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O problema da terceira via não é o Lula, são os russos

Como reorganizar os interesses da burguesia nacional diante de um processo de putrefação autoritário sobre o qual Bolsonaro não tem mais controle.

Essa realidade tem provocado declarações típicas da história da frente ampla que se transformou em frente fria, por um simples motivo, falta povo, ou seja, faltam votos.

Trocando em miúdos, faltou combinar com os russos.

Todos os dias aparece um candidato novo da tal terceira via. Se somar todos, já deve passar de vinte, justamente porque essa turma que levou o fascismo ao poder, a partir da jornada de junho de 2013, foi engolida por ele, quando se pensava que, com o golpe em Dilma e a prisão de Lula, os neoliberais clássicos sairiam das trevas, mas o que se vê com as pesquisas é que a volta de Lula à presidência é praticamente uma exigência do povo brasileiro.

Somente na semana que passou nomes como o de Rodrigo Pacheco e Simone Tebet já foram aventados.

É isso que faz o colunismo de mercado, como é o caso de Eliane Cantanhêde e congêneres que ficaram de cabelo em pé, criando teses quase olavistas para que Lula abandone o pleito, em nome de um heroísmo infantiloide, para que algum desses candidatos a candidato da terceira via consiga sair do lodo que se enfiaram lá atrás com seu antipetismo oportunista.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Alvos de espionagem com sistema israelense Pegasus incluem líder da oposição na Índia e editora do Financial Times

Outros nomes incluem os de pessoas próximas ao jornalista saudita assassinado Jamal Khashoggi; lista de alvos em potencial tem mais de 50 mil números de telefone, segundo jornais.

Segundo O Globo, um dia após ser divulgado que milhares de jornalistas, ativistas, empresários e políticos foram potenciais alvos de espionagem pelo sistema Pegasus, os nomes dos alvos começam a vir à tona, e países que tiveram seus cidadãos grampeados reagiram ao escândalo. Na Índia, consta o nome de Rahul Gandhi, líder do Partido do Congresso e principal adversário político do primeiro-ministro Narendra Modi. Na Arábia Saudita, os telefones de pessoas próximas ao jornalista Jamal Khashoggi e envolvidas na investigação do assassinato dele em 2018 aparecem na lista.

As informações estão sendo publicadas por um consórcio de 17 veículos de comunicação de 10 países, criado para divulgar a lista dos alvos de espionagem obtida pela ONG Forbidden Stories, sediada em Paris. Entre eles, o britânico The Guardian, o francês Le Monde e o americano Washington Post.

O grupo teve acesso a uma lista com mais de 50 mil números de telefone em mais de 45 países selecionados desde 2016 como de “pessoas de interesse” por clientes governamentais da empresa israelense NSO Group, a criadora do Pegasus. Originalmente, o programa seria vendido para a investigação de grupos criminosos e terroristas.

A lista não identifica os clientes, mas relatórios indicam que eles estavam concentrados em 10 países, entre regimes autocráticos (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes e Marrocos), democracias (Índia e México), um membro da União Europeia (Hungria), um país africano (Ruanda) e as ex-repúblicas soviéticas do Azerbaijão e do Cazaquistão.

Segundo a Forbidden Stories, há mais de 180 editores, repórteres investigativos e outros jornalistas entre os possíveis candidatos para vigilância. Entre eles, revelou-se nesta segunda, o da editora do Financial Times, Roula Khalaf, que na época era vice-editora do jornal. Há também jornalistas de veículos como Washington Post, CNN, New York Times, El País, Bloomberg, Washington Post, Le Monde, France Press, Associated Press e Reuters.

Em uma visita a Praga nesta segunda, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que espionar jornalistas é “completamente inaceitável” e que as denúncias devem ser analisadas mais a fundo:

— Pelo que pudemos ler até agora, e isso precisa ser verificado, é completamente inaceitável, se esse for o caso. Vai contra todas as regras que temos na União Europeia — afirmou. — Liberdade de imprensa e uma mídia livre são valores-chave da UE .

