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Vídeo: Zambelli, condenada a 10 anos de prisão já debochou de Lula preso

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que, após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tem se vitimizado e afirmado que “não sobreviveria na prisão”, já debochou do presidente Lula (PT) quando ele esteve preso.

Internautas resgataram vídeo em que Carla Zambelli tira sarro de Lula durante sua prisão. “Eu venho aqui pedir para a Polícia Federal, para o Ministério Público, para o judiciário: ajudem o Lula, está chegando o Natal, deixa o Lula passar o Natal com a família dele, os filhos… bota eles na cadeia junto”, dispara, entre risos, Carla Zambelli.

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E Se Zambelli contar o que sabe numa delação premiada?

Não há informações recentes e ou confiáveis ​​de que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) tenha feito ou esteja negociando uma delação premiada.

As notícias atuais, de maio de 2025, tratam da sua unânime condenação no STF a 10 anos de prisão, perda do mandato e pagamento de R$ 2 milhões em indenização, junto com o hacker Walter Delgatti, por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ainda não há menção a uma delação premiada nesse contexto. Mas os ventos podem mudar ao sabor de seus interesses.

Se, hipoteticamente, Zambelli optasse por uma delação premiada, quem poderia ficar preocupado dependeria do conteúdo das informações que ela possa oferecer.

Com base no caso, os seguintes pontos são relevantes, principalmente de figuras políticas próximas:

Zambelli é uma aliada histórica de Jair Bolsonaro e setores do bolsonarismo.

Caso uma delação envolva informações sobre outros políticos ou líderes do PL, como o próprio Bolsonaro, deputados ou senadores alinhados, esses poderiam ser diretamente implicados.

Em 2023, Delgatti, em depoimento à Polícia Federal, afirmou que Zambelli pagou R$ 40 mil pela invasão ao sistema do Judiciário, o que sugere que ela poderia ter informações sobre financiadores ou outros envolvidos.

Se Zambelli revelou detalhes sobre quem financiou ou incentivou ações como a invasão do CNJ, pessoas ou grupos que apoiaram logisticamente ou financeiramente poderiam ser alvos de investigação.

Outros investigados em casos correlatos

O caso de Zambelli está ligado a Walter Delgatti, que já apresenta em depoimentos possíveis conexões com outras figuras políticas.

Uma delação dela poderia ampliar o escopo de investigações, atingindo redes de apoio ou outros esquemas semelhantes.

Vale notar que, em 2023, houve especulações sobre Delgatti negociando uma delação premiada que poderia comprometer Zambelli e até Bolsonaro, mas não há evidências de que isso tenha avançado para envolver Zambelli diretamente como delatora.

Além disso, as postagens nas redes sociais, mencionam as reportagens sobre Zambelli com base em uma delação de Delgatti.

Se Zambelli, para livrar a sua cara, fizer uma delação, aliados políticos próximos, como membros do PL ou do círculo bolsonarista, além de possíveis financiadores ou colaboradores em ações ilícitas, serão os mais expostos.

No entanto, tudo dependeria da qualidade e do alcance das informações que ela pudesse oferecer. Bala na agulha contra o clã ela tem de sobra.

A questão é disposição e decisão de Zambelli para tal empreitada.
Seria uma nova bomba tipo Mauro Cid contra Bolsonaro e os seus.

Saber, com certeza, ela sabe demais.

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O Brasil descobre que a direita golpista é composta por gente doente; depois de Bolsonaro, Zambelli é a nova paciente

Carla Zambelli, que trabalhou duro pelo golpe do dia 8 de Janeiro, mas foi condenada, até então, por outros crimes, segundo a mesma, já arrumou, sabe-se lá como, um porrilhão de atestados de saúde avalizando essa tramoia “médica” a lá Bolsonaro.

A ilustre deputada, Carla Zambelli (PL-SP), em sua defesa, enumerou diversos problemas de saúde.

