a Rússia como se houvesse uma ação individual do país em relação à Ucrânia, sem levar em conta a violação de acordos que levaram ao conflito. Infelizmente, as plataformas fogem do debate público, inclusive quanto à moderação transparente de conteúdo. É censura prévia e direcionamento de conteúdo, segundo interesses que elas próprias passam a defender”, criticou ela.
A FENAJ defende, ainda, uma regulação pública para moderação de conteúdos com absoluta transparência para essa moderação.
“As plataformas não podem ter esse poder absurdo para moderação. Elas precisam ser reguladas pelos Estados nacionais porque estão trabalhando acima dos Estados nacionais. Há um abuso na atuação das grandes plataformas, e elas estão atendendo os interesses dos Estados Unidos e da OTAN. Isso fica ainda mais evidente quando a retaliação mira em profissionais qualificados da imprensa”, alertou Braga.
O que dizem Google, Twitter e Meta
Procuradas pela agência Sputnik Brasil, as plataformas emitiram comunicados genéricos sobre a decisão. O Twitter — que rotulou um profissional da agência no Brasil — não respondeu o motivo pelo qual marcou a conta pessoal do jornalista.
“Dando continuidade ao nosso trabalho de oferecer mais contexto e clareza à forma como as pessoas interagem com meios de comunicação afiliados a Estados ou governos, continuamos revisando e atualizando a lista destas contas. No contexto da guerra na Ucrânia, aplicamos o rótulo a contas que se enquadram em nossa política de mídia governamental e afiliada ao Estado – uma política que está em vigor desde agosto de 2020. Também adicionamos rótulos a publicações que compartilham links para sites de mídias afiliados ao Estado russo. Mais informações sobre a atuação do Twitter na guerra da Ucrânia podem ser encontradas aqui”, disse a rede social em resposta aos questionamentos.
Perguntados o motivo que levou à decisão e o porquê de outras agências estatais não receberem o mesmo selo — a britânica BBC e a alemã Deutsche Welle, por exemplo —, o Twitter se recusou a responder.
“Por enquanto, é o que temos sobre o assunto. Se tiver algo novo, entramos em contato”, resumiu a plataforma.
O Facebook, por sua vez, não respondeu às perguntas feitas: apenas direcionou um link resumindo o posicionamento da empresa Meta, que controla a plataforma, o Instagram e o WhatsApp.
“A resposta para as suas perguntas está na seção: ‘Transparência sobre veículos de imprensa estatais’, no link que segue”, resumiram.
Questionados, em seguida, por que tal mensagem não se aplicava para outras emissoras estatais europeias, declararam que não tinham mais nada a compartilhar.
Já o YouTube, site de vídeos controlado pelo Google, se manifestou por intermédio de um comunicado.
“Na semana passada, tomamos uma série de ações para impedir a disseminação de desinformação e interromper campanhas de desinformação on-line. Isso inclui reduzir as recomendações, pausar a monetização e limitar o alcance da mídia financiada pelo Estado russo em nossos serviços. Continuamos monitorando as últimas orientações e atualizações de sanções, à medida que a situação evolui”, disse o texto.
“As Diretrizes da Comunidade do YouTube proíbem conteúdo que negue, minimize ou banalize eventos violentos documentados, portanto conteúdos sobre a invasão russa à Ucrânia que violam essa política serão removidos. Sob a mesma perspectiva, o YouTube também bloqueou globalmente canais associados a veículos de comunicação financiados pelo governo russo”, finalizou a nota.
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A rejeição a Jair Bolsonaro (PL) cresceu nas redes sociais desde o início dos ataques da Rússia contra a Ucrânia, após horas de silêncio do chefe do Executivo sobre o conflito que teve início nesta madrugada. No Twitter, até o início da tarde, 77% das interações de usuários sobre o presidente foram negativas nesta quinta-feira, 24, segundo pesquisa Modal/AP Exata. O número é 13 pontos maior do que o registrado ontem, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ainda não havia iniciado os bombardeios, informa o Uol.
