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Opinião

Prestar solidariedade a Vera Magalhães envolve visitar um passado recente

Vera Magalhães virou alvo da violência bolsonarista. Não são lobos solitários que investem contra o corpo e a dignidade da jornalista. São agentes bem orientados por um tipo de lógica de morte que há mais de quatro anos controla esse país em todos os níveis.

O bolsonarismo precisa da violência de gênero como um vampiro precisa de sangue. Esse é um dos pilares que estruturam a sociedade que bolsonaristas querem erguer.

Bolsonaro tem, mais do que um plano de governo, um projeto de sociedade.

Nessa sociedade bolsonarista, homens andam armados, mulheres se curvam. Homens mandam, mulheres obedecem.

Nesse projeto de sociedade, florestas viram pó, corrupção tá liberada (chamam rachadinha que é para não assustar), pessoas negras não apitam muito, LGBTQs podem morrer porque não fazem falta.

Vera Magalhães foi escolhida por essa turma covarde para virar, literal e simbolicamente, o rosto do inimigo.

A experiente jornalista foi, durante os 13 anos de administrações petistas, oposição bastante eloquente. E, ainda assim, seguiu podendo falar abertamente o que pensava de Lula, de Dilma e do PT sem ser agredida.

Também dizia o que achava de Sergio Moro, tão veementemente adorado que chegou a ser chamado por ela de enxadrista.

A Lava Jato nunca teve um olhar mais atento por parte dela, que deixou de ver o enviesamento escancarado da operação.

Não precisaríamos da Vaza Jato para notar que alguma coisa errada estava se passando. Não precisaríamos da Vaza Jato para perceber quem era Sergio Moro. Bastava recorrer ao episódio do Banestado, aliás.

Enquanto Dilma foi alvo da fúria covarde da extrema-direita, Vera calou. Quando Cora Ronai e Miriam Leitão ridicularizaram a roupa e o andar de Dilma na posse, Vera calou.

Quando a caravana de Lula foi recebia a pauladas no sul do Brasil, Vera disse que pedradas faziam parte da política.

Quando Lula foi ao velório de dona Marisa, Vera debochou e sugeriu que casássemos com alguém que não fosse fazer comício em seu velório.

Quando Manuela D’Avila foi 62 vezes interrompida no Roda Viva, Vera disse que era do jogo e que estava acostumada a atuar em ambientes cheios de homens, indicando que Manuela fazia drama ao reclamar da impossibilidade de concluir um pensamento sequer.

Quando Boulos foi contratado como colunista da Folha, Vera democraticamente sugeriu que ele fosse desligado dado que, segundo ela, Boulos estava associado ao banditismo.

Prestar solidariedade a Vera envolve resgatar como viemos parar aqui. Visitar o passado não é nossa maior qualidade e, justamente por evitarmos a viagem, repetimos e aprofundamos os erros.

Mas só podemos crescer e melhorar se olharmos para o que fizemos e entender como e por que erramos. Isso vale para nossas vidas pessoais e vale para nossa história enquanto sociedade e nação.

Como, afinal, viemos parar nesse lugar de tanta dor e violências?

Viemos parar aqui quando naturalizamos a candidatura de um homem como Jair Bolsonaro e, para não eleger mais o PT, fingimos que ele era parte aceitável da política.

Viemos dar aqui quando, em 2018, entrevistamos Jair Bolsonaro como se ele fosse um candidato absolutamente normal, apenas mais um na disputa.

Viemos parar aqui quando deixamos de nomear a proximidade de Bolsonaro com horrores como o fascismo, o nazismo e o racismo.

Viemos dar aqui quando elevamos Paulo Guedes à categoria de alguém inteligente e preparado.

Viemos dar aqui quando resolvemos dizer que havia uma certa “ala moderada” entre os militares.

Viemos parar aqui quando apoiamos o Impeachment absurdo de uma presidente legitimamente eleita.

Quando elevamos os chiliques de Aécio Neves ao lugar do aceitável.

Quando buscamos de todas as formas legitimar o afastamento de Dilma e fingimos não estar vendo o machismo e a misoginia nos ataques que ela sofria. Vera Magalhães não poderia estar passando pelo que está passando.