Ela apresentou como argumento, condições de saúde precárias, afirmando, assim como Bolsonaro, que seus médicos atestam que ela “não sobreviveria à cadeia”.

O problema é que essas declarações vieram à tona só após sua condenação a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica, além de outra pena de 5 anos e 3 meses por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal.

A deputada Carla Zambelli, no entanto, não apresentou detalhes públicos específicos ou documentos médico,s amplamente divulgados, que confirmem sua alegação, já que informações de saúde são protegidas por sigilo.

A estratégia de citar problemas de saúde é comum em casos judiciais para pleitear medidas alternativas, como prisão domiciliar, mas depende de avaliação judicial e pericial isônoma.

Detalhe: ao contrário de Bolsonaro, Carla Zambelli recebe apoio tímido de ex-aliados bolsonaristas após condenação pelo STF.

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A coerência de Moraes contra Zambelli e os golpistas do Congresso

A esperada coerência da decisão do ministro Alexandre de Moraes ao votar pela derrubada da manobra da Câmara que suspendia a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL), foi objetiva e certeira.

Moraes enfatiza o mais importante.

A decisão está alinhada com a Constituição.

Isso reforça, de maneira lógica, o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) no controle de constitucionalidade. Simples assim.

Sem apelação
Esse mecanismo garante que atos e normas legislativas sejam avaliadas quanto à sua conformidade com a Constituição, sendo o STF a instituição responsável  decisão.pela

Debate é debate. Falar, até papagaio fala, sobretudo entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Tudo isso é natural, mas daí a desrespeitar a constituição, são outros quinhentos

Moraes também foi coerente ao condenar Carla Zambelli à prisão, multa de R$ 2 milhões e perda do mandato.

A condenação de ambos, do hacker Walter Delgatti e de Carla Zambelli foi pela invasão a sistema do CNJ.

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PGR pede ao STF condenação de Carla Zambelli dois dias após ser cassada

Paulo Gonet solicitou ao STF que os dois sejam considerados culpados por invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica.

A Procuradoria-Geral da República ( PGR) pediu a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti pelos crimes de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica. Os dois são réus no Supremo Tribunal Federal ( STF) pela suspeita de invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça ( CNJ).

Os dois foram responsáveis, segundo a PGR, pela elaboração e divulgação de um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que foi elaborado como se tivesse sido assinado pelo próprio Moraes. O documento foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão, vinculado ao CNJ.

Em manifestação foi apresentada ao STF na sexta-feira, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ainda a aplicação do trecho do Código Penal que determina o aumento de pena de um terço a dois terços caso a invasão resulte em prejuízo econômico.

De acordo com Gonet, Zambelli atuou “com objetivo de gerar ambiente de desmoralização da Justiça brasileira, para obter vantagem de ordem política”

Em depoimento à PF, Walter Delgatti confirmou sua participação no episódio e afirmou que ela ocorreu a pedido de Zambelli. A deputada federal, contudo, nega seu envolvimento.

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Cassação de Zambelli pode levar também Tiririca, Paulo Bilynskyj e mais um

Os cálculos da própria deputada é que seus votos teriam “puxado” dois ou três deputados; caso seja confirmada cassação, todos perdem o mandato.

Caso a cassação da deputada federal Carla Zambelli (PL) pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) seja confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seus votos serão anulados. Com isto, dois ou três deputados eleitos pelo seu coeficiente eleitoral – segundo cálculos da própria deputada – também perdem o mandato.

A ação foi protocolada pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

“Infelizmente a votação terminou com somente 2 votos divergentes, com um resultado de 5×2 pela cassação do meu mandato e 8 anos de inelegibilidade. Peço que os colegas postem em seu X pra que os jornalistas vejam o apoio dos amigos. Foi um julgamento político e não jurídico no TRE-SP com a inclusão de fatos alheios ao processo”, escreveu a deputada.

“Em caso de perda final, minha vaga vai para o PSOL e ainda perdermos mais 2 a 3 deputados de SP”, afirmou anda.