O Meretz, partido de esquerda na coalizão governista israelense, por sua vez, afirmou que debatará na quinta-feira o assunto com o ministro de Defesa, Benny Gantz, cuja pasta é responsável por licenciar as exportações do NSO.

Opositor indiano na mira

Na Índia, foi revelado que Rahul Gandhi foi selecionado duas vezes como um alvo potencial, sendo uma das dezenas de políticos, ativistas e críticos do governo identificados. Dois de seus números constaram nas listas nos meses que antecederam as eleições nacionais de 2019 e nas semanas seguintes ao pleito. Ao menos cinco de seus amigos e outros parlamentares do seu partido também foram selecionados como possíveis alvos.

Umar Khalid, um estudante ativista da Universidade Jawaharlal Nehru, em Delhi, e líder da União Democrática de Estudantes, virou alvo de espionagem pouco antes de acusações de sedição serem movidas contra ele. O estudante foi preso em setembro de 2020, sob a acusação de organizar motins, e a polícia apresentou provas contra ele que incluíam mais de 1 milhão de páginas de informações coletadas de seu celular, sem deixar claro como esses dados tinham sido obtidos. Ele está na prisão aguardando julgamento.

O número de celulares de escritores, advogados e artistas que defendem os direitos de comunidades minoritárias também constam dos dados. Membros da rede foram presos nos últimos três anos e acusados de crimes de terrorismo, incluindo conspiração para assassinar o premier Narendra Modi. A rede incluía um padre jesuíta de 84 anos, Stan Swamy, que morreu este mês após contrair Covid-19 na prisão.

Os registros mostram que várias pessoas acusadas de serem cúmplices de Swamy, incluindo Hany Babu, Shoma Sen e Rona Wilson, foram selecionadas como alvo do Pegasus nos meses anteriores e nos anos após suas prisões.

Fotos íntimas vazadas

No Azerbaijão, alguns ativistas tiveram sua correspondência pessoal ou fotos íntimas publicadas on-line ou na televisão — ativistas mulheres, particularmente, costumam ser alvos de vazamento de material de cunho sexual. Em um caso flagrante, em 2019, fotos íntimas da ativista da sociedade civil e jornalista Fatima Movlamli, então com 18 anos, vazaram para uma página falsa do Facebook.

Não está claro como as fotos foram obtidas, e Movlamli acredita que seus dados privados foram acessados quando a polícia apreendeu seu telefone durante um interrogatório violento e a forçou a desbloqueá-lo. O número dela também constava dos autos obtidos pelo consórcio.

Sem a análise forense de um dispositivo não é possível confirmar a tentativa ou invasão bem-sucedida pelo Pegasus. Movlamli disse que reconfigura regularmente o celular ou muda o dispositivo, então a análise não foi possível.

Loujain al-Hathloul, a mais proeminente ativista pelos direitos das mulheres na Arábia Saudita, também virou alvo poucas semanas antes de seu sequestro, em 2018, nos Emirados Árabes Unidos, tendo sido forçada a retornar à Arábia Saudita, onde acabou presa por três anos e supostamente torturada. Acredita-se que Hathloul foi indicada para ser espionada pelos Emirados Árabes Unidos, um conhecido cliente da NSO e aliado próximo da Arábia Saudita.

No México, os dados mostram uma ampla seleção de ativistas, advogados e defensores de direitos humanos, incluindo Eduardo Ferrer Mac-Gregor Poisot, um juiz que foi presidente do Tribunal Interamericano de Direitos Humanos; e Alejandro Solalinde, um padre católico defensor dos direitos de migrantes.

Solalinde disse acreditar que o governo mexicano anterior estava “procurando algo para prejudicar minha reputação e usar como chantagem” devido ao seu apoio a um rival político, e disse que havia sido avisado por um ex-funcionário da agência nacional de inteligência (Cisen) de que estava sob vigilância.

Advogados também aparecem nos dados vazados. Rodney Dixon, um proeminente defensor que atua em Londres e assumiu vários casos importantes ligados a questões de direitos humanos, virou alvo de espionagem em 2019. A análise forense de seu dispositivo mostrou atividade relacionada ao Pegasus, mas nenhuma invasão bem-sucedida.

Seus clientes incluem Matthew Hedges, um estudante de doutorado britânico, preso nos Emirados Árabes Unidos; e Hatice Cengiz, a noiva do jornalista saudita assassinado Jamal Khashoggi. Ela também foi atacada com Pegasus, com exames forenses mostrando evidências de uma infecção bem-sucedida.

A análise forense no telefone do advogado de direitos humanos francês Joseph Breham mostra que ele também foi infectado várias vezes com o Pegasus, em 2019, e os registros vazados sugerem que ele estava sendo espionado pelo Marrocos.

“Não há justificativa possível para um Estado estrangeiro ouvir um advogado francês. Não há justificativa em nível legal, ético ou moral”, disse ele.

Um porta-voz do governo indiano disse que “as alegações sobre a vigilância do governo sobre pessoas específicas não têm qualquer base concreta ou verdade associada a elas”. Os governos de Marrocos, Azerbaijão e México não se pronunciaram, segundo The Guardian.

O Grupo NSO afirmou que cortará clientes se fizerem mau uso do Pegasus. Em resposta ao consórcio, negou que os registros vazados fossem evidências de espionagem com o sistema e disse que “continuará a investigar todas as alegações de uso indevido e tomar as medidas cabíveis com base no resultado dessas investigações”.

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Política

Vice-presidente da Câmara quer Lira entregue a ele pedidos de impeachment: “é preciso fazer alguns pedidos de impeachment andarem”

Pronto, a guerra contra Bolsonaro está declarada. O primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, cobrou do presidente da Casa, Arthur Lira, a abertura dos processos de impeachment contra Jair Bolsonaro.

Primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que ontem desafiou o presidente Jair Bolsonaro a ser “honesto e verdadeiro”, além de “corajoso” para vetar a ampliação do Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões de acordo com o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), hoje apelou aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) que assumam seus papéis institucionais e defendam o Parlamento. “Eles não podem permitir que o presidente da República ataque o Congresso e a atividade política com mentiras, como tem feito”, disse Ramos ao programa Sua Excelência, O Fato (íntegra no final desse texto) da manhã desta segunda-feira (19).

“Já votei com o Governo em algumas medidas, tentei atuar fazendo um balanço político em diversos momentos, mas não posso mais compactuar com o Governo Bolsonaro. Estou na oposição”, declarou Ramos aos jornalistas Luís Costa Pinto e Eumano Silva, que conduzem o programa, e ao também jornalista Hélio Doyle, convidado desta edição. “É preciso fazer alguns pedidos de impeachment andarem”, decreta o primeiro vice-presidente da Câmara. Marcelo Ramos pedirá ao deputado Henrique Fontana (PT-RS) para que faça uma exposição da proposta de emenda constitucional que ele apresentou ao Congresso, que prevê mudança na tramitação de impeachments e redução do poder imperial de presidentes da Câmara decidirem sobre eles.

Além disso, ele anunciou no programa que enviou requerimento à Mesa da Câmara para que o presidente Arthur Lira envie a ele cópia de todos os pedidos de impeachment entregues a ele. ‘Impeachment não é processo que se discuta em tese. Impeachment é processo de natureza política e jurídica. É preciso que tenha uma configuração clara de crime de responsabilidade e as condições políticas”, diz ele. “Quero receber cópia de todos eles e me manifestar de forma mais assertiva quanto a isso, porque o País pede isso”, diz o primeiro vice da Câmara.

Se Bolsonaro ganhou um ator contundente contra ele no Parlamento, o presidente da Câmara poderá ter, a partir de agora, um mata-borrão sentado ao seu lado na Mesa da Câmara para flagrar e corrigir as omissões que tem cometido.

*Com informações do 247

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Política

CPI investiga suspeita de propinas de até R$ 296 mil mensais na Saúde

Um dos políticos acusados de integrar o esquema suspeito é o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros.

