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Mundo

Os Estados Unidos são o país com o maior número de consumidores de drogras e, consequentemente, de cartéis

Posição da Venezuela no Ranking de Países que Abastecem os EUA com Drogas:

A Venezuela não entra no top 5 (nem mesmo no top 10) dos principais países que abastecem os EUA com drogas ilícitas, com base nos relatórios da DEA (2024-2025), do Departamento de Estado dos EUA e do World Drug Report da ONU (2024).

Ela atua principalmente como um país de trânsito secundário para cocaína, mas seu papel é considerado menor em comparação com México, Colômbia, Peru e outros.

Especialistas e fontes como o New York Times e a Al Jazeera enfatizam que o volume de drogas originadas ou transitadas pela Venezuela que chega aos EUA é limitado, representando uma fração pequena do total (estimado em menos de 10% da cocaína global para os EUA)

Ou seja, Trump quer o que todos os outros últimos presidentes dos EUA queriam, roubar o petróleo venezuelano, a maior reserva do mundo.

Toda a solidariedade à Venezuela!


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Mundo

Venezuela entra em estado de alerta máximo para enfrentar os Estados Unidos

Venezuela colocou suas forças armadas em alerta máximo devido ao envio do portaaviones USS Gerald R. Ford dos EUA ao Mar Caribe, próximo às suas costas.

O governo de Nicolás Maduro considera isso uma ameaça de invasão, enquanto os EUA justificam a operação como combate ao narcotráfico ligado ao “Cártel de los Soles”. Maduro ordenou exercícios militares de 72 horas e denunciou um “plano de guerra” dos EUA.

A tensão inclui acusações mútuas, com os EUA oferecendo recompensa de US$ 50 milhões por Maduro e alertas de viagem nível 4 para Venezuela.

A ONU e países como Brasil alertam para o risco de desestabilização regional. A situação pode escalar, impactando militar, econômica e humanitariamente a região.

Maduro destacou o apoio militar massivo da Rússia e denunciou a campanha de desinformação promovida pelo governo do presidente dos EUA, Donald Trump.


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Política

Lula deve falar com Trump sobre ameaças contra Venezuela

Líder brasileiro rechaça tensões no Caribe e cita ‘imenso prazer’ em debater tema durante reunião com Trump; encontro pode acontecer no domingo (26)

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, deu sinal verde nesta sexta-feira (24/10) a um encontro com seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, no próximo fim de semana. Segundo o portal norte-americano Bloomberg, o brasileiro indicou a possibilidade de conversar com o republicano sobre os ataques norte-americanos no Caribe e as ameaças contra a Venezuela.

“Se o presidente Trump quiser discutir esse assunto comigo, terei imenso prazer. O mundo não pode continuar nessa lógica do bem contra o mal. Precisamos de diálogo, não de guerra”, declarou em coletiva de imprensa em Jacarta, Indonésia, antes de embarcar para Kuala Lumpur, na Malásia.

O brasileiro criticou as ações militares norte-americanas, afirmando que o suposto combate ao narcotráfico não pode se transformar em licença para execuções extrajudiciais. “Falta compreensão da política internacional. Você não está aí para matar as pessoas, está para prendê-las e julgá-las. É o mínimo que se espera de um chefe de Estado”, disse.

O líder brasileiro reforçou que o enfrentamento ao narcotráfico deve ser feito com cooperação internacional e respeito à soberania dos países, e não com violência unilateral.

“É muito melhor os EUA se disporem a conversar com o Ministério da Justiça de cada país, para fazer uma ação conjunta. Se a moda pega, e cada um acha que pode invadir o território do outro para fazer o que quer, onde vai ficar a respeitabilidade da soberania?”, questionou.

Lula também relatou que o Brasil adota uma estratégia baseada em inteligência, cooperação e operações coordenadas para enfrentar o tráfico de drogas, sem recorrer à violência desmedida. “O que o Brasil está fazendo há muito tempo, com a Polícia Federal e em parceria com os países amazônicos, é combater o narcotráfico dentro da lei”, explicou.

Ainda destacou que o problema das drogas não será resolvido com bombardeios, mas com políticas sociais e de saúde pública. “Toda vez que a gente fala em combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são parte do problema. Há quem vende porque há quem compra”, disse.

O presidente advertiu que ações como as de Trump representam risco à estabilidade internacional e advertiu que “se o mundo virar uma terra sem lei, sem respeitabilidade, vai ser muito difícil viver”. O que precisamos é de cooperação, não de intimidação”, acrescentou.