Sua ideologia, suas simpatias políticas e seus afetos não justificam agressões, ataques, abusos, assédios. Apenas um país que já não mais opera democraticamente tolera esse tipo de violência.

Prestar solidariedade a Vera Magalhães exige que refaçamos o caminho até aqui para que ele nunca mais se repita, e para que nenhuma outra mulher tenha que passar pelo que ela está passando.

Que Lula seja eleito para que Vera possa, outra vez, fazer oposição sem ser destruída em sua dignidade e no seu direito de opinar.

*Milly Lacombe/Uol

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Conflito

Fogo no trem fantasma fascista: Constantino ataca Tarcísio de Freitas

Enquanto Lula avisa que a boiada não vai mais passar, e emendando que já obteve sinal do primeiro Ministro da Noruega de que os recursos do Fundo da Amazônia serão liberados assim que trocar o governo de Bolsonaro para Lula.

Isso não deixa de ser um reconhecimento internacional de que no governo Lula a centralidade ambiental estará unida na retomada do desenvolvimento, ao contrário de Bolsonaro, que comandou, logo nos primeiros dias do seu governo, a abjeta data que classificou como o dia do fogo em que, sob o comando do Palácio do Planalto, foi produzido o maior desastre ambiental, espalhando incêndio por toda a floresta amazônica, dizimando boa parte da flora e da fauna.

O governo Bolsonaro, que o mundo já avisou que quer ver pelas costas, por Bolsonaro exportar tragédias, mortes, iniquidades, torce, minuto a minuto, para que o brasileiro faça desaparecer do cenário político uma família de  delinquentes que barbarizou esse país com todas as formas de crimes que puderam praticar.

Sentindo o cheiro do cadafalso, cada dia mais próximo do clã, as baratas e os ratos começam a se desentender, revelando o momento trágico porque a campanha de Bolsonaro atravessa. A mais recente é a agressão do comediante econômico, Rodrigo Constantino, que escreve um artigo dando uma reprimenda em Tarcísio de Freitas por ter se “solidarizado” com Vera Magalhães pelo ataque de seu assessor contra a jornalista, a mando do próprio cacique da milícia palaciana.

Constantino, aquele rapaz que, tempos atrás, apareceu chorando em vídeo, por ter levado um passa-moleque de Anitta, quando defendeu um estupro dizendo que “algumas mulheres mereciam ser estupradas”, em que o animal cita a própria filha, não deixa dúvida, o fracasso da campanha de reeleição de Bolsonaro subiu à cabeça.

O problema é que Douglas Garcia que, segundo Constantino, não agrediu Vera Magalhães, foi acusado por motivo de disputa interna do universo bolsonarista por Eduardo Bolsonaro como agressão sim, sem desculpas.

E como Bolsonaro que regeu o episódio, usando um drone para atacar Vera, nada disse, fica nítido que a bateção de cabeça está instalada a 17 dias do primeiro turno, com a possibilidade concreta de Lula vencer o pleito.

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Opinião

Luis Nassif: Quando Vera Magalhães estava no lado escuro da força

Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

É inominável o que está ocorrendo com a jornalista Vera Magalhães, depois que se tornou alvo de Jair Bolsonaro. Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

Vera foi contratada pela Folha. A mídia estava a pleno vapor, praticando assassinatos reiterados de reputação contra qualquer pessoa que questionasse suas posições. Jornalista de futuro era o que se habilitasse a fuzilar colegas críticos da mídia.

Vera tornou-se editora de Poder da Folha.

Por aqueles dias, eu tinha um programa na TV Cultura. Inesperadamente, meu contrato foi rompido por Paulo Markun, então presidindo a Fundação Padre Anchieta, devido a críticas que fiz ao então governador José Serra, pelos abusos de campanhas publicitárias da Sabesp no Nordeste. As críticas saíam no meu blog.

Na verdade, foi uma iniciativa individual de Markun. Terminava o mandato de Serra, mas ele teria condições de nomear o presidente da Fundação Padre Anchieta para o próximo período. O então Secretário de Cultura João Sayad era o favorito. Mas Markun queria mais um mandato e tomou a iniciativa da demissão por conta própria, descontentando o próprio Serra, conforme me revelou Sayad na ocasião.

Na época, em toda eleição do Comunique-se eu vencia ou era finalista nas categorias Jornalismo Econômico Impresso ou Televisivo.

