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Mortos na chacina do Jacarezinho sobem para 29. Ao menos 13 não eram investigados na operação

Dos 21 investigados e com mandado de prisão, três foram detidos e outros três foram mortos. Das vítimas, 11 corpos ainda não foram identificados.

Matéria publicada no El País – Considerada um “trabalho de inteligência” pelo governador Cláudio Castro (PSC) e pela Polícia Civil, a operação na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, não conseguiu chegar na maioria das 21 pessoas investigadas por suspeita de aliciar menores para o tráfico de drogas, motivo que levou à entrada policial no local. Dessa lista, somente três foram detidas e outras três foram mortas. As outras 15 pessoas não constam entre os mortos já identificados e podem ter fugido.

A ação policial terminou com 28 vítimas —três a mais do que o divulgado inicialmente, de acordo com a Polícia Civil— e se tornou a mais letal da história do Rio e a segunda maior chacina já registrada no Estado. Ao menos 13 dos mortos não tinham qualquer relação com a investigação, mas o número que pode ser ainda maior porque 11 corpos ainda não foram identificados, de acordo com informações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Entre as vítimas estava o policial civil André Farias.

O massacre ocorrido nesta quinta-feira correu o mundo e chamou a atenção de instâncias internacionais. Nesta sexta, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu uma investigação independente ao Ministério Público sobre a operação. O porta-voz dos Direitos Humanos da ONU, Rubert Colville, afirmou em entrevista coletiva em Genebra que existe um histórico de uso “desproporcional e desnecessário” da força pela polícia e chamou atenção para o fato de que os locais das mortes não foram preservados, dificultando os trabalhos de perícia. Em algumas imagens divulgadas pela imprensa, é possível ver policiais civis carregando corpos.

Moradores também relataram ao EL PAÍS que os mortos foram carregados, logo após o crime, para veículos blindados da polícia. Já o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que os fatos “parecem graves” e que “há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária”. A declaração consta nos ofícios enviados para a a Procuradoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro (PGJ) e Procuradoria Geral da República (PGR) —que, por sua vez, já solicitou esclarecimentos ao governador Castro e ao Ministério Público do Rio.

A OAB divulgou nesta sexta-feira uma lista com 16 nomes das pessoas mortas. São todos homens, e o mais jovem tinha 18 anos. São eles: Carlos Ivan Avelino da Costa Junior, 32 anos; Cleiton da Silva de Freitas Lima, 27 anos; Francisco Fabio Dias Araújo Chaves, 25 anos; Jhonatan Araújo da Silva, 18 anos; John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos; Jonas do Carmo, 31 anos; Isaac Pinheiro de Oliveira, 22 anos; Márcio Manoel da Silva, 41 anos; Marlon Santana de Araújo, 23 anos; Maurício Ferreira da Silva, 27 anos; Natan Oliveira de Almeida, 21 anos; Rai Barreto de Araujo, 19 anos; Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23 anos; Rômulo Oliveira Lucio, 20 anos; Toni da Conceição, 30 anos; Wagner Luis de Magalhães Fagundes, 38 anos.

Os esclarecimentos oferecidos sobre as vítimas são insuficientes. De acordo com o jornal O Globo, a polícia se limitou a dizer que 26 dos 27 moradores mortos tinham antecedentes criminais. O EL PAÍS teve acesso às investigações do Ministério Público que apuram o aliciamento de menores no Jacarezinho. Dos 21 nomes investigados, somente Richard, Romulo e Isaac estão entre os mortos na ação desta quinta —e deveriam, em respeito ao Estado Democrático de Direito, responder por eventuais delitos na Justiça.

Mesmo com poucos esclarecimentos, o delegado Felipe Curi tratou de considerar os mortos como criminosos durante a coletiva de imprensa da Polícia Civil na quinta-feira. “Não tem nenhum suspeito aqui. A gente tem criminoso, homicida e traficante. O que causa muita dor na gente é a morte do nosso colega”, afirmou. O vice-presidente Hamilton Mourão seguiu pela mesma linha ao se referir às vítimas da chacina: “Tudo bandido”, afirmou na manhã desta sexta-feira, ao chegar no Palácio do Planalto, também sem ter qualquer prova disso. Durante uma entrevista de rádio, também comparou a situação do Rio a uma guerra. “Isso é a mesma coisa que se a gente tivesse combatendo no país inimigo. Quase a mesma coisa. A partir daí houve esse combate de encontro e tenho quase que absoluta certeza, não tenho todos os dados disso, que os mortos eram os marginais que estavam lá, armados, enfrentando a força da ordem”.

A Polícia Civil afirma que seis pessoas foram detidas na quinta-feira durante a operação, e que três delas estavam na lista de investigados e tinham mandado de prisão. As outras três foram detidas em flagrante. O EL PAÍS entrou em contato nesta sexta-feira com a corporação questionando seus nomes, mas não obteve uma resposta até o fechamento desta edição. A operação foi realizada em desafio a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe este tipo de ação durante a pandemia, salvo em “hipóteses absolutamente excepcionais” e desde que devidamente justificadas ao Ministério Público do Rio. O MP foi avisado da operação às 9h, três horas depois de seu início.

Se de uma lista de 21 investigados três foram mortos e três foram detidos, o que aconteceu com as outros 15? Quem são eles? O EL PAÍS também questionou a Polícia Civil, mas não obteve resposta. Até o momento, a corporação vem se apoiando na narrativa de que existe um “ativismo judicial”, em referência à decisão do Supremo de limitar operações policiais durante a pandemia.

Os agentes presentes em uma entrevista coletiva na quinta-feira, após o crime, evitaram se referir diretamente ao Supremo —ainda que estivesse implícito que tratavam do tribunal. “A gente não tem como nominar A, B, C ou D. São diversas organizações que buscam nesse discurso impedir o trabalho da polícia. Quem pensa assim está mal intencionado ou mal informado”, afirmou o delegado Rodrigo Oliveira. E prosseguiu: “Impedir que a polícia cumpra o seu papel não é estar do lado de bem da sociedade. O ativismo perpassa uma série de entidades e grupos ideológicos que jogam contra o que a Polícia Civil pensa. E a polícia está do lado da sociedade”, prosseguiu. “É preciso acabar com discurso de pobre coitado e de vitimização desse criminoso”.

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Bolsonaro assume que receitou cloroquina para não assumir que sabotou a compra das vacinas

Na verdade, hoje, Bolsonaro com seus apoiadores contratados, estava justificando com a cloroquina a sua campanha e ações contra a aquisição de vacinas pelo Brasil.

Mas por que ele faz isso? Porque na próxima semana a CPI terá depoimentos do diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, de Dimas Covas, diretor do Butantan e de Marta Díez, presidente da subsidiária brasileira da Pfizer. Também sobre as negociações com a Pfizer, a CPI ouvirá  o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten. Ou seja, o assunto será a vacina e a sua sabotagem em uma ação que salvaria centenas de milhares de vidas.

E o que isso quer dizer? Quer dizer que no primeiro ato da CPI com as declarações de Mandetta, de Teich e de Queiroga, mas sobretudo da fuga de Pazuello que receitou cloroquina a mando de Bolsonaro, que o ato de insistir em receitar um medicamento comprovadamente sem eficácia, é um contraponto à aquisição das vacinas.

Para ser mais específico, Bolsonaro praticamente lançou um slogan no Brasil “quem tem cloroquina não precisa de vacina”.

Então o que interessa é prestar atenção naquilo que Bolsonaro não diz, o que ele diz é para fazer cortina de fumaça para o que ele quer camuflar.

Se ele assumiu que receitou a cloroquina como se fosse um mal menor do que a sabotagem com a compra das vacinas, falando inclusive que gravará vídeos estimulando o uso do medicamento em contrapartida à falta da vacina, entre o péssimo e o criminoso,  ele optou pelo péssimo, lógico, achando que, assim, ele se descolaria do criminoso, quando, na realidade, essas duas questões são indissociáveis, porque a realidade mostra que ele, usando o cargo de presidente da República, optou por receitar cloroquina, mesmo sem qualquer embasamento científico que abone sua defesa histriônica do medicamento que, além de não ter eficácia, é altamente lesivo à saúde e que já levou a óbito muitas pessoas que fizeram uso dela com a orientação do presidente da República.

Bolsonaro sabe que o que estamos falando aqui é verdade, tanto que ele como o bufão que é, novamente disse que só Deus o tira da cadeira da presidência, o que, em outras palavras, afirma que está sim em risco de cair, revelando que sentiu o baque da primeira semana da CPI, além de apontar que o trabalho dos senadores da CPI está na rota certa e que sua deposição será o único caminho natural que vai desaguar essa enxurrada de denúncias de crimes de responsabilidade.

A CPI está apenas começando e Bolsonaro já abriu o bico. E isso pode ser um bom sinal.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Jacarezinho – O controle social através de um mandado de execução

O Estado é o principal produtor dos bandidos que agora quer exterminar.

Essa é a primeira vez que fico sem saber por onde começar um texto. Não por desconhecer o tema, mas pelo excesso de possibilidades disponíveis para desenvolvê-lo. Excesso de possibilidades que soube ser “bem” explorado na operação realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na favela do Jacarezinho, e que resultou na morte de 28 pessoas. Para tentar começar, é preciso lembrar à sociedade que nenhuma operação policial, para qualquer que seja a finalidade ou sob quaisquer condições, pode resultar na morte de 28 pessoas. Principalmente, quando ela é realizada por uma polícia investigativa e não operacional.

Seguindo o fio, gostaria de analisar as declarações do Delegado responsável pela operação e do Secretário de Polícia Civil do RJ, que tenta nos oferecer uma narrativa extraída da polpa do bolsonarismo. O primeiro, critica o que ele chama de “ativismo judicial” da esquerda, sugerindo que tal ideologia é a responsável pela proliferação do crime no país. O segundo, apela para a mais hipócrita das abstrações sociais pregadas pelas forças de segurança do estado. A defesa do cidadão de bem. Neste caso, a defesa da infância e da adolescência que estava sendo recrutada pelo tráfico de drogas daquela comunidade.

Ao tentar polarizar politicamente a discussão em torno da legalidade da operação que comandou, o delegado usa dos mesmos argumentos simplistas que o seu “mentor” intelectual, o presidente da república Jair Bolsonaro. Se fosse inquirido a responder o porquê de as comunidades dominadas pela milícia, não sofrerem uma operação semelhante, responderia: “E o Lula?”, num lapso temporal que o seu direito penal particular classificaria de: “Jurisprudência Moroniana” Alinhar os discursos é um pacto entre o estado e suas forças de segurança. E quando o estado é fascista, essas forças tendem a servi-lo com mais fidelidade, porque foram forjadas sob um viés fascista.

O Secretário de Segurança declara que a operação foi em defesa dos direitos humanos, porque visava salvar a vida de crianças e adolescentes cujas estavam sendo roubadas pelos traficantes. Desde quando o estado se preocupa em salvar a vida de crianças pobres, pretas e periféricas? Muitas delas estão nas ruas, com fome, sem assistência e sem nenhuma perspectiva de futuro, porque o estado as ignora. E, infelizmente, o que o estado não faz, o tráfico faz por elas, oferecendo uma “oportunidade”, talvez a primeira e a única de suas vidas, para que elas garantam, da pior forma possível, a própria subsistência. Essa é a triste realidade.

Será que esta sanguinária operação conseguiu acabar com o tráfico de drogas na comunidade? Será que a partir de agora, as crianças do Jacarezinho serão acompanhadas pelo Estado e terão o seu futuro assegurado pelo mesmo? Por que, então, esse mesmo estado mantém as escolas públicas propositalmente sucateadas, sem recursos e sem investimentos, quando elas poderiam ser o principal refúgio dessas crianças contra o aliciamento do crime organizado? Quer você queira ou não queira, o Estado é o principal produtor dos bandidos que agora quer exterminar. Uma declaração dada por um então deputado federal, corrobora com o que escrevo aqui.

“Não adianta nem falar em educação porque a maioria do povo não está preparada para receber educação e não vai se educar. Só o controle da natalidade pode nos salvar do caos”. Essa declaração foi dada por Jair Bolsonaro em 2008. Dez anos depois, a sociedade o elegeu presidente da república. A chacina ocorrida no Jacarezinho passa por essa declaração e por outras mais polidas que tem o mesmo significado. É melhor matar, do que educar. Por coincidência, um dia antes do massacre comandado pela Polícia Civil, o autor desta frase esteve reunido a portas fechadas com o Governador do estado. Significa alguma coisa?

Significa que, não tendo interesse no desenvolvimento social da população pobre, preta e periférica, e sabendo que ela poderá se tornar um grave problema de segurança pública, o estado usa as forças de segurança para reprimir qualquer tentativa de reação que essa população insinue esboçar, no sentido de reivindicar os seus direitos como cidadãos. O que houve no Jacarezinho foi uma demonstração de poder. E isso é um procedimento diário, só que em proporções menores do que ocorreu. E não é só bandido que está submetido a esse procedimento. São os pobres (em sua maioria negros) de um modo geral. É um manter de cabeça baixa aqueles que o estado precisa oprimir, para não perder o controle.. Parece loucura, mas o inimigo é criado para continuar justificando o controle e a opressão social.

Defender bandido não faz parte da minha ideologia. A eles, a lei e a punição que ela manda aplicar. Mas, até onde se saiba, não há pena de morte na nossa legislação. O que nós vimos acontecer no Jacarezinho foi o cumprimento de um mandado de execução. De onde partiu a ordem, não é muito difícil deduzir. Principalmente, se considerarmos o fato de o STF ter proibido operações policiais em comunidades durante a pandemia. Quem vive às turras com o Supremo, confrontando as decisões dos ministros da corte e instigando o seu gado a atacá-los? Esquece! Deve ser apenas coincidência.

E o genocídio continua…

Ricardo Nêggo Tom/247 – Cantor e compositor

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Se a CPI não servir para cassar o mandato de Bolsonaro, ela não servirá para nada

O que se sabe sobre o comportamento do governo Bolsonaro antes mesmo da CPI, são fatos pesados e profundos.

A CPI da Covid tem cumprido o papel de buscar os subterrâneos dessa indústria de leviandades produzidas pelo governo que já promoveu a morte de, praticamente, 420 mil brasileiros e hoje figura em segundo lugar no número de mortes no mundo, mas está em primeiro lugar na quantidade de vítimas fatais de forma proporcional.

Ou seja, a cada milhão de habitantes, o Brasil é o que tem mais vítimas fatais por covid.

Quem está assistindo ao desenrolar da CPI, não tem qualquer dúvida de que o governo Bolsonaro é o princípio, o meio e o fim dessa tragédia nacional. É certo que não foi ele que inventou o coronavírus, mas foi ele que alimentou um processo crescente que, de pandêmico, transformou-se em trágico pela unidade barulhenta das ações do próprio presidente da República no sentido de criar circunstâncias que favorecessem a disseminação do vírus, seja do ponto de vista filosófico, seja do ponto de vista de ações concretas, Bolsonaro não só verbalizou em cerimônias oficiais e até em pronunciamento à nação, toda a irresponsabilidade possível para estimular a maior circulação do vírus, como esteve de corpo presente promovendo a pior das formas de contágio, que são as aglomerações.

Não satisfeito em estimular pessoalmente a produção de contaminação, Bolsonaro atacou fortemente até o uso de máscaras, o que mostra que, mesmo a sua desculpa esfarrapada de que estaria numa guerra contra a ciência e a favor da economia, é uma gigantesca mentira.

Não ficaremos aqui repetindo o que qualquer brasileiro já sabe, que Bolsonaro o que deu na sua caixola que chegou a esse cheiro de enxofre no Brasil, num processo espiral de contaminação.

O que precisa ficar claro é ,se essa CPI não servir para cassar Bolsonaro, não servirá para nada.

Ninguém está aqui interessado em formular um pensamento sobre o comportamento hediondo do governo para se transformar e, livros a serem estudados no futuro. O governo Bolsonaro ceifou até o momento 420 mil vidas e segue colocando mais carvão na fogueira, enquanto tenta minar a CPI que é sim capaz de usar uma solução prática para remover do comando do país um paranoico que mostra o altíssimo grau de insanidade característica de um psicopata.

Por isso, a sociedade tem que ser curta e grossa para que a CPI, ao invés de produzir a sua destituição, transforme-se em abrigo de um monstro.

Uma recente pesquisa mostra que 60% da população apoia a CPI da Covid e apenas 7% é contra, ou seja, quase dez vezes menos. Isso já dá, em termos de placar, o que a sociedade espera como resultado da CPI. Nenhum passo a menos do que o impeachment.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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China aciona freio e não se compromete com entrega ao Brasil de insumos para vacinas

Em reunião com três ministros e representantes da Fiocruz e do Butantan, embaixador chinês afirma que Brasil é prioridade, mas país tem dificuldade para entregar os produtos por causa da demanda mundial e da vacinação interna.

Após declarações de Bolsonaro de que a China criou guerra bacteriológica, ela aperta o pé no freio e não se compromete com prazos para entrega dos insumos, Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a fabricação das vacinas contra a covid, dos quais é a principal fornecedora mundial.

De acordo com O Globo, a China evita falar em prazos para a entrega de insumos e imunizantes ao Brasil, devido à forte demanda internacional por esses produtos. O país também alega que é preciso dar um ritmo mais rápido à vacinação da população do país asiático.

Essa foi a mensagem que o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming, passou ao governo brasileiro. O embaixador se reuniu com os ministros da Economia (Paulo Guedes), das Relações Exteriores (Carlos França) e da Saúde (Marcelo Queiroga), além de representantes do Butantan e da Fiocruz.

A conversa, virtual, ocorreu nesta sexta-feira, dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro cometer mais uma gafe envolvendo a China. Sem citar o nome do país, Bolsonaro disse que o coronavírus havia sido criado em laboratório, como parte de uma guerra química, irritando Pequim.

Segundo fontes que acompanharam a reunião, Yang Wanming reiterou que Pequim tem o Brasil como destino preferencial e que trabalha para acelerar os envios. Mas evitou falar em prazos. Os ministros agradeceram a ajuda da China no combate à pandemia de Covid-19.

O Itamaraty vem tentando, insistentemente, conseguir a liberação das exportações chinesas. O Brasil espera o fornecimento de IFAs para fabricar 60 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca, além de outras 30 milhões de doses do imunizante da Sinopharm. A expectativa é que os produtos sejam entregues ainda neste semestre.

Perguntado sobre o tema, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que o governo brasileiro vem conversando com autoridades chinesas para tentar acelerar a entrega dos produtos. Ele não participou da reunião com o embaixador, mas ressaltou que o assunto é tido como prioritário no governo.

Não tive a oportunidade de participar da reunião, mas é importante mencionar que ela não é uma iniciativa isolada. A gente está sempre conversando, quer seja com a embaixada brasileira em Pequim, quer seja com o embaixador chinês aqui no Brasil, sempre com o objetivo de garantir que esse IFA chegue ao país. Não temos a confirmação ainda dessas doses (do insumo) — afirmou Cruz.

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Vivaldo Barbosa: O governador é o culpado

O Governador do Rio diz que não autorizou, mas na hora que a Polícia Civil lhe comunicou que ia fazer a operação no Jacarezinho, cedo de manhã, assim falou o Governador, e ele não a proibiu, chancelou a operação, concordou com ela e ela se realizou. É assim que acontece nas hierarquias, na administração ou no Exército. Ainda mais que a operação não foi de polícia judiciária para cumprir ordens do juiz, mas de polícia civil, investigativa.

Não se faz operação como essa em lugares populosos. Jamais.

O Supremo já havia proibido esse tipo de operação policial. Aliás, quem proibiu a polícia de fazer tais operações foi Leonel Brizola, lá atrás. Desde a campanha Brizola dizia: “Minha polícia jamais vai abrir portas de barraco a butinaço”.

Brizola foi duramente criticado, o conservadorismo, a direita, especialmente incrustados na mídia, procuraram incendiar setores da polícia contra ele. Mentiram ao dizer que ele proibiu a polícia de subir morro. E setores da esquerda também. Brizola sabia das consequências dramáticas para os jovens, os negros, os pobres.

A Polícia Civil atuou de uniforme, fardada, com armas pesadas. Isto é uma aberração. Polícia Civil é investigativa, deve atuar às escondidas para identificar os culpados e ir em cima deles. Igualmente horrorosas foram as justificativas dadas pelos chefes da Polícia. Falaram em ativismo judicial, que estão impedidos de atuar, acusaram analistas de pedirem investigação, inteligência, que o tráfico cresce porque não atuam e outras excrescências. Assumiram atitudes políticas para se justificarem. É assim que acontece quando não há autoridade: florescem mentalidades como essa no vazio. Há uma onda de autoritarismo que ronda o Brasil e atinge em cheio as atividades policiais. E o Governador do Rio não tem autoridade política nem autenticidade. Seus antecessores imediatos, idem.

Está dizendo a Polícia Civil que fez a operação porque o tráfico estava recrutando jovens, crianças para o crime. Isto já é sabido há muito tempo. Contra isto, há mil maneiras de a Polícia atuar, menos disparar tiros a esmo. Sabendo que havia crianças e jovens do outro lado, eles investiram e dispararam com a possibilidade de atingir crianças? O mais grave é que a operação foi feita pelas autoridades policiais, ao contrário de Vigário Geral e Candelária, feitas por grupos de fora e contra o Governo e os dirigentes da Polícia.

Os chefes disseram que avisaram o Ministério Público da operação. Se o Ministério Público foi avisado e não tomou providências para evitá-la, ficou igualmente responsável.

A repercussão internacional é grande e de maneira negativa para o Brasil e para o povo brasileiro, especialmente para o Rio. Já temos tanta coisa negativa circulando pelo mundo!… A ONU pediu investigação independente para apurar as responsabilidades. Se for possível fazer uma investigação independente com as instituições que temos hoje em dia, o primeiro culpado a ser apontado já é bem claro: o Governador.

Fui Secretário de Justiça de Brizola, encarregado de cuidar de criar situações de democracia e proteção aos direitos humanos, trabalhamos ainda no final da ditadura, com o SNI e o Governo Federal da época, dirigido por um General, em cima. Sei muito bem quanto é necessário um governante que tenha legitimidade, autenticidade política e procure implantar na administração os valores republicanos. Quanta falta nos faz.

*Vivaldo Barbosa

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Bolsonaro não voltou a prescrever cloroquina, fez pior, disse, toma quem quiser

Não foi por acaso que Bolsonaro deu essa declaração com “todo jeito” para indicar cloroquina. Isso tem método, tem compasso, tem movimento ensaiado com uma unidade de tempo. Essa genialíssima forma de tirar o corpo fora jogando nas costas da população a partir dos “médicos”, a responsabilidade de optar por um remédio que, além de ser ineficaz, é perigoso para a saúde, ele assovia uma outra melodia, esperando que a polifonia bolsonarista ganhe um conjunto sonoro na sua instrumentalização marota.

Qual o efeito que Bolsonaro quer tirar desse saco de gatos? É criar um ambiente variado em que ele finge não ser o principal propagandista da cloroquina no Brasil e joga nas costas da própria sociedade a responsabilidade de um ato suicida que, lógico, segundo ele, foi receitado por algum médico. Mas que médico é esse que vai receitar tratamento precoce com cloroquina?

Esse médico pertence a uma parcela mínima de irresponsáveis. E Bolsonaro, sabendo da realidade dos brasileiros, diz que cada um é responsável pela escolha da melhor maneira de se tratar, e os defende “não encha o saco de quem optou por uma linha diferente da sua, taokei?

“Uns médicos receitam Cloroquina; Outros a Ivermectina; e o terceiro grupo (o do Mandetta), manda o infectado ir para casa e só procurar um hospital quando sentir falta de ar (para ser intubado). Portanto, você é livre para escolher, com o seu médico, qual a melhor maneira de se tratar. Escolha e, por favor, não encha o saco de quem optou por uma linha diferente da sua, tá ok?”, escreveu.

Trocando em miúdos, Bolsonaro abandonou a luta dos bufões e resolveu usar uma espécie de influxo para sair do papel de protagonista que estimulou o uso da cloroquina para que as pessoas se arriscassem numa desobediência ao isolamento social, uso de máscaras, entre outras orientações da ciência, buscando uma suposta convergência de sentimentos que davam à cloroquina status de remédio universal eleito pelo povo brasileiro para combater a covid.

Ou seja, seu entusiasmo pela cloroquina murchou em três dias de CPI, dois dos quais teve dois ex-ministros, Mandetta e Teich, dizendo que saíram do ministério da Saúde porque são contrários à indicação da cloroquina seguindo a orientação da ciência e o terceiro, Queiroga, optou pelo famoso, nem sim, nem não, muito pelo contrário, justamente para não ter que confirmar o que os seus antecessores acusaram Bolsonaro de fazer.

O perdido que Pazuello deu na CPI com a lorota de que havia risco de estar reinfectado, não colou, claro, até porque foi dito por boca própria sem apresentar nenhuma evidência do chute. Mas não deixou de mostrar que Bolsonaro, naquele momento, isso já no primeiro dia, encontrava-se com as luvas arreadas, mandando Pazuello dar linha na pipa porque o bicho estava pegando na CPI.

Lógico que Pazuello ganhou um fôlego de 15 dias para arrumar uma história qualquer e não colocar a própria cabeça no lugar da de Bolsonaro na guilhotina que está brilhando de tão afiada.

Por isso, essa nova tática boboca para tentar, depois de um ano receitando cloroquina, dizer que foi opção de cada um, a partir de cada médico numa ridícula conversa fiada genérica para ver se consegue alguma coisa na CPI, o que, claro, é absolutamente inútil para quem se transformou em garoto propaganda da cloroquina no Brasil.

Dessa nova conversa fiada de Bolsonaro, até a ema riu.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Filha de Beth Carvalho pede a Bial que entreviste Lula, Globo corta a frase e Bial vira ídolo dos bolsonaristas

Segundo o jornalista do Uol, Maurício Stycer, a Globo fez uma edição grosseira em uma entrevista de Bial com a filha de Beth Carvalho, Luana Carvalho.

O motivo para a Globo manejar a entrevista em sua peneira foi um só, picotar a entrevista no momento em que Luana cobra de Bial uma entrevista com Lula.

Por si só a notícia não só choca, pela aventura golpista de censurar a fala de um convidado da Globo, como se transforma num grande escândalo contra o próprio Bial que não perdeu tempo para chamar Lula de mentiroso quando, no programa Manhattan Connection, por que não entrevistaria Lula e ele respondeu que precisaria de um detector de mentiras.

De imediato essa revelação enterra por completo a suposta autonomia que a Globo dá aos seus entrevistadores, mas soterra de vez qualquer falácia de Bial na hora de se vender como autônomo, independente e, sobretudo dono do próprio nariz.

