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Foguetes, incêndios e destruição: Israel, em revide, ataca a Palestina; veja fotos

Mais de 5.000 foguetes foram lançados pelo grupo palestino em direção a Israel, atingindo construções e ruas.

Israel foi atacado por homens armados a partir da Faixa de Gaza e bombardeado na manhã deste sábado, 7, pelo Hamas. Foi o maior ataque do Hamas a Israel em anos. Homens armados invadiram o país pela Faixa de Gaza, enquanto um ataque com mais de 5.000 foguetes foi lançado. Israel retaliou com ataques massivos em cidades de Gaza. Em uma mensagem de vídeo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país está “em guerra”.

Confrontos entre grupos palestinos e forças de defesa de Israel em Gaza (07/10/2023)

Ataque de foguetes do Hamas a Israel a partir da Faixa de Gaza (07/10/2023)

Ataque do Hamas a Israel (07/10/2023)

Destruição nas ruas de Ramla, Israel, após ataque de foguetes disparados pelo Hamas (07/10/2023)

Militantes palestinos do Hamas em direção à fronteira com Israel (07/10/2023)

Pessoas correm diante de confrontos entre grupos palestinos e forças de defesa de Israel em Gaza (07/10/2023)

Hamas destrói um tanque das forças de segurança de Israel em Gaza (07/10/2023)

Prédio residencial após ataque do Hamas a Israel (07/10/2023)

Carro em chamas após ataque com foguetes disparados pelo Hamas em direção a Israel (07/10/2023)

*Com Veja

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Investigação

As dúvidas sobre a morte dos médicos, por um policial do Rio

Luis Nassif*

Tese do engano foi abraçada pela mídia e todo mundo agora segue atrás, inclusive os milicianos e traficantes que buscam dominar a narrativa

Recebi essa mensagem de um policial civil do Rio de Janeiro, que já trabalhou em São Gonçalo, Campos dos Goytacazes e Macaé, cidades com grande densidade demográfica e altos números de homicídios.

“Nesse tempo todo, nunca vi grupo de traficantes, narco-milicianos ou milicianos descendo de carro, com pistolas, ainda mais supondo que um inimigo (o alvo) estivesse com seus seguranças.

Bandido de facção, ou milícia, nesse caso, atira de fuzil, varre a área e depois desce, quando é o caso para conferir.

Outra coisa foram as informações que foram se acumulando, como se montassem uma versão: primeiro Dino disse que poderia ser o parentesco com deputados do PSOL, e depois, a tese do engano.

Essa tese foi abraçada pela mídia (como no caso Bodega e Escola Base) e todo mundo agora segue atrás, inclusive os milicianos e traficantes, que na guerra entre eles, buscam dominar a narrativa para causar danos aos inimigos.

E aí, seguem “conferências” entre bandidos, tribunais do tráfico, e milagrosamente, sem que ninguém pudesse identificar nas imagens do vídeo quem eram, salvo por um áudio que vazou de um processo sigiloso, que não diz nada, os caras aparecem mortos.

Pois bem, lembra do Sérgio Cortes, INTO e máfia das próteses? Lembra que teve caso semelhante no hospital da FAB? Eu não afirmaria que as vítimas, ou uma, ou duas delas estavam envolvidas em falcatruas, mas podem ter descoberto algo, e aí sim, seus algozes, com medo de que seus laços com parlamentares projetassem essas notícias, resolveram dar o recado…

Outra coisa engraçada, disseram todo tempo que os caras são amadores, atiraram a esmo, é mentira: eram quatro alvos, e eles três acertaram os 4, e três foram atingidos com disparos agrupados, o que é raro, e não houve bala perdida, e dado o ambiente, isso é muito difícil, ou seja, quem atirou sabia o que fazia, e atirou 9 mm, todos, o que indica que são policiais ou ex-policiais, e não são do Rio.

Daí a presença do terceiro atirador, de bermuda, ao contrário dos demais , esse sim atira a esmo, e parece ser o único que destoa, e de fato, ele deve ter sido recrutado pelos paulistas para vigiar os alvos e mostrar a cidade.

