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A queda de popularidade de Bolsonaro transformou o genocida em dedo podre

A queda de popularidade de Bolsonaro tem potencial para detonar aliados e impactar as eleições proporcionais. O apoio declarado do presidente genocida significa um mau negócio para as vítimas de seu apoio.

O Cenário para os bolsonaristas será muito amargo no próximo pleito, com Bolsonaro caminhando a passos largos para o cadafalso.

Não é sem motivos que a tese de que Bolsonaro pode desistir da disputa pela reeleição para tentar manter sua blindagem numa vaga do Senado só cresce e ganha corpo em Brasília.

Nesses três anos de balbúrdia generalizada, vários deputados e senadores eleitos com a bandeira fascista do bolsonarismo acabaram se tornando adversários do genocida, em meio a uma sucessão de crises sistêmicas. Isso aconteceu com uma penca de parlamentares do PSL, em razão de um grande racha interno no partido pelo qual o animal foi eleito.

Sem o apoio financeiro do Planalto, que envolve, entre outras benesses, a liberação de emendas, muitos desses congressistas fascistas caíram no anonimato e estão politicamente mortos. Na verdade, sem coloração ideológica definida, esses zumbis estão vagando em Brasília sem rumo e sem votos. Mas eles sabem que ficar sem apoio de Bolsonaro é ruim, mas ter o apoio do queima filme do Planalto é pior ainda.

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Moro reclama do ataque baixo que está sofrendo dos antipetistas criados e nutridos por ele

Os antipetistas, criados por Moro, não o perdoam.

Toda a trama envolvendo Bolsonaro e os filhos em crimes escabrosos é coisa para os fracos.

Elogiar Dilma e Lula, como fez Moro num lapso político, foi um sacrilégio para os maníacos antipetistas criados pela Lava Jato.

O antipetismo não é um sentimento qualquer. Ele tem no DNA do antiabolicionismo, antipobre, e antiBrasil.

A essa altura dos fatos, ninguém mais no mundo encantado do bolsonarismo esconde que não liga para os crimes do clã, assim como nunca ligou para os de Aécio, FHC, Serra e Alckmin quando ainda faziam parte da população do tucanistão.

O mesmo pode-se dizer dessa nova arrumação entre Bolsonaro, Roberto Jefferson e Valdemar da Costa Neto.

A fala de Moro dizendo que Lula e Dilma não interferiam na PF, tirou o sono dos mais aloprados odiadores do PT.

O que Moro fez está sendo considerado alta traição do ex-herói dos apatetados.

Foi uma quebra de fidelidade de Moro, gritam muitos nas redes sociais. Moro foi desleal, foi um absurdo o que ele falou sobre Lula e Dilma.

Moro nunca foi anticomunista, berram os mais loucos zumbis criado pela Globo e Moro via Lava Jato.

Para os antipetistas é como se a Cinderela tomasse um tapa na cara para acordar do sonho encantado.

Moro só servia para isso. Tramar para derrubar Dilma e prender Lula.

Dane-se que depois tenha vindo Temer e, em seguida Bolsonaro, um pior que o outro. O que importa é que Lula foi merecidamente preso sem provas e Dilma caiu sem ter cometido qualquer irregularidade.

Isso é o que alimentava a vida dos antipetistas, o ódio ao PT, independente de motivo. Afinal, ódio em estado puro não precisa de motivo.

Agora, Moro diz no twitter que tem uma campanha de fake News nas redes sociais e em grupos de whatsapp para lhe desqualificar.

Ele diz ainda não se preocupar, mas se realmente não se preocupasse com os antipetistas que alimentou durante 5 anos de Lava Jato, nem comentaria.

Um idiota que experimenta o fel que criou contra Dilma e Lula em troca de holofotes da Globo e cargo em um governo de assassinos ao qual ele serviu de capanga. E ainda tem coragem de dizer que é pela verdade acima de tudo, e que sempre fará a coisa certa acima de todos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: A dança macabra do ódio bolsonarista contra as vítimas do coronavírus

Uma das grandes estratégias da direita para impedir o debate político no pais, foi convocar todos os frustrados, amargos da vida pessoal para dentro da política para garantir um clima de ódio que impede qualquer reflexão que não seja carregada de rancor e de raiva da própria vida.

A cena protagonizada por esses zumbis capturados pela mídia, sobretudo pela Globo e, em seguida, cooptados pelo clã através de práticas criminosas, deu nisso que está no vídeo abaixo.

Um grupo de bolsonaristas se aglomerou e depois percorreu parte da av. Paulista na tarde deste domingo (12), com roupas e bandeiras verde-amarelas. Em uma das imagens é possível ver participantes carregando um caixão, debochando das mortes por coronavírus e da necessidade de quarentena.

Julguem vocês mesmos que tipo de monstro, hoje, interrompe o debate político no país, insuflado pelo gabinete do ódio, comandado por Eduardo e Carlos Bolsonaro, por encomenda do pai.

 

*Da redação

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Um rato encurralado

Glenn Greenwald está correto quando diz que Moro sabe que a crise está aumentando.

Diria mais, Moro sabe que seus dias estão contados.

Ele sente que o espaço para retóricas está encurtando e o ar se esgotando.

Mais do que ninguém, ele entende que os tontos que foram para as ruas defendê-lo são só uns tontos de uma manada de zumbis intelectualmente nula e desprovida de capacidade de servir de barragem para a velocidade e quantidade da lama da Lava Jato que rompeu com as mensagens reveladas pelo Intercept.

Como bem disse Saul Leblon no Carta Maior:
“Os atos pró-Moro deste domingo não agregam nada ao ex-juiz. Na verdade, evidenciam o declínio do apoio maciço que ele já teve e a Lava Jato tb. A espiral ascendente é a do esfarelamento, com trincas dentro do próprio MP.”

Os vazamentos foram demolidores.

O enredo do Intercept, revelado a conta-gotas promete ser ainda mais ácido com o algoz de Lula que agora posa de vítima de um misterioso hacker.

Moro está liquidado fora do curral do gado domesticado.

O que emerge das mensagens vazadas pelo Intercept, é uma deliberada orquestração de Moro para fazer de Lula seu troféu político.

Isso é tão escancarado que mereceu críticas contundentes até dos procuradores da Força-tarefa,

Ou seja, a lama que rompeu a barragem contra Moro tem densidade suficiente para arrastá-lo e, junto, o próprio governo Bolsonaro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas