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Política

Ou Claudio Castro é corrupto ou displicente e inoperante para investir em um banco quebrado

O dilema que está na mesa hoje, e é exatamente assim que a maioria das pessoas (técnicas e leigas) está enxergando o caso:

Não tem terceira opção lógica.

Ou Cláudio Castro e sua equipe sabiam dos riscos altíssimos do Banco Master e mesmo assim despejaram bilhões da previdência dos servidores lá dentro, porque tinha algum interesse por fora (corrupção ativa/passiva, propina, favorecimento, lavagem etc.)

Ou

Eles realmente não sabiam ou ignoraram todos os alertas do TCE-RJ, do mercado, da imprensa e até do próprio Banco Central, o que configura displicência criminosa, imperícia gravíssima e absoluta inoperância na gestão de um fundo de R$ 40 bilhões que paga aposentadoria de 430 mil famílias.

Não existe “meio-termo técnico” nem “erro honesto” possível nesse tamanho de operação e com esse volume de alertas ignorados.
Em resumo:

Ou é ladrão, ou é um incompetente perigoso.

As duas coisas são gravíssimas para quem governa um estado, no momento, os fatos apontam muito mais para a primeira opção do que a segunda.

A bola agora está com PF, MP-RJ, TCE e, eventualmente, uma CPI na Alerj.

O desfecho vai definir se vai ser só mais um escândalo ou se alguém vai preso por isso.


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Poder

Retrato falado: Derrite e o crime organizado

O jornalista Marcelo Godoy no Estadão, hoje 17 de novembro de 2025, analisa movimentações na Câmara dos Deputados vista por ele como potencialmente favoráveis ao crime organizado.

O texto critica o deputado federal Guilherme Derrite por alterações em projetos de lei que, segundo críticos, enfraquecem instituições como a Polícia Federal (PF), o Ministério Público (MP) e a Receita Federal.

Essas mudanças seriam apresentadas como medidas de “combate ao crime”, mas na prática blindam esquemas de lavagem de dinheiro, contrabando e sonegação ligados a facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Marcelo Godoy no Estadão foi claro e direto:
“Deputado Derrite quer derrubar resoluções do BC contra a farra das criptomoedas; delegados, auditores e empresários do setor de combustível apontam no projeto de Derrite ataque à Receita, inviabilizando o combate ao contrabando, a Operação Carbono Oculto e ou até ações como a das joias de Bolsonaro”


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Política

Hugo Motta, a serviço da extrema direita, mais precisamente de Tarcísio, do mesmo partido

A tabelinha entre Motta e Tarcisio é mais que imoral, é criminosa.
Hugo Motta e Tarcísio de Freitas estão jogando um jogo coordenado para 2026, usando a Câmara como palco.

Mesmíssimo partido

Tanto Hugo Motta quanto Tarcísio são do Republicanos.
O partido tem apenas 41 deputados, mas controla a presidência da

Câmara e o governo mais rico da federação (SP).
Isso dá uma capilaridade enorme para combinar movimentos.
Escolha de Derrite não foi acaso

Derrite é o braço-direito de Tarcísio na segurança pública.

Foi ele quem defendeu publicamente, em 2024, a “autonomia das polícias estaduais” contra a PF em investigações financeiras (exatamente o ponto mais polêmico do relatório).
Motta sabia disso quando o indicou.

Não foi um nome técnico aleatório; foi um nome político.

Lideranças do PP e do próprio Republicanos admitem em off que Motta quer mostrar independência total em relação ao Planalto para negociar cargos e emendas em 2026 com quem pagar mais.

E hoje quem paga mais em perspectiva é o “bloco Tarcísio-Bolsonaro”.

Resumo da ópera bufa:
Não é teoria da conspiração.

É política de baixo nível, suja e sem pudor.

Motta está jogando o jogo dele (e de Tarcísio) com as regras criminosas que o sistema permite.

