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Cristina ReinehrVídeo– Bolsonaro destrata vice-governadora de Santa Catarina: “vai pra trás, meu Deus do céu”

Em vídeo feito por apoiador, o presidente – que estava ao lado de Luciano Hang – destrata Daniela Cristina Reinehr, que é do seu partido; veja o vídeo.

Durante sua passagem pelo Balneário Camboriú (SC) neste sábado (25), para acompanhar a Marcha para Jesus, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi flagrado em vídeo no momento em que destratava a vice-governadora do estado, Daniela Cristina Reinehr, que também é do seu partido.

Ao se aproximar de apoiadores, de mãos dadas com o empresário Luciano Hang, o Véio da Havan, Bolsonaro se vira para Reinehr, que estava ao seu lado, e dá a ordem: “vai pra trás, meu Deus do céu”.

*Com Forum

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Opinião

O grampo da PF com Ribeiro, mostra Bolsonaro agindo como um criminoso fugindo da polícia durante uma operação policial

A história apertou o passo contra Bolsonaro.

A cada momento surge uma nova revelação e seu inútil esforço de tentar segurar a marimba, só aumenta a pressão sobre ele.

O fato é que esse seu telefonema sensitivo a Ribeiro virou o principal assunto o país inteiro, porque se parece com a de um criminoso comum fugindo de uma batida policial e avisando a um comparsa para ele sumir com um flagrante. Ou seja, é uma cena cotidiana que o brasileiro lê nas páginas policiais dos jornais populares.

Numa visualização, seja ampla ou cirúrgica, a imagem que se tem de Bolsonaro hoje é que seus crimes gritam e ecoam pelo país.

Há sempre muito dinheiro em jogo envolvendo os filhos e o próprio.

Dizem por aí que, para a justiça, não tem certo nem justo. É só a versão mais convincente.

A versão de Bolsonaro sobre esse escabroso escândalo que envolve seu telefonema sensitivo ao enrolado ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, não convence ninguém.

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Ministro da Justiça estava junto com Bolsonaro quando ele ligou para Ribeiro alertando sobre a operação da PF em sua casa.

Comitiva brasileira foi aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas.

Estadão – O presidente Jair Bolsonaro (PL) estava em viagem aos Estados Unidos quando, segundo o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, ligou para alertar que ele poderia ser alvo de buscas na investigação sobre o gabinete paralelo de pastores no Ministério da Educação (MEC).

Bolsonaro viajou a Los Angeles para participar da IX Cúpula das Américas. Ele também teve um encontro com o presidente americano Joe Biden.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, estava na comitiva brasileira. A Polícia Federal (PF), responsável pela operação que dias depois chegou a prender Ribeiro, integra a pasta. A PF mantém o ministro informado de suas missões diariamente. A própria agenda oficial de Torres cita a participação no evento.

Em uma conversa telefônica interceptada, o ex-ministro da Educação indicou ter sido alertado pelo presidente sobre o risco de abrirem buscas contra ele. “Ele (Bolsonaro) acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirma. A ligação, com a filha, é interrompida tão logo ela informa que está ligando do “celular normal”. “Ah é? Ah, então depois a gente se fala”, responde Milton Ribeiro. A resposta chamou atenção dos investigadores, que desconfiam que o ex-ministro sabia que estava sendo grampeado e poderia estar usando números de telefone alternativos.

As suspeitas levaram a Procuradoria da República no Distrito Federal a pedir o envio do processo de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja investigada “possível interferência ilícita” de Bolsonaro.

Quando deixou o governo, o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, também acusou o presidente de tentar interferir politicamente na PF para blindar aliados de investigações. A investigação aberta a partir das acusações do ex-juiz foi concluída em março e a Polícia Federal não viu elementos para denunciar Bolsonaro.

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Bolsonaristas ignoram tragédia humanitária causada por Bolsonaro na pandemia de Covid

Com base no resultado parcial de um estudo publicado na revista The Lancet, Fernando Reinach, no Estadão, quantificou como trágico o morticínio causado por Bolsonaro na pandemia de Covid no Brasil.

O estudo coletou dados de infectados, internados e mortos em vários países até novembro de 2021. Mais: corrigiu os problemas de coleta de dados e casos de subnotificação. Com base nesses dados e comparando o que ocorreu no Brasil com as médias mundiais, “fica claro que muitos brasileiros morreram por causa das medidas adotadas por Bolsonaro.

No mundo todo, a Covid matou 194 pessoas a cada 100 mil habitantes. No Brasil por culpa exclusiva de Bolsonaro, esse número foi de 332.

Na Nova Zelândia esse número é 0,8 por 100 mil.

No planeta, a taxa de infecção por 100 habitantes foi de 49%; no Brasil, de 66%.

No Brasil 0,5% dos infectados morreram, enquanto no mundo esse número é de 0,4%.”

Em qualquer lugar do mundo Bolsonaro seria condenado e preso, dependendo do lugar, a prisão perpétua.

É nesse monstro que os bolsonaristas, embotados de rancor e ódio, pretendem votar mostrando que falta de humanismo com a dor de quase 700 mil brasileiros, é absolutamente total.

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Opinião

Janio de Freitas: O Brasil real escancara-se com Milton Ribeiro e pastores e a delinquência se desnuda

O jantar era um velório antecipado e os convivas não sabiam. Foram convidados a homenagear Gilmar Mendes pelos 20 anos completados no Supremo. Nunca houve isso, nem o patrocinador do gasto público, presidente da Câmara, é dado a finezas. Quem não percebeu na ocasião ainda pode saber que Arthur Lira aproveitou a data para proporcionar na casa oficial, entre dezenas de figurantes ilustres ou longe disso, o encontro desejado por Bolsonaro com o ministro Alexandre de Moraes.

Há dúvida sobre o tempo em que conversaram o acusado e o condutor das ações penais contra Bolsonaro. Menos de 48 horas depois, o que tenha sobrado da conversa destroçava-se, ao som de diálogos a um só tempo suaves e fulminantes do casal Milton Ribeiro.

O aviso de Bolsonaro ao ex-ministro e pastor, sobre busca da Polícia Federal em sua casa, não foi só interferência contrária a uma investigação da Polícia Federal. Não foi só a violação de sigilo oficial por interesse particular e criminal. Não foi só o conhecimento de motivos para prevenir o ex-ministro.

É também um chamado ao Tribunal Superior Eleitoral para considerar a nova condição do candidato Jair Bolsonaro. No mínimo, suspendendo-lhe o registro até que o Supremo defina os rumos processuais do caso e, neles, a condição do candidato implicado. Isso independe da responsabilização de Bolsonaro como presidente.

É um sistema quadrilheiro que começa a desvendar-se. Ficam bem à vista duas estruturas que têm a Presidência da República como elo entre elas. Uma age dentro da administração pública, em torno dos cofres, e reúne pastores da corrupção religiosa, ocupantes de altos cargos e políticos federais e estaduais. A outra age do governo para fora, na exploração ilegal da Amazônia, em concessões injustificáveis, e em tanto mais. Duas estruturas independentes que se conectam na mesma fonte de incentivos, facilitações e proteção para as práticas criminais.

A investigação de todo esse dispositivo de saque é complexa. O desespero do pastor Arilton Moura emitiu uma informação de dupla utilidade, para os investigadores e para os seus camaradas de bandidagem: “eu vou destruir todo mundo”, se a sua mulher for atingida de algum modo.

Logo, são muitos os implicados, incluindo esposas como possíveis encobridoras de bens ilegais. E, contrariando sua simpática discrição, mesmo Michelle Bolsonaro e suas ligações com pastores da corrupção, a começar com Milton Ribeiro por ela feito ministro.

O que se sabe do “todo mundo” está longe da dimensão sugerida pelo pastor. Uma das várias dificuldades iniciais para avançar com a investigação está na própria PF, em que se confrontam a polícia de policiais e a polícia de delinquentes (por comprometimento político ou não).

O embate público dos dois lados apenas começou, com a certeza de que o aviso dado por Bolsonaro partiu da PF contra a PF e, preso o ex-ministro, com ações a protegê-lo.

É imprevisível o que se seguirá no confronto de extrema gravidade: sem uma limpeza no quadro de chefes de inquéritos, a confiança na PF dependerá de saber, como preliminar, se a ação policial é de policiais ou de delinquentes. E não é fácil sabê-lo.

Note-se, a propósito, que eram dois os informados da então próxima prisão de Milton Ribeiro: o diretor-geral da PF, delegado Márcio Nunes de Oliveira, e o delegado Anderson Torres, ministro da Justiça que acompanhava Bolsonaro nos Estados Unidos, sem razão oficial para isso, quando o ex-ministro recebeu de lá o telefonema sobre a busca policial. Sem o esclarecimento dos seus papéis nessa transgressão, os dois bastam para comprometer a PF até como instituição.

Quando Bolsonaro procurava o ministro Alexandre de Moraes, com pedidos ou propostas, já o lado policial da PF cuidava de expor, na voz do ex-ministro, o crime de responsabilidade do presidente ilegítimo. Bolsonaro ruía com seu governo e seus pastores. O Brasil real escancarava-se outra vez, faltando-lhe mostrar, no entanto, onde o bolsonarismo militar vai encaixar, no novo cenário, o seu inimigo —a urna eletrônica, preventiva da corrupção também eleitoral.