O carro usado não é comum de ser roubado, um Nissan Kicks…na verdade, em setembro e outubro só 4 foram roubados, 3 na área da 16ª DP, e um na área da 38ª DP (Barra da Tijuca e Brás de Pina, respectivamente)…

É possível que os paulistas já estivesse na cidade e ali perto, e seria o caso de checar os hotéis próximos…e claro, eles vieram de carro legalizado…

Usaram pistolas porque era difícil trazer fuzil clandestino de carro.

Três policias com armas curtas e de porte não causam problemas, mesmo que a arma seja fria.

Para você ter um exemplo: essa noite, um grupo de traficantes se deslocou de Macaé e atacou um bar, atiraram a esmo, na cidade de Rio das Ostras, e o fizeram como vingança pela morte de seus comparsas por traficantes daquele bairro atacado. Dois carros, armas usadas, pistolas, fuzis…Dois mortos e três feridos… Ou seja, quando esses grupo saem de “bonde” em território adversário ou para atacar inimigo, eles não vão de pistola e um carro apenas…

Vai ser mais um caso Marielle, onde todo mundo quis fazer palanque com a morte, incluindo a família, e os Bolsonaro, que imaginavam que iam colocar terror nos demais, e não se chegou a lugar algum, e ela estava mexendo com a máfia do transporte público e seus vínculos promíscuos com o setor público.

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Política

Mira da CPI do Golpe recai sobre aliada de Michelle Bolsonaro no PL Mulher do Pará

Eliziane Gama, relatora da CPI Mista do Golpe, apresentou há pouco mais de duas semanas um requerimento para quebrar os sigilos fiscais e bancários de Geny Silva Gomes em meio às investigações sobre os possíveis financiadores de atos golpistas pelo país.

A senadora justificou o pedido afirmando que Geny, de acordo com dados levantados pelo colegiado, teria relações com George Washington de Oliveira, condenado pela tentativa de atentado contra o Aeroporto de Brasília, um plano frustrado na véspera de Natal de 2022, diz Lauro Jardim, O Globo.

E quem é Geny? Sob a alcunha de Genny do Agro nas urnas, a pecuarista é natural de Goiás, mas, hoje, vive no Pará. Por lá, tentou se lançar no ano passado como candidata à segunda suplente de uma cadeira no Senado, cujo titular era Mario Couto (também do PL). Renunciou, no entanto, antes da eleição. A principal atividade de Geny hoje é comandar a divisão paranese do PL Mulher, chefiado nacionalmente por Michelle Bolsonaro. Juntas, elas posam como aliadas nas redes sociais.

Ao ensaiar a campanha ao Congresso, um ano atrás, Geny informou à Justiça Eleitoral que tinha R$ 2,3 milhões em bens — a maior parcela, de R$ 1,5 milhão, referente a uma fazenda.

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Política

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Política

Vídeo: quando a verdade vem da GloboNews

Há que se reconhecer que o que disse jornalista Octávio Guedes é a mais pura verdade.

Confira

https://twitter.com/lazarorosa25/status/1710368949949350006

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Política

Caixa prevê catástrofe habitacional com voto de Barroso sobre FGTS

Estudo da Caixa mostra que 48% das famílias de baixa renda não conseguirão tomar financiamento com entendimento de Barroso sobre o FGTS.

Um estudo feito pela Caixa Econômica Federal, a pedido do governo Lula, mostra que o voto do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, sobre a correção de rendimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) provocará uma catástrofe habitacional no país, segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

Barroso marcou o julgamento para o dia 18 deste mês. Relator do caso, o ministro votou, em abril, para a correção do FGTS ser, no mínimo, igual ao índice da poupança. André Mendonça votou conforme o entendimento de Barroso, e Nunes Marques suspendeu o julgamento, ao pedir vista.

A Advocacia-Geral da União (AGU) defende a improcedência da ação, ajuizada pelo partido Solidariedade em 2014. Subsidiado com dados da Caixa, o governo diz que a taxa média de juros do financiamento habitacional, hoje em 5,25% ao ano, saltaria para 7,60% ao ano. O aumento, ainda segundo a Caixa, impediria aproximadamente 48% das famílias de baixa renda de tomarem um financiamento.