*Opera Mundi


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Mundo

O cerco se fecha contra Trump: Rússia aprova parceria com Venezuela e expressa apoio em meio ameaças dos EUA

Acordo que prevê expandir interação entre países nas esferas política e econômica segue para assinatura de Putin; Moscou também rejeitou ‘interferência’ de Washington sobre governo Maduro

O Conselho da Federação Russa aprovou nesta quarta-feira (22/10) a ratificação de um acordo de parceria estratégica com a Venezuela. A medida ocorre no contexto da intensificação das ameaças dos Estados Unidos de Donald Trump sobre o governo de Nicolás Maduro.

“O acordo entre a Federação Russa e a República Bolivariana da Venezuela sobre parceria e cooperação estratégicas, assinado em Moscou em 7 de maio de 2025, será ratificado”, diz a resolução.

De acordo com a agência de notícias estatal TASS, o tratado já aprovado pela Duma, a câmara baixa do Parlamento russo, agora aguarda apenas a assinatura de formalização do presidente Vladimir Putin para entrar em vigor.

Anunciado em 7 de maio, o decreto foi assinado semanas atrás, em 7 de outubro, pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que confirmou o endosso ao tratado de parceria estratégica com a Rússia. A cooperação tem validade de dez anos, sendo renovável a cada cinco.

O texto prevê expandir a interação entre as duas nações, mencionando uma infraestrutura financeira para facilitar o comércio independente dos sistemas ocidentais, a contemplação de investimentos conjuntos em setores como petróleo, gás e mineração. Além disso, fortalecer a cooperação em segurança global, incluindo a luta contra o terrorismo, o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro e, no âmbito econômico e global, o apoio à aspiração da Venezuela de ingressar no BRICS.

Em meio à campanha de intervenção norte-americana, aprovação das operações da agência central de espionagem CIA e mobilização da Marinha no Caribe, na terça-feira (21/10), o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, declarou apoio a Caracas durante uma reunião com o embaixador venezuelano da Rússia, Jesus Rafael Salazar Velázquez.

O chanceler reafirmou “a solidariedade com o governo e o povo da Venezuela diante das crescentes ameaças externas e tentativas de interferência em assuntos internos”, além de expressar o “total apoio aos esforços de Caracas para defender a soberania nacional”.

*Opera Mundi


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Mundo

EUA, Venezuela e Colômbia no Centro das Tensões Regionais

‘Doutrina Monroe 2.0’: Após Venezuela, EUA ameaçam Colômbia e aprofundam tensão com a América Latina. Ela captura o escalonamento de uma crise diplomática e militar que vem se intensificando desde agosto de 2025, sob a administração de Donald Trump, com foco no combate ao narcotráfico como pretexto para ações unilaterais. Vou explicar o que está acontecendo, baseado em fontes jornalísticas e análises recentes, destacando os principais atores, eventos e implicações.

 O Ponto de Partida
Escalada Inicial (Agosto-Setembro 2025): Trump assinou uma diretiva secreta autorizando o uso de forças militares contra cartéis de drogas na América Latina, classificando-os como “combatentes ilegais” e “terroristas”. Isso levou ao envio de navios de guerra, submarinos e aviões espiões (como P-8 e B-52) para o Caribe, próximo à Venezuela e Colômbia. A justificativa oficial é combater o narcotráfico, mas analistas veem nisso uma estratégia para pressionar o regime de Nicolás Maduro, revivendo acusações antigas de que ele lidera o “Cartel de los Soles”.

Ataques Militares: Desde setembro, os EUA realizaram pelo menos quatro ataques aéreos contra barcos no Caribe, alegadamente ligados a traficantes venezuelanos, matando pelo menos 21 pessoas. Um incidente em 17 de outubro envolveu um barco ligado à guerrilha colombiana ELN (Exército de Libertação Nacional), suspeito de transportar drogas. Maduro declarou estado de emergência, ativou milícias civis e denunciou os ataques como “assassinatos” e violações ao direito internacional, invocando a “Zona de Paz” da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

Reações Regionais: O presidente colombiano Gustavo Petro alertou que uma invasão à Venezuela poderia arrastar a Colômbia para um “cenário como a Síria”, com riscos de instabilidade em toda a região. Líderes como Lula (Brasil) e Claudia Sheinbaum (México) condenaram as ações, com Lula criticando “intervenções estrangeiras” que causam “maior dano do que o pretendido”. A ONU pediu moderação, alertando para riscos à paz regional.

A Ameaça Direta à Colômbia: De Aliada a Alvo
Declarações de Trump (Outubro 2025): Em 19 de outubro, após Petro acusar os EUA de “assassinato” em um dos ataques (que teria matado um pescador colombiano), Trump retaliou chamando o presidente colombiano de “traficante de drogas ilegal” e anunciando o corte imediato de ajuda financeira (cerca de US$ 500 milhões anuais) e novas tarifas sobre exportações colombianas.

Trump também insinuou operações da CIA em território colombiano para “esmagar cartéis”, revivendo temores de intervenções como as da era da “Guerra às Drogas” nos anos 1980.

Resposta Colombiana: Petro convocou o embaixador em Washington para consultas e acusou conselheiros de Trump de “manipulá-lo”. O ministro do Interior, Armando Benedetti, falou em “ameaça real de invasão ou ação militar terrestre”, incluindo possível uso de glifosato para pulverização de plantações de coca, o que violaria a soberania colombiana.

Incidentes Envolvendo Colombianos: Pelo menos um dos barcos bombardeados pelos EUA tinha cidadãos colombianos a bordo, segundo Petro e relatórios da CNN. Isso ampliou a percepção de que as ações americanas são “contra toda a América Latina”, não só contra Maduro.

Implicações para a América Latina: Uma “Doutrina Monroe 2.0?

A reportagem do *O Globo* compara as ações de Trump à Doutrina Monroe (1823), que justificava intervenções dos EUA na América Latina para “proteger” a região de influências externas. Hoje, analistas como os do Stimson Center veem uma “versão 2.0”: foco em narcotráfico, migração e contenção da China/Rússia, mas com risco de spillover caótico.

Um colapso na Venezuela poderia gerar 7,7 milhões de refugiados adicionais (já são 7,7 milhões desde 2014, segundo a ACNUR), sobrecarregando Brasil e Colômbia.

Riscos Econômicos e Geopolíticos: Cortes de ajuda e tarifas podem desestabilizar economias frágeis. Há temores de que Trump expanda para México ou Brasil, usando migração como alavanca. A China, que expandiu influência na região (investimentos em infraestrutura), ganha com o desgaste dos EUA. Estudos do Wola (Escritório de Washington para a América Latina) questionam a eficácia: apenas 7% da cocaína passa pela Venezuela, e intervenções unilateriais reacendem antiamericanismo.

Cenários Possíveis
1. Escalada Militar: Trump cogita ataques terrestres na Venezuela; Maduro mobiliza 15 mil tropas na fronteira. Colômbia reforça 25 mil soldados na divisa.

2. Diplomacia: Brasil e Colômbia buscam coalizão regional; ONU pode mediar. Eleições em 2026 (Chile, Colômbia) podem alterar o tabuleiro.

3. Desescalada: Pressão interna nos EUA (eleições de meio de mandato em 2026) ou sanções da OEA.

Essa crise reflete uma América Latina polarizada, onde o “MAGA” de Trump colide com soberanias nacionais.


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Brasil Mundo

Lula alertará Trump sobre riscos de ação precipitada na Venezuela

De acordo com fontes do governo brasileiro, o presidente Lula planeja alertar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os riscos de uma ação precipitada contra a Venezuela durante um possível encontro bilateral. A preocupação principal é que qualquer intervenção militar ou operação agressiva dos EUA possa desestabilizar toda a América Latina, fortalecendo o crime organizado, o narcotráfico e gerando uma crise humanitária na região.

O encontro entre Lula e Trump ainda não tem data confirmada, mas pode ocorrer na cúpula da Asean, na Malásia, ou em outro fórum internacional. Auxiliares de Lula enfatizam que o Brasil busca preservar a estabilidade regional e evitar uma nova onda migratória para sua fronteira norte, que faz mais de 2 mil km com a Venezuela.

Preocupações Brasileiras com riscos regionais

Uma ação dos EUA poderia violar o direito internacional, agravar instabilidades políticas e humanitárias, e beneficiar cartéis de drogas que enfrentam restrições em outros países.

Crise Humanitária

Lula pretende destacar o potencial para uma catástrofe humanitária, especialmente considerando a cultura armamentista na Venezuela e a proximidade com rotas de migração.

Trump autorizou operações secretas da CIA na Venezuela, sob o pretexto de combater o “narcoterrorismo”, e aumentou a recompensa por Nicolás Maduro para US$ 50 milhões. Há movimentações militares americanas no Caribe, incluindo navios de guerra próximos à costa venezuelana.