A reprovação a Bolsonaro veio acompanhada de uma queda na confiança no governo. Apenas 9,9% dos internautas publicaram mensagens favoráveis à gestão do presidente, ante 15% que se manifestavam dessa forma na última quarta-feira, 23.
De um dia para o outro, menções ao governo também revelaram um maior sentimento de medo (de 19% para 25%) e raiva (de 15% para 18,5%).
Segundo a pesquisa, a maior parte dos usuários que criticam Bolsonaro rejeitam a posição solidária que o presidente manifestou em relação à Rússia após sua última visita ao país e vinculam tal postura a uma suposta simpatia por Moscou.
O levantamento também mostra que internautas temem declarações desastrosas do presente. “Muitos perfis referem que há uma aliança de ‘ditaduras comunistas’ contra as democracias liberais e lamentam que o PR não condene o ataque à Ucrânia”, mostra o levantamento.
O estudo da Modal/AP Exata indica ainda que, resultado disso, a hashtag “Deus Bolsonaro” ficou entre as mais comentadas no Twitter, com muitas publicações pedindo que o presidente não se manifestasse. “Pelo amor de Deus, Bolsonaro”, escreveram diversos internautas.
Bolsonaro também foi alvo de críticas por ignorar o conflito na Ucrânia e participar de uma nova motociata em São José Rio Preto na manhã desta quinta-feira, 24. Na ocasião, disse apenas que “comunismo é um fracasso, socialismo é uma desgraça.” Até então, apenas o vice-presidente Hamilton Mourão tinha se manifestado sobre o caso, ao dizer que o Brasil “não está neutro”.
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Em mais uma derrota de Bolsonaro e dos negacionistas, o vídeo de Malafaia irado, babando ódio contra a vacinação de crianças foi removido pelo twitter.
Malafaia é o retrato de mais uma frente ideológica fracassada de Bolsonaro.
O histriônico pastor bolsonarista associava a vacinação contra a Covid em crianças a assassinato, classificando de “infanticídio”. Os internautas reagiram, exigiram que seu vídeo fosse removido e assim foi feito.
Como bem disse a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo: “Felizmente entre nós, não viceja a mobilização anti-vax, com retórica de liberdade individual irrestrita”.
“Não é difícil para a opinião pública brasileira observar que a despeito do grande impacto da nova variante, e tendo alcançado uma boa taxa de imunização, o resultado constatado é o aumento exponencial de casos, porém sem repercussão de mortes ou ocupação de leitos de terapia intensiva até agora”.
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No Twitter, por exemplo, o presidente já aparece tecnicamente empatado com Lula (PT).
Levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV sobre o desempenho dos presidenciáveis nas redes sociais aponta para tendência de queda de Jair Bolsonaro (PL) em todas as plataformas, segundo Painel da Folha.
É a primeira vez que a liderança de Bolsonaro nas redes aparece ameaçada.
No Twitter, por exemplo, o presidente já aparece tecnicamente empatado com Lula (PT). Já no YouTube, Ciro Gomes (PDT) ficou bem próximo no número de engajamento em postagens.
A FGV analisou 82,2 milhões de interações nos perfis oficiais de Bolsonaro, Lula, Ciro, Marina Silva (Rede), João Doria (PSDB) e André Janones (Avante). As postagens foram entre os dias 1 de novembro e 19 de dezembro.
No YouTube, Ciro chegou a ficar à frente de Bolsonaro em três das sete semanas analisadas. O pedetista apresentou picos durante a última semana após ser alvo de uma operação da Polícia Federal em 15 de dezembro.
A chegada de Lula em Bolsonaro se deu também no Instagram e, segundo a FGV, a melhora no desempenho do petista tem relação com posts sobre sua viagem à Europa e a entrevista concedida ao podcast Podpah.
Sergio Moro se manteve como terceiro candidato com mais interações no Twitter e no Instagram. Janones se destaca no Facebook, onde é o terceiro colocado em interações, mas tem baixa atividade nas outras plataformas. Marina e Doria apresentam baixa interação em todas as redes.