A denúncia de pagamentos irregulares mensais de até R$ 296 mil a políticos e servidores ligados ao Ministério da Saúde será o foco de uma nova linha de investigação da CPI da Covid. As informações são de reportagem do Uol.

O suposto esquema mensal de propina, que teria começado em 2018 com previsão de durar cinco anos e que foi denunciado por uma ex-servidora da pasta, foi discutido em uma reunião de senadores independentes e da oposição feita em 6 de julho, um terça-feira, na casa de Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão.

Entre os beneficiados estaria o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro e atual líder do governo na Câmara. Ele nega as acusações (leia mais abaixo).

De acordo com a denúncia, o suposto esquema de repasses de valores começou em 2018, durante a gestão de Barros no Ministério da Saúde, informaram ao UOL senadores da comissão.

Até aquele ano, a distribuição de vacinas e de outros insumos pelo governo federal era feita pelo próprio Ministério da Saúde por meio da Cenadi (Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos), órgão que existiu por cerca de 20 anos.

Durante a gestão de Barros, porém, a Cenadi foi extinta e, em seu lugar, entrou a empresa VTC Operadora Logística Ltda, conhecida como VTCLog.

O esquema

Contratada pelo ministério, a companhia privada passou a assumir a responsabilidade pelo armazenamento, controle e distribuição de todas as vacinas, medicamentos, soros e demais insumos entregues pela União a estados e municípios do país.

Segundo um parlamentar que integra a CPI, novas testemunhas relataram a senadores que a “operadora logística” contratada durante a gestão Barros seria um meio para desviar recursos do Ministério da Saúde, inclusive durante a pandemia do novo coronavírus.

O UOL teve acesso ao contrato nº 59/18 e a todos os aditivos de valores concedidos à empresa que preveem a prestação de serviço de “transporte e armazenamento” da empresa ao SUS durante 60 meses (ou cinco anos) por um valor total de R$ 592.733.096,15.

Isso significa que, caso o suposto pagamento mensal tenha ocorrido, como acreditam senadores da cúpula da CPI, a quantia que teria sido concedida irregularmente a políticos e servidores somaria R$ 59,2 milhões, ou 10% do total.

Esse valor, dividido pelos 5 anos contratados, renderia, por mês, cerca de R$ 990 mil aos envolvidos, segundo informações repassadas à CPI pelos denunciantes. Um décimo do valor (ou R$ 99 mil) ficaria com Roberto Dias.

Um dos denunciantes, que também foi ouvido pelos senadores, informou ao UOL que Dias se encontrava “constantemente” com a CEO da empresa VTCLog, Andreia Lima Marinho. A empresária teve o pedido de convocação feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) aprovado, mas a data da oitiva ainda não foi definida.

De acordo com as informações recebidas pela CPI, os R$ 890 mil restantes eram, então, divididos em três partes iguais de pouco mais de R$ 296 mil cada uma e repassados para três políticos, entre eles Ricardo Barros. Os envolvidos nas investigações, porém, negaram-se a revelar quem são os outros dois envolvidos no suposto esquema.

Propina VTCLog -  -

Questionado sobre as acusações, Barros disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não recebeu de maneira direta ou indireta recursos financeiros da VTCLog.

Contratos com a VTCLog

Em um outro requerimento, o senador Randolfe Rodrigues solicita ao Ministério da Saúde que “todos os contratos” entre a pasta e a empresa, desde 2017, sejam entregues à CPI.

Trata-se de uma empresa que possui contratos de grande monta com o Ministério da Saúde. Sendo assim, é importante que esta Comissão Parlamentar de Inquérito tenha acesso a esses contratos para realizar seu dever de fiscalização”

Randolfe Rodrigues, em requerimento Por causa dessa suspeita, a VTCLog será um dos novos focos da CPI da Covid, informaram dois senadores da cúpula do colegiado e um da oposição à reportagem.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira passada (12), o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que há no Ministério da Saúde um “mensalão”. O parlamentar, porém, não deu mais detalhes sobre o suposto repasse mensal a políticos.