Posição do Governo Lula e Reações

O Itamaraty monitora de perto essas ações e defende a não interferência em assuntos internos de outros países, alinhado à tradição diplomática brasileira. Lula já defendeu publicamente a Venezuela, afirmando que “presidente de fora não vai interferir”, sem citar diretamente Trump ou Maduro. O Partido dos Trabalhadores (PT) classificou as operações americanas como “inaceitáveis e deploráveis”, embora o Planalto mantenha cautela para não azedar a relação recente com os EUA.

Essa abordagem reflete o equilíbrio delicado do Brasil: preservar laços com Trump (incluindo interesses em terras raras e comércio) enquanto protege a soberania regional.

Implicações para a Relação Brasil-EUA

A tensão pode testar a reaproximação entre Lula e Trump, iniciada por telefonemas recentes. Analistas veem risco de que sanções ou intervenções dos EUA afetem a estabilidade sul-americana, mas o Brasil prioriza o diálogo diplomático.


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Brasil Mundo

MST organiza brigadas internacionalistas para apoiar venezuelanos em caso de invasão dos EUA

Dirigente compara mobilização à Brigada Internacionalista da Guerra Civil Espanhola, nos anos 1930

O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile afirmou que movimentos populares da América Latina estão se articulando para enviar brigadas de militantes à Venezuela em solidariedade ao governo e ao povo do país diante das ameaças de intervenção militar dos Estados Unidos. O anúncio foi feito em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.

“Nós, movimentos da América Latina, vamos fazer reuniões e já estamos fazendo consultas para, no menor prazo possível, organizar brigadas internacionalistas de militantes de cada um dos nossos países para ir à Venezuela e nos colocarmos à disposição do governo e do povo venezuelano”, informou Stédile. A decisão foi tomada durante o Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra, em Caracas, que reuniu delegações de 65 países na última semana.

Segundo ele, a iniciativa busca repetir a “epopeia histórica” da esquerda mundial durante a Guerra Civil Espanhola, entre 1936 e 1939, quando militantes de diversos países foram à Espanha para defender a República. “Se vamos entrar em combate: claro que não! Não temos formação militar para isso e nem devemos. O povo venezuelano sabe se defender, mas nós, com os militantes, podemos fazer mil e uma coisas, desde plantar feijão e fazer comida para os soldados a estar ao lado do povo se houver uma invasão militar dos EUA”, disse.

Stédile criticou o governo do presidente Donald Trump, que, na sua avaliação, retomou a “ofensiva golpista” contra Nicolás Maduro. “É um misto de maluco com fascista. Ele acha que, com a força bruta, pode derrubar o governo Maduro e entregar de mão beijada para María Corina [Machado, principal líder da oposição na Venezuela]”, ironizou. Ele analisa que o governo venezuelano “nunca teve tanto apoio popular” e “não tem medo de uma invasão americana”.

O dirigente do MST também cobrou uma postura mais firme do governo brasileiro diante da escalada de tensões. “Acho que o governo Lula não está se dando conta da gravidade. É hora de tomar uma atitude mais contundente. Se não quiser se expor sozinho, pode articular um comunicado conjunto com o México e a Colômbia, que já se manifestaram contra as agressões dos Estados Unidos”, sugeriu.

Veja a entrevista:
Brasil de Fato – Os Estados Unidos vêm ameaçando a Venezuela há bastante tempo. As sanções já duram mais de oito anos e foram se endurecendo ao longo do tempo. Além dos ataques a embarcações próximas à costa venezuelana, Trump falou sobre autorizar a CIA a fazer operações secretas em solo venezuelano. Isso está ligado à ideia de depor o presidente e tomar o petróleo venezuelano?

João Pedro Stédile – A situação na Venezuela e o tensionamento que ela vem sofrendo por parte do governo dos Estados Unidos vem de longe, desde que elegeu Hugo Chávez. Quando perceberam que se tratava de um processo revolucionário do projeto bolivariano, os Estados Unidos imediatamente acionaram seus métodos de guerra híbridas.

Há 25 anos, os Estados Unidos utilizam uma tática diferenciada, tentando derrubar o governo [Nicolás] Maduro agora, e antes o Chávez. Eles chegaram a dar um golpe em 2002, prenderam Chávez, quase o fuzilaram. O então cardeal em Caracas [Ignacio Velasco], que chegou ir à prisão para dar a extrema-unção, estava envolvido com o golpe e esteve no Palácio Miraflores em 2002, já com uma golpista amada pelos Estados Unidos, María Corina [Machado, principal líder da oposição na Venezuela].