No início de dezembro, o chefe da diretoria da FGV, o sociólogo Marco Aurélio Ruediger, que disse ao Painel que a grande repercussão do Lula no Podpah poderia marcar um novo momento de participação da esquerda nas redes sociais, ambiente que tem sido de domínio hegemônico da direita nos últimos anos.
Ruediger também afirmou à época que o modelo das lives de Jair Bolsonaro (PL) mostrava desgaste.
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O ex-presidente Lula (PT), pela primeira vez, superou o presidente Jair Bolsonaro em menções no Twitter, segundo pesquisa Modalmais/AP Exata nesta sexta-feira (19).
Segundo o levantamento, 40,7% das menções a presidenciáveis feitas na rede social ao longo desta semana foram relacionadas ao petista, enquanto Bolsonaro registrou índice de 38,2%.
Uma das razões para o aumento da popularidade de Lula na internet foi sua viagem à Europa, em que confirmou seu prestígio internacional ao se encontrar com inúmeras lideranças políticas, entre elas o futuro chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez.
O terceiro colocado, segundo o estudo, em menções entre presidenciáveis, foi o ex-juiz Sergio Moro, que recentemente se filiou ao Podemos e, esta semana, anunciou sua candidatura à presidência. Ele marca o índice de 12,3%. Ciro Gomes (PDT), que tenta mobilizar seus seguidores desferindo ataques a Lula, somou 5,6% das menções.
Lula estadista; Bolsonaro faz turismo
“Lula conseguiu mobilizar sua militância de forma intensa com a viagem pela Europa. A ideia de que é um estadista, em oposição à dificuldade de articulação do PR, se sobressaiu, com um amplo compartilhamento de imagens do ex-presidente sendo aplaudido de pé no Parlamento Europeu, recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente da França e também por autoridades da Espanha e Alemanha. Lula buscou se colocar como uma voz mundial no combate às desigualdades, alcançando destaque neste sentido”, diz o relatório da ModalMais.
“No caso de Bolsonaro, a viagem pelo mundo árabe gerou interação positiva dentro da bolha de apoiadores, mas não conseguiu impor uma narrativa favorável nas redes, de uma forma geral. O que se sobressaiu não foram as possibilidades de acordos com os países visitados, mas sim a ideia de que a comitiva era composta por aliados que foram fazer turismo e gastar recursos públicos sem resultados práticos para o país”, prossegue a análise.
*Com informações da Forum
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Desde que o neoliberalismo inventou o produto para, depois, inventar o consumidor, muitos absurdos foram e são praticados por esta seita fundamentalista do consumo. Mas certamente o pior deles são os algoritimos. Isso é a praga capitalista do século 21.
E é aí nesse quesito que o neoliberalismo que é, em última análise, um pensamento de extrema direita, se apropria do fascismo para estabelecer verdades absolutas com uma outra forma de ditadura, a dos algoritmos.
A sociedade ainda não percebeu que tudo isso, junto e misturado, faz parte das estratégias dos negócios do mercado. Quando tudo isso ganha força governamental, como é o caso de Bolsonaro, faz-se a fusão entre os interesses políticos e comerciais no mesmo balaio e, longe de ter um pensamento minimamente refinado, as práticas de Bolsonaro chamam a atenção do planeta e, por isso, o Brasil está cada vez mais fechando portas para o mundo, porque, com Bolsonaro, o país se transformou no pior núcleo do neoliberalismo fascista.
Nós aqui do Antropofagista, temos insistido, e muito, em campanhas de doações para sustentar o blog, porque, assim como tantos outros blogs e canais do Youtube, estamos sofrendo um boicote nada silencioso de tudo o que envolve a suposta inteligência artificial que hoje opera na internet a favor da extrema direita, como confessaram os donos do Facebook e do Twitter.
Então, a senha é, qualquer pensamento progressista, sobretudo dos críticos a essa praga fascista, operar com os algoritmos no sentido oposto para que o debate e as informações se tornem cada vez mais invisíveis nas redes.
E quando isso não é possível, determinados posts ou mesmo vídeos no Youtube são desmonetizados, como ocorre frequentemente com o jornalista Bob Fernandes.
No nosso caso, o do Antropofagista, é muito simples de aferir o que está acontecendo, porque simplesmente, na medida em que aumenta o número de inscritos no blog e no sentido inversamente proporcional, caem os acessos e o trâmite, numa clara tentativa de sufocar financeiramente o nosso trabalho.
Mas para explicar melhor o que está ocorrendo, sugerimos que leiam esta matéria feita da BBC Brasil com Stuart Russell, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley que dedica-se há décadas ao estudo da Inteligência Artificial (IA).
BBC – Russell usa a metáfora de um gênio de lâmpada atendendo aos desejos de seu mestre: “você pede ao gênio que te torne a pessoa mais rica do mundo, e assim acontece – mas só porque o gênio fez o resto das pessoas desaparecerem”, diz.
“(Na IA) construímos máquinas com o que chamo de modelos padrão: elas recebem objetivos que têm de conquistar ou otimizar, (ou seja), para os quais têm de encontrar a melhor solução possível. E aí levam a cabo essa ação.”
Mesmo que essa ação seja, na prática, prejudicial aos humanos, ele argumenta.
“Se construirmos a Inteligência Artificial de modo a otimizar um objetivo fixo dado por nós, elas (máquinas) serão quase como psicopatas – perseguindo esse objetivo e sendo completamente alheias a todo o restante, até mesmo se pedirmos a elas que parem.”
Um exemplo cotidiano disso, opina Russell, são os algoritmos que regem as redes sociais – que ficaram tão em evidência com a pane global que afetou Facebook, Instagram e WhatsApp durante cerca de seis horas em uma segunda-feira no início de outubro.
A tarefa principal desses algoritmos é favorecer a experiência do usuário nas redes sociais – por exemplo, coletando o máximo de informações possível sobre esse usuário e fornecendo a ele conteúdo que se adeque a suas preferências, fazendo com que ele permaneça mais tempo conectado.
Mesmo que isso ocorra às custas do bem-estar desse usuário ou da cidadania global, prossegue o pesquisador.
“As redes sociais criam vício, depressão, disfunção social, talvez extremismo, polarização da sociedade, talvez contribuam para espalhar desinformação. E está claro que seus algoritmos estão projetados para otimizar um objetivo: que as pessoas cliquem, que passem mais tempo engajadas com o conteúdo”, pontua Russell.
“E, ao otimizar essas quantidades, podem estar causando enormes problemas para a sociedade.”
No entanto, prossegue Russell, esses algoritmos não sofrem escrutínio o bastante para que possam ser verificados ou “consertados” – dessa forma, seguem trabalhando para otimizar seu objetivo, indiferentes ao dano colateral.
“(As redes sociais) não apenas estão otimizando a coisa errada, como também estão manipulando as pessoas, porque ao manipulá-las consegue-se aumentar seu engajamento. Se posso tornar você mais previsível, por exemplo transformando você em uma eco-terrorista extremista, posso te mandar conteúdo eco-terrorista e ter certeza de que você vai clicar, e assim maximizar meus cliques.”
Essas críticas foram reforçadas no início de outubro pela ex-funcionária do Facebook (e atual informante) Frances Haugen, que depôs em audiência no Congresso americano e afirmou que os sites e aplicativos da rede social “trazem danos às crianças, provocam divisões e enfraquecem a democracia”. O Facebook reagiu dizendo que Haugen não tem conhecimento suficiente para fazer tais afirmações.
IA com ‘valores humanos’
Russell, por sua vez, detalhará suas teorias a um público de pesquisadores brasileiros em 13 de outubro, durante a conferência magna do encontro da Academia Brasileira de Ciências, virtualmente.
