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Video: Alguém imaginaria brasileiros tendo que gravar vídeo apelando a Lula ou a Dilma para serem resgatados na China?

Pois é isso que está ocorrendo agora com Bolsonaro e ele simplesmente não dá uma declaração sobre esse absurdo.

A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) informa no seu site, em 29/01/2020, 06h15min: “Autoridades chinesas informam que até o momento, 132 pessoas morreram em decorrência do surto de coronavírus. O número de infecções confirmadas já chega a 5.974, com mais de mil pessoas em estado grave. A situação parece estar piorando cada vez mais no epicentro do surto, a cidade de Wuhan, que foi isolada. Autoridades da região dizem que hospitais estão lotados, com milhares de pacientes.

Ou seja, há 5 dias Bolsonaro tinha ciência da gravidade do caso.

Hoje, a questão ganhou uma dimensão ainda maior e os brasileiros resolveram gravar um vídeo onde imploram para que Bolsonaro, como Presidente da República, se disponha a protegê-los na situação de calamidade em que se encontram, apelando para que Bolsonaro resgate cidadãos brasileiros em terras chinesas.

Bolsonaro preferiu ficar mudo e não fazer qualquer comentário sobre o vídeo que viralizou nas redes sociais, blogs e grande mídia.

Temos que lembrar que isso ocorre poucos dias após Bolsonaro aplaudir Trump por ter deportado brasileiros algemados nas mãos e nos pés, num gesto típico dos piores sabujos da história desse país.

Este é Bolsonaro que se vende como patriota. Quem tem um patriota desse como presidente, não precisa de inimigo dos brasileiros e do próprio Brasil.

Alguém, em sã consciência, imagina Lula ou Dilma, enquanto presidentes, se comportando de forma tão desumana e sórdida com os brasileiros na China e tão servil a Trump? Esta é a grande diferença entre a esquerda brasileira e essa direita fascista que, na prática, apenas mostra uma esquerda humana e uma direita perversa.

Assista ao vídeo:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Os interesses de poder por trás do coronavírus e das questões humanitárias

Pesquisador Evandro de Carvalho analisa implicações econômicas e geopolíticas do surto do vírus na China.

Das 33 províncias chinesas, cerca de 12 delas têm 99 ou mais pessoas infectadas pelo coronavírus, responsável por síndromes respiratórias graves. Juntos, esses 12 territórios concentram 64% do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, de acordo com o World Atlas. Somente Jiangsu e Guangdong configuram cerca de 21% do índice.

Na primeira província, está localizada a cidade Hangzhou, onde surgiu a e-commerce Alibaba. No segundo trimestre de 2014, a empresa lucrou mais que as gigantes eBay e Amazon juntas, de acordo com o Valor Econômico. No mesmo patamar, a vizinha de Macau e Hong Kong, Guangdong, é berço do maior polo de produção de eletrônicos no mundo e vende cerca de US$ 650 bilhões em exportação anualmente – cerca de um quarto de todas as exportações do país.

Evandro Menezes de Carvalho, doutor em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Núcleo de Estudos Brasil-China da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) aponta que, com o isolamento de províncias em situações críticas de infecção, como Wuhan, e a paralisação de atividades econômicas, avalia que certamente a conjuntura afetará o jogo geopolítico que envolve a China e haverá, seguramente, um impacto no PIB chinês. Algumas empresas devem retomar as atividades somente depois do dia 10 de fevereiro, alargando ainda mais o Ano Novo do país.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Evandro Menezes de Carvalho falou sobre as implicações econômicas e geopolíticas do surto causado pelo coronavírus. Ele salientou que o modo com que o país asiático vem lidando com a questão “reduz bastante a possibilidade de um pânico generalizado que teria consequências mais dramáticas na relação da China com vários países no mundo, que é o primeiro ou segundo parceiro comercial de uma centena de países”.

Brasil de Fato: Como fica o jogo geopolítico entre a China e outras potências mundiais? Quais são os interesses geopolíticos que alguns países podem apresentar em um surto como esse?

