Categorias
Uncategorized

Vídeo: Além de criar nova crise militar, Bolsonaro volta a fazer ameaça de Golpe

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ameaça renunciar ao posto diante da tentativa de blindagem de Pazuello por parte de Bolsonaro.

Por Lisandra Paraguassu (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar usar as Forças Armadas contra políticas de restrição de circulação adotadas nos Estados, dessa vez em um discurso durante almoço em um quartel em São Gabriel da Cachoeira (AM).

Falando a militares que servem no município –o mais ao norte do Amazonas, em região de fronteira com Colômbia e Venezuela, em meio à floresta amazônica–, Bolsonaro não citou diretamente as medidas e a atuação dos governos estaduais, mas repetiu a cobrança de “volta à normalidade”, ignorando a pandemia de Covid-19 e os mais de 450 mil mortos no país.

“Mais do que obrigação e dever, tenho certeza que vocês agirão dentro das quatro linhas da Constituição, se necessário for”, disse. “Espero que não seja necessário, que a gente parta para normalidade. Não estamos nela ainda, estamos longe dela. Mas ninguém pode acusar o atual presidente de ser uma pessoa que não seja democrática que não respeita as leis e que não haja dentro da Constituição.”

Bolsonaro tem repetido que tem um decreto pronto para “fazer valer a Constituição”. O texto, preparado pelo advogado-geral da União, André Mendonça, pretende impedir que governadores implementem medidas de restrição de circulação, como fechamentos de lojas ou toque de recolher. Até agora, no entanto, não foi editado.

O presidente repetiu, também, que está nas mãos dos militares a liberdade no país, uma afirmação que já causou mal-estar em outras vezes quando falada por ele. Dessa vez, ainda deu um tom mais político ao citar a eleição presidencial de 2022, em que pretende disputar a reeleição.

“Na política estamos polarizados. Cada um pode fazer o seu juízo sobre quem é o melhor ou o menos ruim. Mas eu duvido que, no fundo, quem porventura fizer uma análise do que aconteceu no Brasil nos últimos 20 anos, que essa pessoa erre no ano que vem”, afirmou.

“O que queremos é paz, queremos progresso e acima de tudo, liberdade. A gente sabe que esse último desejo passa por vocês. Vocês que decidem em qualquer lugar do mundo como aquele povo vai viver.”

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1397967749725499394?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1397967749725499394%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fpoder%2Fdepois-de-criar-nova-crise-militar-bolsonaro-faz-ameaca-de-golpe

Bolsonaro está em São Gabriel da Cachoeira para, oficialmente, inaugurar uma ponte construída pelo Exército no rio igarapé Ya-Mirim. De madeira, com 18 metros de comprimento e apenas seis de largura, a ponte fica em uma estrada de terra a 85 quilômetros da área urbana de São Gabriel da Cachoeira.

De acordo com líderes ianomâmis, as tribos foram informadas de que Bolsonaro iria visitar uma das aldeias na terra indígena, que fica próxima, mas o Palácio do Planalto não confirmou a visita, especialmente depois de protestos. O presidente constantemente critica o tamanho da área ianomâmi, que tem 96,6 mil km².

Depois de inaugurar a ponte, Bolsonaro não tem nenhuma programação oficial divulgada, mas deve pernoitar em São Gabriel.

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Política

Oposição convoca atos de protesto contra Bolsonaro em 85 cidades dia 29

Frentes e movimentos de oposição, além de entidades estudantis e sindicais, organizam atos contra o governo do presidente Jair Bolsonaro para este próximo sábado (29) em pelo menos 85 cidades. Eles pedem o impeachment do presidente, novas medidas de proteção, incentivo à produção de vacinas nacionais e criticar cortes na educação. Os atos ganham fôlego com o avanço da CPI da Covid no Senado.

Essa é a segunda convocação de atos contra o presidente desde o início da pandemia. A primeira ocorreu ainda no ano passado, na Esplanada dos Ministérios.