Se acelerou o processo com o governo [Donald] Trump, um misto de maluco com fascista. Ele acha que, com a força bruta, pode derrubar o governo Maduro e o entregar de mão beijada para a dona María Corina. Nessa tática também entrou a entrega do Prêmio Nobel para ela.

Até as pedras sabem que, nos últimos anos e décadas, o Prêmio Nobel da Paz, que tem um conselho específico na Noruega, diferentemente dos prêmios científicos da Química, da Economia, da Literatura, é manipulado pelos interesses dos Estados Unidos. O prêmio já não vem mais da coleção de selos ou das dinamites do senhor [Alfred] Nobel e seus herdeiros, mas das petroleiras americanas. Esses fatos vão desenhando a verdadeira radiografia do que está em curso na Venezuela.

O governo venezuelano tem dito que não quer uma guerra. Mesmo com o sentimento anti-imperialista da população, há risco real de confronto com os Estados Unidos e potencial de grande desastre?

Os Estados Unidos estão cometendo um erro trágico para eles porque se baseiam nas informações apenas da extrema direita. É como se também o governo Trump, nas suas relações com o Brasil, só se baseasse nos informes do [deputado federal] Eduardo Bolsonaro. Todo mundo sabe que é um fascistinha, mentiroso, manipulador.

Esse mesmo cenário acontece com María Corina. Ela tem dito para o governo Trump: ‘basta matarem Maduro que as massas vão se levantar e nós tomaremos o poder’. Além disso, há mais de dez anos, os Estados Unidos não têm mais embaixada em Caracas; isso dificulta a ação dos informantes da CIA, para que produzissem relatórios mais fidedignos com a realidade.

Do lado do governo Maduro, fizeram o que é correto. Ficaram todo o tempo, de forma transparente, explicando para a população o que acontecia, e mobilizaram a população. Hoje, 5,5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras adultas estão dispostos a pegar em armas para defender o seu território. O governo, com as Forças Armadas, tem todo o direito e está fazendo exercícios de defesa da população todo sábado e domingo.

O governo Maduro não tem medo de uma invasão americana, ainda que custe muito sacrifício e vidas. Estive lá há uma semana, vi como a população está tranquila. Nunca antes o governo Maduro teve tanto apoio popular. Nos períodos eleitorais, que são mais tensos, ele chegava a 60%; 10 a 15% apoiavam a extrema direita, e uma grande parcela se mantinha aquém da disputa política. As últimas pesquisas revelam que o governo Maduro tem 90% de apoio da população e se mantém os 10% de María Corina.

Acho que os Estados Unidos sofrerão uma derrota histórica, assim como sofreram no Afeganistão e no Vietnã, tem muito essa cara. Uma incursão por terra na Venezuela, com certeza, custaria muito caro aos Estados Unidos.

O governo brasileiro demorou a se posicionar. Lula disse inicialmente que não falaria, depois defendeu manter vias de diálogo com a Venezuela e tratou do tema na ONU. O que o governo brasileiro deveria fazer?

O corpo diplomático do Itamaraty e a experiência histórica do governo Lula nos outros mandatos não nos preparam para situações conflitivas e de maior tensionamento. Nós, com a nossa idiocrasia cultural brasileira, nunca vivemos um período de guerra, então sempre optamos pela calma, pela paz, e isso se reflete em um discurso água morna.

Porém, as agressões que a Venezuela, a Colômbia e Cuba vêm sofrendo ultrapassaram o nível de bom senso, e exigiriam do governo brasileiro medidas mais contundentes, mesmo que seja do ponto de vista do discurso, da retórica, como Lula pessoalmente fez no caso da Palestina porque era evidente e inadmissível para os olhos de toda a humanidade o que o governo fascista de Israel vinha cometendo no genocídio palestino.

Acho que o governo brasileiro não está se dando conta da gravidade, até porque se os Estados Unidos invadirem a Venezuela e cometerem esse erro, vão acabar envolvendo a Colômbia porque lá as Forças Armadas estão divididas e não é improvável que, estourando uma invasão por terra na Venezuela, algumas forças pró-americanas da Colômbia acabem se envolvendo no conflito. Significa que teríamos um conflito ampliado naquela região, com todas as consequências que podemos imaginar.