*Lucas Valença/Uol

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Bolsonaro, com a farsa da facada 2, deixou claro que vai dobrar a aposta na mentira

Acusado de genocídio, governante inepto e com a economia em frangalhos, Bolsonaro dobra a aposta na mentira.

Quem acha que a insanidade de Bolsonaro, de mentir por impulso, terá refresco, pode tirar o cavalinho da chuva, ao contrário, mesmo depois de ser ridicularizado nas redes, fato que o impediu de seguir com a farsa, Bolsonaro montou um cenário inverso. Vendendo saúde, moribundo na quinta-feira, o presidente neste domingo mostrou muita disposição para ficar de pé durante 1 hora fartando-se de mentiras, e contou dúzias delas.

Isso aconteceu depois de formar uma espécie de micareta da facada 2, o retorno de Adélio, em que a cada minuto o clã Bolsonaro produzia uma mentira nova, mostrando que o que não falta para essa turma, é disposição para fabricar embustes, fraudes, trapaças, calúnias e balelas.

Todas as suas patacoadas são compradas pelo que sobrou dos bolsonaristas malucos e pelos jornalistas mercenários sustentados ricamente pela Secom, com dinheiro público, para emprestar a voz a todas as mentiras do pulha.

Em paralelo a essa tática, Bolsonaro contará com o auxílio da casca grossa digital e fabricará fatos extraídos das trevas da política e atacará qualquer um que o desacredite ou que o critique.

Tudo isso para que o presidente, primeiro, tenha fôlego para chegar a 2022, e isso já ocorre porque a tal terceira via, de tão fragmentada, transformou-se em vielas sem saída.

Assim, Bolsonaro aposta que poderá recuperar algum gado perdido para tentar fazer frente a Lula. Lógico, nada é tão simples. A logística que deu vitória a Bolsonaro foi uma só, o tratado com Moro para condenar e prender Lula, ele vencer e Moro ser ministro. Isso ele não terá novamente.

A fila para o povo pegar osso no açougue depois que Paulo Guedes disse que tem que dar restos de comida para os pobres, somada à CPI do genocídio, escancara a absoluta miséria humana que significa esse governo alimentou com a ideia do kit cloroquina e da imunidade de rebanho, sem falar de uma teia de famintos corruptos dentro do ministério da Saúde que não fez coisa alguma que não tentar lucrar com a tragédia sanitária que já matou 550 mil brasileiros.

Ou seja, é difícil afirmar se Bolsonaro terá coragem de falar novamente em Adélio depois que ele acabou estimulando as pessoas a escancararem que a facada foi uma farsa, mas certamente Cuba e Venezuela serão esturricadas no seu requentado discurso. O resto será mentira em estado puro, rebatendo cada cobrança que sofrerá, como se viu ontem Bolsonaro na porta do hospital.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Após saída do hospital, Bolsonaro mente 7 vezes em discurso

Depois de quatro dias internado para tratar uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro deixou na manhã de hoje o Hospital Vila Nova Star, na zonal sul de São Paulo, após receber alta médica. Na saída, Bolsonaro conversou com a imprensa, quando criticou Cuba e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e mentiu sobre assuntos diversos que vão da CPI da Covid à fraude eleitoral.

Confira?

*Com informações do Uol

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Sistema israelense de espionagem que o clã Bolsonaro quis comprar tinha 180 jornalistas como alvos

O software Pegasus, que o clã Bolsonaro tentou trazer para o Brasil, gerou pelo menos uma lista de até 50 mil números de telefone que pode ter sido alvo do sistema nos últimos cinco anos.

“Estamos sob ataque. Há um plano e um objetivo. As vítimas não são os jornalistas. Mas sim a democracia e a liberdade”. A afirmação é do jornalista Jamil Chade em artigo no Uol neste domingo (18), se referindo à revelação de que ativistas de direitos humanos, jornalistas e advogados em todo o mundo têm sido alvos de espionagem através do sistema de software de hacking vendido pela empresa de vigilância israelense NSO Group.

Segundo investigação sobre um vazamento massivo de dados compartilhado pelo The Guardian, pelo menos 180 profissionais estavam em uma lista obtida pela imprensa internacional e que revela o interesse de clientes em espionar os telefones desses jornalistas.

O software Pegasus, que o clã Bolsonaro tentou trazer para o Brasil, gerou pelo menos uma lista de até 50 mil números de telefone que pode ter sido alvo do sistema nos últimos cinco anos.

De acordo com dados, a lista inclui profissionais de meios como “The Wall Street Journal”, CNN, “The New York Times”, Al-Jazeera, France 24, Radio Free Europe, Mediapart, “El País”, Associated Press, “Le Monde”, Bloomberg, “The Economist”, Reuters e Voice of America.

“Agora, as revelações apontam que a espionagem contra jornalistas não é uma iniciativa de amadores ou governantes isolados que, desesperados, optam por silenciar a imprensa e ativistas. Os detalhes das reportagens mostram que o trabalho é sistêmico, profissional e amplo”, enfatiza Chade, que destaca que um dos usuários do sistema estaria na Hungria, país comandando por Viktor Orban e um dos poucos aliados de Jair Bolsonaro pelo mundo.

“Ao longo de uma década, as autoridades de Budapeste conseguiram estrangular a imprensa e a guinada autoritária no país do Leste Europeu passou a ser consideradas como referências em Brasília”, completa.

*Com informações do 247

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Snowden anuncia vazamento do ano sobre software israelense que clã Bolsonaro quis comprar

Sistema Pegasus, que Carlos Bolsonaro quis trazer ao Brasil, foi usado para espionar jornalistas e autoridades no mundo inteiro

Ativistas de direitos humanos, jornalistas e advogados em todo o mundo têm sido alvos de espionagem através do sistema de software de hacking vendido pela empresa de vigilância israelense NSO Group, segundo investigação sobre um vazamento massivo de dados compartilhado pelo The Guardian.

Houve um abuso generalizado e contínuo do spyware de hacking da NSO, Pegasus, que Carlos Bolsonaro quis trazer ao Brasil. A empresa, no entanto, para se defender, diz que o sistema é destinado apenas para uso contra criminosos e terroristas.

Vazamento

Pegasus é um malware que infecta iPhones e dispositivos Android para permitir que os operadores da ferramenta extraiam mensagens, fotos e e-mails, gravem chamadas e ativem microfones secretamente.

O vazamento contém uma lista de mais de 50.000 números de telefone que, acredita-se, foram identificados como de pessoas de interesse por clientes da NSO desde 2016, segundo o The Guardian.

A Forbidden Stories, uma organização midiática sem fins lucrativos com sede em Paris, e a Anistia Internacional inicialmente tiveram acesso à lista vazada e compartilharam o acesso com parceiros como parte do projeto Pegasus, um consórcio de reportagens.

Edward Snowden, ex-administrador da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que vazou detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da agência, anunciou a reportagem do The Guardian na internet.

Clã Bolsonaro

Em maio deste ano, o vereador Carlos Bolsonaro tentou trazer a Pegasus para o Brasil. Apesar de ser apenas vereador, Carlos tem grande influência no governo do pai, Jair Bolsonaro. A proposta, no entanto, gerou uma crise política entre a ala bolsonarista do governo e o alto comando militar.

Como confirma reportagem do The Guardian, o spyware foi usado por governos ao redor do mundo para invadir celulares e monitorar conversas de opositores políticos.

O Pegasus permite rastrear em segredo todas as atividades da pessoa que teve o aparelho infectado. Desde mensagens enviadas e digitadas até informações de acesso a contas bancárias, redes sociais e email.

Também é possível usá-lo para ativar remotamente o microfone do celular espionado para ouvir ligações e tirar fotos com a câmera, além de acessar a localização e monitorar os sites navegados com o tempo de acesso em cada um deles.

*Com informações do 247

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Política

Era tudo mentira

Para montar um novo conto de farsa para abafar o maior escândalo de corrupção da história do ministério da Saúde, em plena pandemia, os bolsonaristas do governo montaram um novo episódio que, certamente, será apenas mais um de uma série que acontecerá com os avanços das investigações da CPI.

Em resumo, Carluxo e cia. montaram um Frankenstein, uma história sem pé nem cabeça que contava com o silêncio dos bastidores para justificar a internação do insano.

Pra que serviu tudo isso? Apenas para confirmar que Bolsonaro é um grande mentiroso.

E se essa manobra não lhe rendeu a fuga esperada, a farsa da facada, pelo menos na internet, é considerada uma gigantesca mentira.

Para piorar, a entrevista de Bolsonaro cheia de rompante na porta do hospital, defendendo a impunidade de Pazuello diante dos holofotes da grande mídia, foi cirúrgica, revelando que Bolsonaro chegou com a escrita pronta, com uma fala decorada para livrar a cara de Pazuello, mas acumular ainda mais mistério sobre o encontro do ex-ministro com o atravessador vigarista que ofereceu milhões de doses da Coronavac pelo triplo do preço.

Ninguém se surpreende com essa covardia de Bolsonaro de fugir da cena do crime para o hospital todas as vezes em que seu calo de fato aperta, e a CPI tem cumprido perfeitamente esse papel.

Na verdade, Bolsonaro não aceita sequer questionamento para justificar mais essa manobrinha que foi detonada nas redes sociais.

Seja como for, não se fala de outra coisa hoje, senão que tudo o que envolveu a sua internação foi absolutamente mentira, do começo ao fim. O que pode significar o resumo do próprio fim de Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Advogado do assassino de Marielle tem cargo de confiança no governo Bolsonaro

Ronnie Lessa foi contratado por ex-vereador Cristiano Girão para executar desafeto. Esposa e irmã de Girão, que foi condenado e preso por chefiar milícia na zona oeste do Rio, foram defendidas por advogado nomeado por Eduardo Pazuello em cargo comissionado no governo Bolsonaro.

Preso em março de 2019 no condomínio Vivendas da Barra, em casa vizinha a de Jair Bolsonaro, como responsável por apertar o gatilho da submetralhadora HK MP5 que disparou os tiros que assassinaram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, o PM reformado Ronnie Lessa perambulava pela zona obscura que liga as milícias ao submundo da política no Rio de Janeiro.

E é neste porão onde pode ser encontrada a resposta para uma pergunta que se repete há mais de três anos: Quem mandou matar Marielle Franco?

O último ato das promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile, que integravam a força-tarefa entre o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil, pode ser o elo que faltava para ligar as milícias ao submundo da política fluminense.

As duas promotoras ofereceram denúncia após concluírem que Cristiano Girão, ex-vereador e ex-chefe da milícia de Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, contratou Ronnie Lessa para executar o ex-policial André Henrique da Silva Souza, o André Zóio, e sua companheira, Juliana Sales de Oliveira, de 27 anos, crimes ocorridos em 14 de junho de 2014.

Cristiano Girão Matias foi vereador do Rio pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN), hoje não tem mais filiação partidária. Em 2009, foi condenado por chefiar a milícia da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio, e perdeu o mandato.

Depois de ficar preso por oito anos, cumprindo pena por formação de quadrilha, ele foi beneficiado por um indulto em agosto de 2017 e está em liberdade condicional desde então.

Advogado no governo Bolsonaro

Além de Cristiano, a mulher, Samanta Girão, e a irmã, Roselaine Girão, foram investigadas por suspeitas de pertencer ao grupo paramilitar do ex-policial civil Wallace de Almeida Pires, o Robocop, que comandou a milícia Gardênia Azul na época em que Girão esteve preso.

A mulher e a irmã de Girão foram defendidas pelo advogado criminalista Zoser Hardman de Araújo, que foi nomeado pelo general Eduardo Pazuello como assessor especial do Ministério da Saúde no dia 20 de maio com salário de R$ 13.623,39.

No governo, Zoser é um dos principais responsáveis por desenvolver a estratégia de contra-informação na CPI do Genocídio.

*As informações são da Forum

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