O pesquisador, autor de Compatibilidade Humana: Inteligência Artificial e o Problema de Controle (sem versão no Brasil), é considerado pioneiro no campo que chama de “Inteligência Artificial compatível com a existência humana”.
“Precisamos de um tipo completamente diferente de sistemas de IA”
Esse tipo de IA, prossegue, teria de “saber” que possui limitações, que não pode cumprir seus objetivos a qualquer custo e que, mesmo sendo uma máquina, pode estar errado.
“Isso faria essa inteligência se comportar de um modo completamente diferente, mais cauteloso, (…) que vai pedir permissão antes de fazer algo quando não tiver certeza de se é o que queremos. E, no caso mais extremo, que queira ser desligada para não fazer algo que vá nos prejudicar. Essa é a minha principal mensagem.”
A teoria defendida por Russell não é consenso: há quem não considere ameaçador esse modelo vigente de Inteligência Artificial.
Um exemplo famoso dos dois lados desse debate ocorreu alguns anos atrás, em uma discordância pública entre os empresários de tecnologia Mark Zuckerberg e Elon Musk.
Uma reportagem do The New York Times contou que, em um jantar ocorrido em 2014, os dois empresários debateram entre si: Musk apontou que “genuinamente acreditava no perigo” de a Inteligência Artificial se tornar superior e subjugar os humanos.
Zuckerberg, porém, opinou que Musk estava sendo alarmista.
Em entrevista no mesmo ano, o criador do Facebook se considerou um “otimista” quanto à Inteligência Artificial e afirmou que críticos, como Musk, “estavam pintando cenários apocalípticos e irresponsáveis”.
“Sempre que ouço gente dizendo que a IA vai prejudicar as pessoas no futuro, penso que a tecnologia geralmente pode ser usada para o bem e para o mal, e você precisa ter cuidado a respeito de como a constrói e como ela vai ser usada. Mas acho questionável que se argumente por reduzir o ritmo do processo de IA. Não consigo entender isso.”
Já Musk argumentou que a IA é “potencialmente mais perigosa do que ogivas nucleares”.
Um lento e invisível ‘desastre nuclear’
Stuart Russell se soma à preocupação de Musk e também traça paralelos com os perigos da corrida nuclear.
“Acho que muitos (especialistas em tecnologia) consideram esse argumento (dos perigos da IA) ameaçador porque ele basicamente diz: ‘a disciplina a que nos dedicamos há diversas décadas é potencialmente um grande risco’. Algumas pessoas veem isso como ser contrário à Inteligência Artificial”, sustenta Russell.
“Mark Zuckerberg acha que os comentários de Elon Musk são anti-IA, mas isso me parece ridículo. É como dizer que a advertência de que uma bomba nuclear pode explodir é um argumento antifísica. Não é antifísica, é um complemento à física, por ter-se criado uma tecnologia tão poderosa que pode destruir o mundo. E de fato tivemos (os acidentes nucleares de) Chernobyl, Fukushima, e a indústria foi dizimada porque não prestou atenção suficiente aos riscos. Então, se você quer obter os benefícios da IA, tem de prestar atenção aos riscos.”
O atual descontrole sobre os algoritmos das redes sociais, argumenta Russell, pode causar “enormes problemas para a sociedade” também em escala global, mas, diferentemente de um desastre nuclear, “lentamente e de modo quase invisível”.
Como, então, reverter esse curso?
Para Russell, talvez seja necessário um redesenho completo dos algoritmos das redes sociais. Mas, antes, é preciso conhecê-los a fundo, opina.
‘Descobrir o que causa a polarização’
Elon Musk já afirmou considerar a IA ‘potencialmente mais perigosa do que ogivas nucleares’
Russell aponta que no Facebook, por exemplo, nem mesmo o conselho independente encarregado de supervisionar a rede social tem acesso pleno ao algoritmo que faz a curadoria do conteúdo visto pelos usuários.
“Mas há um grupo grande de pesquisadores e um grande projeto em curso na Parceria Global em IA (GPAI, na sigla em inglês), trabalhando com uma grande rede social que não posso identificar, para obter acesso a dados e fazer experimentos”, diz Russell.
“O principal é fazer experimentos com grupos de controle, ver com as pessoas o que está causando a polarização social e a depressão, e (verificar) se mudar o algoritmo melhora isso.”
“Não estou dizendo para as pessoas pararem de usar as redes sociais, nem que elas são inerentemente más”, prossegue Russell. “(O problema) é a forma como os algoritmos funcionam, o uso de likes, de subir conteúdos (com base em preferências) ou de jogá-los para baixo. O modo como o algoritmo escolhe o que colocar no seu feed parece ser baseado em métricas prejudiciais às pessoas. Então precisamos colocar o benefício do usuário como objetivo principal e isso vai fazer as coisas funcionarem melhor e as pessoas ficarão felizes em usar seus sistemas.”
Não haverá uma resposta única sobre o que é “benéfico”. Portanto, argumenta o pesquisador, os algoritmos terão de adaptar esse conceito para cada usuário, individualmente – uma tarefa que, ele próprio admite, não é nada fácil. “Na verdade, essa (área das redes sociais) seria uma das mais difíceis onde se colocar em prática esse novo modelo de IA”, afirma.
“Acho que realmente teriam que começar do zero a coisa toda. É possível que acabemos entendendo a diferença entre manipulação aceitável e inaceitável. Por exemplo, no sistema educacional, manipulamos as crianças para torná-las cidadãos conhecedores, capazes, bem-sucedidos e bem integrados – e consideramos isso aceitável. Mas se o mesmo processo tornasse as crianças terroristas, seria uma manipulação inaceitável. Como, exatamente, diferenciar entre ambos? É uma questão bem difícil. As redes sociais realmente suscitam esses questionamentos bastante difíceis, que até filósofos têm dificuldade em responder.”
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Em todos os países pesquisados, exceto a Alemanha, tuítes de contas da direita receberam amplificação maior do que da esquerda.
Uma pesquisa interna divulgada pelo Twitter nesta sexta-feira (22) apontou que o algoritmo da rede social impulsiona mais postagens feitas por políticos e organizações de direita do que de esquerda. O levantamento foi feito em sete países: Alemanha, Canadá, França, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
Foram comparados dois tipos pelos quais o usuário pode visualizar sua linha do tempo na rede social: uma visão personalizada dos tuítes nos quais ele pode estar interessado, com base nas contas com as quais mais interage; e a linha do tempo mais “tradicional”, em que o usuário lê as postagens mais recentes em ordem cronológica inversa.
Foram analisados milhões de publicações de autoridade eleitas entre 1º de abril e 15 de agosto de 2020 e centenas de milhões de tuítes de organizações de notícias, principalmente nos Estados Unidos, no mesmo período. Em todos, exceto a Alemanha, os tuítes das contas da direita política receberam uma amplificação algorítmica maior do que da esquerda, se estudados como grupos.
De acordo com o Twitter, ainda não se sabe o que causa essa diferença. Os profissionais farão, agora, parcerias externas para tentar entender a ocorrência desse comportamento preferencial.
A maior discrepância entre direita e esquerda foi observada no Canadá (liberais 43%; conservadores 167%), seguido pelo Reino Unido (trabalhista 112%; conservadores 176%). Mesmo excluindo altos funcionários do governo, os resultados foram semelhantes, conforme o documento.
*Com informações da Forum
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O presidente Jair Bolsonaro atingiu nesta terça-feira 16 recorde de menções negativas no Twitter desde o início do mandato, segundo mostra levantamento realizado pelo banco Modalmais e a consultoria AP Exata.
Hoje, o presidente tem 73% de menções negativas (alta de 5 pontos percentuais em relação a ontem) e 27% de menções positivas.
O principal motivador do aumento da rejeição é a troca no comando do Ministério da Saúde em meio ao pior momento da pandemia no País.
A condução da crise sanitária pelo governo e subida de preços também contribuem para manter em alta a rejeição ao presidente nas redes sociais. Segundo relatório, a manutenção das “menções negativas em níveis tão negativos pode gerar o afastamento de forças políticas que circulam hoje em torno do Planalto”.
Internautas veem com desconfiança a capacidade que o novo indicado para assumir a pasta – o atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga – tem de corrigir os rumos do país no combate ao vírus. Mais cedo, antes de reunião no Ministério da Saúde, Queiroga sinalizou continuidade dos atuais esforços da pasta e afirmou que a política de enfrentamento à covid-19 no País “é do governo Bolsonaro e não do ministro da Saúde”.
A crise afetou também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que sai enfraquecido do episódio de sucessão do atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Lira é criticado por bolsonaristas pela indicação da médica Ludhmila Hajjar, a qual apoiadores do presidente acusam de ligação com desafetos políticos de Bolsonaro.
Minas Gerais
Também é alvo de críticas o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que hoje anunciou medidas mais restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus no Estado. Entre os Estados que decretaram restrições mais severas, Zema tem destaque por, até então, ter tido a simpatia de apoiadores do presidente.
Nas redes também houve críticas ao anúncio de que a maior parte dos beneficiários do novo auxílio emergencial irá receber o piso previsto de R$ 150. Maior parte das críticas faz referência ao aumento dos preços sinalizando que o benefício será pouco.
Neste sábado (6), internautas utilizaram o Twitter para ironizar a narrativa de que todos os males que atingem o Brasil atualmente são frutos dos governos do PT.
Em posts repletos de sarcasmo, usuários da rede relatam que, graças ao partido, conseguiram financiar carros, moradias, conquistaram seus diplomas e conseguiram se manter financeiramente por meio do benefício do Bolsa Família.
“Como o PT destruiu a vida de vocês? A minha vida ele destruiu expandindo o ensino superior, de modo que hoje dou aula em um Instituto Federal. Sem o PT eu não estaria onde estou”, escreveu uma internauta. “O PT destruiu a minha vida disponibilizando bolsas de mestrado e de doutorado, importantíssimas para a minha formação profissional como pesquisador. Hoje eu sou professor da Rede Pública e posso compartilhar esses conhecimentos e crescer com meus alunos”, contou outro.
Emprego . Faculdade pública . E muitos concursos.kkkkk pt destruidor.
O PT destruiu a minha vida disponibilizando bolsas de mestrado e de doutorado, importantíssimas para a minha formação profissional como pesquisador. Hoje eu sou professor da Rede Pública e posso compartilhar esses conhecimentos e crescer com meus alunos. https://t.co/MugGSBMLKc
Como o PT destruiu a vida de vcs? A minha começou quando o bolsa família tirou uma família da miséria. Salvou dois desempregados com três filhos morando em casa de chão de terra vermelha. Depois com o filho da balconista entrando na Medicina pelo Prouni. Obrigado @LulaOficialhttps://t.co/9JV7M5353L
Como o PT destruiu a minha vida? Ampliando o número de vagas nas universidades públicas brasileiras, nas quais tive a oportunidade de cursar graduação, mestrado e doutorado, com bolsa de estudos e participação em programas de mobilidade internacional.
Como o pt destruiu a minha vida? Permitiu a gente ganhar bolsa família quando mais precisávamos, permitiu a gente comprar nossa casa e muitas outras coisas https://t.co/cI8XVNotMX
Como o PT destruiu minha vida? Nos governos @LulaOficial e @dilmabr , consegui fazer três graduações, comprar carro zero em muitas prestações, viajar de avião, juntar dinheiro para a entrada do meu apartamento. Tomei vacina H1N1. Consegui medicação pelo SUS, Trastuzumabe! 😘
Como o PT destruiu a vida de vocês? A minha foi destruída quando consegui ganhar entrar na universidade com 100% de bolsa pelo PROUNI. Me formei como melhor aluna do curso de publicidade, trabalhei e hoje estou fazendo mestrado em Comunicação na UFMG. https://t.co/CVzAgnD42P