Os grupos ainda se dividem quanto à realização manifestações presenciais durante a pandemia, mas representantes estudantis garantem a distribuição de kits de higienização com álcool em gel, máscaras e cestas básicas.

“Os movimentos sociais estavam com a decisão de não promover os atos por conta das questões sanitárias. Em nenhum momento o Bolsonaro se preocupou com isso. Inclusive os atos que ele faz são sem máscara. Essa é uma preocupação grande nossa, levar máscara pra todo mundo, álcool pra todo mundo,deixar as pessoas com algum distanciamento”, disse o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão.

Além do impeachment do presidente, a pauta dos atos inclui retomada do auxílio emergencial para R$ 600, o fim da violência contra a população negra e indígena, cortes de verbas na Educação e as reformas administrativa e tributária.

De acordo com a presidente da União dos Estudantes Secundaristas (Ubes) Rozana Gomes, a CPI da Pandemia contribuiu em motivar os estudantes e sindicalistas a irem às ruas.

“Estamos vivendo uma situação onde o Brasil está assistindo o mundo inteiro avançar na vacinação enquanto a gente retrocede. E foi por uma escolha, foi por um objetivo. Saber que tudo isso foi escolhido e ouvir todas as coisas que tem sido mostrado na CPI, nos indigna demais”, falou.

*Com informações do Congresso em Foco

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Blindagem de Pazuello pode provocar renúncia de comandante do Exército

Ex-ministro da Saúde vai apresentar nesta quinta sua defesa sobre participação em ato com Bolsonaro; leia bastidores.

Segundo Felipe Frazão, do Estadão, a participação do general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, em uma manifestação política ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no domingo, agitou a caserna. Generais ouvidos pelo Estadão avaliam que cresce o risco dessa transgressão disciplinar virar motivo para novo embate entre o Palácio do Planalto e o Comando do Exército. O receio é que a tentativa de blindagem de Pazuello, por parte do presidente Jair Bolsonaro, leve à renúncia do comandante, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Pazuello vai apresentar hoje sua defesa, no último dia do prazo estabelecido pela corporação. Há quase dois meses no cargo, Paulo Sérgio, por sua vez, se afastou das redes sociais e evita manifestações públicas. O general está decidido a aplicar uma punição ao ex-ministro da Saúde.

Se houver uma intervenção política no Exército, porém, Bolsonaro estará desautorizando o comandante. Essa percepção aumentou depois que o presidente proibiu a divulgação de nota pública comunicando a abertura do procedimento disciplinar contra seu obediente ex-ministro, como revelou o Estadão. Uma intervenção poderia provocar a renúncia de Paulo Sérgio, porque, na avaliação de oficiais, ele perderia a autoridade para punir casos de indisciplina.

“É possível, sim (que renuncie), e acho que é o mais provável, se ele for desautorizado. Não tem muita saída. Se o ânimo dele for entregar o boné, é uma boa solução. Mas não sei o que o general Paulo Sérgio vai fazer. A posição dele, a do ministro da Defesa e a negociação com o presidente são variáveis importantes”, diz o general Sérgio Etchegoyen, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Michel Temer.

A opinião é compartilhada pelo general da reserva Francisco Mamede de Brito Filho. “Como comandante, eu procuraria fugir de uma escalada de crise, mas tomaria uma decisão autônoma. Se depois alguém viesse dizer que fui injusto, cancelando minha posição, eu entregaria meu cargo no dia seguinte, porque perderia a liderança da tropa. Imagine você ser desprestigiado, ser contrafeito numa decisão tão importante quanto essa de preservar a disciplina na instituição. É algo muito sensível e o presidente sabe disso”, afirma Brito Filho.

O que se discute na caserna não é apenas uma punição a Pazuello em si. O ex-ministro da Saúde, por enquanto acomodado como adido na Secretaria-Geral do Exército, já admitiu a colegas que errou.