É a hora do governo Lula tomar uma atitude mais contundente, manifestar uma solidariedade mais ativa com a Venezuela. Se não quiser se expor sozinho, pode articular um comunicado conjunto com o México e a Colômbia porque eles já se manifestaram de forma individual, muito contundente, contra as agressões dos Estados Unidos. Outro passo é anunciar publicamente que não irão à Cúpula das Américas na República Dominicana, programada para o início de dezembro.

A República Dominicana ainda é uma colônia dos Estados Unidos desde o golpe que eles deram em 1965 com a participação do Exército Brasileiro. Desde então, é um pequeno Porto Rico, onde os Estados Unidos fazem o que querem: transformar a República Dominicana apenas em um consorte de turismo. A próxima Cúpula das Américas será em Santo Domingo, e eles, por conta de risco, impediram que Cuba, Venezuela e Nicarágua pudessem participar.

Quem tinha um pouco de dignidade, como os governos mexicano e colombiano, já se manifestaram que não irão. Provavelmente, a Bolívia e Honduras também não irão. A próxima Cúpula das Américas será, na verdade, a cúpula dos americanos do Norte. É preciso que o Brasil se manifeste sobre isso.

Se os Estados Unidos estão fazendo toda essa pressão militar para tentar recuperar o petróleo da Venezuela, e as declarações de María Corina ontem na CNN dos Estados Unidos, em bom inglês, anunciaram que, se ela chegar ao governo depois da invasão, o primeiro ato vai ser privatizar a PDVSA [Petróleos de Venezuela] e entregar outras riquezas da Venezuela – imagino que seja ferro, alumínio, ouro, que eles têm muito – para a exploração de empresas americanas.

Essa fascistinha está doida para cometer esse absurdo, mas eu tenho certeza absoluta: independentemente do governo Maduro, a população da Venezuela não permitirá que esse nível de entreguismo chegue por lá.

Como os movimentos populares da América Latina podem atuar de forma mais concreta em solidariedade ao país?

Nessa atividade que estive na Venezuela, no Congresso Mundial em Defesa da Madre Tierra [Mãe Terra], estavam delegações de 65 países e 3 mil delegados da própria Venezuela. Nessa reunião acordamos, e eu cheguei a colocar em votação na Assembleia do Congresso, que nós, movimentos da América Latina, vamos fazer reuniões e já estamos fazendo consultas para, no menor prazo possível, para organizar brigadas internacionalistas de militantes de cada um dos nossos países para ir à Venezuela e nos colocarmos à disposição do governo e do povo venezuelano.

Queremos repetir aquela epopeia histórica que a esquerda mundial fez durante a Guerra Civil Espanhola, de 1936, onde milhares de militantes do mundo inteiro foram para a Espanha para defender a República e o povo espanhol. Infelizmente, foram derrotados. Quem coordenava naquela época a Brigada Internacionalista do Brasil foi Apolônio de Carvalho, talvez tenha sido o militante da esquerda brasileira mais internacionalista que tivemos em toda a nossa história.

Inspirados pelo legado de Apolônio de Carvalho, agora estamos impulsionados a organizar brigadas de militantes para irmos à Venezuela. Se o que nós vamos fazer lá é entrar em combate: claro que não! Não temos formação militar para isso e nem devemos. O povo venezuelano sabe se defender, mas nós, com a presença dos militantes, podemos fazer mil e uma coisas, desde plantar feijão e fazer comida para os soldados a estar ao lado do povo se houver uma invasão militar dos Estados Unidos.

*BdF


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Mundo

Acusada de planejar queda de Maduro, CIA está por trás de uma longa lista de ações na América Latina

Durante a Guerra Fria, agência orquestrou a derrubada de regimes e a instauração de ditaduras que cometeram graves violações dos direitos humanos.

A revelação feita pelo jornal New York Times de que o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou uma operação especial da CIA, a principal agência de inteligência americana, na Venezuela confirmou o que a Casa Branca já dava a entender há algum tempo: para Washington, o tempo de Nicolás Maduro no poder já chegou ao fim.

O sinal verde permitiria à agência realizar operações em solo venezuelano, inclusive letais, mas ainda não é possível determinar se há de fato um plano em curso.

Uma eventual operação da CIA na Venezuela — a agência foi acusada de intervir diretamente no golpe fracassado de 2002 para derrubar Hugo Chávez e de atuar junto à oposição a Maduro —, se juntaria a uma longa lista de ações de Washington na América Latina, voltadas a mudanças de regimes considerados hostis pelo governo americano.

