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Política

Bolsonaro quer tornar o centrão sócio da desmoralização das eleições

O presidente Jair Bolsonaro marcou para esta quinta-feira a live em que, segundo ele, provaria que o sistema de votação eletrônica não é confiável. Escolheu fazê-lo logo após a nomeação de seu novo chefe da Casa Civil, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, um dos comandantes máximos do centrão. Assim como entregou cargos aos generais para desmoralizar os militares, agora oferece cargos no governo ao centrão para desacreditar as urnas. Tudo junto e misturado, o resultado seria um só: escrachar a democracia.

É difícil crer que Ciro Nogueira e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que é do PP de Alagoas, se rebelarão e recusarão ser sócios dessa cruzada do capitão Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.

Como chefe da Casa Civil do Planalto, Ciro Nogueira tem como principal função defender a aprovação no Congresso dos projetos de interesse do governo.

E Bolsonaro dá mostras nessa live desta quinta-feira que considera prioridade do governo a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que institui o voto impresso no Brasil.

A PEC foi apresentada na Câmara pela deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) por sugestão do próprio presidente. Kicis foi ungida presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, graças ao acordão partidário capitaneado pelo Planalto para eleger Arthur Lira o todo poderoso presidente da Casa.

Lira instituiu uma comissão especial para analisar a PEC. Tem dito que, embora não desconfie da urna eletrônica, considera razoável o voto impresso. Note-se que seu partido, o PP, representado pelo próprio Ciro Nogueira, integrou no último dia 26 de junho uma reunião em que os presidentes de 11 legendas se manifestaram contra a aprovação da PEC.

O projeto quase foi derrubado na comissão nesta última semana antes do recesso de meio do ano do Legislativo. A votação foi adiada e a expectativa era que o texto fosse enterrado agora na volta dos trabalhos, no início de agosto. Será?

Bolsonaro está decidido a promover uma força-tarefa contra a derrubada do projeto. Amarrou o comando do centrão com cargos importantes no governo, e acredita que comprou os votos do grupo.

Se conseguir, terá repetido com os políticos dos partidos que integram o centrão a mesma estratégia que usou com os generais: distribuiu cargos a granel para os comandantes das três Forças para, em troca do comissionamento, humilhar e desmoralizar os militares em geral. Uma vingança contra aqueles que, no passado, o obrigaram a deixar o Exército.

Ciro e Lira não estarão sendo usados para desmoralizar os políticos em geral. Esses, Bolsonaro acredita que já tinha desmoralizado na sua própria campanha eleitoral, quando venceu com o mote de combate ao que chamava de “velha política”.

O que Bolsonaro quer mesmo, agora, é usar o centrão, especialmente esses dois comandantes do agrupamento partidário, para desmoralizar a democracia. Afinal, ele mesmo já disse que é a favor da ditadura.

*Tales Faria/Uol

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Vídeo – Recordar é viver: Bolsonaro e sua língua de trapo fala contra o centrão que agora manda no governo

Bolsonaro, todos sabem, é a figura do boquirroto. Ele marcou e marca sua trajetória produzindo preconceitos e farsas. Agora, que está comendo na mão do centrão, várias de suas falas contra seu atual grande amor são compiladas e mostram as contradições do passado e do presente de Bolsonaro. Ou seja, ninguém é genocida de improviso.

Vale a pena assistir:

*Da redação

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Bolsonaro jogou os brasileiros na fila do osso

Fila para comer ossos num país que é o maior exportador de carne bovina do mundo, choca os brasileiros.

Mas essa lógica está longe de ser um caso isolado. Quanto mais o Brasil do agronegócio aumenta suas exportações, mais a miséria e a fome crescem no país.

Paulo Guedes, há poucos dias, apresentou uma solução para esse drama do Brasil, dar restos de comida aos pobres. Isso acontece em um país que, com Lula e Dilma, saiu do mapa da fome, mas que, somente neste último ano, governo Bolsonaro devolveu 20 milhões à miséria absoluta, enquanto o país ostenta 11 novos bilionários, segundo lista da Forbes.

