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Arsenal dos bandidos ficou mais forte e mais novo após decretos pró-armas de Bolsonaro

Estudo do Instituto Sou da Paz investigou 255,9 mil apreensões realizadas pelas polícias estaduais e pela Polícia Federal

A flexibilização promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no acesso a armas no Brasil alterou o perfil do armamento apreendido pelas polícias no Sudeste e impulsionou a modernização do arsenal dos criminosos, aponta estudo realizado pelo Instituto Sou da Paz.

Intitulado “Arsenal do Crime: Análise do perfil das armas de fogo apreendidas no Sudeste”, o levantamento investigou 255,9 mil apreensões realizadas pelas polícias estaduais e pela Polícia Federal de 2018 a 2023. Os dados foram obtidos por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

A quantidade de armas apreendidas sofre queda contínua desde a aprovação do Estatuto do Desarmamento, diz o estudo. Houve reversão em 2023, quando a região registrou 37.994 ocorrências do gênero ante 36.370 do ano anterior.

O ex-presidente está hoje preso na Superintendência da PF em Brasília, condenado no processo da trama golpista.

A flexibilização do acesso a armas no Brasil foi promessa de campanha de Bolsonaro, que historicamente fez críticas ao Estatuto do Desarmamento e alegava que a medida permitia que as famílias se defendessem.

A mudança mais expressiva envolve pistolas 9 mm, cuja compra foi facilitada em norma editada por Bolsonaro em maio de 2019.

Entre todas as apreensões de pistolas na região Sudeste, modelos 9 mm respondiam por 28,5% das ocorrências em 2018, um ano antes da flexibilização, percentual que saltou a 50,5% em 2023. Seu uso até então era restrito às polícias e às Forças Armadas. O presidente Lula (PT) revogou as normas do antecessor ao assumir o Planalto. Na ocasião, o petista chamou as medidas de “criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras”.

O crescimento redesenha as características do arsenal clandestino, diz a pesquisa. Apreensões de revólveres caíram de 42,2%, em 2018, para 37,6%, em 2023, à medida que as de pistolas foram de 25,1% para 35,9% no mesmo período.

Em São Paulo o padrão se repete. Ocorrências do gênero envolvendo pistolas saíram de 25,6% para 33,4% no primeiro e no último ano, respectivamente, enquanto a apreensão de revólveres caiu de 47,4% para 43,5%.

A participação das armas 9 mm no total de pistolas apreendidas no estado, enquanto isso, escalou de 8,4% para 37,2% no período analisado. Foram 273 apreensões no primeiro ano da série e 1.305 no último.

O levantamento aponta também que as armas apreendidas estão mais novas. Em 2018 houve 170 apreensões de modelos fabricados até dois anos antes da respectiva ocorrência, número que em 2023 chegou a 843 somente em território paulista.

Para o instituto, o aumento “traz um indicativo forte de que armas recém-adquiridas no mercado legal estão migrando rapidamente para o universo criminal”.

Fuzis também entram nessa conta: foram 4.444 apreensões no Sudeste, 910 das quais em São Paulo. O estado vem registrando aumento: os fuzis abrangiam 0,9% das apreensões em 2018 e em 2023 corresponderam a 1,5%.

O número de armas artesanais no geral caiu durante período analisado.

O estudo diz que elas representam parte expressiva dos aparatos com maior poder de fogo, a exemplo do que ocorria em Santa Bárbara d’Oeste — onde uma fábrica clandestina foi fechada pela PF em operação que levou 11 pessoas a serem denunciadas neste ano. Investigações apontam que facções se utilizam desse tipo de fábrica para se armar.

Um dos decretos de Bolsonaro permitiu que CACs (Caçadores, Atiradores Desportivos e Colecionadores) comprassem por ano até 5.000 munições para armas de uso liberado e mil para as de uso restrito, como fuzis ou carabinas, por exemplo. O texto também foi revogado.

“Eram quantidades absurdas, fora de qualquer razoabilidade, o que possibilitou esquemas de ‘laranjas’”, afirma o consultor sênior do Sou da Paz, Bruno Langeani, coordenador da pesquisa sobre o Sudeste.

No ano passado, relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) mostrou que 2.579 pessoas mortas estavam registradas como CACs. Na ocasião, de acordo com o relatório do órgão, 9.387 pessoas com mandados de prisão estavam com o registro ativo para possuir armas. Outros 19.479 tinham processos de execução penal em aberto.

Para Langeani, o levantamento “é um raio-x do mercado criminal” e revela também que as armas ilegais estão mais presentes nas casas dos brasileiros e são usadas tanto por organizações como por cidadãos comuns, em crimes patrimoniais.

Em São Paulo, 31,8% das armas foram apreendidas em ambiente residencial, embora ocorrências em vias públicas sejam as mais frequentes.

O levantamento diz também que “a malha rodoviária é um ponto relevante de apreensões, sugerindo que uma parcela significativa estava em trânsito, inclusive para o Rio de Janeiro ou estados do Nordeste”.

A capital paulista lidera as dez cidades paulistas com mais apreensões em números absolutos, com 14.842 armas capturadas de 2018 a 2023, mas não entra no ranking se considerados índices proporcionais, à frente do qual está Guaratinguetá.

Com 121 mil habitantes e 380 armas apreendidas no período, o município registrou 312,2 armas capturadas a cada cem mil habitantes, maior índice do estado, segundo a pesquisa.

A PM concentra 72% das 68.204 apreensões em São Paulo, percentual bastante superior aos 14,9% que registra a Polícia Civil, diferença que mostra fragilidades na política de segurança, diz Langeani.
“O estado não tem nenhuma delegacia especializada para combater tráfico de armas nem um trabalho de fiscalização específico contra grupos vulneráveis.”

Bolsonaro defendeu armamento da população
Quando assinou os primeiros decretos flexibilizando as regras para armas, logo ao assumir o governo, Bolsonaro afirmou que a medida devolvia à população a vontade de decidir. “Por muito tempo, coube ao Estado determinar quem tinha ou não direito de defender a si mesmo, à sua família e à sua propriedade”, declarou na ocasião.

Mais tarde, afirmou que armar a população poderia evitar golpes de Estado. “Nossa vida tem valor, mas tem algo com muito mais valoroso do que a nossa vida, que é a nossa liberdade. Além das Forças Armadas, defendo o armamento individual para o nosso povo, para que tentações não passem na cabeça de governantes para assumir o poder de forma absoluta”, disse.

Na campanha de 2022, por sua vez, reafirmou as declarações e disse que armas garantem segurança às famílias e à soberania nacional. O instrumento, declarou, é “a garantia de que a nossa democracia será preservada”.

*André Fleury Moraes/ICL


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Política

Vetos de Michelle expõem racha no PL

A articulação no Rio e no Ceará evidencia o crescimento da influência de Michelle e expõe divergências entre grupos que defendem pragmatismo eleitoral

O universo político do PL vive dias de tensão — e de certo constrangimento — diante do novo movimento de Michelle Bolsonaro, que parece cada vez mais à vontade para ocupar o espaço que o marido, hoje preso, não pode exercer. Em tom que soa quase como candidatura não declarada, a ex-primeira-dama decidiu estender sua lista de proibições internas e agora tenta barrar também qualquer aproximação da sigla com Eduardo Paes (PSD) na disputa pelo governo do Rio de Janeiro em 2026.

A articulação, revelada por Igor Gadelha, do Metrópoles, tem causado ruído entre dirigentes do partido, que veem Michelle agir como se fosse a verdadeira líder do bolsonarismo — mesmo sem mandato e sem a legitimidade eleitoral que Bolsonaro sempre reivindicou para si. Apesar disso, ela segue repetindo a aliados que simplesmente “não engole” Paes e promete trabalhar pessoalmente para impedir qualquer acerto político com o atual prefeito do Rio.

Michelle convoca Malafaia para reforçar veto
Nos bastidores, Michelle afirma que tratará do assunto “no momento oportuno” com Silas Malafaia, pastor de forte influência entre evangélicos e aliado histórico da família Bolsonaro. A expectativa da ex-primeira-dama é que Malafaia ajude a bloquear o acordo no Rio — uma tarefa que pode ser delicada, já que ele mantém boa relação com o próprio Paes.

Desse jeito a Michelle vai é desbancar a ninhada do Bolsonaro que continuam malucos com a ideia de alianças com centristas e esquerdistas que jogaram Jair Bolsonaro num presídio.”

“É isso o que o povo quer!

Ciro Gomes e Eduardo Paes é o cacete”

— Oliver Noronha (@OliverNoronha) December 2, 2025″

Enquanto cresce a impressão de que Michelle tenta conduzir o partido com mão firme, lideranças do PL admitem desconforto com o tom e com a disposição da ex-primeira-dama de atuar como fiadora de decisões estratégicas. Para alguns, o movimento soa como exagero — para outros, como um ensaio de protagonismo num campo político carente de comando desde a prisão de Jair Bolsonaro.

Paes defende diálogo com PL e cita acordo
A polêmica ganhou corpo depois que Eduardo Paes declarou publicamente não ter dúvidas de que marcharia politicamente ao lado de Altineu Côrtes (PL-RJ), presidente estadual do partido. O prefeito afirmou, durante evento em outubro, que a união seria “por amor ao estado do Rio de Janeiro”.

A negociação envolve, de um lado, o apoio do PL a Paes na disputa pelo governo fluminense; de outro, o empenho do prefeito na tentativa de eleger Cláudio Castro (PL) ao Senado. Uma troca política comum no tabuleiro eleitoral, mas que encontrou a resistência imediata de Michelle.