Evandro Menezes de Carvalho: Dentro do jogo geopolítico, há interesses que consideram questões humanitárias para benefícios de poder e, é claro que para certos países, o impacto desta epidemia de coronavírus contribui para a medição de força com a China. Países que querem prejudicar a imagem da potência asiática no mundo, utilizam esse tipo de situação para disseminar, ou deixar disseminar em seu território, a ideia de que a China tem informações não confiáveis, gerando uma certa insegurança e uma relativa aversão ao país.

Certos países, então, aproveitam situações como essa para manipular e aumentar o temor pela China. Isso aumenta os custos chineses para dar continuidade ao que vem sendo feito para melhorar sua imagem internacional. Nisso, é importante lembrar que a China permaneceu no Acordo de Paris e mostra publicamente a importância disso, assim como tem defendido a manutenção e o fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC), enquanto outros Estados advogam o contrário.

E quais são as implicações econômicas desse surto?

Ainda que seja difícil postular isso hoje, e mesmo economistas têm essa dificuldade, haverá um impacto no PIB do país, sobretudo porque a China está em um momento em que a economia teve de ser paralisada. Não totalmente, mas na medida em que se fecham cidades e restringe-se o fluxo do tráfego de trens, carros, ônibus, tudo isso vai afetar a economia chinesa, seguramente.

Se já havia uma perspectiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) de crescimento em cerca de 6% – com muito esforço, 6,5% – provavelmente isso não será possível ainda esse ano. O próprio governo chinês já sabia com muita antecedência que ia haver essa redução do PIB. Mas há um risco de ser abaixo de 6%, porque o surto é um fato inesperado. Isso gera uma preocupação normal do governo chinês, mas não significa necessariamente que não haja possibilidade de recuperar isso. É mais ou menos o que aconteceu depois da SARS (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Grave), entre 2002 e 2004, a China voltou a crescer. Mas é certo que isso vai gerar impacto.

Esse impacto no PIB também está diretamente ligado às consequências nas relações internacionais da China, certo?

Tem um impacto internacional sobretudo nos países próximos à China, cuja economia é influenciada pelo turismo na região, como Tailândia e Japão, que já estão sentindo as consequências. Nesse sentido, o governo chinês proibiu viagens de certos grupos da população para o exterior, uma medida de segurança e de saúde para não espalhar essa situação para o resto do mundo.

Tudo isso começa a criar uma série de dificuldades que vai impactar o mercado internacional. E, é claro, na medida em que a economia chinesa já tinha uma leve retração, é difícil mensurar isso em função do coronavírus, que fará com que o governo chinês venha a reavaliar suas prioridades e despesas de emergência no contexto atual. Ainda é muito cedo para se falar em números e dados, em quais setores serão mais prejudicados. Mencionei o turismo, porque é a causa da medida recente de proibir viagens internacionais de grupos de chineses.

E em relação ao turbilhão de notícias que circulam sobre o surto provocado pelo coronavírus: como esse fator é colocado em questão?

A primeira questão a ser salientada é que esse tema do coronavírus se tornou global pelo potencial de propagação do vírus. Agora, um aspecto importante diz respeito ao modo como a China está lutando com essa questão. No contexto atual, há uma miríade de notícias que circulam na Internet que muitas vezes é difícil identificar aquilo que é informação crível e confiável.

É importante sublinhar que o governo chinês tem estabelecido um diálogo muito produtivo e aberto com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O presidente Xi Jinping se reuniu com o diretor geral da OMS recentemente, e eles decidiram entrar em acordo para intensificar as buscas pelas causas desse vírus e estudar as consequências, a fim de encontrar, inclusive, formas e soluções para combater a epidemia. Isso mostra abertura e transparência, de modo que não há porque também desmerecer as informações que estão sendo prestadas pela mídia chinesa constantemente.

Então, são informações importantes que mostram, de um lado, como o governo chinês está lidando com a situação. E, ao mesmo tempo, permite ao mundo acompanhar o que tem que ser feito. Isso, por si só, reduz bastante a possibilidade de liberar um pânico generalizado, que teria consequências mais dramáticas na relação da China com vários países no mundo. A China hoje é o primeiro ou segundo parceiro comercial de uma centena de países, por isso um fato como esse acaba gerando expectativas muito grandes em escala mundial.

