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Venezuela coloca oxigênio à disposição de Manaus: “Solidariedade latino-americana antes de tudo”

O governador do Amazonas Wilson Lima (PSC), que é bolsonarista, agradeceu o gesto do governo de Nicolás Maduro.

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, anunciou nesta quinta-feira (14) que colocou à disposição do governo do Amazonas cilindros de oxigênio para garantir o abastecimento de Manaus, que amanheceu com falta de oxigênio nos hospitais em razão do colapso no sistema de saúde provocado pela pandemia do novo coronavírus.

“Por instruções do Presidente Nicolás Maduro conversamos com o governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, para colocar imediatamente à sua disposição o oxigênio necessário para atender o contingente de saúde em Manaus”, escreveu o chanceler.

O governador do estado, Wilson Lima (PSC) agradeceu o gesto. “O povo do Amazonas agradece!”, escreveu. O Amazonas brasileiro faz fronteira com o estado do Amazonas venezuelano.

A White Martins, fornecedora dos cilindros para o estado, anunciou à tarde que teria que recorrer à produção feita na Venezuela para dar conta da demanda do estado. Segundo a empresa, a quantidade necessária na capital amazonense quintuplicou nos últimos 15 dias.

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Pressionar “Bolsonaros do mundo”, diz novo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA

Democrata Gregory Meeks diz querer promover direitos humanos no Brasil e revisão na política de Washington para a Venezuela.

Em entrevista à AFP, Gregory Meeks, novo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, disse que quer uma mudança na política de Washington em relação à Venezuela. Afirmou ainda querer promover os direitos humanos no Brasil.

Meeks afirmou que quer discutir com o presidente Jair Bolsonaro  sobre a marginalização das comunidades afro-brasileiras, indígenas e LGBTI. Sua declaração sobre o tema foi: “Há um papel que todos devem desempenhar e, se podemos estar de acordo e começar a falar e exercer a mesma pressão sobre os Bolsonaros do mundo, acho que podemos ter um grande impacto”.

Representante de Nova York no Congresso dos EUA, Meeks defende uma política de direitos humanos oposta à aplicada por Donald Trump, aliado de Bolsonaro. Negro, ele atua para os direitos dessa população. Também é autor de projetos como o que fala da escolha do investidor contra a Lei de Proliferação de Armas.

Em relação à política internacional, ele diz, em seu perfil, que acredita que “os Estados Unidos devem construir coalizões” em torno de seus interesses e “trabalhar com outros países para construir um futuro estável e próspero”.

Venezuela

O democrata ainda disse, na mesma entrevista, que a política de Washignton em relação à Venezuela deve ser revista e trabalhada de uma maneira mais multilateral pelo governo Joe Biden.

Ele disse que vê irregularidades eleitorais no governo de Nicolás Maduro. No entanto, defende que haja os Estados Unidos atuem “coletivamente de maneira multilateral”, com atores regionais e organizações internacionais. “Não podemos entrar e dizer que este é o seu presidente. Esse não é o nosso papel; esse é o papel do povo venezuelano”, afirmou.

 

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Exército gasta R$ 6 milhões em simulação de guerra contra a Venezuela na Amazônia

O Exército brasileiro gastou R$ 6 milhões somente em combustíveis e transporte para simular uma guerra contra a Venezuela na Amazônia em setembro, enquanto o governo Jair Bolsonaro declarou como persona non grato os representantes diplomáticos do governo Nicolás Maduro no país e reconheceu as pessoas indicadas por Juan Guaidó.

Segundo reportagem de Vinicius Sassine na edição do jornal O Globo desta quarta-feira (14), o exercício de guerra foi desenvolvido em um campo de batalha em que soldados do país “Azul” tinham que expulsar invasores do país “vermelho”. As informações sobre a “guerra”, sem precedentes na história do país, foram obtidas via Lei de Acesso à Informação.

“Dentro da situação criada e com os meios adjudicados, foi a primeira vez que ocorreu este tipo de operação”, informou o Exército ao jornal.

A simulação ocorreu entre os dias 8 e 22 de setembro e envolveu 3,6 mil militares nas cidades de Manacapuru, Moura e Novo Airão, no Amazonas.