A crise no Ceará reacende a disputa pelo comando.

A interferência da ex-primeira-dama não se limita ao Rio. No domingo, ela também criticou a aproximação entre o PL do Ceará e Ciro Gomes, que ocorreu durante o lançamento da pré-candidatura de Eduardo Girão (Novo) ao governo estadual. A articulação, conduzida por André Fernandes, irritou profundamente os filhos de Bolsonaro — Flávio, Carlos e Eduardo —, que acusaram Michelle de “desautorizar” o ex-presidente.

O clima ficou tão pesado que Flávio Bolsonaro irá pessoalmente à prisão nesta terça-feira (2) para pedir ao pai que “segure” Michelle e a faça recuar dos ataques à aliança cearense. Depois da visita, o PL se reunirá para, segundo integrantes da sigla, “enquadrar” a ex-primeira-dama, lembrando que a presidência do PL Mulher é subordinada à Executiva Nacional e que decisões estratégicas cabem — ao menos oficialmente — a Jair Bolsonaro.


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Política

Centrão em crise: Ações da PF chegam a líderes do União Brasil em sete estados

Dirigentes do União Brasil em diversos estados enfrentam uma série de desgastes no decorrer de 2025 devido a investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) que atingem tanto os próprios caciques do partido quanto seus aliados próximos.

Entre os casos mais recentes, destaca-se a prisão do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, acusado de vazar informações sobre uma operação da PF contra o deputado estadual TH Joias (MDB).

Além disso, investigações que envolvem desvios de emendas parlamentares e o uso de fundos de previdência em papéis do Banco Master também têm minado a reputação de lideranças do União Brasil.

O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, e os deputados Elmar Nascimento (BA) e Pedro Lucas Fernandes (MA), ex e atual líderes do partido na Câmara, estão entre os nomes citados em investigações de diferentes naturezas.

Essas apurações têm enfraquecido a imagem da sigla, enquanto a relação entre o partido e o governo Lula se deteriora. Em resposta, o União Brasil ordenou que seus filiados entregassem seus cargos no governo nos últimos meses.

Embora Rueda não tenha sido formalmente investigado, ele foi citado em investigações relacionadas às operações Carbono Oculto e Poço de Lobato, que apuram fraudes e sonegação no setor de combustíveis.

A operação “Unha e Carne”, que resultou na prisão de Bacellar, também afetou o União Brasil no Rio de Janeiro, estado onde o dirigente preside o diretório estadual. Caso a prisão seja mantida, o desgaste para o partido no Rio será ainda maior.

Rueda, segundo o DCM, que almeja uma candidatura a deputado federal em 2026, tem demonstrado alinhamento com Bacellar, e no mês passado, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o partido fosse admitido como defensor dele no julgamento do caso Ceperj, no qual o deputado estadual pode ser cassado por abuso de poder econômico.

Além de suas divergências com o governo Lula, Rueda também foi vinculado a operações que envolvem o tráfico de drogas e fraudes fiscais. Em uma dessas investigações, um piloto de aeronaves afirmou à PF que Rueda seria o verdadeiro dono de aviões usados por uma facção criminosa.

Em outra operação, a empresa Refit, cujo dono tem laços com Rueda, foi investigada por supostas irregularidades. O dirigente do União Brasil negou qualquer envolvimento com os crimes, mas a associação tem prejudicado a imagem do partido.

O escândalo envolvendo o Banco Master também afetou o União Brasil. O banco foi liquidado pelo Banco Central em novembro de 2025 por suspeita de gestão fraudulenta, e a operação “Compliance Zero” da PF resultou na prisão do proprietário Daniel Vorcaro.

Fundos de previdência estaduais, como o Rioprevidência no Rio de Janeiro, foram apontados como os principais compradores de papéis do banco, com investimentos que somam centenas de milhões de reais. Deivis Antunes, aliado do União Brasil no estado, foi o responsável por esses investimentos.

Além do Rio, outros estados, como Amapá e Amazonas, também se viram envolvidos no escândalo. Institutos de previdência desses estados realizaram investimentos consideráveis em papéis do Banco Master.

O instituto de previdência do Amapá, dirigido por Jocildo Lemos, e o do Amazonas, cujos investimentos foram autorizados por Ary Renato Vasconcelos, ex-presidente do fundo, estão sob investigação. Ambos os dirigentes são ligados ao União Brasil, embora neguem envolvimento em qualquer irregularidade.

As investigações sobre emendas parlamentares também têm afetado a imagem do partido. O deputado Elmar Nascimento (BA) foi citado em uma apuração sobre o desvio de recursos destinados ao município de Campo Formoso, sua base eleitoral.

Em outro caso, Pedro Lucas Fernandes (MA), sucessor de Elmar na liderança do União Brasil na Câmara, foi citado em uma investigação sobre o destino de emendas que ele destinou à prefeitura de Arari (MA). Fernandes afirmou que cabe à prefeitura prestar contas do uso dos recursos.

Além dessas investigações, a PF também conduz apurações sobre o desvio de recursos públicos em Alagoas e Sergipe. Em Alagoas, Luciano Cavalcante, presidente do diretório estadual do União Brasil, foi investigado por irregularidades na compra de kits de robótica com verba do orçamento secreto.

Já em Sergipe, o ex-deputado André Moura firmou um acordo de não persecução penal com o STF após ser acusado de desvio de recursos públicos na prefeitura de Pirambu.


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Quando a PF terminar de vasculhar cada celular de Rodrigo Bacellar, a cobra vai fumar!

Muita gente está dizendo que o conteúdo de cada celular, dos três que a Polícia Federal confiscou de Rodrigo Bacellar, tem potencial mais explosivo que uma bomba nuclear.

Bacellar é um peixe grande dentro de um sistema que opera para beneficiar e blindar os tubarões graúdos da política estadual, mas também federal.

Certamente, será confrontado pela PF e terá que abrir o bico sobree caada personagem ligado, de alguma forma, ao mafioso que presidia a Alerj.

É possível que, diante dos fatos incontest em seus próprios celulares, ele entregue o serviço para a PF e salvar o próprio pescoço.

Não é uma delação, mas um pacote inteiro diante dos olhos da PF, que Bacellar terá que admitir os crimes e desistir de seguar o rojão sozinho.

E é nessa hora que a cobra vai fumar para muitos pilantras que fizeram parte de um universo que ainda não se sabe a dimensão, mas não e pequeno e, sim, arrastará para um precipício boa parte da direita bolsonarista, sobetudo do PL e do Centrão.

A conferir.


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ERA MAIS UM GOLPE

Flávio quer trocar a “candidatura” pela anistia

Como muitos observadores políticos previram, o senador Flávio Bolsonaro admitiu publicamente neste domingo (7) que pode abrir mão de sua pré-candidatura ao Planalto. O preço cobrado pela desistência é que algum dos presidenciáveis de direita inclua em suas promessas de campanha a anistia ou indulto a Jair Bolsonaro.

Ou seja, Flávio, que é nacionalmente conhecido pelo envolvimento no golpe da rachadinha, reconheceu que a sua candidatura é um novo golpe: para dar apoio a um candidato, cobrará como pedágio a anistia.

“Olha, tem uma possibilidade de eu não ir até o fim. Eu tenho um preço para isso. Eu vou negociar. Eu tenho um preço para não ir até o fim”, disse ele.

A declaração, feita de maneira espontânea a jornalistas após seu primeiro compromisso público como pré-candidato pelo PL, evidenciou que o movimento tem menos relação com um projeto eleitoral consistente e mais com a preservação do espaço político da família Bolsonaro.

O senador também reconheceu a existência de uma articulação política nesse sentido, cujo teor seria divulgado nesta segunda-feira (8). Questionado sobre a possibilidade de esse “preço” envolver a tramitação de uma proposta de anistia no Congresso, Flávio afirmou que o tema “está quente”. Com isso, trouxe novamente ao centro do debate a busca de Jair Bolsonaro por uma alternativa jurídica que possa restituir seus direitos políticos e aliviar sua situação penal.

Nos bastidores, prevalece a avaliação de que a pré-candidatura foi transformada em instrumento de pressão sobre o Congresso. A estratégia estaria voltada sobretudo aos líderes do Centrão, que demonstram resistência ao nome de Flávio e enxergam a movimentação como uma iniciativa estimulada pelo próprio Jair Bolsonaro. O movimento recebeu reação fria, inclusive entre aliados que defendem uma opção considerada mais viável para 2026.

A reação do mercado financeiro foi negativa. A simples divulgação da pré-candidatura provocou queda no principal índice da bolsa e valorização do dólar, sinalizando desconfiança dos investidores diante do risco de instabilidade política. Flávio classificou a reação como “natural”, porém “precipitada”, em uma tentativa de reduzir os impactos, sem fornecer sinais concretos de estabilidade.

Entre lideranças do Centrão, a leitura é de que a fala do senador reforçou a percepção de que sua entrada na disputa responde mais à urgência política de seu pai do que a uma estratégia eleitoral estruturada. Para esses dirigentes, a candidatura serviria como moeda de troca na defesa de uma anistia e como instrumento para manter Jair Bolsonaro no centro do debate político.

*ICL


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Política

O golpe da “Direita civilizada” deu ruim

Tarcísio está fora do páreo. Não adianta o Centrão chorar. Bolsonaro tirou Tarcísio do ar, o que causou indignação no mercado e na grande mídia.

Na verdade, Tarcísio prova que é mais do mesmo ou teria vida própria, coisa que não tem sem Bolsonaro.