Trata-se de tentar preservar a ordem e a disciplina nos quartéis e, mais do que isso, evitar mais um desgaste de imagem e a politização da tropa.

Na prática, neste momento, o Palácio do Planalto só pode pressionar, mas não tem como intervir para alterar a tramitação do procedimento disciplinar do qual Pazuello é alvo. A apuração segue rito previsto no Estatuto dos Militares e no Regimento Disciplinar do Exército.

Generais a par das conversas avaliam que o ministro da Defesa, Braga Netto, deve tentar uma solução meio-termo, para evitar uma crise entre o presidente e o comandante. Para eles, será preciso mediar a vontade do general Paulo Sérgio, a opinião do ministro Braga Netto e a de Bolsonaro.

A punição pode ser de vários graus: da advertência verbal à prisão por até trinta dias, passando por uma repreensão registrada. Há, no entanto, uma brecha na lei que permite revogar a pena, ao fim das investigações. Caso seja considerada excessiva ou injusta, a punição aplicada pode ser “anulada, relevada ou atenuada” por autoridade superior. Neste caso, a tarefa caberia apenas a Bolsonaro.

Paulo Sérgio ainda não deu pistas de qual pena aplicará. A transgressão foi fartamente documentada, em público, e vem de um militar no topo da carreira, o que agrava a situação. Mas o bom comportamento e a inexistência de antecedentes podem ser considerados como atenuantes.

A chegada de Paulo Sérgio como comandante do Exército foi precedida de um desgaste de viés político entre Bolsonaro e a corporação. Uma série de militares de alta patente apontou o descontentamento do presidente com o então comandante, Edson Pujol, como motivo para a demissão do general. Pujol não cedeu às investidas de Bolsonaro e aos pedidos de engajamento da tropa no governo, em que pese a escancarada participação de militares da ativa em cargos políticos.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Em ritmo de campanha, Bolsonaro cruza o país e reinaugura obras que incluem até microponte de madeira

Presidente visitou 22 cidades desde janeiro; nesta quinta (27), inaugura ponte no AM já inaugurada pelo Exército.

De acordo com a Folha, o presidente Jair Bolsonaro visita nesta quinta-feira (27) São Gabriel da Cachoeira (AM), a 2.719 km em linha reta de Brasília. Na agenda oficial, consta a inauguração de uma ponte de madeira de 18 metros de comprimento e 6 metros de largura, em uma estrada de terra parcialmente transitável e pouco utilizada.

A ponte sobre o igarapé Ya-Mirim, a 85 km da sede de São Gabriel, já havia sido inaugurada em 2 março, em uma cerimônia que contou com a presença de cinco generais, entre os quais o comandante militar da Amazônia, Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira. O Exército realizou a obra.

Ponte de madeira em São Gabriel da Cachoeira (AM) feita e inaugurada pelo Exército em março – Divulgação/Exército

Esta será a 22º cidade para onde Bolsonaro viaja neste ano para participar de solenidades oficiais. Em ritmo de campanha eleitoral, o presidente participou desde janeiro de inaugurações, incluindo outras obras já inauguradas, vistorias e atos simbólicos para entregas de títulos de propriedade de terra.

Em pelo menos quatro oportunidades, o presidente inaugurou novas pontes, sendo a menor delas a que foi reconstruída pelo Exército no Amazonas.

Para refazer a ponte em São Gabriel da Cachoeira, foram gastos 68,65 metros quadrados de madeira, pouco mais do que o necessário para a construção de uma casa popular. O serviço foi executado por 19 militares da 21ª Companhia de Engenharia de Construção.

A ponte faz parte de um programa de recuperação de 102 km da BR-307, que liga a cidade e a comunidades da Terra Indígena Balaio.