*Com Folha

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Opinião

Pressionado pelos vazamentos, Bolsonaro ameaça golpe e passa recibo de que está até o talo no caso do MEC

O sujeito, que 60% da população diz não confiar numa mísera palavra do infeliz, soltou neste sábado uma pérola de que 200 milhões de brasileiros esperam que ele dê um golpe.

Bravatas golpistas à parte, Bolsonaro sentiu o tranco. Nesse país, não se fala em outra coisa, num tom de chacota sobre Bolsonaro e seus recados cifrados para Milton Ribeiro, que são verdadeiras piadas prontas.

Sabendo disso, ele tira da manga uma ameaça de golpe de Estado.

Imagina se a moda pega e todo bandido desse país pego de calça arriada resolver ameaçar dar golpe de Estado.

Bolsonaro, com mais esse blefe, só faz uma coisa, passa recibo explícito de que ele está até o pescoço no esquema do MEC. Aliás, ele já havia passado esse recibo algumas vezes, mas o maior deles foi quando impôs sigilo de 100 anos nas reuniões dele com a falange de pastores vigaristas.

Isso, sem falar nas denúncias de corrupção em seu governo na pasta da Saúde e do Meio Ambiente que custou a cabeça de Pazuello e Ricardo Salles, como concluiu a CPI no caso do Ministério da Saúde e do delegado, Alexandre Saraiva, que fez um vídeo gozando a cara de Bolsonaro sobre os seus poderes sensitivos, como segue abaixo:

https://twitter.com/DelegadoSaraiva/status/1540510939904196608?s=20&t=xwwIuNZMPfxSJ49xCADu1A

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Humor

Marcelo Adnet bomba nas redes imitando conversa de Bolsonaro com Milton Ribeiro

Na gravação, uma simulação de conversa entre os dois, Bolsonaro canta “Macarena”, um sinal de que “a caserna caiu”.

O humorista Marcelo Adnet voltou a bombar nas redes e foi parar nos Trend Topics neste sábado ao fazer paródia de ligação entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso na última quarta-feira, sob suspeita de tráfico de influência no MEC.

O Ministério Público Federal (MPF) apontou que houve indícios de vazamento da operação da Polícia Federal contra Ribeiro e “possível interferência ilícita” de Bolsonaro nas investigações.

Adnet simula uma ligação entre Bolsonaro e Ribeiro, em que o presidente diz ter visto “em sua bola de cristal” que os “Prato Feito”, referência à PF (Polícia Federal), iriam na casa do ex-ministro “buscar aqueles versículos em notas de 200 que está escondido aí”.

A frase é referência às suspeitas de pagamento de propina para liberação de verbas do MEC, inclusive por meio da venda de bíblias.

Confira:

https://twitter.com/MarceloAdnet/status/1540410064246382597?s=20&t=I8eZtSGhaoitUUgT1lPDhQ

*Com Forum

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Bolsonaro insinua encontro com Áñez; ela nega

Em discurso a pastores, presidente externa medo de ser preso como a boliviana, diz o GGN.

O temor de Jair Bolsonaro (PL) de ir parar na prisão tem refletido até em seus discursos. Em algumas declarações, o mandatário tem se comparado com a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, presa por acusação de golpe contra seu antecessor, o ex-presidente Evo Morales, em 2019. Além disso, durante uma fala no último sábado (18), o brasileiro afirmou que já teve um encontro cara a cara com a mulher.

A fala de Bolsonaro joga luz sobre as suspeitas da cumplicidade brasileira com o golpe boliviano. Há cerca de um ano, o líder do Executivo trouxe à tona o possível encontro, que foi negado pela defesa de Áñez. Na época, os auxiliares do brasileiro retiraram a frase sobre o encontro das redes sociais, “talvez para protegê-lo de um escândalo”, destacou o jornalista Dario Pignotti, em reportagem no portal Página 12.

Logo, a boliviana negou a tal reunião. “A ex-presidente pediu que a defesa expresse enfaticamente que ela nunca teve uma reunião com o senhor Jair Bolsonaro”, disse a doutora Norka Cuéllar.

Quem está mentindo? Já que segundo Bolsonaro, ele esteve com a mulher, que nega a proximidade com o brasileiro.

“Alguém já ouviu falar de Jeanine Áñez? Quem é essa mulher? Ela tem aproximadamente 50 anos, loira, estive com ela uma vez na vida, tive uma boa impressão de ela, uma pessoa legal, num primeiro contato ela tirou quase dez”, disse durante discurso em Cerimônia de Unção Apostólica, em Manaus (AM).

A comparação reflete o medo

O mandatário ainda se comparou a boliviana. Para ele, os ministros da Suprema Corte demonstram que podem fazer o mesmo com ele. “A turma dela perdeu, voltou a turma do Evo Morales. O que aconteceu um ano atrás? Ela foi presa preventivamente. E agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?”, questionou, em entrevista a jornalistas na saída de um restaurante em Orlando, nos Estados Unidos, onde participou de uma de suas motociatas no último dia 11.

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Política

Aliados de Bolsonaro temem novas revelações e operações da PF

Oficialmente, o discurso dos governistas é o de que os áudios do grampo sobre as conversas do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro não trazem nenhuma evidência concreta de crime da parte de Jair Bolsonaro e que o caso “não vai dar em nada”. Nas conversas de bastidores, porém, o clima é de apreensão, segundo Malu Gaspar, O Globo.

O primeiro motivo é o temor de que haja mais conversas comprometedoras do ex-ministro citando o presidente da República. No áudio que veio à tona, gravado em 9 de junho, Ribeiro afirma que Bolsonaro telefonou para ele e dos Estados Unidos, onde estava em visita oficial, para dizer que estava “com um pressentimento”.

“Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, informou Ribeiro à filha. Quatro dias depois dessa conversa, a Polícia Federal pediu autorização da Justiça para fazer as buscas, que aconteceram nesta sexta-feira.

A primeira conclusão dos governistas é a de que, se a PF estava gravando o ex-ministro, pode muito bem ter captado outros diálogos em que se fale do presidente ou se comprove que as informações sobre a operação estavam sendo repassadas ao Planalto.

Há, ainda, uma percepção generalizada de que a Polícia Federal vive uma guerra interna, especialmente contra a direção-geral, e ainda uma disputa com o próprio Bolsonaro, em razão da decisão do governo de não dar o reajuste salarial pedido pela categoria neste ano.

“Existem três corporações às quais não pode se prometer e não cumprir: PF, Receita Federal e Judiciário. Eles são vingativos. Brasília todinha sabe bem disso”, diz esse aliado, que aposta inclusive em novas operações sobre outros casos. “Enquanto não der aumento para a PF eles não vão parar”, diz esse aliado.

Um temor que ronda a cúpula da campanha de Bolsonaro é que a criação de uma CPI leve a mais escândalos e tumultos no governo. Um depoimento bombástico ou uma delação premiada de algum dos pastores presos também poderiam causar um estrago irreversível na campanha.

Para cinco integrantes do Ministério Público Federal com quem conversamos nesta sexta-feira, o áudio, em si, já é motivo suficiente para a abertura de uma investigação para apurar se houve ou não vazamento de informações sobre a operação.

Os crimes a serem apurados são obstrução de Justiça, favorecimento pessoal e violação de sigilo funcional. Só que, para que isso ocorra, cabe a Augusto Aras apresentar o pedido ao Supremo Tribunal Federal. Aras é aliado do presidente da República.

Entre os estrategistas de Bolsonaro, o tom era de lamento pelo fato de os áudios terem vindo à tona justamente no momento em que ele inicia um roteiro de viagens pelo Nordeste.

O presidente programou anunciar o aumento de R$ 200 no valor do Auxílio Brasil durante a viagem pela região, onde ele tem alta rejeição e perde para Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele chegou a Caruaru, em Pernambuco, na noite de quinta-feira, e continuou na região nesta sexta. Passou por João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba para participar de festas juninas. Neste sábado, vai a Blumenau, em Santa Catarina.

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Opinião

Tentando segurar com as mãos os novos ventos que virão, mídia faz críticas vazias a Lula.

A ordem que chega nas redações da grande mídia é um olho no peixe e outro no gato.

A podridão do lamaçal do MEC no governo Bolsonaro não é pouca.

Agora foi anabolizada com um grampo que mostra um presidente vidente que consegue prever as ações da PF e avisar a Milton Ribeiro que o bicho ia pegar pra ele para se livrar correndo de qualquer prova que pudesse comprometer o ex ministro, mas sobretudo o presidente Nostradamus que, entre tantas atribuições que as badernas lhe cobram, ainda é capaz de fazer profecias sobre os passos da PF.

Sim, a mídia está cobrindo o que Bolsonaro quer encobrir.

Mas sem tirar os olhos de cada passo dado por Lula.

A ordem superior é publicar críticas a um programa de governo que foi anunciado e, por isso mesmo, precisa ser atacado para tentar restringir o novo mandato de Lula a um governo de redução de danos.

Ou seja, a papa-fina do dinheiro grosso também está incomodada com os escândalos que envolvem Bolsonaro que foi colocado no poder por ela.

Isso não significa que a mídia vai deixar de amesquinhar o debate fazendo críticas. qualquer crítica a Lula, para que não se sinta totalmente livre para dar esperanças que o país sonha a partir dos desejos do povo.

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