No dia 18, Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, fez uma visita a Roraima e, durante encontro com o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, gerou uma crise diplomática – e na política interna brasileira – ao dizer “vamos tirá-lo de lá”, em referência ao presidente venezuelano, o que foi atribuído a um erro de tradução. O encontro aconteceu um dia depois que o Itamaraty divulgou nota pregando a “extinção do regime ditatorial de Maduro”.

Segundo informações do próprio Exército brasileiro, “foram empregados diversos meios militares, tais como viaturas, aeronaves (aviões e helicópteros), balsas, embarcações regionais, ferry-boats, peças de artilharia, o sistema de lançamento de foguetes Astros da artilharia do Exército, canhões, metralhadoras, ‘obuseiro’ Oto Melara e morteiros 60, 81 e 120 mm, além de veículos e caminhões especiais”.

 

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Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, vai a Roraima discutir a Venezuela

Representante do governo Trump tem um encontro de três horas com o chanceler Ernesto Araújo.

Às 13h55 desta sexta-feira (18), o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, deve aterrissar em Boa Vista, capital de Roraima, para uma visita prevista de três horas e 20 minutos ao Brasil. A autoridade do governo Trump está realizando um périplo por países vizinhos da Venezuela da região amazônica, que inclui Brasil, Suriname, Guiana e Colômbia.

Sua agenda oficial em Roraima resume-se a dois eventos: o principal, nas palavras do próprio secretário de Estado, divulgadas pela imprensa internacional, é visitar “imigrantes venezuelanos que fugiram do desastre causado pelo homem na Venezuela”. A outra é encontrar com o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, que se deslocará a Boa Vista para cumprir a agenda.

O governo dos Estados Unidos admite que o principal ponto da agenda oficial da viagem de Pompeo é debater a Venezuela. Como disse ao Brasil de Fato o professor de Economia Luciano Wexell Severo, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), “essa é a primeira vez na história que um secretário de Estado dos EUA pisa em territórios da Guiana e do Suriname, ou em Boa Vista ou mesmo em Manaus”.

“Mas agora, no atual cenário, Guiana e Suriname entram em uma grande disputa geopolítica internacional, em que o Brasil se omite, submetendo-se aos interesses do governo dos Estados Unidos”, explica o professor.

A postura que o Brasil adota na questão transparece até na forma como a agência oficial de notícias brasileira (EBC – Agência Brasil) informa a agenda diplomática do ministro das Relações Exteriores. Faz uso de um texto escrito em Washington, para uma agência de notícias inglesa. A nota reproduzida pelo Brasil, explica a importância da visita:

“As sanções dos EUA contra a indústria petrolífera da Venezuela reduziram as exportações de petróleo venezuelanas ao nível mais baixo em décadas, mas não conseguiram afrouxar o controle de Maduro no poder – algo que frustrou o presidente dos EUA, Donald Trump.”

A situação também é inédita na história recente brasileira, conforme segue explicando o professor – doutor em Economia Política Internacional pela UFRJ – , que pinça dois episódios do passado para exemplificar “o zelo com que trata o Brasil a presença de autoridades estrangeiras na região Amazônica”.

“Um deles é a assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica, no governo Geisel, em 1978, quando os oito países da região afirmaram a sua soberania sobre a área, protegendo a Amazônia da cobiça e da ideia de internacionalização, estimulada pelas grandes potências.”

Segundo o docente, “o outro momento foi nos anos 80, quando o governo Figueiredo se aproximou do governo de Paramaribo (capital do Suriname) e impediu uma ação mais violenta do governo dos EUA contra o Suriname”.

Já durante o governo Lula, houve um esforço para aproximar a Guiana e o Suriname ao Mercosul, com execução e planejamento de obras de interligação viária, estudos para aumento do comércio, iniciativas que foram deixadas de lado já a partir do governo Michel Temer (2016-18).

Além da Venezuela, em relação à qual o governo Bolsonaro já expressou publicamente ter interesses similares aos dos Estados Unidos, a visita do secretário de Estado Pompeo é sobre a Amazônia. Conforme assinala ainda o professor Severo, a Guiana é o único país da América do Sul que terá crescimento no PIB deste ano, graças à descoberta de jazidas de petróleo em seus domínios.