Fui procurado, então, pela Helena Chagas com uma proposta para um programa semanal e comentários diários na TV Brasil. Aceitei.

Por esses tempos, formava-se uma nova geração de jornalistas, alguns extremamente ambiciosos, dispostos a qualquer coisa para subir na carreira. Para contentar a Folha, Vera preparou uma reportagem “denunciando” que eu havia sido contratado sem licitação. Era total falta de senso. Se a TV Brasil pretendia contar com meu trabalho e minha imagem, licitar o quê? Se haveria outro jornalista para ser Luis Nassif?

A falta de senso se consumou quando Vera pautou uma repórter para ouvir a Fundação Padre Anchieta sobre a contratação de comentaristas. A resposta óbvia é que não existia essa modalidade de contratação por licitação.

Vera cortou essa explicação da matéria e manteve e “denúncia”.

Mesmo furada, a denúncia deu trabalho. Seguidor subalterno de José Serra, o deputado Roberto Freire ameaçou convocar Helena Chagas para explicar a contratação. Só parou quando um assessor do Congresso, indignado com a baixaria, me encaminhou uma relação de quase dez funcionários do Congresso que trabalhavam para projetos pessoais de Freire.

O estrago não ficou nisso. Precipitou o abandono de minhas causas pela minha advogada Tais Gasparian, já que a “denúncia”, por mais improvável que fosse, refletia a vontade e a autorização de Otávio Frias Filho.

Assim como os oportunistas da campanha do impeachment de Collor, aqueles tempos tenebrosos legaram uma geração de jornalistas extremamente ambiciosos. A lealdade política permitiu a Vera ser contratada para ancorar o Roda Viva, na mesma Fundação Padre Anchieta, e sem necessidade de licitação.

Mas nem esse passado pode justificar os ataques que está sofrendo. Aliás, cada ataque bolsonarista ajuda a passar a limpo uma biografia polêmica.

*GGN

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Vídeo: Deputado Douglas Garcia ofende jornalista Vera Magalhães em debate dos candidatos ao governo de SP

A colunista do Globo precisou sair escoltada do debate após ser agredida verbalmente por deputado do Republicanos.

Segundo O Globo, a comentarista da TV Cultura, apresentadora do Roda Viva e colunista do Globo Vera Magalhães foi hostilizada e agredida verbalmente pelo deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos) após debate dos candidatos ao governo de São Paulo na noite desta terça-feira.

 

Vera estava sentada em uma área reservada a jornalistas quando foi abordada por Douglas Garcia, que se referiu a ela como “vergonha para o jornalismo brasileiro”. A mesma frase foi utilizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para responder a uma pergunta da jornalista no debate presidencial da TV Bandeirantes, no dia 28 de agosto.

O parlamentar, que estava no debate a convite da equipe do candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos), se dirigiu em direção à jornalista com um celular na mão, filmando as ofensas e provocações contra a profissional. O mediador do debate, o jornalista Leão Serva, interveio e tirou o celular da mão do deputado, arremessando o aparelho para longe.

Vera precisou sair escoltada do Memorial da América Latina por seguranças do debate. Em sua conta no Twitter, ela afirmou que irá registrar um boletim de ocorrência de ameaça contra o deputado. Depois do episódio, o candidato Tarcísio de Freitas ligou para Vera Magalhães para prestar solidariedade e repudiar a atitude do deputado. Ele publicou uma mensagem em seu perfil no Twitter:

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia, também repudiou o episódio:

O candidato do PT, Fernando Haddad, também foi às redes sociais para condenar o ataque sofrido por Vera Magalhães:

Jornalista narra a agressão

A jornalista recorreu às suas redes sociais para detalhar a agressão sofrida:

“Eu estava sentada na primeira fileira do debate, local destinado aos jornalistas que iriam fazer perguntas aos candidatos, quando esse senhor se ajoelhou na minha frente, começou a me filmar sem que eu percebesse, me xingar (…) e dizendo que eu ganho R$ 500 mil por ano, quando isso não é verdade. Eu ganho R$ 22 mil por mês da TV Cultura, desde o ano de 2020, num contrato que é público, que ele como deputado já requereu e ao qual ele tem acesso, e que eu já publiquei nas minhas redes sociais. Ele veio mentir novamente, me intimidar, achar que com isso vai me calar. Isso não é aceitável. O Brasil é uma democracia. Uma democracia pressupõe imprensa livre”, declarou a jornalista em um vídeo em seu perfil no Instagram.

Vera Magalhães relembrou o ocorrido com Jair Bolsonaro e afirmou que desde o episódio da agressão naquele debate vem sofrendo “ataques violentos e virulentos de uma base bolsonarista autorizada pelo presidente, porque ele me atacou, e essa base se sente autorizada a repetir os ataques”.

Leão Serva, diretor de Jornalismo na TV Cultura, precisou intervir durante a discussão entre o deputado e a jornalista, tomando o celular das mãos do parlamentar e atirando-o no chão. Num vídeo no Twitter, Serva explicou sua atitude:

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Bolsonaro ataca Vera Magalhães e causa indignação no meio jornalístico; Abraji exige respeito

Associação “exige que o presidente respeite as profissionais que trabalham na imprensa”

O ataque misógino de Jair Bolsonaro contra a jornalista Vera Magalhães durante o debate entre presidenciáveis na noite deste domingo (28) gerou uma série de mensagens em solidariedade à jornalista por colegas da imprensa nas redes sociais.

Além de jornalistas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou uma nota exigindo “que o presidente respeite as profissionais que trabalham na imprensa”.

No momento do ataque, Bolsonaro não foi repreendido por nenhum dos candidatos homens presentes no debate. Simone Tebet reclamou dos ataques e ouviu de Bolsonaro: “não pedi sua opinião”. Na rodada de perguntas que veio a seguir, a candidata Soraya Thronicke, do União Brasil, disse ao candidato à reeleição que não tem medo dele.

Bolsonaro criticou a pergunta feita por Vera a ele com um ataque misógino: “eu não poderia esperar outra coisa de você. Eu acho que você dorme pensando em mim, você tem alguma paixão por mim”.

“Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, disparou ainda.

Confira as reações de jornalistas no Twitter:

*Com 247

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De Miriam Leitão a Vera Magalhães, passando por Reinaldo Azevedo: jornalistas da mídia tradicional elogiam desempenho de Lula no JN

“Respeito pela Renata”, “acertou o tom”, e “à vontade” foram alguns dos termos usados por diferentes jornalistas conhecidas por postura crítica ao ex-presidente.

O ex-presidente Lula (PT), após entrevista que concedeu ao Jornal Nacional, da Globo, na noite desta quinta-feira (25), arrancou elogios até mesmo de jornalistas conhecidas por postura crítica aos governos do PT.

Leilane Neubarth, da GloboNews, por exemplo, destacou o respeito de Lula com a âncora Renata Vasconcelos, alfinetando, indiretamente, Jair Bolsonaro (PL), que em sua entrevista ao telejornal agiu de maneira grosseira com a jornalista.

“Poderia citar muitas diferenças, mas me chama atenção o respeito de Lula pela Renata. Ele o tempo todo coloca ela presente e participando da entrevista . Homem que respeita mulher é outra coisa”, escreveu Leilane em sua conta do Twitter.

https://twitter.com/LeilaneNeubarth/status/1562953708706508802?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1562953708706508802%7Ctwgr%5E5ae48311c81473c529d1713b010d09d9b8a37d8b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D83658action%3Dedit

“Cada um cita seu próprio ídolo… Uns citam Ustra. Outros citam Paulo Freire”, postou ainda a jornalista da GloboNews, em referência à frase dita por Lula na entrevista, citando o patrono da Educação. “Paulo Freire dizia que é preciso unir os divergentes, para melhor enfrentar os antagônicos”, havia afirmado o petista.

Mais um que não resistiu à entrevista de Lula:

*Com informações da Forum

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Política

Pondé, um dos criadores do bolsonarismo, plagia Vera Magalhães e requenta a “escolha difícil”

Taí o que Dilma quis dizer sobre crise cultural no Brasil. Pondé ser chamado de intelectual, mesmo de forma irônica, é um insulto. Sua métrica não engana. Cada frase ensaiada, ritmada e rasa é sua marca. Pondé sempre foi um santeiro vulgar que substitui o pensamento por balelas sociais. É a vocação desse “intelectual” de plástico, a cara dos tucanos que, hoje, na figura de Dória, deram uma aula de tara mortal pelo poder a qualquer custo.