Quando foi construída, a rodovia federal terminava em Cucuí, povoado na fronteira com a Venezuela. Com a falta de manutenção, só metade da estrada está transitável. A via também é utilizada por yanomamis da região de Maturacá, que embarcam no igarapé Ya-Mirim para chegar até o seu território.

Bolsonaro deve visitar essa comunidade também, onde está instalado um pelotão de fronteira do Exército. O presidente deve gravar sua live no Facebook e pernoitar ali. É a sua primeira viagem a uma terra indígena desde que assumiu o cargo.

Esta não será a primeira vez neste ano que o presidente vai inaugurar uma obra que já foi previamente inaugurada.

Em Alagoas, por exemplo, o presidente inaugurou duas obras que já haviam sido inauguradas pelo governador Renan Filho (MDB). Na oportunidade, Bolsonaro aproveitou a solenidade para fustigar o relator da CPI do Covid, senador Renan Calheiros (MDB).

Renan Filho (MDB) foi apenas comunicado por email do Cerimonial da Presidência sobre a presença de Bolsonaro na inauguração das obras, que foram executadas pelo governo estadual e foram parcialmente custeadas com verbas federais.

Uma delas, do Canal do Sertão, custou R$ 3,5 bilhões, em valores corrigidos, dos quais apenas R$ 191 milhões liberados pelo governo Bolsonaro.

O maior desembolso para o projeto, iniciado em 2002, ocorreu no governo Dilma Rousseff (PT): R$ 2,2 bilhões, em valores corrigidos. O governo Lula pagou outros R$ 694,8 milhões

O quinto trecho do canal, orçado em cerca de R$ 400 milhões, não foi iniciado por falta de recursos. O trecho quatro, inaugurado por Bolsonaro, estava em funcionamento desde março.

Bolsonaro também inaugurou um viaduto que já tinha sido liberado para o tráfego em dezembro de 2020. Contratada pelo governo Renan Filho, a obra foi majoritariamente financiada pelo governo Temer.

Dos R$ 95 milhões investidos, R$ 53 milhões foram liberados pelo governo Temer, R$ 25 milhões foram pagos pelo governo estadual e R$ 17 milhões foram repassados pela gestão Bolsonaro.

Em outras três oportunidades, o presidente viajou para fazer a entrega simbólica de títulos de posse de terras para agricultores nas cidades de Açailândia e Alcântara, no Maranhão, e em Terenos, em Mato Grosso do Sul.

Em Açailândia, Bolsonaro acabou sendo autuado pelo Governo do Maranhão, sob gestão Flávio Dino (PC do B), por não usar máscaras de proteção contra a Covid-19 e gerar aglomerações.

Também houve uma viagem para Belém na qual a única agenda do presidente foi a entrega simbólica de cestas básicas pelo Programa Brasil Fraterno.

Em geral, as viagens do presidente seguem um padrão semelhante. Ele desembarca na cidade mais próxima com aeroporto, onde necessariamente segue até o saguão ou fora do aeroporto para cumprimentar seus apoiadores. De lá, embarca em um helicóptero e segue até o local da solenidade.

Não raro, o presidente faz paradas em cidades fora do roteiro da viagem. Quando foi ao Maranhão, na semana passada, Bolsonaro desceu na cidade de Senador La Rocque (651 km de São Luís) para cumprimentar apoiadores.

No início do mês, quando foi em Alagoas, desembarcou rapidamente em um distrito da zona rural de Girau do Ponciano (159 km de Maceió), onde visitou um mercadinho de bairro.

Nas solenidades, os discursos também seguem um roteiro semelhante. Agradece a Deus por estar vivo, fala da facada que tomou na campanha eleitoral de 2018 e agradece a seus apoiadores

Nas últimas solenidades, tem citado as eleições de 2022 e feito referências pouco elogiosas ao ex-presidente Lula (PT).

Os eventos, em geral, servem para prestigiar líderes de partidos do centrão. Em janeiro, por exemplo, o presidente inaugurou a readequação de um trecho de estrada em Coribe (649 km de Salvador).