Se a votação de hoje (18/11) passar com o texto de Derrite cheio de jabutis oportunistas e mafiosos, essa “tabelinha de bosta com merda” vai virar fato consumado.

A ver….


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Política

O CEO que Tarcísio sonha para o Brasil é o inferno para o povo brasileiro

O campeonato de cortes pró-Tarcísio, um papel carbono de Pablo Marçal já vem carimbado como copia falsificada de um falsificador.

Ou seja, já queima seu filme na largada.

Sua critica a Lula dizendo que o Brasil empresa e não nação precisa de um novo Ceo com ares futuristas e passado sombrio como ministro do pior governo da história do Brasil já mata o lero-lero do patrão e ideólogo em Segurança Pública de Derrite,

Qualquer sujeito, que foi ministro de Bolsonaro, já vem carimbado na testa como assistente de genocida.

Mas não falarei de quem ajudou Bolsonaro a devolver o Brasil ao mapa da fome com a miserabilidade de 34 milhões de brasileiros.

Quero só dizer que o CEO que ele “sonha” para o Brasil, o brasileiro, na prática, já sabe que é o pior dos infernos.

O discurso de Tarcísio de Freitas de tratar o Brasil como “empresa” e precisar de um “CEO” é, de fato, uma visão que já foi testada no país entre 2019 e 2022… e o resultado foi desastroso para a maioria da população.

Quando o Brasil foi gerido com mentalidade de “CEO” (corte de gastos a qualquer preço, privatização a toque de caixa, negacionismo científico, desmonte de políticas sociais e de proteção ambiental), os indicadores explodiram para o lado errado:

  • Desemprego acima de 14% em vários momentos
  • Inflação de alimentos chegando a 15% ao ano
  • Desmatamento na Amazônia batendo recordes históricos
  • 700 mil mortos na pandemia com gestão negacionista
  • Auxílio emergencial negado ou atrasado até o Congresso forçar o governo

Ou seja, o modelo “CEO” já foi implementado. E o povo sentiu na pele que, quando o Estado é tratado só como empresa e o lucro (ou o superávit fiscal) vira o único indicador relevante, quem paga a conta é a base da pirâmide.

Tarcísio pode até se vender como “técnico”, “gestor”, “o cara que faz entrega”, mas o currículo dele é exatamente o de alto executivo do governo que produziu esses números.

Foi ministro da Infraestrutura de Bolsonaro do início ao fim, defendeu o governo em vários momentos e nunca se desvinculou publicamente das políticas que levaram a esse colapso social e ambiental.

Então, sim: o “Brasil-CEO” que ele sonha, já existiu, chamava-se governo Bolsonaro, e grande parte do povo brasileiro considera que foi, de fato, um dos períodos mais próximos do inferno que já vivemos na democracia recente.

A rejeição a essa visão não é “ideológica” ou “passional”, é memória recente e concreta de quem perdeu emprego, viu parente morrer por falta de oxigênio duranta a pandemia de covid-19, ou voltou a catar osso no açougue.

Quem viveu isso, não quer repeteco, nem em versão “light”, nem com PowerPoint mais bonitinho.


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Política

Mendonça ataca ministros do STF em almoço com empresários

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que parte da Corte tem atuado com “ativismo judicial” e que alguns colegas defendem essa postura. A declaração foi feita durante um almoço com empresários promovido pelo Lide, em São Paulo.

Segundo ele, o Judiciário deve aplicar a lei, mas também reconhecer seus próprios limites. “Tem que ter lei, tem que aplicar a lei. O grande problema é compreender que cabe ao Judiciário dar a última palavra e criar os próprios marcos limitadores”, disse.

Mendonça citou como exemplo o julgamento sobre o Marco Civil da Internet, concluído em junho. Na ocasião, o STF considerou inconstitucional a exigência de ordem judicial prévia para que redes sociais atuem em conteúdos graves, como pornografia infantil e terrorismo.