A última projeção do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional aponta que, se o voto de Barroso prevalecer entre a maioria do STF, o governo precisará de mais R$ 20 bilhões anuais para manter a estimativa atual do Minha Casa, Minha Vida.

A Caixa afirma que, com a elevação da taxa de juros e sem novos aportes do governo, as contratações de unidades habitacionais cairão pela metade. A redução, baseada nos números deste ano, seria de 480 mil para 254 mil.

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Política

Ex-diretora do Ministério da Justiça cita “pressão” de Torres para vincular PT a facções criminosas no 2º turno em 2022

Uma anotação encontrada no celular da delegada da Polícia Federal Marília Ferreira, que trabalhou em estreita colaboração com o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) Anderson Torres, sugere que após o primeiro turno das eleições, houve uma pressão para que ela indicasse uma suposta relação entre o PT e facções criminosas, relata a Folha de S. Paulo.

O texto, redigido em primeira pessoa, detalha a mobilização do Ministério da Justiça em resposta à “preocupação” manifestada por Torres em relação ao Nordeste, em particular à Bahia, estado onde o presidente Lula (PT) obteve mais de 72% dos votos válidos, o segundo maior percentual do país.

Essa nota estava armazenada no aplicativo de bloco de notas do celular de Marília, e foi entregue pela Apple à CPMI do 8 de janeiro. Não é possível determinar a data exata em que o texto foi escrito, mas o relatório da Apple indica que as cinco notas do celular estão datadas entre 31 de dezembro de 2021 e 18 de agosto deste ano.

“Havia uma preocupação do ministro com o Nordeste e ele falava muito na Bahia, pois havia visto no mapa com o planejamento do primeiro turno que havia muito pouca distribuição de equipes no interior da Bahia. Desde antes do primeiro turno a DINT [Diretoria de Inteligência] recebia dezenas de vídeos e postagens de pessoas, a maioria delas fake news, sobre compra de votos e ligação do PT com facções criminosas. Toda notícia ou informe que chegava, tentávamos fazer a confirmação, pedindo o BO [boletim de ocorrência] ou consultando o centro de inteligência respectivo. Então, algo que estava arraigado ali na SEOPI [Secretaria de Operações Integradas do ministério] era essa relação do PT com compra de votos, e sempre comentávamos sobre isso”, diz o texto, que na sequência revela: “havia uma certa pressão para que eu fizesse um relatório que indicasse a relação do PT com facções criminosas, pois havia alguns indicativos disso, mas não fizemos porque não havia comprovação”.

Marília e Torres estão no centro das investigações que visam esclarecer se a Polícia Rodoviária Federal (PRF) organizou numerosas blitze durante o segundo turno das eleições com o intuito de prejudicar eleitores do PT e favorecer Jair Bolsonaro (PL). A Polícia Federal (PF) suspeita que a operação tenha sido concebida a partir de um levantamento realizado por Marília, identificando os locais onde Lula obteve mais de 75% dos votos no primeiro turno. Desde agosto, Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, encontra-se detido preventivamente.

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Vídeo: Lula e Janja alfinetam Bolsonaro ao divulgar foto e vídeo de nova ninhada de emas no Alvorada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alfinetou nesta sexta-feira (6) seu antecessor, Jair Bolsonaro, ao postar nesta sexta-feira (6) a foto da nova ninhada de emas que nasceu no Palácio do Alvorada. Lula segue em repouso após cirurgias de quadril e nas pálpebras na semana passada.

Com foto do fotografo oficial do presidente, Ricardo Stuckert, Lula lembrou o episódio em que Bolsonaro ofereceu aos animais uma caixa de cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra covid-19, em meio à pandemia, em 2020.