 

*Vinícius Segalla/Brasil de Fato

 

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Matéria Política

Bolsonaro pode gerar violência real contra imprensa, alertam organizações

Os ataques nos últimos dois dias por parte de Jair Bolsonaro contra a imprensa ampliaram as críticas no exterior contra seu governo e o tema entra no radar dos relatores de direitos humanos, de governos estrangeiros, da OEA (Organização dos Estados Americanos) e dentro do bloco europeu.

No domingo, o presidente respondeu uma pergunta sobre denúncias de corrupção com a seguinte frase: “minha vontade é encher tua boca com uma porrada”. Um dia depois, ele voltou a atacar a imprensa durante um evento sobre a pandemia. Enquanto ele lançava sua ofensiva, uma coletiva de imprensa praticamente no mesmo momento na OMS (Organização Mundial da Saúde) em Genebra pedia que governos trabalhassem com jornalistas para levar coerência na mensagem à população.

O temor de especialistas internacionais é de que as palavras de Bolsonaro se transformem em atos concretos contra os profissionais de imprensa.

“Esse tipo de retórica violenta pode ser visto por alguns como apenas caricatura, quase um discurso sem conteúdo, como se disséssemos ‘lá vai ele de novo’”, afirmou David Kaye, que foi o relator da ONU (Organização das Nações Unidas) para Liberdade de Expressão entre 2016 e julho de 2020 e hoje é professor de direito na Universidade da Califórnia.

“Mas como Duterte nas Filipinas ou Trump nos Estados Unidos, sabemos que as ameaças contra os jornalistas ajudam a estabelecer um ambiente que pode levar à violência real, à intimidação dos jornalistas, a uma contenção de em reportagens que o público merece”, disse.

“É claramente um esforço para fazer com que os jornalistas não reportem sobre alegações de corrupção”, alertou.

“Exemplo rude da hostilidade”

Ele, porém, elogiou a rápida resposta de jornalistas pelo Brasil que foram às redes sociais para questionar o presidente. “É bom ver uma solidariedade jornalística tão ampla chamando o presidente para isso”, disse.

Edison Lanza, relator da OEA para Liberdade de Imprensa, também se pronunciou. “Não consigo encontrar um exemplo mais rude da hostilidade de um alto funcionário à imprensa e da exposição do jornalista à violência”, afirmou.

Entre os governos, a atitude de Bolsonaro também foi recebida com preocupação. Em Bruxelas, negociadores da UE (União Europeia) indicaram que a publicidade que se fez nos jornais do Velho Continente sobre o caso amplia a rejeição da opinião pública sobre qualquer tipo de acordo que a Europa tente fechar com o Brasil.

“Fica muito difícil justificar uma aproximação ao governo brasileiro”; admitiu um embaixador, na condição de anonimato.

Parlamento Europeu coloca Brasil como local com acesso à informação ameaçado

Um documento datado de maio e produzido pelo Parlamento Europeu a deputados cita especificamente Bolsonaro entre os líderes que estariam ameaçando o acesso à informação, em plena pandemia da covid-19. Seus atos, assim, “minam a liberdade de imprensa no Brasil”.

Há um mês, a delegação do governo da Suíça na ONU criticou países que estão se aproveitando da emergência da covid-19 para violar direitos humanos, principalmente no que se refere ao papel da imprensa. Berna citava Cuba, China e Venezuela. Mas também incluía em sua lista o Brasil.

O comportamento do governo levou negociadores estrangeiros a ironizar o gesto do Itamaraty quando, em julho, o Brasil patrocinou uma resolução na ONU para defender a liberdade de imprensa.

Semanas antes, a entidade Repórteres Sem Fronteiras publicou um levantamento apontando para os “ataques sistemáticos do sistema formado por Bolsonaro e seus seguidores” no segundo trimestre de 2020. Naquele período, a entidade registrou pelo menos 21 agressões partindo do próprio presidente na direção de jornalistas e da imprensa em geral. No primeiro trimestre, foram 32 casos.