O baronato midiático não está se aguentando de raiva por Bolsonaro ter chutado Tarcísio por Flavio.

A “terceira via”, rbatizada com o nome de direita civilizada, não tem propósito  Ninguém sab o que é “direita civilizada” e para o que serve além de uma abstração retórica.

Essa tal “direita civilizada” criou as farsas do mensalão, da Lava Jato, o golpe do impeachment em Dilma e a conenação de Lula sem prova de crime. Deu troféu de herói para Joaquim Barbosa, Sergio Moro para, no final das contas, eleger Bolsonaro em 2018.

Com a prisão de Bolsonaro, a fragmentação do Brasil seria fatal, até porqueela já havia implodido com Aério e colada com cuspe para manter as aparências.

Flavio, que já havia herdado do pai, Queiroz, Adrianoda Nóbrega, Muzema  e Rio das Pedras, chega na disputa para 2026 com sua imagem vinculada a TH Joias, Rodrigo Bacellar, Claudio Castro e Vorcaro.

A pergunta é, com Bolsonaro tirando a mão da cabeça de Tarcísio, a mídia continuará dando como certa a sua reeleição em São Paulo, patrocinada pela Faria Lima/PCC?

Claro, sem falar das relações incestuosas de Tarcísio com a Faria Lima, PCC e afins.

Tudo isso junto, dá no que dá, uma estrada toda esburacada tanto para Flavio quanto para Tarcísio, onde a reloação entre o crime organizado, em sua plenitude, anda de mãos dadas com o poder constituído dentro do universo da direita brasileira.


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Pesquisa

Datafolha: apenas 8% preferem Flávio; Michelle tem 22% e Tarcísio, 20%

Para 50% dos eleitores, no entanto, receber apoio de Bolsonaro tira qualquer chance de voto

Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ que se declarou o nome do pai para o pleito de 2026, só é visto como ideal para ser lançado pelo ex-presidente por 8% dos eleitores brasileiros.

Preferem a ex-primeira-dama Michelle 22% e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), 20%.
Foi o que aferiu a nova pesquisa do Datafolha sobre a sucessão presidencial do ano que vem, na qual a direita se vê dividida com seu principal nome preso e inelegível, enquanto o campo da esquerda se concentra em torno do presidente Lula (PT).

O instituto ouviu 2.002 pessoas de 2 a 4 de dezembro, antes, portanto, do anúncio de Flávio de que seria o candidato. A fotografia não favorece o senador, que já sofre resistências do centrão.

Em julho, 23% citavam Michelle como o nome que deveria ser indicado por Jair Bolsonaro (PL) para concorrer à Presidência. O índice foi agora para 22%, oscilação na margem de erro de dois pontos do levantamento. Tarcísio tinha 21% e oscilou para 20%. O governador Ratinho Jr. (PSD-PR) também variou, de 10% para 12%, enquanto o irmão de Flávio, o deputado exilado Eduardo (PL-SP), foi de 11% para 9%.

O senador fluminense também oscilou, de 9% para 8%, numa estabilidade registrada também pelos governadores Ronaldo Caidado (União Brasil-GO), que ficou com 6%, e Romeu Zema (Novo-MG), que foi de 5% para 4%.

Michelle responde filhos de Bolsonaro e volta a criticar Ciro Gomes:  'Respeito a opinião, mas penso diferente'

Para 50%, candidato de Bolsonaro não é opção
Não que o apoio de Bolsonaro seja, segundo os eleitores ouvidos, uma coisa necessariamente boa. Para 50% deles, um nome indicado pelo ex-presidente nunca receberia seu voto. Já 26% dizem o contrário, que com certeza iriam com um bolsonarista com selo de origem, e 21%, que talvez o fizessem. Já 3% não souberam responder.

Até pelo óbvio “recall”, Bolsonaro é o segundo nome mais lembrado na pesquisa espontânea feita pelo Datafolha, com 7% de citações para a Presidência. Lula lidera esse ranking com 24%, enquanto Tarcísio (2%) empata com Ratinho Jr. (1%).

Como pela regra vigente o ex-presidente condenado a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe pelo Supremo só poderá disputar num longíquo 2060, quando terá 105 anos se estiver vivo, o foco se vira para os herdeiros presumidos.

Pelo peso político e econômico de São Paulo, Tarcísio, um desconhecido ministro da Infraestrutura de Bolsonaro que serviu discretamente sob os governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), sendo sacado pelo então chefe para a disputa no estado que mal conhecia em 2022, emergia como o nome óbvio.

Mas o oblívio de Bolsonaro forçou a família a refazer cálculos, buscando a manutenção da relevância no cenário da direita. Foi assim que foi lida, entre líderes de partidos do centrão e do centro, a indicação anunciada pelo próprio Flávio na sexta-feira (5).

Resta agora convencer os fiéis do bolsonarismo, para começar, um grupo estimado em 20% do eleitorado em um recorte feito pelo Datafolha que leva em conta fatores como o voto em 2022 e o arrependimento dele.

É um segmento com características que batem com o que o folclore político considera um bolsonarista: homem, mais evangélico do que católico, branco, de classe média a alta.

Nesse grupo, Michelle é vista como nome ideal que Bolsonaro deveria ungir para levar sua bandeira contra a de Lula em 2026: 35% dos ouvidos acham isso. Já 30%, um empate técnico na margem de erro específica calculada, preferem o governador de São Paulo.

Os dois outros postulantes da família Bolsonaro ficam bem mais atrás: querem como candidato do clã Eduardo 14%, ante apenas 9% que citam o escolhido anunciado, Flávio. Mais atrás ficam Caiado, com 4% de citações, e Zema, com 2%.

*ICL


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Política

Bastou Bolsonaro anunciar Flávio como seu candidato que deu caganeira na bolsa

Claro que tudo ainda está nuito nebuloso, mas Flavio anunciou que é o candidato do seu pai e que, portanto, é o remédio capaz de tirar Bolsonaro da cadeia e ficar elegível em 2030, que oferece a cabeça do filho à forca.

Seria uma espécie de implante de Bolsonaro responsável por um crescimento capaz de superar Lula.

Um troço como esse, não funcionará, mas há um recado claro do próprio Bolsonaro que, além de não ter a genética do filho escolhido, Tarcísio não goza da confiança do Seu Jair da casa 58, do Vivendas da Barra.

Por isso o mercado reagiu tão mal. Tudo indica que há um sincronusmo perfeito entre Tarcísio e a Faria Lima, assim como a Faria Lima está umbilicalmente ligada ao PCC.

Resultado, para os Faria Limers, Bolsonaro está tentando um truque para reduzir a aposta em Tarcísio, usando unm  suposto espólio que garante ao candidato de Bolsonaro uma vitória eleitoral sobre Lula em 2026.

Isso é uma loucura, porque Lula atropelou Bolsonaro, mesmo com toda a sua canalhice de usar criminosamente a máquina pública na tentativa desesperada de se reeleger em 2022.

Na verdade, vale para Flavio o que vale para Tarcísio, assim como vale para Bolsonaro, Se o próprio perdeu para Lula, mesmo estando com a máquina pública na mão, imagina agora, numa posição inversa, quando Lula está com a máquina e obtendo resultados excelentes para a economia, sem falar da transferência de renda para os mais pobres, além da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ mil, entre tantas ações que beneficiam o povo brasileiro.

Na realidade, a Faria Lima tinha esperança de Tarcísio vencer e estancar os desdobramentos da Operação Carbono Oculto.

Tudo não passa de especulação. Com o PT e Lula, há uma expansão não só do emprego com o mercado de trabalho muito mais aquecido, a valorização real do salário mínimo, motivo de mais fomento ao consumo com novas contratações tanto da indústria quanto do comércio.

O fato é que o mercado está misturando realidade com desejo, seja com Flavio, seja com Tarcisio, o candidato da direita perderá para Lula.


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No Brasil, todos os caminhos do crime organizado levam ao clã Bolsonaro

Tem de tudo na marafunda criminosa que envolve políticos do Centrão, sobretudo do PL, e as maiores facções criminosas do Brasil, que parece estar mesmo tudo dominado, principalmente quando se faz uma retrospectiva, e não precisa de tanta inteligência, para concluir que gatos e lebres caminham juntos, de mãos dadas e inspiram uma geração jovem a misturar crime organizado, sistema fianceiro e sistema político de direita no Brasil.

Lógico, ninguém quer responder pela infiltração do crime no sistema político brasileiro, muito menos no universo financeiro, religioso, que mergulhou de cabeça na disputa política.

Toda essa marafunda se deu justamente a partir do governo Bolsonaro e se aliou ao crime organizado, a banqueiros, como o dono do Banco Master, e politicos patrocinados pela fina flor das facções.

Claro, nesse caldeirão pode-se colocar a família inteira do sacripanta que ocupou a cdeira da Presidência da República e 2019 a 2022, ele e sua família de delinquentes.

Não há um só caso envolvendo o crime organizado dentro da arena política que não tenha qualquer ligação com o clã do Vivendas da Barra. Pode puxar um a um  da fieira de contatos e relações políticas, sobretudo nas sombras do poder, para dar de cara com alguém da família Bolsonaro

Tudo isso será revelado e, pelo andar da carruagem, a Polícia Federal, que conta com o apoio do Ministério Público e da Rececita Federal, estã chegando rapidamente aos criminosos do poder constituído, que se associaram ao crime organizado, dentro e fora das instituições públicas, descobrindo não só crimes, mas também planos para alçar, de forma mais lucrativa, degraus de uma hierarquia, que soma poderes para sequestrar o país.