E os bolsonaristas ainda têm coragem de falar de Cuba e Venezuela.

O fato é que nem o mais pessimista dos brasileiros imaginaria que aquele golpe em Dilma, que também fez com que Bolsonaro chegasse ao poder, com o pacto da escória nacional, levasse o Brasil a esse estado de coisa.

Bolsonaro, já no início da pandemia, deu uma aula de desprezo humano pelas vítimas da covid, vírus que ele tanto se empenhou em disseminar e que provocou o genocídio de centenas de milhares de brasileiros.

Mas foi Paulo Guedes que resumiu a verdadeira intenção da política econômica de Bolsonaro, enriquecer ainda mais os ricos e dar os seus restos de comida para os pobres, os famintos, os miseráveis.

Lula, vencendo a eleição de 2022, e espera-se que isso aconteça, terá um árduo caminho pela frente para tirar o país do umbral a que chegou pelas mãos das classes dominantes que manipulam as instituições, sobretudo da justiça e a mídia, principalmente a Globo.

Bolsonaro só chegou à cadeira da presidência e produziu tamanha tragédia porque teve o luxuoso auxílio dos endinheirados completamente descolados de qualquer escrúpulo.

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Política

Promotora rejeita queixa-crime e diz que homem que ameaçou Lula com uma arma se comoveu com polarização do país

Maria Paula de Campos diz que direito penal não pode censurar ‘livre manifestação do pensamento’.

Em manifestação na ação do ex-presidente Lula (PT) contra o empresário José Sabatini, que gravou vídeo ameaçando-o com um revólver, a promotora Maria Paula Machado de Campos requereu a rejeição da queixa-crime por calúnia e difamação.

Segundo ela, os advogados precisavam demonstrar que Sabatini, que xingou o petista de “filho da puta” e disse que ele havia roubado dos fundos de pensão, sabia que Lula era inocente e mesmo assim o atacou —o que, de acordo com a promotora, não fizeram.

“Como bem se sabe, os crimes de calúnia e difamação são punidos a título de dolo, contudo, não há nos autos nenhum elemento que nos permita concluir que o querelado tinha consciência de que a imputação feita ao querelante era falsa”, argumenta a promotora da comarca de Artur Nogueira do Ministério Público de São Paulo.

“Hoje é sábado, dia 13 de março, presta atenção no recado que eu vou dar para você, seu vagabundo: se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhadores, você vai ter problema, hein, cara? Você vai ter problema”, diz Sabatini no vídeo que se disseminou pelas redes sociais. Ele então dispara o revólver.

Maria Paula ainda afirma que no contexto brasileiro de “intensa polarização política da sociedade”, “com a multiplicação de notícias veiculadas pela mídia diariamente, sobre todo tipo de tema”, não é de se estranhar que Sabatini tenha “se deixado comover pelo atual momento político do país”, o que, segundo ela, não faz dele um criminoso.

A promotora argumenta que o direito penal não pode ser usado para initimar, calar ou censurar “o indivíduo na sua livre manifestação de pensamento”.

O empresário afirma no vídeo que diz que vai derramar seu próprio sangue, mas que não admitirá que Lula transforme o Brasil em Venezuela.

Os representantes de Lula pedem R$ 50 mil referentes a danos morais e falam em efeito pedagógico. Eles dizem que só uma indenização significativa pode reprimir atitudes semelhantes às do empresário de Artur Nogueira (SP), que em sua defesa disse que o petista tentava enriquecer com o processo.

*Com informações do Painel/Folha

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Comandante do Exército inaugura obra de pavimentação de 183 metros

Segundo a instituição, ‘a via proporcionará maior segurança para o trânsito da família militar’.

No dia 19 de julho, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, inaugurou em Natal — com direito a palanque e cerimônia –, onde fica o Comando Militar do Nordeste, uma obra de pavimentação de 183 metros. O leitor não leu errado.

Segundo o Exército, a “via proporcionará maior segurança para o trânsito da família militar, particularmente para as alunas e alunos do Colégio Militar do Recife”.