“Pelas redes sociais, Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, disparou 43 ataques contra a imprensa; Flávio Bolsonaro, senador, foi autor de 47; e Eduardo Bolsonaro, deputado federal, de 63”, revelou.

 

*Jamil Chade/Uol

 

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Leandro Fortes: No mundo real, a Venezuela luta para não se transformar no Brasil

Um pouco para agradar aos Estados Unidos, mas muito para manter o gado de classe média mobilizado, Jair Bolsonaro saiu do Supremo Tribunal Federal dizendo de sua preocupação principal: evitar que, por conta da paralisação da economia provocada pela pandemia da Covid-19, o Brasil vire uma Venezuela.

Foi um movimento bem calculado, porque, mesmo sendo a narrativa de um idiota, ela ainda se enquadra ideologicamente nos noticiários de todas as mídias do País. É o tipo de declaração que mesmo sendo feita por qualquer orelha seca da Câmara de Vereadores de Piracicaba vai encontrar apoio e assentimento imediato nas alvíssimas bancadas da Globo News e da CNN Brasil.

Isso porque a Venezuela é a mamadeira de piroca geopolítica do bolsonarismo. Não importa o absurdo que se diga sobre o país governado por Nicolás Maduro, o gado bolsonarista e a apavorada classe média brasileira engolem com se fosse capim gordura. Faz parte da narrativa de mundo bizarro consolidada na cabeça do brasileiro médio pela cultura de fake news que pôs no Palácio do Planalto um presidente com visíveis problemas mentais.

O fato é que, no mundo real, a Venezuela, país com o menor índice de contaminação e de mortes pelo novo coronavírus, na América Latina, luta para, justamente, não se transformar no Brasil – apontado como epicentro da pandemia, na região, caminhando para quase 130 mil casos e nove mil mortes.

Lá, ao invés de marchar com empresários para a Suprema Corte, colocando a economia acima da vida humana, Maduro pagará os salários de trabalhadores públicos e privados, por seis meses, para que fiquem em casa. Os refugiados, usados maciçamente na propaganda antichavista alimentada pelos Estados Unidos, agora, sem serventia ideológica, pedem para voltar para casa.

Mas o gado segue mugindo e ruminando, em direção ao abatedouro.

 

 

*Leandro Fortes/247

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Quem tem o apoio das Forças Armadas não precisa de acordos com Roberto Jefferson

Florestan Fernandes Jr

Neste domingo, 03 de maio, postei no Twitter que Bolsonaro estava blefando ao sugerir que tinha as Forças Armadas ao seu lado para dar fim à democracia. Não demorou muito e vieram sinalizações de oficiais confirmando a minha previsão.

É uma questão de lógica: quem tem o apoio das Forças Armadas para dar um golpe de Estado não precisa de acordos com Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto e com os parlamentares do centrão. Mesmo porque, caso o golpe seja bem-sucedido, o Congresso e o Supremo seriam fechados pelos golpistas.

As bravatas semanais de Bolsonaro nas portas dos quarteis ou na frente do Palácio do Planalto só confirmam o desespero dele por estar acuado e isolado no poder. Acuado pelas acusações feitas por Sérgio Moro e pelas investigações que correm na Polícia Federal, na Justiça e no Congresso contra seus filhotes.

Nesta segunda (04/05), numa entrevista para o jornalista Fábio Pannunzio na TV Democracia, o general da reserva Paulo Chagas, um bolsonarista de primeira hora, fez três afirmativas esclarecedoras: “Ele (Bolsonaro) quer governar sozinho. Infelizmente é um tempo que passou e uma circunstância que não volta mais… Isso é influência do Olavo de Carvalho. O gabinete do ódio existe de fato. Eles ficam colocando ideias na cabeça do presidente… Não está dando certo.

Continuo vendo nele um deputado”. Em outras palavras, Bolsonaro como presidente é pior do que foi como deputado durante 28 anos.

O desgaste de Bolsonaro vem de dentro e de fora do governo. Sem articulação e comando, vem colecionando inimigos. Se desentendeu com Deus e o diabo, como chefes de Estado da França, Alemanha, China, Argentina, Venezuela, com governadores, senadores, deputados, empresários da comunicação, jornalistas e até com generais. Em um ano e quatro meses, demitiu seis ministros.

Por tudo isso já seria impensável imaginar oficiais das Forças Armadas brasileiras se aventurando num golpe de Estado. Muito menos para fazer do clã Bolsonaro uma espécie tropical da dinastia Kim, que governa com mão de ferro a Coreia do Norte há 70 anos.

Tudo leva a crer que está em andamento hoje uma concertação para pôr fim ao desgoverno do capitão. Apaziguando o país para o desafio que se coloca para a pós-pandemia.

É simbólico ver Lula, Dilma, FHC e Ciro juntos em um vídeo em comemoração ao 1º de Maio. Mais simbólico ainda é ver os mesmos personagens em reportagem do Jornal Nacional. As derrotas de Bolsonaro no Supremo já falam por si.

Nas próximas semanas, virão à tona as oito horas de delação de Sérgio Moro, com potencial para subir a audiência da TV Globo e abrir caminho para a Justiça fazer condenações e colocar muita gente na prisão.

Em uma coisa Bolsonaro acertou na mosca: “daqui para frente não tem mais conversa… daqui para frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição”.

 

 

*Com informações do 247

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Venezuela tem as menores taxas de contágio da Covid-19 do continente

Nicolás Maduro prorrogou estado de Alerta Nacional, mantendo fronteiras fechadas e funcionamento de serviços essenciais.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou, no último sábado (11), que prorrogará o estado de Alerta Nacional em todo o território por mais 30 dias. A decisão inclui quarentena para todo o país, com exceção dos serviços considerados essenciais, como: saúde, segurança, supermercados e telecomunicações. Também estende o período em que as fronteiras do país permanecerão fechadas.

Foram registrados 181 infectados pelo novo coronavírus, nove falecidos e 93 recuperados da doença, totalizando uma taxa de 53% de cura. Para conter o avanço da doença, o governo bolivariano recebeu aviões com toneladas de equipamentos médicos, testes de diagnósticos e ajuda humanitária da China, Rússia, Organização Mundial da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde. Além de contar com equipes de especialistas chineses e cubanos, apoiando os profissionais de saúde venezuelanos.

::Venezuela enfrenta o bloqueio e busca solidariedade para encarar pandemia::

O presidente Nicolás Maduro afirmou durante transmissão em cadeia nacional, no último sábado (11), que não há contradição entre produtividade e saúde. “Estou atento à questão econômica. Para a economia pós pandemia será fundamental um mercado petroleiro estável, com um preço do barril justo e estável para que o mundo financeiro tenha como encontrar recursos para a recuperação econômica”, afirmou o chefe de Estado.

::Pandemia da covid-19 gera maior crise do mercado mundial de petróleo em 30 anos::

Prevendo o estancamento da economia e os riscos para a classe trabalhadora, o governo bolivariano se comprometeu a pagar os salários tanto do serviço público, como das médias e pequenas empresas do setor privado durante seis meses.

Apesar de ser um país bloqueado pelos Estados Unidos e pela União Europeia, a Venezuela conseguiu aplanar a curva de contágio em todo o território nacional.

Até 11 de abril, a Venezuela havia realizado 181.335 testes de diagnósticos da covid-19, posicionando o país em primeiro lugar no ranking de aplicação de provas rápidas nas nações latino-americanas, com uma média de 6.045 testes para cada milhão de habitantes. Seguido do Peru com 2.116, Equador com 1.284, Colômbia com 783, enquanto o Brasil aplicou 305 provas para cada milhão de habitantes.

A diferença da densidade demográfica de cada país é grande. A Venezuela tem uma população de cerca de 30 milhões de habitantes, no entanto, é o único país da lista onde todos os diagnósticos são feitos pela rede pública de saúde, de maneira totalmente gratuita. Além disso, enquanto o Brasil possui uma média de 104 infectados por cada milhão de habitantes, os venezuelanos possuem apenas seis contaminados.

Hospital é instalado na autopista “Troncal do Caribe”, que corta Colômbia e a Venezuela, na região norte de ambos países. / Panorama Venezuela.

A OMS também elogiou o uso da tecnologia como aliada no combate à pandemia na Venezuela. Através do Sistema Pátria – uma plataforma online pela qual os cidadãos têm acesso a programas sociais – foi ativada, ainda no dia 14 de março, uma pesquisa com perguntas e respostas sobre a doença. Com mais de 17 milhões de respostas, por meio do sistema de big data, o Estado descartou 111 mil casos suspeitos e direcionou visitas de equipes de saúde primária a 92 mil casas.

Ainda no fim de semana, a vice-presidenta executiva, Delcy Rodríguez divulgou que a Venezuela iria compartilhar parte das doações recebidas de testes rápidos de diagnóstico para outras nações caribenhas, como: São Vicente e Granadinas, Antígua e Barbuda, Dominica e Granada.

 

 

*Michele de Mello/Brasil de Fato

 

 

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Comédia: Guaidó, de autoproclamado presidente da Venezuela, a autoproclamado presidente da assembleia paralela

O deputado de direita e autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, foi reeleito para a presidência de um Parlamento paralelo na noite deste domingo (05/01) por uma assembleia realizada na sede do jornal venezuelano El Nacional.

A sessão não oficial, que contou apenas com a presença de parlamentares da oposição aliados a Guaidó, foi realizada após o autoproclamado presidente interino ser derrotado no Parlamento em votação que elegeu uma nova junta diretora para a Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, tendo como presidente o deputado Luis Parra, membro do partido opositor Primeiro Justiça.

O agora ex-presidente do Parlamento recebeu o apoio de países como Estados Unidos, Colômbia, Brasil e da Organização dos Estados Americanos (OEA) e disse que o governo de Maduro tentou “ignorar o Parlamento” e classificou a assembleia paralela como uma derrota para o chavismo. Nesta segunda-feira, a União Europeia (UE) também reconheceu o mandato de Guaidó.

Entretanto, mais cedo, apoiadores de Juan Guaidó, se recusaram a participar da sessão oficial na AN que elegeu a nova direção, acusando o governo do presidente Nicolás Maduro de impedir fisicamente a entrada de opositores no prédio do Parlamento. Guaidó chegou a tentar saltar uma grade do prédio da Assembleia, sem sucesso.

Segundo membros do governo Maduro e deputados chavistas e da oposição não havia tal impedimento e o grupo de Guaidó, ao perceber que estava em minoria, simulou essa barreira.

A vitória de Luis Parra coloca fim ao mandato de Juan Guaidó na presidência do Parlamento. O deputado de direita, que se autoproclamou presidente da Venezuela em fevereiro de 2019, foi acusado de envolvimento em casos de corrupção e é suspeito de receber colaboração de paramilitares narcotraficantes da Colômbia.

Essas acusações enfraqueceram Guaidó como líder da oposição, que chegou a pedir seu afastamento da direção da Assembleia e o impeachment da Presidência autoproclamada.

 

 

*Com informações do Ópera Mundi

 

 

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Vídeos – Venezuela: Juan Guaidó sofre derrota e perde o cargo de presidente da Assembleia Nacional

Juan Guaidó foi substituído do cargo de presidente da Assembleia Nacional por um grupo político rival. Neste domingo (5), foi realizada votação para determinar a nova presidência da Casa.

O cargo agora será ocupado pelo deputado Luis Parra. Membros da ala chavista “Bloque de la Patria”, e alguns setores da oposição, romperam com Guaidó e votaram em Parra para presidente da Assembleia Nacional, Franklin Duarte como primeiro vice-presidente e José Gregorio Noriega como segundo vice-presidente.

A eleição foi criticada por alguns deputados, que dizem que a decisão foi tomada sem o quórum necessário já que a Assembleia Nacional estava cercada por militares da Guarda Nacional Bolivariana.

Francisco Torrealba, membro do Partido Socialista Unido, afirma que Guaidó não pretendia abrir a sessão plenária para evitar uma derrota no pleito e que foi utilizado um trecho do regimento que permite a sessão ser aberta pelo deputado mais velho.

Tanto Brasil como Estados Unidos afirmaram que não reconhecem a decisão.

Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro e procura destituir do cargo o presidente Nicolás Maduro.

 

 

*Com informações do Sputinik