Se a fala da filha de Beth Carvalho foi censurada e Bial aceitou, é porque não passa de um sabujo dos Marinho, que não tem qualquer independência. Se ele tivesse um mínimo de autonomia, a Globo jamais faria isso. E se ele tivesse caráter, jamais aceitaria isso.

Ao final da entrevista, gravada no último dia 29, Luana disse a Bial que a homenagem foi linda, e que “seria legal se essa homenagem se estendesse a uma entrevista com Lula, sem polígrafo”.

Trocando em miúdos, Lula tinha razão quando disse que aceitaria ser entrevistado pela Globo, mas ao vivo, para evitar cortes, o que prova que isso não era teoria da conspiração.

A Globo desrespeita não só a Luana, mas a memória de Beth Carvalho quando mutila um desejo revelado por sua filha.

E por último, escancara que a Globo tem lado, e é o oposto de Lula, sempre e de forma extremamente desonesta.

O que não se pode deixar de pontuar é que, num embate direto com Bial pela grosseria que este cometeu com Lula e por isso foi criticado pelo jornalista Maurício Stycer, dá a ele razão e desmonta de vez a imagem de bom moço de Pedro Bial.

O fato é que, de forma instantânea, assim que a notícia foi dada pelo Uol, Bial se transformou no novo bibelô dos bolsonaristas que já o comparam com outros dois ex-globais, Leda Nagle e Alexandre Garcia. Que triunfo!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Bastaram três dias de CPI para Bolsonaro ir à lona e passar a atacar o relator Renan Calheiros

Três dias de CPI foram suficientes para detonar Bolsonaro. Certamente é uma semana que não será esquecida pelo clã. E no lugar de fazer sua defesa, nem Bolsonaro, nem os filhos dizem nada, nenhuma palavra daquelas cheias de exclamação. O que se viu foi um projeto organizado por Carluxo para puxar a brasa para a maquete do pai. Mas Bolsonaro, lógico, ia fazer o dever de casa para contribuir de alguma forma com a tentativa de criar cortina de fumaça para desviar a atenção da CPI que, com certeza, está fazendo brotar o seu impeachment.

Assista:

*Da redação

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A tentativa furada de Fabio Wajngarten de acusar Pazuello para salvar Bolsonaro é prova de desespero do Planalto

Se a informação de Mônica Bergamo, na Folha, se confirmar, de que Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom, usará Pazuello como escudo humano de Bolsonaro, ideia que certamente saiu da cabeça de algum gênio do Palácio do Planalto, terá efeito de gasolina na fogueira da CPI contra Bolsonaro.

Wajngarten será sabatinado na quarta (12). Ele isenta Bolsonaro de responsabilidade e aponta o dedo para Pazuello. À Veja, ele disse que o presidente era mal assessorado e coloca a culpa pelo fracasso no Ministério da Saúde.

Uma coisa é ficar na mídia usando frases cretinas para tirar o foco da CPI, outra é uma declaração oficial aos senadores que estão no comando da CPI da Covid. Esse é um gesto camicase que tenta o Planalto para forjar uma história sem pé nem cabeça.

Bolsonaro sempre afirmou que não dá uma vírgula de espaço a qualquer ministro, fora Paulo Guedes, em que a última palavra seja dele. Portanto, Fabio Wajngarten vai depor na CPI carregando uma mentira a tiracolo, o que pode lhe custar caro. Pior, agravando ainda mais a situação de Bolsonaro, que é tentar atrapalhar a investigações da CPI, como fazem criminosos confessos quando se veem cercados pela polícia.

Como aqui se vem dizendo, a situação de Bolsonaro é insustentável, se correr, o bicho pega e, se parar, o bicho come.

Todas as vezes em que se move, ele afunda, mas se não se mover, afunda do mesmo jeito. Bolsonaro não tem mais chão e pisa sobre o seu próprio atoleiro cada vez mais mole.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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