Podem aguardar, há muito o que ser revelado e que assombrará, e muito, os brasileiros, pelo nível de promiscuidade, desleixo com a coisa pública e um número sem fim de crimes praticados pela central do sindicato do crime.


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Mulheres Vivas: Brasil se levanta contra a barbárie do feminicídio

Em meio ao avanço da violência de gênero, movimentos feministas convocam atos nacionais neste domingo (7) para exigir proteção, justiça e ação imediata do poder público; confira agenda

O Brasil ultrapassou, ainda em 2025, a marca de mil feminicídios — quatro mulheres assassinadas por dia — e a resposta veio das ruas. Diante de uma violência que não é acidental, mas estrutural, alimentada pelo machismo, pela impunidade e pelo desmonte de políticas públicas, movimentos feministas como a União Brasileira de Mulheres (UBM), o Levante Mulheres Vivas, entre outros, convocam atos em todo o país no próximo domingo (7). De acordo com o Vermelho, a mobilização pretende transformar indignação em ação coletiva e pressionar o Estado a cumprir seu papel de proteger a vida das mulheres.

A convocação ganha força após crimes que expuseram, mais uma vez, a brutalidade do patriarcado que rege as relações sociais no país. O assassinato de Catarina Karsten, em Florianópolis (SC), o ataque no Cefet Maracanã, no Rio de Janeiro, que tirou a vida de Allane Pedrotti e Layse Costa Pinheiro, e a violência extrema contra Tainara Souza Santos, arrastada por um quilômetro na Marginal Tietê (SP), tornaram impossível ignorar a urgência de uma resposta nacional.

“O feminicídio é uma emergência nacional, e só a luta coletiva pode virar esse cenário. No próximo ato da Mobilização Nacional contra o Feminicídio, milhares de vozes vão ocupar as ruas em todo o país para exigir políticas públicas eficazes, justiça, proteção e respeito às nossas vidas.”, afirmou a UBM nas redes sociais.

Parlamentares também reforçam que não se trata apenas de reagir a casos isolados, mas de enfrentar um sistema que legitima a violência. Para deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a hora é de mobilização massiva. “O Brasil inteiro se levanta para denunciar o feminicídio e todas as formas de violência que tiram das mulheres o direito de viver com liberdade, respeito e segurança. […] Basta de feminicídio. Queremos as mulheres vivas!”, afirmou.

Alice Portugal (PCdoB-BA) destacou que o avanço da violência revela falhas do Estado: “Todos os dias mulheres são mortas no Brasil. Essa escalada […] evidencia a insuficiência das medidas de prevenção. As mulheres têm o direito de viver!”

Para Sâmia Bonfim (Psol-SP), a mobilização de rua é fundamental para romper com o ciclo de violência:
“Nós vamos tomar as ruas para dizer um basta à violência contra as mulheres. […] Nós não suportamos mais.” Em Brasília, o chamado foi reforçado pela deputada Érika Kokay (PT-DF). “Traga sua voz, sua força, sua revolta. Por nós, pelas que vieram antes e pelas que precisam viver”, afirmou.

Lula anuncia ‘movimento dos homens’

O presidente Lula (PT) reforçou que o enfrentamento à violência exige compromisso político e mudança cultural, inclusive entre os homens. “O vagabundo que bate em mulher não precisa votar no Lula para presidente”, afirmou, criticando explicitamente a complacência social com agressores.

Durante cerimônia em Fortaleza, ‘anunciou que pretende liderar uma mobilização masculina pelo fim da violência de gênero. “Eu, Luiz Inácio Lula da Silva, 80 anos de idade, vou liderar o movimento dos homens que prestam nesse País, para defender as mulheres brasileiras. Não só as nossas, mas as mães deles, as filhas, as noras, todas”. Para ele, é preciso reconhecer a responsabilidade masculina: “A luta contra o feminicídio tem que ser nossa. Nós somos a parte violenta da sociedade”.

Violência estrutural e omissão social

Os dados mostram que a violência é sistêmica. A Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher (DataSenado, 2025) indica que 3,7 milhões de brasileiras sofreram violência doméstica neste ano. Em 40% desses casos, havia testemunhas adultas presentes que não prestaram qualquer ajuda — um retrato da naturalização da violência e da cumplicidade social que mantém o ciclo de agressões.

Os atos também terão intervenções artísticas, leitura de manifestos e homenagens às vítimas, reforçando que lutar por políticas públicas é também honrar cada vida interrompida pela violência de gênero. Entre as principais reivindicações nacionais estão delegacias da mulher 24h, casas-abrigo, medidas protetivas ágeis, proteção às crianças, autonomia emergencial para mulheres em risco, paridade no poder público e enfrentamento da violência digital.

A mobilização se espalha por todas as regiões do país — do Masp à Torre de TV, de Belém a Porto Alegre — afirmando que o Brasil não aceitará mais que mulheres sigam morrendo enquanto o Estado se omite.

Confira a agenda nacional do atos Levante Mulheres Vivas

  • Região Sudeste – 07/12 (domingo)
    São Paulo
  • Araraquara/SP – Praça Santa Cruz – 9h
  • Bauru/SP – Delegacia da PF – 9h30
  • Botucatu/SP – Praça da Pinacoteca – 10h
  • Campinas/SP – Estação Cultura – 9h
  • Ilhabela/SP – Praça Elvira Estoraci – 16h
  • Ribeirão Preto/SP – mais informações em breve
  • São Paulo/SP – MASP (Vão Livre) – 14h
  • Santos/SP – Praça das Bandeiras – 10h
  • São José dos Campos/SP – Largo São Benedito – 15h
  • São José do Rio Preto/SP – Praça Rui Barbosa – 9h
  • Sorocaba/SP – Parque das Águas – 10h
  • Ubatuba/SP – Pista de Skate – 11
  • Minas Gerais
  • Belo Horizonte/MG – Praça Raul Soares – 11h
  • Cambuquira/MG – Praça da Biblioteca – 10h
  • Cataguases/MG – Praça Santa Rita – 10h
  • Divinópolis/MG – Praça do Planalto – 8h30
  • Juiz de Fora/MG – Escadaria da Câmara – 15h
  • Perdões/MG – Praça da Matriz – 14h
  • Poços de Caldas/MG – Parque da Zona Sul – 15h
  • Pouso Alegre/MG – Praça Senador José Bento – 11h
  • Sete Lagoas/MG – Lagoa Boa Vista – 10h
  • Santa Rita do Sapucaí/MG – Pracinha da Câmara – 10h
  • São João del Rei/MG – Sinal da Leite de Castro com Frei Cândido – 14h
  • Tiradentes/MG – Largo do Rosário – 17h
  • Uberaba/MG – Concha – 14h
  • Uberlândia/MG – Av. Monsenhor Eduardo, esquina com Rua
  • Buriti Alegre – 10h

 

  • Rio de Janeiro
  • Rio de Janeiro – Copacabana (Posto 5) – 14h
  • Espírito Santo
    Vitória – Praia de Camburi – 15h
  • Região Nordeste – 07/12 (domingo)
  • São Luís/MA – Praça Igreja do Carmo – 9h
  • Parnaíba/PI – Parnaíba Shopping – 16h
  • Teresina/PI – Praça Pedro II – 17h
  • Fortaleza/CE – Estátua Iracema Guardiã – 16h
  • Natal/RN – Mercado da Redinha – 9h
  • Maceió/AL – Praça Sete Coqueiros – 15h
  • Recife/PE – Rua da Aurora, Ginásio Pernambucano – 14h
  • Vitória da Conquista/BA – Feirinha do Bairro Brasil – 9h
  • Arraial d’Ajuda/BA – Praça do Santiago – 9h
  • Aracaju/SE – Arcos da Orla – 8h30
  • João Pessoa/PB – Busto de Tamandaré – 15h

Salvador/BA – 14/12 (sábado)

  • Barra (Cristo ao Farol) – 10h
  • Região Centro-Oeste
    06/12 (sábado)
  • Cuiabá/MS – Praça Santos Dumont – 14h

07/12 (domingo)

  • Brasília e Entorno/DF – Feira da Torre de TV – 10h
  • Campo Grande/MS – Av. Afonso Pena – 9h
  • Paranaíba/MS – Feira da Praça da República – 8h
  • Goiânia/GO – Praça Universitária – 15h

Região Sul 06/12 (sábado)

  • Porto Alegre/RS – Praça da Matriz – 17h
  • Joinville/SC – Praça da Bailarina – 14h

07/12 (domingo)

  • Florianópolis/SC – Cabeceira da Ponte Hercílio Luz – 13h
  • Chapecó/SC – Praça Coronel Bertaso – 14h
  • Garopaba/SC – Café Mormaii – 9h
  • Itajaí/SC – Praça da Beira Rio – 14h
  • Curitiba/PR – Praça João Cândido (Largo da Ordem) – 10h

13/12 (sábado)

  • Santa Maria/RS – Praça Saldanha Marinho – 9h

Região Norte
06/12 (sábado)

  • Belém/PA – Boulevard Gastronomia – 8h

07/12 (domingo)

  • Marabá/PA – Praça da Marabá Pioneira – 18h
  • Manaus/AM – Praça do Congresso – 17h
  • Boa Vista/RR – Tribuna em frente à ALE-RR – 16h30
  • Palmas/TO – Feira do Bosque – 17h
  • Parintins/AM – Catedral (Centro) – 16h30

10/12 (quarta-feira)

  • Santarém/PA – Praça Tiradentes – 17h30

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