Era uma obra pequena em uma cidade de 14 mil habitantes. O município, contudo, é berço eleitoral do deputado federal José Rocha (PL-BA), um dos mais influentes deputados do centrão.

Em 12 de maio, esteve em Alagoas para prestigiar dois fiéis aliados: o ex-presidente e senador Fernando Collor (Pros) e o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP).

Este formato de viagem também era praxe nos governos anteriores. Em seus oito anos de mandato, o ex-presidente Lula fez 822 viagens dentro do país, registrando uma média de uma visita a cada três dias.

Em geral, a média de visitas sobe em ano eleitoral. Em 2006, Lula fez 36 viagens nos três primeiros meses do ano. Em 2014, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fez 22 viagens no mesmo período.

Além de inaugurações, as visitas incluíam vistorias de obras em andamento, assinaturas de ordem de serviço e lançamento de pedras fundamentais.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Economia

Desemprego bate recorde e atinge 14,7% no 1º trimestre

Resultado é o maior de todos os trimestres da série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

A taxa de desemprego subiu para 14,7% no primeiro trimestre deste ano depois de fechar 2020 em 13,9%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões em busca de um trabalho no País. É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012.

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,2%. No trimestre até fevereiro, a taxa de desocupação estava em 14,4%.

“Esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

A analista observa que o contingente de ocupados (85,7 milhões) ficou estatisticamente estável na comparação com o último trimestre do ano passado. Mas o nível de ocupação (48,4%) caiu 0,5 ponto porcentual. Desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no País.

“Essa redução do nível de ocupação está sendo influenciada pela retração da ocupação ao longo do ano passado, quando muitas pessoas perderam trabalho. Em um ano, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, a população ocupada foi reduzida em 6,6 milhões de pessoas”, disse Adriana.

*Com informações do Terra

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Em meio à pandemia, governo Bolsonaro planeja desfile de Sete de Setembro com público de 20 mil pessoas

Programação tocada pelo Ministério das Comunicações prevê instalação de telões e arquibancadas.

Segundo O Globo, após cancelar a parada militar de 7 de Setembro do ano passado devido à pandemia de Covid-19, o governo federal pretende retomar o desfile neste ano e já começou a planejá-lo. A ideia é disponibilizar uma arquibancada para 20 mil pessoas assistirem ao evento, realizado tradicionalmente na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. De acordo com estimativas iniciais, a estrutura da solenidade pode custar R$ 1,49 milhão. Em 2019, quando a previsão de público era a mesma, o gasto foi de R$ 971 mil.

Apesar da incerteza sobre a evolução da pandemia, o Ministério das Comunicações começou a planejar o desfile em janeiro, quando enviou pedidos de cotação de preços para dezenas de empresas. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência informou que, até o momento, a realização do desfile não está confirmada: “Trata-se de um processo de planejamento que não implica, necessariamente, execução”, diz trecho da nota.

Daniel Gullino/O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Com medo, diz ao Exército que não vai para a reserva antes do fim da CPI

Segundo matéria de Carla Araújo, no Uol, membros do Alto Comando e o próprio comandante do Exército, general Paulo Sérgio, tentaram usar de persuasão para convencer o general Eduardo Pazuello de que ele deveria ir para a reserva.

O objetivo era encerrar os inúmeros danos que Pazuello tem causado à imagem da Força e, ao mesmo tempo, tirar a pressão em cima de uma punição rigorosa por sua participação em um ato político com o presidente Jair Bolsonaro no último domingo.

A tentativa de convencimento, relataram militares da ativa envolvidos no processo, não prosperou.

“Não houve ameaça do tipo: ‘podemos te prender se você não fizer isso’. Ele é um oficial-general, o Exército não trabalha assim. Nós fizemos o que pudemos e ele não quer”, afirmou um integrante do Alto Comando.

Pazuello disse aos colegas que pretende responder no prazo o formulário de procedimento disciplinar, que daria suas razões para estar no ato de domingo, mas que não poderia agora ir para a reserva, já que foi mais uma vez convocado pela CPI da Covid para depor.

Segundo relatos feitos ao UOL, Pazuello afirmou que se sente mais seguro ao estar respaldado pelo cargo de general da ativa para enfrentar os senadores. Na véspera do seu primeiro depoimento, inclusive, chegou a cogitar ir fardado, o que foi repreendido pelos colegas de farda.

Para alguns generais, o fato de Pazuello atrelar a sua permanência à duração da CPI abre a possibilidade (e mantém a expectativa) de que o general possa finalmente deixar os quadros do Exército quando os trabalhos no Senado forem encerrados.

Punição em estudo

Apesar de terem que aceitar a permanência de Pazuello, militares continuam defendendo que haja uma “punição exemplar” para inibir carta-branca aos “soldados, tenentes e coronéis” de participarem de atos políticos.

O Comandante Paulo Sérgio tem pregado cautela, entoado o mantra de que é preciso conceder o amplo direito de defesa ao general, mas avisa que não faltará com sua autoridade.

Isso, na avaliação dos generais, significa algum tipo de punição, já que “é público e notório” que Pazuello cometeu uma infração.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Rejeição ao governo Bolsonaro volta ao recorde de 59%; aprovação é de 35%

Pesquisa PoderData realizada nesta semana (24-26.mai.2021) mostra que a reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro voltou a subir e igualou o recorde de 59%, uma alta de 5 pontos percentuais em relação a duas semanas antes. É o maior nível desde junho de 2020, quando essa pergunta passou a ser feita a cada 15 dias. A gestão federal, no entanto, segue sendo bem avaliada por 35% dos brasileiros. Era 36% há duas semanas. A variação se deu dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa PoderData foi a 1ª realizada com a CPI da Covid funcionando já de maneira plena, sobretudo depois de todos os depoimentos de ex-ministros da Saúde. A comissão tem produzido intenso conteúdo noticioso negativo sobre o governo Bolsonaro.

Nesta semana, na 2ª e na 3ª feira (24 e 25 de maio), o Jornal Nacional, na TV Globo, dedicou 6min16s e 7min48s, respectivamente, a reportagens sobre a investigação no Senado. Além disso, teve mais 24 minutos somados, nos 2 dias, a respeito de fatos correlatos à pandemia de coronavírus.

O resultado indica que o noticiário desfavorável não chega a perfurar o núcleo de apoio mais próximo do presidente. Mas teve impacto sobre o crescimento da desaprovação.

Outro fenômeno notado nesta rodada do PoderData é a redução dos eleitores “indiferentes”, os que respondem não ter opinião. Há 15 dias, 10% diziam não saber se aprovavam ou desaprovavam o governo Bolsonaro. Agora, são 6%.

Os números de avaliação do trabalho pessoal do presidente também indicam um quadro de maior polarização. Os brasileiros que consideram Bolsonaro “regular” eram 19% há duas semanas e passaram a ser 13%.

Já a proporção dos que avaliam seu trabalho pessoal como “ruim” ou “péssimo” foi de 51% para 55%. Outros 28% dizem que o presidente é “bom” ou “ótimo”, mesmo número da pesquisa anterior.

Esta pesquisa foi realizada no período de 24 a 26 de maio de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Foram 2.500 entrevistas em 462 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

DESTAQUES DEMOGRÁFICOS: AVALIAÇÃO DO GOVERNO

Os que têm de 16 a 24 anos (75% desse grupo), os moradores da região Nordeste (66%) e os que ganham de 5 a 10 salários mínimos (70%) são os estratos que mais rejeitam a administração bolsonarista.

Já os que mais aprovam são: homens (40%), os que têm de 45 a 59 anos (43%) e os moradores da região Norte (74%). Os demais grupos têm variações que se igualam à média geral, considerando a margem de erro.