Veja algumas delas
Chile
Segundo documentos do governo americano, o principal alvo de Washington era Salvador Allende, político do Partido Socialista e candidato à Presidência em 1964. Antes da votação, Washington autorizou uma campanha para difamar Allende, que contribuiu para sua derrota nas urnas.

Quatro anos depois, o socialista voltou a concorrer, dessa vez com apoio de Cuba e da União Soviética — do outro lado, o dinheiro americano continuou a chegar, mas não impediu sua vitória. Segundo um relatório do Senado americano, de 1975, foram gastos cerca de US$ 8 milhões entre 1970 e 1973 para fomentar a oposição e angariar apoio entre os militares para o golpe liderado por Augusto Pinochet.

O então presidente americano, Richard Nixon, e seu conselheiro de Segurança Nacional, Henry Kissinger, apoiaram a junta militar desde o início, e incrementaram a ajuda militar a Santiago — Kissinger, de acordo com registros oficiais, disse a Nixon que os EUA não atuaram diretamente no golpe, mas ajudaram a “criar as melhores condições possíveis”.

Nos anos seguintes, o Chile foi um dos líderes da chamada Operação Condor, voltada a reprimir a oposição em ditaduras de direita apoiadas pelos Estados Unidos nos anos 1970.

Resposta a Trump: Maduro denuncia ‘golpes de estado orquestrados pela CIA’, mas diz não querer guerra
Brasil

Em março, quando o governo americano divulgou mais de sete mil documentos sigilosos do governo de John Kennedy, ficou comprovada a participação da CIA nos movimentos que antecederam o golpe de 1964, que derrubou o presidente João Goulart e deu início a 21 anos de ditadura militar no Brasil.

A agência, em telegrama de 1963, afirmava que Goulart “vivia em um mundo de fantasia”, e endossava a tese dos conspiradores de que ele pretendia dar um autogolpe e instaurar uma ditadura comunista. Na ocasião, conselheiros de Kennedy indicavam que um golpe seria preferível a deixar o Brasil entrar para a área de influência da União Soviética.

De acordo com O Globo, documentos revelados recentemente confirmaram ainda que os EUA tinham um plano de contingência militar — a Operação Irmão Sam — para apoiar os golpistas caso fosse necessário.
A proposta previa o uso de navios americanos e o fornecimento de armas e combustível para os insurgentes, mas foi cancelada horas depois da derrubada de João Goulart.

Comissão Nacional da Verdade: Militares brasileiros tiveram aula em instituto americano sobre como praticar tortura
Equador

Nas eleições de 1960, a chegada ao poder de José María Velasco Ibarra, que apesar de não ser um novo Fidel Castro ou um comunista convicto, acendeu sinais amarelos em Washington, e teve início uma das mais intensas operações da CIA na região. A agência conseguiu se infiltrar em praticamente todas as agremiações políticas do país — na esquerda, o objetivo era afastá-las da influência cubana; na direita, angariar apoio às ideias americanas e ao anticomunismo.

Ibarra foi forçado a renunciar em 1961, por pressão dos militares, mas seu sucessor, Carlos Julio Arosemana, também não era bem visto pelos americanos. Além da infiltração no meio político, a operação contou com a divulgação de notícias falsas em órgãos de imprensa aliados e a atentados atribuídos à esquerda.

Arosemana foi derrubado em 1963, e substituído por uma junta militar afável a Washington.
Guatemala

Após o fim da ditadura de Jorge Ubico, que gostava de ser chamado de “Napoleão da América Central”, em 1944, a Guatemala foi comandada por dois presidentes que defendiam a realização de reformas sociais, contrárias à agenda de Washington, incluindo uma reforma agrária que desapropriou terras improdutivas da United Fruit Company.

A empresa americana intensificou seu lobby junto ao governo americano para derrubar o governo, e a CIA deu início à operação PBSuccess, seguindo a cartilha de ações de desinformação, apoio à oposição e incitação junto aos militares. O então presidente, Jacobo Árbenz, se viu sem saída a não ser a renúncia em 1954, no que foi o início de quatro décadas de instabilidade no país.

Haiti

No início dos anos 1990, a CIA foi acusada de fornecer apoio para militares que derrubaram o recém-eleito presidente Jean-Bertrand Aristide, e alguns dos comandantes do levante eram pagos por Washington e receberam treinamento nos Estados Unidos. Aristide retornou ao poder em 1994, em uma operação comandada pelos americanos, mas isso não significou que estivesse nas graças da Casa Branca.

No golpe de 2004, a CIA foi acusada de fornecer apoio material e militar à Frente Nacional Revolucionária para a Libertação e Reconstrução do Haiti, grupo armado que derrubou Aristide.
Como esperado, o governo americano jamais confirmou o apoio ou a participação no movimento.

Crise humanitária

Mais da metade da população do Haiti sofre de desnutrição, e número pode aumentar
Cuba

Nenhum país da América Latina foi alvo tão recorrente de operações da CIA como a ilha comandada por um regime socialista desde 1959.
Meses depois da fracassada Invasão da Baía dos Porcos, em 1961, a CIA orquestrou a chamada Operação Mongoose, que autorizava atentados e assassinatos com o objetivo de fragilizar o regime, mas que teve pouco sucesso.

A Operação Northwoods, em 1962, pretendia organizar atos de violência dentro dos Estados Unidos para culpar os cubanos e justificar uma guerra contra a ilha, mas ela não saiu do papel.

Em outra frente, a CIA não economizou esforços para tentar matar o líder da revolução, Fidel Castro: segundo documentos oficiais e depoimentos de ex-funcionários da agência, foram mais de 600 tentativas, desde atentados até um charuto envenenado. Castro morreu em 2016, aos 90 anos de idade.


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Mundo Política

Se a democracia da Venezuela é uma farsa, o que dizer do Prêmio Nobel para Maria Corina, uma golpita da “paz”?

O mais interessante dessa história toda é ver que, no Brasil, os mesmos que apoiam a premiação de Maria Corina, uma manjada golpista venezuelana, apoiam o genocídio de crianças e mulheres em Gaza.

Outro detalhe revelador dessa farsa descomunal, que é o Nobel da Paz pra Corina, é o apoio em peso do bonde de deputados da PEC da Bandidagem e da anistia para o boquirroto golpista aqui no Brasil.

Isso, sem falar que são os mesmos deputados que, no Congresso, operam em defesa e blindagem tributária das Bets, bancos, Fintechs e PCC.

O fato é que a venezuelana, Maria Corina é um Jair Bolsonaro de saia.

O Petróleo é o fator Central nesse farsesco Prêmio Nobel da Paz de Maria Corina, a golpista venezuelana amada pelos EUA,

O Interesse dos EUA na Venezuela é simples. A Venezuela possui as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo, estimadas em 303 bilhões de barris (maior que Arábia Saudita, com 267 bilhões).

Esse recurso é crucial para a economia global, e os EUA, como maior consumidor de energia, têm interesse histórico em acessar petróleo estável e barato. Por isso os EUA quer a cabeça de Maduro e Corina opera internamente na Venezuela para isso.

O petróleo amplifica o interesse global na Venezuela, incluindo a atenção ao Nobel de Maria Corina. Sem ele, ela não seria ninguém na fila do pão e não estaria tão em evidência. Sua luta contra um “regime autoritário” é uma gigantesca piada golpista.

Simples assim.


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Mundo

Rússia sai em defesa da Venezuela e Lavrov chama pressão estrangeira sobre Caracas de “inaceitável”

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante uma reunião na ONU com seu homólogo venezuelano Yván Gil, disse que a pressão sobre estados soberanos é inaceitável.

Lavrov se encontrou anteriormente com Gil à margem da Semana de Alto Nível da 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU. A reunião com o chanceler venezuelano foi a 13ª durante um dia com uma série de conversas bilaterais mantidas por Lavrov.

“Lavrov declarou a categoricamente inadmissível o uso da pressão de poder contra Estados soberanos como ferramenta de política externa. Ele expressou solidariedade à liderança venezuelana diante das crescentes ameaças externas e tentativas de interferência em seus assuntos internos, e reafirmou seu total apoio aos esforços de Caracas para proteger a soberania nacional”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em um comunicado após a reunião.

Os ministros também destacaram o desenvolvimento dinâmico da parceria estratégica entre Moscou e Caracas e concordaram em continuar a promover seu fortalecimento, com ênfase no aprofundamento do diálogo político, na expansão dos laços comerciais, econômicos, de investimento, científicos e técnicos, e na expansão dos intercâmbios culturais, humanitários e educacionais.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse há cerca de um mês que o presidente dos EUA, Donald Trump, estava pronto para usar “todos os elementos do poder americano” para combater o narcotráfico, sem descartar a possibilidade de uma operação militar na Venezuela.

A declaração foi feita após relatos de que Washington estava enviando mais de 4.000 fuzileiros navais e marinheiros para as águas da América Latina e do Caribe para supostamente combater cartéis de drogas.

*Sputnik


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