“A sexta-feira começou com novas moradoras aqui no Alvorada! Doze filhotinhos de ema nasceram e, nos próximos dias, vão ganhar uma área especial pra crescerem bem e saudáveis. Hoje de manhã elas comeram couve e passearam pelo jardim, já estão se sentindo em casa. Sejam bem-vindas!”, escreveu Janja ao divulgar um vídeo em que aparece alimentando as aves.

https://twitter.com/i/status/1710303502289797573

https://twitter.com/LulaOficial/status/1710309581128101906

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Política

Reparação histórica: Governo publica sentença que culpa Estado por torturar e assassinar o jornalista Vladimir Herzog durante ditadura

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)publicou a íntegra da sentença condenatória de março de 2018, da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que responsabilizou o Estado brasileiro pela detenção arbitrária, a tortura e o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, em outubro de 1975, em uma cela do Departamento de Operações de Informação — Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), subordinado ao Exército Brasileiro.

O DOI-CODI, ativo no período da ditadura militar no país (1964-1985), é considerado um dos principais centros de torturas e assassinatos de pessoas consideradas opositoras ao regime ou investigadas pelos militares.

A corte internacional condenou o Brasil a uma série de medidas. Em nota, o Ministério respondeu à reportagem da Agência Brasil que entre as medidas determinadas pela CIDH está a publicação da decisão internacional no Diário Oficial da União. A portaria foi publicada dia 29 de setembro, um mês antes de a morte do jornalista conhecido como Vlado completar 48 anos.

A nota à imprensa esclarece que o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, determinou a retomada dos casos de condenações internacionais, o que vem sendo feito desde o início do ano para cumprir as sentenças pendentes.

“O Estado brasileiro seguirá realizando esforços para avançar na implementação de cada caso e considera o cumprimento deste ponto da sentença uma manifestação importante sobre o compromisso com a democracia, o estado de direito, a proteção de jornalistas e a liberdade de expressão.”, esclarece a nota do MDHC.

Neste ano, o ministro Silvio Almeida já realizou audiência com representantes de organizações em defesa dos direitos humanos e parentes dos perseguidos políticos pelo Estado brasileiro, com o objetivo de retomar as ações de reparação da memória e justiça social às vítimas.

Condenação do Brasil
Além de reconhecer a responsabilidade do Estado brasileiro pela detenção arbitrária, tortura e assassinato de Vladimir Herzog e pela dor de seus familiares, a CIDH considerou que o país é responsável pela falta de investigação, de julgamento e de punição dos responsáveis pela tortura e pelo assassinato do jornalista, bem como pela aplicação da Lei de Anistia ( 6.683/1979) no caso. O Tribunal também responsabilizou o Brasil pela violação dos direitos a conhecer a verdade e a integridade pessoal dos familiares de Vladimir Herzog. As vítimas são a esposa, Clarice Herzog; a mãe, Zora Herzog; e os filhos Ivo Herzog e André Herzog.

Na sentença, a Corte Interamericana de Direitos Humanos também recomendou ao Estado brasileiro realizar uma investigação judicial completa e imparcial dos fatos, a fim de identificar e punir penalmente os responsáveis por essas violações, e publicar os resultados dessa investigação.

O Estado deverá considerar que os crimes de lesa-humanidade são imprescritíveis e não podem ser anistiados. E mais, a chamada Lei de Anistia e outras disposições do direito penal brasileiro não podem continuar representando um obstáculo para a ação penal contra graves violações de direitos humanos.

Ainda deve ser oferecida a reparação aos familiares de Vladimir Herzog, com os devidos tratamento físico e psicológico e a realização de atos de importância simbólica, com o objetivo de evitar a repetição de casos como o de Vlado.

O processo foi iniciado na corte internacional em julho de 2009, após o caso ser apresentado pelo Grupo Tortura Nunca Mais, de São Paulo; pelo Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL); pela Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH); e pelo Centro Santos Dias, da Arquidiocese de São Paulo.

Vladimir Herzog
Vlado Herzog nasceu em 1937, em Osijek, antiga Iugoslávia, atual Croácia. Ele se naturalizou brasileiro e iniciou a carreira de jornalista em 1959. Em 1975, Vladimir Herzog dirigia o jornalismo da TV Cultura, depois de ter passado pelas redações do jornal O Estado de S. Paulo, da revista Visão; e da BBC, em Londres (UK). Herzog ainda foi professor de telejornalismo na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e na Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP).

De acordo com Instituto Vladimir Herzog (IVH), organização da sociedade civil criada em 2009 para celebrar o legado de Herzog, agentes do Exército convocaram Vlado, em 24 de outubro de 1975, para prestar depoimento sobre supostas ligações dele com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

No dia seguinte, Vlado compareceu espontaneamente ao prédio do DOI-CODI, no bairro do Paraíso, em São Paulo. No local, foi preso com mais dois jornalistas: George Duque Estrada e Rodolfo Konder.

Em depoimento, Vlado teria negado qualquer relação com o PCB. Os outros dois jornalistas, que estavam no mesmo prédio do Exército, testemunham que ao serem levados para um corredor, escutaram a ordem para que trouxessem a máquina de choques elétricos.

Vladimir Herzog nunca mais foi visto com vida. A versão oficial do Estado brasileiro à época, apresentada pelos militares, foi a de que o preso teria se enforcado com um cinto, nas grades de uma das celas do DOI-CODI.

Uma foto do jornalista morto na cela, de autoria do fotógrafo Silvaldo Leung Vieira, foi divulgada e a veracidade da imagem foi questionada pela sociedade, desde então. Em depoimento à Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 2013, o fotógrafo disse aos vereadores que era estudante de um curso de fotografia da Polícia Civil e não se sentiu cúmplice da mentira contada pelos militares. Ele também disse ter percebido a farsa, no cenário que teria sido montado para o registro fotográfico. A família de Herzog discordou da versão de não cumplicidade apresentada por Silvaldo.

Em 2016, na representação feita à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), os familiares do jornalista assassinado apontaram a violação de direitos, em razão da falsa versão de suicídio e da ocultação de informação sobre este caso.

Em março de 2013, em uma audiência da Comissão Nacional da Verdade, em São Paulo, a família de Vladimir Herzog recebeu, uma segunda certidão de óbito do jornalista. No novo documento, passou a constar como causa da morte de Herzog “lesões e maus tratos”, o que substituiu, formalmente, a versão de “asfixia mecânica”, divulgada pela ditadura militar à época.

*Com informações da Agência Brasil.

 

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Saúde

Internações por Covid em São Paulo aumentam 35%

Doença passou a atingir mais pessoas nas últimas semanas, segundo professor.

Dados levantados pela plataforma SP Covid-19 InfoTracker —criada por pesquisadores da USP e da Unesp com apoio da Fapesp para acompanhar a evolução da pandemia— mostram um aumento de 35% no total de hospitalizados por Covid-19 no estado de São Paulo.

As informações levam em conta as enfermarias e UTIs públicas e privadas.

Em 5 de setembro, 665 pacientes estavam internados por Covid-19 no estado. Na última terça (3), o total subiu para 896.

Quanto à média móvel de internações, o número ficou estável –101 e 102 nos dias 5 e 12, respectivamente—, mas depois cresceu. No dia 19, chegou a 108. Em 26 de setembro, passou a 126 e, na última terça, chegou a 139, segundo a Folha.

A média móvel permite analisar se o número tem aumentado ou diminuído ao longo das semanas.

Na opinião do professor Wallace Casaca, coordenador da plataforma, o cenário mostra que a tendência de alta deverá permanecer ao menos nas duas próximas semanas.

“A doença passou a acometer as pessoas em ritmo mais acelerado nas duas últimas semanas de setembro, indicando uma intensificação na transmissão da Covid no país, possivelmente reflexo da circulação de novas subvariantes ômicron”, diz Casaca.

“Se houver novas subvariantes com alto potencial de transmissão, haverá novos repiques. Daí a importância da vacinação para evitar manifestações mais severas da doença”, afirma o docente. “Embora menos crítico do que em anos anteriores, o momento atual requer precauções como evitar contato por longos períodos com pessoas com sintomas gripais, vacinação e uso de máscaras em locais fechados com grande trânsito de pessoas.”

Apesar da curva ainda ascendente, os números não superaram os registrados no dia 24 de novembro de 2022, quando a média móvel de novas internações estava em 476, com 3.222 hospitalizados.