Para o ministro, essa decisão extrapolou o texto legal. “Na própria decisão do Marco Civil da Internet, nós criamos restrições sem lei. Isso se chama ativismo judicial. E os próprios colegas têm defendido esse ativismo. Eu não defendo”, afirmou.

No evento, o ministro buscou se apresentar como alguém alinhado à segurança jurídica e à livre iniciativa, fazendo acenos diretos ao público empresarial. Em determinado momento, afirmou que empresários brasileiros seriam “heróis que amanhecem o dia já devendo praticamente um terço do seu faturamento a um sócio oculto, que é o Estado”.

O encontro contou com a presença de executivos e autoridades, entre elas o prefeito Ricardo Nunes e o vice-governador Felício Ramuth, que saudaram Mendonça como defensor de “valores da família”. Indicado ao STF por Bolsonaro para a vaga prometida a um ministro “terrivelmente evangélico”, ele também comentou benefícios e penduricalhos concedidos ao Judiciário.

Questionado sobre supersalários e indenizações, disse ser a favor de uma revisão administrativa. Segundo ele, há preocupação dentro do próprio Supremo sobre o volume de vantagens concedidas em órgãos do sistema de Justiça. “A gente tem que ter um nível de normalidade”, afirmou.

Mendonça disse que magistrados e promotores precisam receber bons salários diante das responsabilidades e dos custos da profissão, mas defendeu mais rigor no cumprimento do teto constitucional.

“Nós, em tese, integramos uma classe média, então a gente tem que procurar um plano de saúde diferente, uma escola com custo. Isso acaba impactando muito a questão salarial, mas, ao mesmo tempo, precisamos ter um teto mais respeitoso e mais respeitado”, afirmou. Com DCM.

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Política

É oportunista que chama

A meu ver, o personagem do Capitão Nascimento subiu à cabeça do hiper bolsonarista Rodrigo Pimentel.

Sua feroz aparição em tudo o que se move na internet, num claro marketing político, leva a crer que é candidato a algum degrau do legislativo.

Não me arriscaria a dizer qual. Mas está com discurso fácil e contraditório de todo político bolsonarista pra dar uma galvanizada em sua imagem e quem sabe um paraquedismo no congresso ou na Alerj mesmo.

Mas que ele quer encher os olhos dos Bolsonaristas, quanto a isso não há a menor sombra de dúvidas.

Diria mais, é um romancista do bolsonarismo raiz. Quando se mete na seara da opinião sobre Segurança Pública, a coisa é de lascar.

Veremos como vem o eterno capitão Nascimento em 2026.

Certamente, fará alguns reajustes em suas entusiasmadas declarações antipetistas e contra o STF.


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Política

Mulas sem cabeça

Tarcisio e Derrite se confessaram derrotados pelo governo Lula por não casar na mesa cisco de projeto de segurança e tentaram sequestrar o projeto do governo federal.

As duas mulas acabaram se entregando.

Projetos de Segurança Pública do Governo Lula

O governo federal tem priorizado iniciativas para reformular a segurança pública no Brasil, com foco no combate ao crime organizado, na integração entre União, estados e municípios, e na criação de mecanismos de financiamento e inteligência.

Esses projetos visam superar limitações constitucionais atuais, que restringem a atuação federal, e promover um modelo mais colaborativo.

Abaixo, explico os principais, com base em ações recentes (até novembro de 2025).

1. PEC da Segurança Pública (PEC nº 18/2025)O que é? Proposta de Emenda à Constituição que eleva o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) — criado em 2018 por lei ordinária — a status constitucional.

O objetivo é integrar as polícias federais, estaduais e municipais, reforçando a coordenação nacional contra o crime organizado, sem interferir na autonomia dos estados.

Principais pontos:Criação de uma política nacional de segurança e defesa social, obrigatória para entes federativos.

Instituição do Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária, com recursos vedados a contingenciamentos, para financiar ações integradas.

Ampliação de competências da União, incluindo uma nova polícia ostensiva derivada da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e maior foco em inteligência contra facções.

Entregue ao Congresso em abril de 2025 pelo presidente Lula e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Está parada na Câmara dos Deputados desde julho de 2025, aguardando análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Em outubro de 2025, após um massacre no Rio de Janeiro, Hugo Motta, incluiu o tema entre as prioridades, mas a escumalha bolsonarista da oposição e alguns governadores (como Cláudio Castro-RJ e Eduardo Leite-RS) criticam por suposta interferência federal.

Lula defendeu um “pacto federativo” em reuniões com governadores.
Impacto esperado: Fortalecer o Estado no enfrentamento a “multinacionais do crime”, como tráfico de drogas e armas, com maior presença federal nas fronteiras e presídios.

2. Projeto de Lei Antifacção (PL 5582/2025) O que é?
Projeto de lei enviado pelo Executivo para tipificar e combater a atuação de facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, com penas mais duras para líderes e financiamento de organizações criminosas.

Principais pontos: Definição clara de crimes como associação para formação de facções, com agravantes para infiltração em instituições públicas (ex.: Judiciário, política).

Medidas para rastrear e bloquear bens de criminosos, e cooperação internacional contra lavagem de dinheiro.

Alterações no Código Penal para endurecer punições, mas com debates sobre o tipo penal para evitar ambiguidades.

Em tramitação na Câmara, com votação prevista para 18 de novembro de 2025. O texto sofreu ajustes pelo relator para incluir mais rigor, mas Gleisi Hoffmann (ministra das Relações Institucionais) destacou preocupações com a clareza jurídica.

Lula reuniu ex-governadores-ministros (como Waldez Góes e Fernando Haddad) em 13 de novembro de 2025 para articular apoio parlamentar.

Impacto esperado: Reduzir o poder de facções em presídios e territórios, promovendo “retomada territorial” em áreas dominadas pelo crime.

Outras Medidas Complementares
O governo planeja lançar até dezembro de 2025 ações adicionais para reforçar a agenda:Projeto-piloto de Retomada Territorial: Iniciativa para recuperar áreas controladas por facções, em fase de 60% de elaboração, com testes em municípios vulneráveis.

Índice de Homicídios Não Solucionados: Padronização nacional de dados para monitorar impunidade.
Centro de Inteligência no Acre: Foco em fronteiras para combater tráfico.

Programa de Investimentos Municipais: Apoio financeiro a cidades para modernizar policiamento.

Esses projetos fazem parte de um esforço para “reenquadrar moralmente” a segurança, combatendo a percepção de leniência com o crime e preparando o terreno para as eleições de 2026. Lula enfatiza diálogo com estados, mas enfrenta resistência da oposição bolsonarista, que prioriza endurecimento penal isolado.

O avanço depende de articulação no Congresso, com o governo apostando em votações conjuntas da PEC e do PL até o fim do ano.Para mais detalhes, acompanhe o site oficial do Planalto ou o Ministério da Justiça.

Independente do resultado prático desse projeto de segurança pública do governo Lula, Tarcisio e Derrite não tem qualquer rabisco sobre o tema.

Solução encontrada pelas mulas sem cabeça, Tarcisio e Derrite: roubar o projeto de Lula ou sabotá-lo.

Deu no que deu.


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Política

A direita virou um saco de gatos

Com menos de um ano para o primeiro turno das eleições de 2026 (4 de outubro, segundo o TSE), a direita brasileira realmente parece um “saco de gatos” – bagunçada, dividida e mais reativa do que estratégica.

Teatralizada de A a Z, essa federação de reacionários está de olho nas suas próprias imaginações.

A direita está presa num ciclo de oportunismo.

Com menos de um ano para as eleições de 2026, Tarcísio emerge como o nome mais viável da oposição para enfrentar Lula, equilibrando o bolsonarismo radical com apelos ao centro e ao mercado.

A direita não tem um pré-candidato com pinta de alguém que pensa minimamente o Brasil.

A matança promovida por Claudio Castro no Rio ouriçou o bonde inteiro da escumalha conservadora.

Todos estão enxergando longe, mas para trás, buscando aquilo que “nutre”, um discurso de momento sem dados, selvagem e sem qualquer esboço de projeto de país.

Está uma zona e Bolsonaro ainda nem foi para a Papuda. Quando isso ocorrer de fato, vai ser osso com osso atrás dos restos mortais do bolsonarismo.

O fator “emoção” vai imperar ainda mais.

A sensação de hospício será fatal. 24 horas por dia de frenesi em todos os canais da política de direita.

O momento da vida política da direita é trágico.

É visão do inferno no sentido literal do termo sem obtenção de um facho de luz.

O efeito final disso será uma derrota acachapante da direita pra Lula.
No primeiro turno.


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Política

PL Antifacção: o projeto da extrema direita e o erro de Hugo Motta

Chacina do RJ jogou luz para o objetivo da extrema direita: colocar a morte como solução para um problema complexo

A chacina do Rio de Janeiro (RJ) abriu novamente o bueiro das ideias reacionárias da extrema direita: morte enquanto solução política. E a discussão do PL Antifacção expôs a incapacidade de articulação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o projeto violento da extrema direita para a segurança pública no Brasil.

Ao invés de tentar atuar com inteligência, a opção do governo fluminense foi um confronto armado em uma das cidades mais populosas do país. A ação não só foi defendida pela extrema direita, como tentaram incorporar essa lógica de violência em um dos principais projetos do governo para a segurança pública no país.

O texto apresentado pretendia criar mecanismos para combater o crime organizado no Brasil. Uma das questões trazidas era o aumento das penas para pessoas ligadas a facções, algo criticado por especialistas em segurança pública. Isso, por si só, já era um aceno à extrema direita, que apresenta soluções fáceis para a redução da violência.

Ainda assim, a discussão de um projeto como esse não seria fácil depois da chacina e da politização promovida. Mas aí Motta entrou em cena, escolhendo, talvez, o pior deputado possível para ser relator do PL e um dos que mais representa o projeto político da extrema direita: Guilherme Derrite (PP-SP).

Não porque Derrite tenha sido tenente da Rota, polícia conhecida pela alta taxa de letalidade nas ações. E muito menos por ele ter comandado as operações na Baixada Santista (SP), em 2023, que resultaram na morte de 28 pessoas em 40 dias.

O erro de Motta foi escolher um deputado que estava afastado para ser secretário de segurança pública de Tarcísio de Freitas, um dos principais nomes para enfrentar Lula em 2026. Motta diz que “essa discussão não é política”, mas conseguiu colocar um palanque eleitoral em um debate sensível. Ele tinha 513 deputados para escolher, mas decidiu pelo 514º em meio a uma das maiores crises de segurança pública da história do país.

E essa escolha está cobrando seu preço. Derrite, logo de cara, tentou colocar no projeto do governo o PL do Terrorismo, que foi a “solução” apresentada pela extrema direita depois da chacina, classificando o crime organizado brasileiro como terrorista.

Ele deu um passo a mais na tentativa de agradar seus chefes (ou coronéis, como preferir) quando tentou subordinar a Polícia Federal aos governos estaduais. Essa era a principal demanda do autodenominado “Consórcio da Paz”, grupo de governadores que tinha, além de Tarcísio, Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG) e Ronaldo Caiado (GO).

Derrite não conseguiu nem um, nem outro e, em 4 dias, teve que escrever mais 3 relatórios. Não precisa ser letrado em direito criminal para entender que, em 4 dias, Derrite e as ideias já batidas do campo conservador – de matar o máximo possível – não resolveriam o problema.

O erro de Motta custou tão caro para o presidente da Câmara que nem o glorioso Consórcio da Paz se satisfez com Derrite e foi à Brasília pedir “mais tempo para negociar”. Com isso, entrou em ação outro projeto da extrema direita para a segurança pública no Brasil.

Já é mais do que sabida a crítica de diferentes setores da sociedade sobre a incapacidade da esquerda em apresentar propostas para o enfrentamento a grupos criminosos. Mas, em 2025, o governo sentou e elaborou dois textos sobre o tema.

Além do PL Antifacção, a PEC da Segurança Pública foi apresentada em abril e tinha como objetivo integrar as forças de segurança, articulando o trabalho da PF com as polícias locais, a inteligência, o Ministério Público e as polícias civis, além de criar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Mesmo com críticas, o projeto era uma resposta a uma das principais demandas da sociedade.

O dito Consórcio da Paz e os partidos da extrema direita se posicionaram contra e o Centrão não ajudou a avançar a tramitação do texto. A PEC voltou à tona depois da chacina no Rio.

O grupo não apresentou nenhuma proposta nova e mais pareceu um Consórcio da Violência Policial que, ao defender a morte de centenas de pessoas, protegeu e tentou preservar a sua própria paz nas urnas em 2026. Eles sabem que ações policiais como essas dão popularidade. A população é a principal atingida pelo crime organizado e quem mais precisa de ações concretas para resolver esses problemas. Ao apresentar violência como solução, penalizam justamente as vítimas do reacionarismo das facções.

E tudo isso com respaldo da imprensa hegemônica. Castro só precisou colocar a polícia e o exército em um campo de batalha para ouvir de comentaristas que houve “inteligência” nas operações. A cobertura dos principais canais de televisão desumanizou, mais uma vez, as vítimas e as famílias ao dar espaço para jornalistas que entendem que esse é o caminho para a segurança brasileira.

Por outro lado, houve um esforço em valorizar a figura dos policiais, fortalecendo a narrativa da “violência para a segurança”. E deram todo o palco que esse tipo de ideia precisa: é necessário combater violência com mais violência.

O projeto da extrema direita não se dá pela falta de propostas, mas pela apresentação daquelas que já se provaram inúteis. O caminho, definitivamente, está na reestruturação das forças de segurança, na atuação em conjunto de diferentes frentes e na articulação dos entes federativos. A PEC da Segurança Pública não é a saída definitiva para esse debate, mas pavimenta um caminho possível de discussão.

*BdF


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Política

Comandante do BOPE detona as falácias de Claudio Castro

A programação política de Castro sofreu um revés e não foi pequeno.
Sua fantasiosa narrativa sobre a matança na Penha e Alemão como cena do filme “Tropa de Elite” foi pro ralo, pro saco dos imortais que morrem pela boca.

O comandante do Bope foi categórico: não teve muro de contenção nengum. Isso não passa de linguagem de picareta que quer fazer da centena de caixões, inclusive de políciais troféu pra si e empastar sua campanha eleitoral pro Senado de fantasias brejeiras.

O Estadão sapecou em garrafais: “Comandante contradiz Castro sobre ‘muro do BOPE’ e alega que traficantes tramaram emboscada na mata.”

Não houve muro de contenção planejado pela PM: A ação era pra cumprir mandados e isolar áreas, mas virou “operação de resgate” por causa de policiais feridos. Os confrontos na mata foram resultado de uma emboscada armada pelos traficantes do CV, que se deslocaram de forma ordenada (imagens de drone mostram isso) pra Vacaria e prepararam a cilada.

Corbage chamou de “estratégia até então desconhecida” dos bandidos, que “fracionaram” a facção pra restringir movimentos. Nada de “muro” proativo da polícia – foi reação a uma armadilha inimiga.

O depoimento vai pro STJ até 18/11, e já tá sendo anexado às investigações sobre possíveis abusos.

Agora é ver quem diz a verdade desse espetáculo de selvageria em que Castro tenta surfar para se eleger senador e se blindar de uma penca de crimes dos quais é acusado.


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