Os deputados
Os deputados que estão na fila da degola, por terem sido eleitos no coeficiente dos votos de Zambelli, são Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como Tiririca (PL), e Paulo Bilynskyj (PL). Os próximos da fila são os deputados Antonio Carlos Rodrigues (PL) e Luiz Orleans Bragança (PL).

Sâmia Bomfim moveu ação que cassou Zambelli
À Fórum, a deputada Sâmia Bomfim comentou a decisão do TRE-SP. “A decisão do TRE-SP é uma vitória para a democracia e um passo fundamental no combate à desinformação propagada pela extrema direita. Zambelli usou seu mandato para espalhar mentiras e minar a confiança no processo eleitoral. Não podemos permitir que figuras públicas utilizem seu poder e prestígio para sabotar a democracia impunemente”, disse.

Com a decisão do TRE-SP, Zambelli fica inelegível por oito anos. Por meio de suas redes sociais, ela lamentou a decisão do Tribunal e disse ser alvo de “perseguição”. “Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o sol do meio-dia”, escreveu a deputada.

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TRE-SP cassa mandato de Carla Zambelli e notícia viraliza em tempo recorde nas mídias e nas redes

Taí uma unanimidade, não da votação, mas dos eleitores. Carla Zambelli não é benquista nem entre os bolsonaristas.

Essa gente tosca apenas atura essa deputada de forma estatutária por ser também mais uma bolsonarista tosca.

Abuso de poder. Foi esse motivo que levou o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo cassar, na tarde desta quinta-feira (30), o mandato da deputada federal Carla Zambelli

Votação: Decisão teve 5 votos a favor e 2 contra.

Não para aí.

Além da cassação de mandato, a parlamentar deve ficar inelegível por oito anos.

Zambelli é acusada de abusar de meios de comunicação nas eleições de 2022.

No TRE-SP, prevaleceu o entendimento de que a deputada divulgou informações inverídicas sobre o processo eleitoral de 2022 e montou uma “teia de desinformação”, utilizando as redes sociais e sites para abusar dos meios de comunicação.

FIM!

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Zambelli usa verba pública para visitas onde marido é pré-candidato

Marido de Zambelli é pré-candidato à Prefeitura de Caucaia (CE). Gabinete da deputada afirma que gastos seguem regras da Câmara.

A deputada Carla Zambelli, eleita pelo PL de São Paulo, usou a cota parlamentar para pagar passagens aéreas para o Ceará. Entre 2023 e 2024, a verba custeou 14 voos da parlamentar que pousaram no aeroporto de Fortaleza (CE). Os trajetos custaram mais de R$ 23 mil.

Vale destacar que os regulamentos da Câmara dos Deputados não preveem restrições para o uso de recursos fora do estado de origem do deputado, desde que o gasto esteja ligado à atividade parlamentar.

Levantamento do Metrópoles encontrou 14 bilhetes relacionados a voos ao aeroporto de Fortaleza entre janeiro do ano passado e abril deste ano. Os cartões de embarque foram emitidos pelo Sistema de Gestão de Passagens Aéreas (Sigepa), que permite aos deputados e assessores a realização de reservas de passagens aéreas.

Em nota, o gabinete da deputada afirmou que todos os gastos em questão foram realizados em conformidade com as regulamentações internas da Câmara. “Apesar de representante eleita pelo estado de São Paulo, é fato de amplo conhecimento público que a deputada é casada com o Coronel Aginaldo, do quadro reserva da Polícia Militar do Estado do Ceará, sendo referida unidade da federação um dos domicílios conjugais”, destacou.

“Além disso, a atuação parlamentar de Zambelli possui abrangência nacional, participando de uma série de eventos em todo o Brasil”, complementou.

Aluguel de carro
Em julho de 2023, a parlamentar alugou, por dez dias, um carro na capital cearense. A despesa, também reembolsada pela Câmara dos Deputados, custou R$ 3 mil.

Imagem colorida mostra documento de gasto com aluguel de carro - Metrópoles

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A mando de Zambelli, hacker Delgatti criou alvará falso para soltar integrante de facção condenado a mais de 200 anos

O objetivo, segundo a PGR, era “obter vantagem de ordem midiática e política” desmoralizando o sistema de Justiça

O hacker Walter Delgatti incluiu um falso alvará no sistema da Justiça para soltar um preso integrante da facção criminosa Comando Vermelho condenado a mais de 200 anos de prisão, informa o Blog da Julia Duailibi, no portal g1.

A informação consta em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que denunciou Delgatti e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pela invasão do site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Zambelli foi denunciada como mandante do crime.

De acordo com a PGR, Delgatti invadiu outro sistema da Justiça (o Sistema Eletrônico de Execução Unificado – SEEU) e incluiu um documento para libertar Sandro Silva Rabelo, o Sandro Louco, que está preso em Mato Grosso e é tido pela polícia local como um dos líderes da facção Comando Vermelho.

Sandro Louco cumpre mais de 200 anos de prisão por conta de 15 condenações. Entre os crimes cometidos estão homicídio, latrocínio, sequestro, porte de arma, roubo e organização criminosa.

À reportagem, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso confirmou que Sandro Louco permanece preso, mas não detalhou se o alvará chegou a constar no sistema ou em qual momento foi percebido que se tratava de um documento falso.

Delgatti também incluiu alvará para a soltura de três presos no Distrito Federal. A reportagem acionou o Tribunal de Justiça do DF mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

“Os alvarás de soltura, portanto, foram elaborados a partir de invasão a sistema do CNJ. Não obstante terem sido gerados no âmbito do sistema competente, o conteúdo é falso, já que não houve o prévio regular procedimento interno, nem a assinatura real da autoridade competente”, diz a PGR, em denúncia contra Delgatti.

Segundo o órgão, Delgatti invadiu o site do CNJ “maneira livre, consciente e voluntária, sob comando da senhora Carla Zambelli” e “emitiu documentos ideologicamente falsos, com o fim de prejudicar valores juridicamente protegidos”.

Segundo o documento da PGR, Delgatti e Zambelli buscavam “obter vantagem de ordem midiática e política” por meio de um “projeto de desmoralização do sistema de Justiça”. O órgão aponta que o objetivo era causar danos ao funcionamento do judiciário, causando desconfiança por parte da população. A PGR diz que o movimento é semelhante ao que foi feito contra as urnas eletrônicas.

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STF avalia que todos os políticos envolvidos em tentativa de golpe ficarão inelegíveis

Determinação, porém, ocorreria somente após todos os recursos apresentados pela defesa dos envolvidos se esgotarem na Justiça.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que todos os políticos que eventualmente venham a ser condenados no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado terão os seus mandatos cassados, caso ocupem cargos eletivos, e terão seus direitos de concorrer suspensos. Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, no jornal O GLOBO, “essa determinação, porém, ocorreria somente após o trânsito em julgado, ou seja, após todos os recursos apresentados pela defesa se esgotarem na Justiça”.

Este grupo incluiria, conforme as análises, a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), assim como ex-ministros e militares sob investigação, como é o caso do general Augusto Heleno, que cogitou concorrer ao Senado em 2022. Jair Bolsonaro (PL) e o general Walter Braga Netto foram declarados inelegíveis no ano passado, em virtude de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em seu depoimento à Polícia Federal (PF), o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica, afirmou que Zambelli o teria pressionado para que aderisse à intentona golpista. O brigadeiro relatou que o fato teria acontecido durante uma cerimônia de formatura de aspirantes da Aeronáutica, realizada em 8 de dezembro de 2022, em Pirassununga (SP).

“Brigadeiro, o senhor não pode deixar o presidente Bolsonaro na mão”, teria dito a parlamentar. “Deputada, entendi o que a senhora está falando e não admito que proponha qualquer ilegalidade”, retrucou o brigadeiro.