“O evento contou com a participação das seguintes autoridades: Gen Ex Marco Antonio Amaro dos Santos, Chefe do Estado-Maior do Exército, Gen Ex Marco Antônio Freire Gomes, Comandante Militar do Nordeste, Gen Ex Júlio César de Arruda, Chefe do Departamento de Engenharia e Construção e Gen Ex André Luiz Novaes Miranda, Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército; Oficiais Generais da Comitiva do Comandante do Exército e do Comando Militar do Nordeste”, diz o comunicado da força.

*Com informações do Radar/Veja

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A escumalha bolsonarista ressuscita Celso Daniel para esconder a bandalha do governo Bolsonaro

Bolsonaro, que transformou o Brasil numa fila para pegar ossos, é o mesmo que promoveu a mortandade de mais de 550 mil vítimas da covid, e ele não quer nem ouvir falar no assunto como se não tivesse nenhuma responsabilidade.

Enquanto se descobre uma rede fardada de corrupção dentro do ministério da Saúde no esquema de compra de vacinas, ao contrário de dar trégua, o mês de julho que ainda nem terminou, registrou até aqui 33.670 mortos pela covid, mais do total do mesmo mês do ano passado, mês mais letal de 2020.

O contágio teve aumento de 8% em relação a 14 dias anteriores. Há um desalento generalizado no país.

Segundo pesquisa da Ipsos, 69% dos brasileiros avaliam que o país está em declínio, em derrocada. 76% acham que a principal divisão no Brasil é entre cidadãos comuns e a elite política e econômica representada pela imagem e ações de Bolsonaro.

A postagem da Secom homenageando jagunços e grileiros no dia do agricultor confirma que, assim como nos EUA, a Ku Klux Klan tropical é uma associação de patrões.

Reportagem do Intercept mostra que pesquisadora encontra carta de Bolsonaro publicada em sites neonazistas em 2004, explicando por que nesta semana Bolsonaro recebeu a neta de um ministro de Hitler.

Talvez por isso, Carla Zambelli e outros do mesmo quilate bolsonarista estão como mariposas nas redes sociais comandando a escumalha bolsonarista a requentar pela milésima vez o caso de Celso Daniel.

 

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Política

Pesquisadora encontra carta de Bolsonaro publicada em sites neonazistas em 2004

A antropóloga Adriana Dias é uma das maiores autoridades em neonazismo no Brasil. Carta e banner que levava a site de Bolsonaro reforçam ideia de que a base bolsonarista é neonazista.

A reportagem é de Leandro Demori, do Intercept Brasil

Foi por acaso que a antropóloga Adriana Dias encontrou provas de que neonazistas brasileiros apoiam Jair Bolsonaro há pelo menos 17 anos.

Dias estava em casa se preparando para uma palestra e precisou consultar uma parte do vasto material que armazena em Campinas, onde vive e trabalha. Há 20 anos pesquisando a movimentação de grupos neonazistas no Brasil, a professora da Unicamp pediu para que o marido buscasse um site que ela havia fisicamente impresso no longínquo ano de 2006.

Doutora em antropologia social, Dias já imprimiu milhares de páginas de dezenas de sites neonazistas em língua portuguesa – isso antes de derrubá-los para sempre. Adriana Dias é uma caçadora digital de nazistas.

Sempre que encontra um desses sites, ela pede aos provedores para que o conteúdo seja tirado do ar. Antes, no entanto, imprime todas as páginas para arquivar em sua pesquisa e tê-los como prova. “Eu abri em uma página aleatória e ali estava o nome de Jair Bolsonaro”.

O material é uma prova irrefutável do apoio de neonazistas brasileiros a Bolsonaro quando o hoje presidente da República era apenas um barulhento e improdutivo deputado. A base bolsonarista é, há quase duas décadas, composta por neonazistas.

Três sites diferentes de neonazistas trazem um banner com a foto de Bolsonaro – com link que leva diretamente ao site que o político tinha na época – e uma carta em que o parlamentar afirmava: “Ao término de mais um ano de trabalho, dirijo-me aos prezados internautas com o propósito de desejar-lhes felicidades por ocasião das datas festivas que se aproximam, votos ostensivos aos familiares”.

O melhor vinha depois: “Todo retorno que tenho dos comunicados se transforma em estímulo ao meu trabalho. Vocês são a razão da existência do meu mandato.”

econac-print

Carta assinada por Jair Bolsonaro, em 2004, publicada pelo site neonazista Econac. Imagem: Reprodução/Web Archive

Nós não conseguimos descobrir se Bolsonaro enviou a carta, via gabinete em Brasília, apenas para as pessoas que administravam os sites neonazistas. Mas uma coisa chamou atenção da pesquisadora Adriana Dias: a mensagem não foi publicada em canto nenhum da internet além dessas páginas.

Eu pedi para que nosso repórter em Brasília, Guilherme Mazieiro, fosse atrás da história. Ele conversou com um servidor de carreira que ocupou um cargo de comando na administração da Câmara para saber como a casa arquiva e-mails enviados e recebidos por parlamentares e como, eventualmente, poderíamos legalmente acessá-los.

A fonte explicou que o conteúdo dos e-mails é tratado como informação pessoal e, portanto, não passível de ser obtido via Lei de Acesso à Informação, mas apenas em casos de decisão judicial, como busca e apreensão. A resposta foi confirmada em pedido de informação oficial que Mazieiro fez à Câmara. Mas o backup existe, segundo a fonte, desde 1995.

Tentamos também outro caminho. Há um processo na Justiça Federal em Minas Gerais sobre um neonazista preso por ter registrado, em foto, o momento em que ele simula o enforcamento um morador de rua. Durante a busca e apreensão em sua casa, policiais encontraram uma carta enviada a ele por Jair Bolsonaro. Tentamos acesso à carta, para compará-la àquela estampada nos sites neonazistas.

Mazieiro enviou e-mails em 29 de abril e 7 de junho ao procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes para conversar. Não tivemos resposta. O processo corre no Tribunal Regional Federal da 1a Região, em Brasília. Em sigilo.

Jair Bolsonaro já elogiou as qualidades de Hitler, já tirou foto com sósia de Hitler, já disse que o holocausto poderia ser perdoado. Seu ex-secretário especial da Cultura reproduziu, no início de 2020, em discurso, falas, ambientação e postura, um vídeo copiando o político nazista Joseph Goebbels. Seu assessor especial, Filipe Martins, é réu por fazer um gesto de white power em uma sessão do Senado.

Na semana passada, Bolsonaro e vários membros de seu governo receberam sorridentes a deputada alemã Beatrix von Storch, do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), neta do ministro das Finanças de Hitler, o homem que liderou o confiscos dos bens dos judeus enviados para os campos de concentração e extermínio durante a ditadura do Partido Nazista.

Agora, tornamos público o fato de que neonazistas brasileiros apoiam Jair desde, pelo menos, 2004. Que não se trate isso mais como especulação, coincidência ou provocação. A base do bolsonarismo é nazista. E sabemos onde pode haver provas que confirmem a ligação do presidente com a ideologia de Hitler: basta que a Câmara dos Deputados abra seus arquivos – se não à população brasileira, a alguma autoridade interessado em rastrear o neonazismo por aqui – e que o procurador Carlos Alexandre Ribeiro de Souza Menezes preste contas de um processo fundamental para a história do país.

A bola está com Artur Lira e o com Ministério Público Federal. E com o Supremo Tribunal Federal, que já mandou investigar, no passado, ameaças à democracia brasileira.

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Política e Poder

Corregedoria do MP pede demissão de procuradores da Lava Jato do Rio

Eles são acusados de publicar no site do MP informações sigilosas de uma investigação que mira políticos.

A Corregedoria Nacional do Ministério Público pede que onze procuradores da Lava Jato no Rio sejam demitidos. Eles são acusados de publicar no site do MP informações sigilosas de uma investigação que mira o ex-senador Edison Lobão e seu filho, Márcio Lobão, além de Romero Jucá, também ex-senador e ministro de Michel Temer.

A decisão final cabe ao plenário do Conselho Nacional do Ministério Público, que pode converter a pena em suspensão. O caso deve ser pautado em agosto.

O pedido atinge o procurador regional da República, José Augusto Simões Vagos, e os procuradores: Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, Marisa Ferrari, Gabriela Câmara, Sérgio Luiz Dias, Rodrigo da Costa e Silva, Stanley Valeriano da Silva, Felipe Leite, Renata Baptista e Tiago Martins.

Eles compunham a operação Lava Jato no Rio, grupo que foi desfeito após mudanças promovidas pelo Procurador-geral da República, Augusto Aras. No início deste ano, ele determinou que os integrantes da força-tarefa fossem incorporados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Inicialmente, o Corregedor Nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis Lima, havia pedido somente a suspensão dos procuradores pelo período de 30 dias. Ele acatou, porém, recomendação de um membro auxiliar da corregedoria para alterar a pena para demissão.

A decisão de Rinaldo Reis Lima alterando o processo administrativo disciplinar contra os procuradores é de 15 de julho. A CNN teve acesso à decisão do corregedor e à recomendação que subsidiou a alteração.

A pena para a divulgação de informações sigilosas é a perda do cargo, mas a suspensão é possível caso o plenário do Conselho Nacional do MP autorize a mudança.

Os procuradores se pronunciaram em nota dizendo que que a proposta de demissão dos integrantes da força-tarefa “tem efeito deletério que transcende a injustiça do caso concreto, devendo ser acompanhado de perto pela sociedade e por todo MP Brasileiro”.

Segundo eles, “todas as denúncias que comportam matéria de interesse público são de regra publicizadas desde sempre por todo MP brasileiro, e é interesse da mídia e da sociedade ter conhecimento do seu conteúdo”. Ele afirma que a divulgação do caso em análise, que atingiu os Lobão e Jucá, “não fugiu da praxe de divulgação” de outros casos, “incluindo as divulgações da própria PGR”.

Eles dizem ainda que o juiz do caso afirmou que não houve decretação de sigilo das informações. O que ocorreu, de acordo com os procuradores, foi a manutenção do sigilo na decisão de recebimento da denúncia “única e exclusivamente como forma de dar efetividade à medida cautelar de indisponibilidade de bens, não havendo na inicial acusatória qualquer dado ou informação de natureza sigilosa que exigisse algum nível de sigilo”.

Os procuradores afirmam ainda que a decisão do corregedor nacional de sugerir demissão aconteceu “sem qualquer justificativa ou fato novo, e sem analisar as informações prestadas pela juíza”.

“A modificação da penalidade sugerida para outra consideravelmente mais gravosa, ou seja, a demissão de onze membros do Ministério Público Federal, foi realizada sem a apresentação de qualquer fato novo ou de fundamentação mínima, em que pese a exigência constitucional de fundamentação das decisões”, diz a nota.

Leia a íntegra da nota dos procuradores:

“1. A proposta de abertura de PAD pelo corregedor, contra os membros da extinta Força-Tarefa do Rio de Janeiro, ainda não foi apreciada pelo Plenário do CNMP;

2. Todas as denúncias que comportam matéria de interesse público são de regra publicizadas desde sempre por todo MP brasileiro, e é interesse da mídia e da sociedade ter conhecimento do seu conteúdo; a divulgação, no presente caso, não fugiu da praxe de divulgação de outros casos por todos os ramos do MP no Brasil, incluindo as divulgações da própria PGR;

3. De fato, a juíza do caso afirmou de forma peremptória que “não houve decretação de sigilo pelo Juízo nos autos dos processos nº 5014916-47.2021.4.02.5101 e 5014902-63.2021.4.02.5101, tampouco houve pedido do Ministério Público Federal nesse sentido” e que “a menção à manutenção de sigilo na decisão de recebimento da denúncia se deu única e exclusivamente como forma de dar efetividade à medida cautelar de indisponibilidade de bens, não havendo na inicial acusatória qualquer dado ou informação de natureza sigilosa que exigisse algum nível de sigilo, dada a natureza pública das ações penais”;

4. Apesar disto, sem qualquer justificativa ou fato novo, e sem analisar as informações prestadas pela juíza, a respeitável decisão proferida pelo Exmo. Sr. Corregedor Nacional em 15 de julho de 2021 retificou de ofício, e apenas para os membros do Ministério Público Federal Reclamados, a penalidade sugerida anteriormente – a conversão da pena de demissão, por proporcionalidade, em suspensão por 30 dias – para pena de demissão sem conversão.

5. A modificação da penalidade sugerida para outra consideravelmente mais gravosa, ou seja, a demissão de onze membros do Ministério Público Federal, foi realizada sem a apresentação de qualquer fato novo ou de fundamentação mínima, em que pese a exigência constitucional de fundamentação das decisões.

6. As informações foram divulgadas por meio oficial (assessoria de comunicação do MPF) e limitaram-se a dar publicidade a fatos que já eram públicos, em razão de integrarem a formal acusação contra os réus; esses fatos, inclusive, já haviam sido objeto de publicação na imprensa, em razão de denúncia oferecida pela PGR, em relação a outros denunciados, no bojo do Inquérito 4326/STF;

7. Por exemplo, um dos dados considerados sigilosos e que teriam sido supostamente vazados pelo MPF seria o valor da propina paga aos agentes públicos, o que, por óbvio, é uma informação de relevância social sobre a qual jamais deve recair qualquer tipo de sigilo;

8. Diante desse cenário, a abertura de PAD em face de membros do Ministério Público, com proposta de demissão, por divulgar, nos canais institucionais, ações penais públicas, tem efeito deletério que transcende a injustiça do caso concreto, devendo ser acompanhado de perto pela sociedade e por todo MP Brasileiro.”

*Com informações da CNN

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Política

Pesquisa mostra Ciro Gomes, com 3,3%; está dando certinho sua campanha de ódio contra Lula

É estranho um sujeito como Ciro adotar uma tática suicida dessas de atacar o Lula de forma tão baixa, usando as mesmas práticas bolsonaristas com manadas nas redes sociais ao pior estilo do gabinete do ódio.

Quando se fala que ele e seu irmão Cid Gomes são políticos profissionais, ao menos se imagina que eles tenham vivido dentro da política o suficiente para entenderem que esse tipo de campanha não dá certo, porque já tem alguém ocupando esse espaço, no caso, Bolsonaro. Pior, Bolsonaro tem a máquina nas mãos, Ciro não tem nada.

Então, Ciro fica nesse piriri pororó eterno. O pior é que Lula se nega a tratá-lo como inimigo e o deixa falando sozinho numa situação extremamente constrangedora.

O ataque baixo que ele fez a Lula no programa do Datena, tentando utilizar Boulos, foi imediatamente desautorizado por este que, num gesto elegante, saiu do debate deixando Ciro com cara de bundão.

É inacreditável que um sujeito que já passou por mais partidos que Bolsonaro, começando pela Arena, caia numa furada como essa que seu marqueteiro João Santana está se propondo a fazer.

Talvez a vaidade, o orgulho ferido e sabe lá Deus mais o quê, justifique um comportamento tão irracional e contraproducente como esse. Ciro tem hoje um quarto dos votos que teve em 2018 e continua dando cabeçada no poste.

A única explicação plausível pra isso é Ciro ter se apaixonado por Paris e estar doido para voltar. Porque se ele continuar nessa pegada ensandecida e destrambelhada, com o resultado que está dando, Ciro terá voto negativo.

 

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Cotidiano

Dallagnol e esposa compram segundo apartamento em condomínio de luxo de Curitiba

Imóvel, arrematado em leilão por R$ 2,1 milhões, pertencia a político condenado por corrupção e assassinado; Moro foi estagiário de advogado acusado no mesmo processo, relata Joaquim de Carvalho.

Joaquim de Carvalho – A esposa de Deltan Dallagnol, Fernanda, arrematou no dia 12 de julho o segundo apartamento da família no condomínio Playmouth Hill’s, um dos mais luxuosos de Curitiba.

Usando o pseudônimo Sofimora, ela pagou cerca de R$ 2,1 milhões pelo imóvel. Com isso, a família passa a ter duas unidades no condomínio.

Em 2018, Deltan Dallagnol comprou a primeira unidade da família no condomínio. Segundo escritura, ele pagou cerca de R$ 1,8 milhão.

O negócio foi revelado com exclusividade no documentário Walter Delgatti, o Hacher que Mudou a História do Brasil.

O imóvel arrematado por Fernanda Dallagnol ocupa todo o um andar do Playmourth Hill’s. O que Dallagnol comprou ocupa todo o segundo andar do mesmo edifício.

Incluindo as áreas comuns, o casal tem agora 1.100 metros quadrados do condomínio. As área privativas somam quase 800 metros quadrados.

Em 2016, utilizando um power point, Deltan Dallagnol atribuiu a Lula um triplex em um condomínio relativamente modesto do Guarujá.

O imóvel, que nunca foi de Lula e tinha sido dado em garantia pela OAS à Caixa Econômica Federal, foi usado como prova num processo que custou ao ex-presidente da República 580 dias de liberdade e a candidatura em 2018, no pleito em que Bolsonaro se elegeu.

O processo em que Lula foi condenado foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal neste ano, em razão da parcialidade de Moro e também da incompetência da Justiça Federal em Curitiba para julgar o caso.

A ação foi central na Lava Jato, operação responsável direta pela destruição de 4,4 milhões de empregos e a perda de mais de R$ 170 bilhões em investimentos no país, segundo apurou o Dieese, o departamento intersindical de estudos socioeconômicos.

O país empobreceu, mas como revela mais esta transação imobiliária, a família de Deltan Dallagnol enriqueceu.

Sergio Moro também ficou rico, mudou-se para um condomínio fechado em Curitiba e hoje também tem residência Georgetown, o bairro mais caro de Washington, onde ele trabalha para a Alvarez & Marsal, uma das maiores bancas de advocacia do mundo.

Sua remuneração seria equivalente a R$ 1,7 milhão por ano.

O imóvel arrematado pela esposa de Deltan Dallagnol também remete a Sergio Moro.

É que o apartamento de um andar inteiro pertencia ao ex-secretário da Fazenda de Maringá Luís Antônio Paolicchi, que trabalhou em quatro administrações, inclusive a do líder de Jair Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros.

Paolicchi foi assassinado em 2011, Seu corpo foi encontrado amarrado dentro do porta-malas de um carro com dois tiros, em uma estrada rural da cidade.

Em 2000, Paolicchi tinha sido condenado à prisão sob acusação de chefiar uma quadrilha que desviou R$ 100 milhões, em valores da época, dos cofres públicos.

Ele ficou preso até 2005. Mais tarde, foi condenado a restituir R$ 500 milhões à prefeitura e também por sonegação de impostos.

Um dos acusados de integrar a quadrilha Paolicchi foi o advogado tributarista Irivaldo Joaquim de Souza, de quem Moro foi estagiário em Maringá e para quem deu testemunho favorável na ação em que Paolicchi foi condenado.

O ex-chefe de Moro Irivaldo Joaquim de Souza obteve habeas corpus depois do depoimento de Sergio Moro.

Um jornal do Paraná noticiou que parte do dinheiro desviado da prefeitura de Maringá foi usado nas campanhas de Jaime Lerner e também de Álvaro Dias, em operações intermediadas pelo doleiro Alberto Youssef, réu-colaborador de Moro em dois casos, o do Banestado e o da Lava Jato.

Uma parte do espólio de Policchi agora engorda o patrimônio do ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que aparece nas mensagens acessadas por Walter Delgatti como cúmplice de Moro em ações de investigação combinadas.

A Lava Jato foi péssima para o Brasil, mas gerou oportunidades excelentes para seus protagonistas.

Abaixo, o documento que oficializa o arremate do apartamento pela esposa de Deltan Dallagnol:

Reprodução

*Joaquim de Carvalho/247

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