No momento em que se declara que isso é uma emergência global, caso isso venha a ocorrer, tem um impacto direto na China, não só na questão dos gastos públicos para resolver o problema internamente, economicamente, mas também na imagem da China. Nós já sabemos que vivemos em uma era de muitas fake news, e que a China não está imune a isso, sobretudo no plano internacional. Então, esse fato pode ser usado para reforçar ainda mais a imagem que os países ocidentais têm ou querem construir de que a China não é tão confiável. Isso gera um ônus muito grande para o país asiático: o de precisar se mostrar um país responsável lidando com essas situações de emergência.

E como é a perspectiva brasileira em relação ao surto causada pelo coronavírus? Como o Brasil pode ser afetado em termos geopolíticos e econômicos?

Da perspectiva brasileira, o que a gente precisa observar é: estamos preparados para enfrentar seja uma epidemia de coronavírus ou qualquer outra situação semelhante que venha a ocorrer no Brasil?

Agora, acho que no contexto atual, o principal impacto seria aparentemente econômico, porque várias delegações chinesas de negócios poderiam estar vindo ao Brasil agora, ou de brasileiros que estariam indo para a China. Há uma redução do intenso nível de interação entre os dois países, pela conjuntura do coronavírus. Além disso, alguns produtos podem passar por um escrutínio maior do ponto de vista de segurança sanitária. Então acredito que terá um impacto maior no comércio.

 

 

*Com informações do Brasil de Fato

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Saúde

Se a origem do coronavírus não é o mercado de frutos do mar de Wuhan, então, onde surgiu?

A descrição divulgada dos primeiros casos de infecção por coronavírus contradiz a hipótese de a fonte inicial do coronavírus 2019-nCoV ter sido o mercado de frutos do mar Huanan, na cidade de Wuhan.

A pesquisa, publicada na revista The Lancet, foi realizada por um grupo de cientistas chineses de várias instituições médicas e revela os pormenores dos casos dos primeiros 41 pacientes hospitalizados com infecção confirmada pelo novo tipo de coronavírus 2019-nCoV.

O primeiro caso foi detectado em 1º de dezembro de 2019 e o paciente não referiu a relação com o mercado de frutos do mar. Também não foi encontrada uma relação epidemiológica entre o primeiro paciente e os casos seguintes. Segundo os pesquisadores, 13 dos 41 casos não tiveram relação com o mercado de frutos do mar.

Nas declarações anteriores das autoridades de saúde chinesas e da Organização Mundial da Saúde foi referido que os primeiros sintomas no primeiro paciente foram detectados em 8 de dezembro de 2019 e que a maioria dos casos teve ligações com o mercado de frutos do mar, que foi fechado em 1º de janeiro de 2020.

Cidade fantasma:

Os cientistas afirmam que os primeiros casos da infecção por vírus, dado o período de incubação, deveriam ter acontecido em novembro de 2019 ou até antes. Nesse caso, o vírus já se espalhou entre os habitantes de Wuhan, e possivelmente para fora da cidade, antes do primeiro caso ter sido registrado e relacionado com o mercado.

O especialista em doenças infecciosas Daniel Lucey, da Universidade de Georgetown, Washington, EUA, explicou à revista científica Science que após o artigo publicado na The Lancet surge a questão sobre a precisão da informação inicial apresentada pela China.

No início do surto, a principal fonte oficial de informação eram as declarações da Comissão Municipal de Saúde de Wuhan. Nas declarações de 11 de janeiro foi anunciada a quantidade de 41 casos confirmados, que não mudou até 18 de janeiro. Entretanto, indicava-se que em todos os casos a origem era o mercado de frutos do mar e que não havia evidências de transmissão do vírus de humanos para humanos.

É provável que neste momento na China tenham entendido que a epidemia não surgiu no mercado de frutos do mar Huanan em Wuhan”, disse Daniel Lucey.

“Um dos cenários considerados por nós é a infecção de alguém fora do mercado e depois a sua chegada ao mercado. Isso é bastante verosímil, considerando os dados e conhecimentos correntes”, disse o biólogo-evolucionista Kristian Andersen, do Instituto de Pesquisa Scripps, em uma entrevista à revista Science.

Andersen analisou a estrutura do vírus 2019-nCoV para descobrir sua origem. Segundo ele, outro cenário é o aparecimento no mercado de animais infectados.

“Agora é evidente que o mercado de frutos do mar não é a única origem do vírus. Mas para dizer a verdade, até agora nós ainda não sabemos de onde surgiu o vírus”, disse o chefe da pesquisa descrita na The Lancet, doutor Bin Cao.

 

 

*Com informações do Sputnik

 

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Saúde

Atenção que não é só febre e tosse: Coronavírus pode silenciosamente se transformar numa pandemia

O surto da doença já deixou 80 mortos e mais de 2.700 infectados em todo o gigante asiático. Vírus está paulatinamente se disseminando pelo mundo.

Os médicos do Hospital Universitário de Wuhan, na província chinesa de Hubei, alertaram na sexta-feira (25) que os primeiros sintomas do coronavírus, chamado 2019-nCoV, não são necessariamente semelhantes aos de um resfriado ou gripe, como pensado anteriormente.

A doença pode começar a se manifestar também sob a forma de problemas no sistema digestivo ou nervoso, relata a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Diarreia, náuseas, dores de cabeça e fadiga completam o rol referido pelos médicos chineses como sendo os primeiros sinais do coronavírus em muitos pacientes.

Especialistas advertem que sendo estes sintomas tão comuns a outras doenças, dificultam o diagnóstico, confundem com outras enfermidades e levam a uma maior propagação da doença por dificuldades em associar os sintomas diretamente ao coronavírus.

É preocupante o coronavírus poder infectar o portador vários dias antes que se manifestem os primeiros sintomas, o que pode conduzir a um “silencioso” alastramento e a uma pandemia.

Espalhamento do vírus

Na China, segundo os últimos dados, já há 80 mortos e mais de 2.700 infectados. O presidente chinês Xi Jinping admitiu que a “situação é grave” e que a ” propagação do coronavírus” está acelerando.

Além disso, foram confirmados casos da doença em países como Tailândia, Austrália, Singapura, França, Malásia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Estados Unidos, Vietnã, e Nepal.

Em muitos outros países estão surgindo suspeitas de casos em viajantes que chegam da China. Uma pandemia já pode estar em curso. Os receios com a doença têm levado a um crescimento de receios dos pesquisadores e provocado a queda das bolsas de valores e do petróleo.

 

 

*Com informações do Sputnik

 

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Saúde

Coronavírus: China admite que a situação é grave

“Dada a grave situação de uma epidemia que se acelera, é necessário fortalecer a liderança centralizada e unificada do Comitê Central do Partido”, afirmou.o presidente Xi Jinping, que pediu unidade para enfrentar a epidemia do coronavírus que já matou 41 pessoas no país.

O número oficial de mortos causado pelo surto de coronavírus na China aumentou neste sábado (25) de 26 para 41, e o governo chinês admitiu que a epidemia “está se acelerando” e coloca o país em uma “situação grave”. A afirmação é do presidente Xi Jinping, que pediu unidade para enfrentar a epidemia.

Em uma reunião do comitê permanente do Bureau Político do Partido Comunista, a instância de sete membros que administra o país, o presidente afirmou que a China pode “vencer a batalha” contra o novo coronavírus.

“Dada a grave situação de uma epidemia que se acelera, é necessário fortalecer a liderança centralizada e unificada do Comitê Central do Partido”, afirmou.

Desde o início da crise, 56 milhões de chineses foram isolados em áreas das quais não podem sair até novo aviso.

Além do território chinês, foram confirmados casos em Macau, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos, Malásia, França e Austrália.

Ao longo dos últimos dias, as autoridades chinesas proibiram as entradas e saídas de Wuhan e várias cidades na região, afetando mais de 50 milhões de chineses, e, hoje, decretaram que apenas veículos de emergência podem circular na cidade onde teve origem o surto.

Também em Wuhan começou a ser construído um novo hospital, com capacidade para 1.300 pacientes, que estará concluído em duas semanas, e foi anunciado o envio de equipas de médicos militares especialistas para a província de Hubei, onde se localiza Wuhan.

 

 

*Com informações do 247