Leia a estratificação completa no infográfico abaixo:

*Com informações do Poder360

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Delfim Netto: “Lula vai dar um banho. Será eleito no primeiro turno”

O ex-ministro da Fazenda afirmou que “a sociedade já esqueceu o Bolsonaro, um governo morto na ideia”.

O ex-ministro da Fazenda, Antonio Delfim Netto, declarou que a eleição presidencial em 2022 está praticamente decidida: “Lula vai dar um banho. Será eleito no primeiro turno”, afirmou o economista, em entrevista ao Radar Econômico, na Veja.

Delfim é dono de uma longa história na política e economia dos governos brasileiros, especialmente na ditadura militar, a quem serviu por muitos anos. Ele foi secretário de Fazenda do governo do estado de São Paulo, de Laudo Natel, em 1966 e 1967; ministro da Fazenda, de 1967 a 1974; embaixador do Brasil na França, entre 1974 e 1978; ministro da Agricultura, em 1979, e do Planejamento, de 1979 a 1985.

Na avaliação de Delfim, o governo decadente de Jair Bolsonaro entregará a presidência novamente a Lula.

“A economia vai se recuperar, apesar do governo. A sociedade já esqueceu o Bolsonaro, um governo morto na ideia. A gestão econômica tinha bons caminhos, mas o ministro Paulo Guedes ocupa, hoje, um papel menos relevante em um governo de preconceitos e caráter quase religioso”, declarou.

*Com informações da Forum

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Alexandre de Moraes rejeita pedido da PGR para deixar relatoria da investigação contra Ricardo Salles

Procuradoria-Geral da República apresentou solicitação ao ministro sob o argumento de que a investigação da Operação Akuanduba deveria tramitar com a ministra Cármen Lúcia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ele se afastasse da investigação contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, sob o argumento de que o caso deveria tramitar com a relatoria da ministra Cármen Lúcia. Moraes, entretanto, rejeitou o pedido da PGR.

Na semana passada, a Polícia Federal cumpriu busca e apreensão contra Ricardo Salles após autorização de Alexandre de Moraes, que também determinou as quebras do sigilo bancário e fiscal do ministro, no caso conhecido como Operação Akuanduba.

Em sua petição, a PGR argumentou que a ministra Cármen Lúcia já é relatora de uma notícia-crime apresentada no mês passado pelo delegado Alexandre Saraiva, ex-superintendente da PF do Amazonas, acusando Salles de obstruir as investigações sobre desmatamento ilegal por madeireiras, por isso essa outra investigação deveria ter ficado com a ministra. Passado mais de um mês, o procurador-geral da República Augusto Aras ainda não decidiu se pede abertura de inquérito a partir desse relato.

A Superintendência da PF no Distrito Federal, entretanto, tinha uma investigação mais antiga que investigava o afrouxamento das regras do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente para permitir a exportação de madeira ilegal. Com base nessa investigação, a PF solicitou diretamente a Moraes que desarquivasse um processo que tramitou no ano passado contra Salles, mas acabou arquivado porque a PGR não apontou crimes na conduta do ministro.

Em resposta, Moraes argumentou que o seu caso era mais antigo e não tem nenhuma relação com os fatos sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia. “Não há, portanto, qualquer dúvida sobre a competência desse relator para prosseguir na relatoria (do caso)”, escreveu em sua decisão. A PGR pode recorrer dessa decisão e pedir que os demais ministros discutam o assunto.

A Operação Akuanduba provocou desgaste na PGR porque foi deflagrada por Moraes sem a participação da Procuradoria-Geral da República. Por isso, na semana passada, o procurador-geral Augusto Aras apresentou uma ação no Supremo para obrigar que todas as investigações iniciadas pela PF ou por ordem do Supremo sejam submetidas ao aval prévio da PGR.

*Aguirre Talento/O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição