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Venezuela denuncia na ONU ‘grave ameaça’ dos EUA à paz regional

Caracas alerta que o envio submarino nuclear norte-americano no Caribe contradiz o direito internacional; navios devem chegar no início da semana seguinte

O Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, manteve um importante encontro com Gianluca Rampolla, Coordenador Residente da ONU na Venezuela, com o objetivo de fortalecer a cooperação bilateral em um marco de respeito à soberania nacional.

Durante o encontro, foi discutida a situação preocupante criada pelo deslocamento de unidades militares norte-americanas para o Caribe, que inclui a presença de navios de guerra e, em especial, um submarino nuclear.

Caracas considera esta mobilização de forças militares dos EUA uma séria ameaça à paz e à segurança regionais e uma clara violação dos compromissos internacionais assumidos para manter a região como uma Zona de Paz.

A Missão Permanente da República Bolivariana da Venezuela nas Nações Unidas denunciou a escalada de ações hostis e ameaças por parte do Governo dos Estados Unidos da América, que agora incluem o envio de embarcações como o cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie e o submarino de ataque rápido com propulsão nuclear USS Newport News para a região do Caribe.

A Venezuela descreveu essa presença como um ato de intimidação contrário à letra e ao espírito da Carta das Nações Unidas, que estabelece que os Estados devem abster-se da ameaça ou do uso da força contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado.

EUA enviam navios de guerra com mísseis guiados para a costa da Venezuela -  YouTube

A Venezuela também lembrou que a América Latina e o Caribe foram declarados Zona Livre de Armas Nucleares por meio do Tratado de Tlatelolco de 1967, onde os Estados Unidos da América ratificaram o Protocolo II deste Tratado em 1971, comprometendo-se a respeitar integralmente a natureza desnuclearizada da região e a não usar ou ameaçar usar armas nucleares contra os Estados Partes.

O Tratado de Tlatelolco (1967 , cujo nome oficial é Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe, foi assinado na Cidade do México em 14 de fevereiro de 1967 e estabeleceu a América Latina e o Caribe como a primeira zona livre de armas nucleares em uma região densamente povoada.

Nele, os países signatários se comprometeram a usar a energia nuclear em benefício da humanidade e a promover o desarmamento nuclear, renunciando ao teste, uso, fabricação, posse ou controle de quaisquer armas nucleares.

Além disso, foi dada ênfase à “Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz”, adotada pela Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em 2014 e reconhecida pelas Nações Unidas.

A Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz foi assinada pelos chefes de Estado e de governo da CELAC em Havana, Cuba, em janeiro de 2014. É um documento que busca consolidar a região como um espaço onde as diferenças são resolvidas pacificamente, banindo o uso e a ameaça da força, e reafirmando princípios como a soberania nacional e a não intervenção em assuntos internos.

Nesse contexto, a Venezuela reafirmou seu compromisso inabalável de alcançar um mundo livre de armas nucleares e de fortalecer os regimes internacionais de desarmamento e não proliferação.

*Opera Mundi


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EUA enviam cruzador de mísseis e submarino nuclear à costa da Venezuela, diz agência

Segundo Reuters, navios devem chegar ao sul do Caribe no início da semana seguinte, visando enfrentar supostas ‘ameaças à segurança’ dos EUA

Os Estados Unidos ordenaram o envio de mais dois navios – o cruzador de mísseis guiados Lake Erie e o submarino de ataque rápido movido à energia nuclear USS Newport News – para o sul do Caribe, conforme duas fontes familiarizadas ao assunto informaram à agência Reuters na segunda-feira (25/08). Ainda segundo elas, os dois dispositivos devem chegar na costa da Venezuela no início da semana seguinte.

As fontes ouvidas pelo veículo não detalharam a missão específica das implantações, mas insistiram que elas visam enfrentar as “ameaças à segurança nacional” dos EUA associadas a “organizações narcoterroristas”.

A operação foi lançada pelo governo do presidente norte-americano Donald Trump, que alega combater os cartéis de drogas latino-americanos e acusa o líder bolivariano Nicolás Maduro, sem provas, de ser chefe do Cartel de Sóis, uma organização que foi classificada como “grupo terrorista internacional” pelo Departamento de Estado dos EUA, em julho.

No dia anterior, foi relatado ao jornal Miami Herald que Washington prepara também o envio de um esquadrão anfíbio para a costa da Venezuela, sob o mesmo pretexto de se tratar de uma operação contra supostas ameaças à segurança nacional. De acordo com fontes próximas ao assunto, a operação incluirá o USS San Antonio, o USS Iwo Jima e o USS Fort Lauderdale, e juntos transportarão 4,5 mil soldados, incluindo 2,2 fuzileiros navais.

Por sua vez, Maduro convocou o alistamento de 4,5 milhões de venezuelanos em todo o território nacional para responder à ameaça militar de Trump. A convocatória aconteceu no último fim de semana. Na segunda-feira, o presidente anunciou que haverá dois novos dias de alistamento para defender a soberania do país diante do intervencionismo norte-americano.

Nesta terça-feira (26/08), durante o programa Con Maduro +, o líder de Caracas descreveu elogiou a união dos venezuelanos, juntamente com as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e as forças policiais, na luta pela garantia da paz e soberania no país.

“Alguns acreditarão que a ameaça é contra a Venezuela. A ameaça é contra todos. Se eles ameaçam um, eles ameaçam todos. Se eles tocam um, eles tocam todos. E a Venezuela vem construindo seu poder para a liberdade, a democracia e a paz. O primeiro de tudo é o poder moral, estamos certos, somos pessoas boas, com um ideal: Bolívar, acima de tudo, transversal em nós”, disse o chefe de Estado.

*Opera Mundi


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Venezuela denuncia outro roubo de avião pelos EUA: ‘ataque contra o país’

Os EUA, agora, especializam-se em roubo de avião, já não bastam os territórios alheios.

Aeronave estava retida desde ano passado na República Dominicana; segundo Caracas, apreensão foi determinada pelo secretário de Estado norte-americano Marco Rubio.

De acordo com Lorenzo Santiago, BdF, o governo da Venezuela denunciou nesta sexta-feira (07/02) o roubo de um outro avião pelos Estados Unidos. Dessa vez, a aeronave pertence à estatal petroleira venezuelana PDVSA. Segundo Caracas, a determinação da apreensão foi feita pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

A aeronave estava retida desde o ano passado na República Dominicana. O próprio Marco Rubio fez uma visita ao avião de modelo Dassault Falcon 200 no Aeroporto Internacional La Isabela, na capital Santo Domingo, onde está desde que foi apreendido enquanto fazia manutenção. A Casa Branca afirma que o avião foi detido porque era usado para “evadir as sanções”.

Segundo a Bloomberg, a aeronave era usada pela vice-presidente, Delcy Rodríguez, e outros funcionários do primeiro escalão do governo venezuelano. Ainda de acordo com a publicação, ele era usado para viagens para Grécia, Rússia, Cuba, Nicarágua e Turquia.

O governo venezuelano afirmou que a decisão do governo estadunidense é um “flagrante roubo” e responsabilizou o secretário de Estado pela medida. Ainda de acordo com a chancelaria venezuelana, Rubio tem “ódio” do governo chavista e adota uma postura “criminosa” dentro da política estadunidense.

“O ódio de Rubio pela Venezuela agora o levou ao crime aberto, confiscando ilegalmente um avião da PDVSA com a cumplicidade do governo fantoche da República Dominicana. Este ataque à Venezuela mostra que Rubio nada mais é do que um criminoso disfarçado de político, usando sua posição para saquear e despojar nosso país de seus bens. Seu ódio faz dele um criminoso internacional, capaz de violar qualquer regra para prejudicar nosso país”, afirmou.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela afirmou que tomará as “medidas necessárias” para denunciar o roubo e exigir a devolução das aeronaves.

O adido nacional para Investigações de Segurança Interna (HSI) do Departamento de Segurança Interna, Edwin Lopez, afirmou que a embaixada dos EUA no Panamá consertou o avião e enviará para Miami nos próximos meses.

O caso é parecido com a apreensão de outro avião venezuelano, realizado em 2024 pela Casa Branca, mas na gestão de Joe Biden. Na ocasião, a aeronave da companhia estatal Emtrasur estava na Argentina, foi apreendida pelos Estados Unidos e levada para a Flórida. O Boeing 747 foi retido no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, em junho de 2022, por causa de um tratado de cooperação judicial entre a Argentina e os EUA.

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Se não tivesse petróleo na Venezuela, Estados Unidos estariam preocupados com as eleições e democracia lá?

É só olhar ao redor e ver a quantidade de produtos sintéticos, derivados do petróleo para, de estalão, entender o que está por trás do interesse de quem mais promoveu ditaduras, patrocinou golpes, jogou bomba atômica em milhares de civis e patrocina o genocídio de Israel em Gaza.

É nítido o controle dos EUA sobre a mídia nativa, é só observar que não se vê uma linha crítica àquele conceito civilizatório que os EUA vendem como fábula, mas escondem como de fato são.

Certamente, jamais os EUA, seguidos pela mídia lambe-botas do tio San, não dariam a menor confiança ou gastaria um minuto de atenção para a política venezuelana, se o país não estivesse em cima do maior barril de petróleo do planeta.

Ou seja, essa gente insiste em acreditar que todo o mundo é tolo.

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O que os EUA querem da Venezuela é roubar seu petróleo com base em mentiras, assim como fez com o Iraque

Os EUA, que acusam Maduro de fraude na eleição da Venezuela, é o mesmo que invadiu o Iraque, alegando que Sadan Russein tinha arma química, o que se mostrou uma acusação mentirosa. O motivo é o mesmo, roubar o petróleo da Venezuela como fizeram com o Iraque.

Nisso tudo, o que mais impressiona é a amnésia da mídia brasileira para aquela armação, montada por Bush e, agora, decalcada por Biden.

O nome da operação deveria ser, operação papel carbono e, lógico, a mídia brasileira seguirá fazendo cara de paisagem para essa aberração plagiada de uma das maiores mentiras criadas pelos EUA para justificar o roubo do petróleo do Iraque.

Isso mostra que o repertório americano para saquear, esmagar e colonizar outros países que não têm força militar para enfrentá-lo, mas tem reserva bilionária de petróleo, segue a mesma cartilha, pior, falando em defesa da “democracia”.

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A geopolítica na América Latina e os ataques contra a Venezuela

O resultado das eleições presidenciais na Venezuela, reelegendo o presidente Nicolás Maduro (PSUV), movimentou todo o aparato da mídia burguesa internacional. A narrativa de que as eleições foram fraudadas é reproduzida a todo instante nos meios de comunicação alinhados com o neoliberalismo e a política externa dos Estados Unidos.

O ataque ao processo democrático da Venezuela não é fortuito, ele é parte da estratégia imperialista dos EUA para dominar politicamente e militarmente o território latino-americano. Segundo dados da própria CIA, a agência de inteligência dos EUA, a Venezuela possui as maiores reservas de petróleo do mundo. A tentativa de intervencionismo no processo político, tem como objetivo desestabilizar o governo Maduro e obter o controle geopolítico das reservas de petróleo por representantes presidenciais alinhados a política privatista, neoliberal e submissa aos interesses dos EUA.

A política adotada pelo governo Maduro segue as diretrizes do programa da Revolução Bolivariana, iniciada por Hugo Chávez, em 1999, que rompe com a doutrina neoliberal, nacionaliza as reservas e a produção de petróleo. E distribui a riqueza gerada por meio de políticas públicas, elevando a dignidade do povo venezuelano com a ampliação e garantia de direitos. Além disso, a Revolução Bolivariana é marcada por uma forte atuação política internacional, de forma solidária, que aposta na integração das nações latino-americanas e no rompimento da submissão à política externa norte americana.

EUA tem interesse no petróleo do país
As contestações da oposição aos resultados eleitorais sempre ocorreram na Venezuela, desde as vitórias de Chavez. Porém, nunca conseguiram apresentar provas que atestassem uma possível irregularidade. E, ao contrário do que diz a oposição, centenas de observadores internacionais do processo eleitoral atestam que há plena segurança, transparência e respeito à legislação venezuelana.

Golpe lá e cá

No Brasil, também temos tido contestações daqueles candidatos neoliberais derrotados nas urnas. Em 2014, Aécio Neves reivindicou recontagem dos votos, o que abriu um clima para o golpe em 2016 contra Dilma Roussef. Em 2022, Bolsonaro não aceitou o resultado eleitoral e tentou um processo golpista, tendo como marco o atentado em 8 de janeiro de 2023.

Todos esses ataques à democracia tiveram a mídia burguesa como principal articuladora. A ação orquestrada para deslegitimar a vontade popular do povo venezuelano é mais um golpe conduzido pela política imperialista dos EUA. A solidariedade e defesa da revolução bolivariana é um dever, nestes tempos, daqueles que defendem uma América Latina mais justa e soberana.

*Brasil de Fato

*Charge: Nando Motta

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Maduro pede que EUA ‘tirem o nariz’ da Venezuela e chama opositor de ‘Guaidó 2′

Declaração foi dada após chefe da diplomacia americana ter reconhecido vitória de Edmundo González.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, mandou os Estados Unidos “tirarem o nariz” da Venezuela, depois de o chefe da diplomacia em Washington, Antony Blinken, reconhecer vitória da oposição nas eleições presidencias do último domingo, 28.

“Os Estados Unidos saem para dizer que a Venezuela tem outro presidente. Os Estados Unidos devem tirar o nariz da Venezuela, porque o povo soberano é quem governa na Venezuela, quem nomeia, quem escolhe”, disse Maduro, que foi proclamado reeleito pela autoridade eleitoral, de viés governista, em meio à denúncias de fraude da oposição.

Mais cedo na quinta-feira, 1º, o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que o candidato opositor venezuelano, Edmundo González Urrutia venceu as contestadas eleições presidenciais.

“Dada a esmagadora evidência, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia ganhou a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela em 28 de julho”, disse Blinken em um comunicado.

Blinken não disse que os Estados Unidos estavam reconhecendo González como presidente da Venezuela.

“Parabenizamos Edmundo González Urrutia por sua campanha bem-sucedida”, disse Blinken. “Agora é o momento para os partidos venezuelanos começarem as discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano.”

Em uma entrevista coletiva com jornalistas internacionais após o comunicado de Blinken, Maduro acusou os Estados Unidos e a imprensa estrangeira de incitar uma “guerra civil” na Venezuela. Ele descreveu González como um “Juan Guaidó Parte 2″, em referência ao ex-líder da oposição que se declarou presidente interino da Venezuela e foi reconhecido como tal pelos Estados Unidos e uma série de outros países, mas, no final das contas, não conseguiu destituir Maduro.

O anúncio dos EUA ocorreu após apelos de vários governos, incluindo aliados próximos de Maduro, para que o Conselho Eleitoral Nacional da Venezuela divulgasse contagens detalhadas de votos, como fez em eleições anteriores. Também nesta quinta-feira, Brasil, Colômbia e México emitiram uma declaração conjunta pedindo às autoridades eleitorais da Venezuela que “avancem rapidamente e divulguem publicamente” dados detalhados da votação.

Maduro foi anunciado como o vencedor da eleição de domingo pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo governo chavista, com 51% dos votos contra 44% de González. A oposição, enquanto isso, diz que os próprios registros do governo, assim como pesquisas de boca de urna independentes, indicam que González ganhou o dobro de votos.

Pouco antes da declaração de Blinken, Maduro escreveu em um post no X que “sempre dialogou, se o governo dos EUA estiver disposto a respeitar a soberania e parar de ameaçar a Venezuela, podemos retomar o diálogo”.

*Com Agências internacionais

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Lula e a ata da Venezuela

Não há nada mais transparente e objetivamente claro do que o posicionamento de Lula na busca por solução do impasse criado pela extrema direita venezuelana, tradicionalmente golpista.

Abaixo o que Lula disse textualmente:

Tem uma briga, como vai resolver essa briga? Apresenta a ata. Se ata tiver dúvida entre oposição e situação, oposição entra com recurso e vai esperar na Justiça tomar o processo. Aí vai ter a decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal.

Existe uma ata.
Se ela existe é porque está dentro da lei. Basta Maduro apresenta-la. Isso mata qualquer duvida criada contra a legitimidade das eleições na Venezuela. Fim!

A quem interessa essa confusão? Primeiro, vamos lembrar o caso brasileiro:

Não foi na Venezuela que as eleições foram fraudadas em 2018. Muito menos foi Maduro quem fraudou. A fraude criminosa, armada por dois dos maiores pilantras do Brasil, chamados Moro e Bolsonaro, foi no Brasil em 2018. Lula foi preso sem qualquer prova de crime para Bolsonaro virar presidente e Moro “super ministro”.

Alguma dúvida? Não, mais transparente, impossível.

Um outro aspecto extremamente relevante e estratégico para o Estado terrorista de Israel:

Com o Estado terrorista e nazista de Israel amargando o repudio mundial nas olimpíadas pelo holocausto promovido em Gaza, sobretudo contra crianças e mulheres, a sionistada da mídia mundial quer usar a Venezuela de corta luz para mudar o foco altamente negativo que Israel enfrenta nos jogos olímpicos de Paris.

Para a Globonews, por exemplo, Israel, que é um Estado colonial, pirata, assassino, racista, terrorista ou qualquer coisa que personalize a barbárie sionista, é a maior democracia do Oriente Médio. Já a Venezuela, por ter o maior barril de petróleo do mundo, que os sionistas dos EUA querem roubar, é ditadura.

Vai entender os interesses que entremeiam a gordurosa visão norte-americana, comprada e propalada em cem por cento pelos Marinho.

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Empresa ligada ao governo dos EUA é a fonte das acusações de fraude eleitoral na Venezuela

Empresa ligada ao governo dos EUA é a fonte das acusações de fraude eleitoral na Venezuela.

Por Benjamín Norton, jornalista independente e editor do Geopolitical Economy Report

A oposição venezuelana afirmou ter vencido as eleições de 28 de julho, acusando o presidente Nicolás Maduro de “fraude”.

A alegação que os líderes da oposição venezuelana e os seus aliados citaram para justificar esta afirmação é uma pesquisa boca de urna feita por uma empresa intimamente ligada ao governo dos EUA e que trabalha para veículos de propaganda estatais estadunidenses fundados pela CIA.

Uma empresa sediada em Nova Jersey chamada Edison Research publicou uma pesquisa de boca de urna no dia da eleição que previa que o candidato de direita Edmundo González Urrutia venceria com 65% dos votos, contra apenas 31% de Maduro.

Esta pesquisa foi citada por um líder da oposição de extrema-direita da Venezuela, Leopoldo López , bem como por meios de comunicação ocidentais, como o Washington Post, o Wall Street Journal e a Reuters .

Muitas empresas de pesquisa na Venezuela são dirigidas por figuras da oposição e são conhecidas pelo seu viés político. A empresa de pesquisas independente mais respeitável do país é a Hinterlaces , que estimou em sua pesquisa de boca de urna que Maduro obteve 54,6% dos votos, em comparação com os 42,8% de González.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela informou que Maduro venceu as eleições com 51,2% dos votos, enquanto González recebeu 44,2% e os outros oito candidatos da oposição receberam 4,6% dos votos. Esses resultados foram próximos ao que a Hinterlaces projetou, mas longedistantes do que a Edison Research afirmou.

O Departamento de Estado dos EUA, que apoiou várias tentativas de golpe na Venezuela, recusou-se a reconhecer a vitória de Maduro. O secretário de Estado, Antony Blinken, questionou os resultados.

Por outro lado, os observadores eleitorais internacionais afirmaram que a votação foi livre e justa. Observadores independentes National Lawyers Guild dos EUA escreveram que a sua delegação na Venezuela “observou um processo de votação transparente e justo, com atenção minuciosa à legitimidade, acesso às urnas e ao pluralismo”. Eles condenaram veementemente os “ataques da oposição ao sistema eleitoral, bem como o papel dos Estados Unidos em minar o processo democrático”.

Embora a pesquisa de boca de urna da Edison Research tenha sido amplamente citada pelos meios de comunicação dos EUA para lançar dúvidas sobre os resultados eleitorais da Venezuela, a empresa não se trata de um observador imparcial. Na verdade, os principais clientes de Edison incluem meios de propaganda do governo dos EUA ligados à CIA, como a Voice of America, a Radio Free Europe/Radio Liberty e a Middle East Broadcasting Networks.

Estes meios de comunicação estatais são operados pela Agência dos EUA para a Mídia Global, um órgão com sede em Washington usado para espalhar desinformação contra adversários dos EUA.

A Edison Research também trabalhou com a mídia estatal do Reino Unido, a BBC.

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Protestos aumentam após reeleição de Maduro; jornal cita 7 mortos

Segundo o anúncio de uma ONG, uma pessoa morreu durante as manifestações. Jornal espanhol cita até sete mortes.

Após o anúncio da reeleição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, os protestos aumentaram no país, especialmente na capital Caracas, inclusive em bairros populares, algo inédito desde a ascensão do chavismo ao poder. O pleito foi realizado no último domingo (28/7) e, desde então, tem gerado manifestações no país.

A oposição contesta o resultado das eleições, afirmando que uma contagem realizada a partir de atas de votação disponibilizadas aos fiscais de seu grupo político (cerca de 40% do total) sinalizaram que o candidato opositor, Edmundo González Urrutia, caminhava para receber 70% dos votos.

A desconfiança em relação ao resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) também foi exacerbada pela ausência de divulgação de todas as atas da eleição.