Essa criatura, que ocupa a cadeira da presidência da república, é uma obra criada por figuras como Pondé. O cabotinismo funesto do moço é parte desse molde.

No artigo em que carrega a mão contra Lula e Bolsonaro, só tem um motivo, fazer campanha para Bolsonaro, como fez Vera Magalhães em 2018, com seu artigo “Uma escolha difícil”.

Pondé mostrou que é incapaz de uma atitude própria e apenas “ressignificou” o solapão da colega.

Seja como for, esse artigo decalcado do Estadão, só mostra a que vem a Folha e quem ela vai apoiar fingindo paridade de armas.

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Política

Vera Magalhães e “uma escolha difícil 2”, a marmota

Vera Magalhães, pra variar, tomou uma espécie de novo fôlego para escrever, ao fim e ao cabo, a mesma marmota adiposa que produziu aquele toucinho cheirando a bolsonarismo que escreveu às vésperas do segundo turno de 2018, na disputa entre Haddad e Bolsonaro.

Em síntese, a moça vem com a mesma falsa simetria para enfiar o pé de leve na mesma jaca em que faz um nariz de cera com aquela baba de quiabo toda que já conhecemos, para construir um paralelo entre o governo genocida de Bolsonaro, vincado pelo neoliberalismo imposto pelo PSDB, Dem e mídia e Temer retomou com o golpe em Dilma e Bolsonaro sacramentou com a prisão encomendada de Lula por essa mesma tropa.

Isso deixa clara a tática que a mídia já havia escancarado no mais recente artigo bate entope de Merval Pereira que, além de aconselhar Bolsonaro a mudar de atitude para vencer Lula, ignora o candidato Moro, tendo sua pífia pontuação como favas contadas e que o jeito é abraçar a candidatura de Bolsonaro para ver se o milagre lhe concede a eleição de 2022.

Mas, na verdade, cada qual com o seu artigo maroto, o velho Merval pede a reconciliação do país, mas com Bolsonaro. Afinal de contas, nesses três anos de governo, se ele foi um carrasco para o povo, foi uma fada madrinha, sobretudo para os abutres  do sistema financeiro que nunca viram tanto dinheiro na vida, já que estão livres para cobrar uma taxa pornográfica de juros do brasileiro que, por desespero, toma um empréstimo pagando 1000% de juros ao ano.

Trocando em miúdos para a Verinha Magalhães, se não tem remédio, remediado está. E, neste caso, Bolsonaro tem que continuar porque o show dos bilhões para a banca não pode parar.

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Criatura exótica: Vera Magalhães e sua tara antipetista volta a atacar

Um dos maiores erros da história política do Brasil foi o PSDB recorrer à grande mídia para substitui-lo na hora em que teve que virar oposição, já no primeiro governo Lula, criando um Frankenstein político.

E Vera Magalhães simboliza bem isso, até porque, segundo consta na súmula, tem familiares muito próximos que trabalharam em campanhas tucanas, o que, convenhamos, está longe de dar a ela qualquer isenção mínima para fugir das paixões.

Mas ao contrário, Vera, assim como tantos outros, sem saber como fazer oposição ao PT, passou a fazer terror midiático dando início ao fim de um partido que governou o país e que, mesmo sendo extremamente elitista, tinha capilaridade administrativa em todo o país com vários governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores e que, hoje, vinte anos após terceirizar para a mídia a própria alma, o partido, em absoluta decadência, encontra-se na bacia das almas. E Dória, seu candidato à presidência da República, ostenta uma ínfima tração residual de 1,7% de intenção de voto, como revelou ontem a pesquisa da Atlas.

Já Lula, não para de crescer, como revela a mesma pesquisa, e hoje ostenta um confortável isolamento dos demais candidatos com praticamente 43% de intenção de voto.

O mesmo Lula foi caçado pela grande mídia diuturnamente em 20 anos, que Vera Magalhães, do alto de sua pimpolha sabedoria e conhecimento profundo da política nacional, disse que ele não era player para ser entrevistado no Roda Viva, programa comandado por ela na TV Cultura.

O fato é que, assim como Josias de Souza, Vera assiste ao moribundo PSDB indo de vez para as cucuias. E como eles dois e tantos outros da grande mídia se transformaram em sinônimo tucano, o fim de linha para o velho partido de salão, a ala mais perfumada da aristocracia paulistana, a reação é mesmo de quem se vê numa situação desesperadora.

O fim do PSDB significa para a mídia o fim do oxigênio político, então, qualquer possibilidade de um praticamente ex-tucano como Alckmin se aproximar de Lula, via PSB, causa calafrios nos mais histéricos tucanos da mídia nativa.

Normal, Vera Magalhães é a protagonista do famoso artigo que serviu de panfleto editorial em que o Estadão sorrateiramente apoiou Bolsonaro em oposição a Haddad, com um título bem a cara da mídia paratatá, “Uma escolha difícil”.

Fim.

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Vídeo: Vera Magalhães e o fascismo tropical do camisa preta, Sergio Moro

A mídia, que ajudou a eleger Bolsonaro, está em plenos pulmões apresentando como grande novidade da disputa de 2022 o neofascista, Sergio Moro.

A carinha de idiota com os olhinhos virados de Vera Magalhães, seguidos de um discurso oficial da mídia sobre um senhor doutor, a V. Exa, Sergio Moro, não deixa dúvidas, o ex-juiz é o neofascista que a mesma Faria Lima que comprou Bolsonaro, o compra, na mesma medida e preço com um verniz um cadico mais civilizado.

A cena patética de Vera Magalhães falando sobre um suposto enxadrista Sergio Moro já denunciava o que explodiria em todos os meios midiáticos, como já ocorreu com Pedro Bial e Danilo Gentili. Os barões da comunicação, os mais rastejantes pelegos do sistema financeiro já estão em plenos pulmões assumindo a campanha de Moro. Nada de novo no front.

A Lava Jato foi, antes de tudo, uma peça publicitária, um outdoor permanente do fascismo cordial, do camisa preta tropical, a ressignificação do próprio Bolsonaro e do bolsonarismo para atender à mesma freguesia do monstro que ceifou a vida de mais 613 mil brasileiros por interesses nada republicanos que ocorreram dentro do Ministério da Saúde o qual Bolsonaro controla com mãos de ferro.

Detalhe, Moro estaria até hoje no governo se não fosse Bolsonaro ter lhe cortado as asas, como é típico na guerra das milícias para que não fosse traído pelo próprio comparsa.

Dito isso, o que a Faria Lima sonha é trocar Bolsonaro, um psicopata sem modos, por Moro, um Zorro tupiniquim forjado no Projac, para que nada mude e que, na verdade, a exclusão de milhões de brasileiros se aprofunde.

Se Bolsonaro segregou negros e pobres do Enem, Moro pretende mergulhar mais fundo com o seu “excludente de ilicitude” em que estimula, através de uma permissibilidade perversa, que agentes do Estado eliminem inocentes a partir de um suposto estado emocional de um policial que se sentir ameaçado por alguém.

Certamente, um projeto de extermínio como esse passaria longe da Faria Lima ou dos bairros ricos Brasil afora e atingiria frontalmente negros e pobres das periferias e favelas do Brasil como um todo.

Esse é o projeto que a classe dominante sonha para acabar com os pobres e não com a pobreza.

A camisa, a gravata e o paletó pretos, que tanto encantam Vera Magalhães, são emblemáticos pelo que representam em termos históricos o fascismo de Mussolini, como em sua transposição para o fascismo neoliberal que comanda o sentimento dos endinheirados no Brasil.

Dizem por aí que Moro é muito pior que Bolsonaro por ser mais cínico, sobretudo por nutrir um ódio mais visceral contra Lula, por ser este o líder político mais popular da história do Brasil.

É possível, porém, como sempre teve consciência e cantou isso nos quatro cantos da mídia nativa, que a publicidade que foi o ponto central da imagem de Moro como herói, assim como da própria Lava Jato, seja requentada, logicamente junto com a mídia que não para de produzir descredibilidade por não conseguir sobreviver sem o amparo do grande capital, que é, em última análise, o quartel-general do fascismo brasileiro.

Não foi sem motivos que Moro anunciou como seu provável ministro da Economia o ultraneoliberal que serviu à ditadura no Banco Central, Affonso Celso Pastore, também conhecido como o pai da hiperinflação brasileira.

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