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Política

Numa guerra de bosta, Carlos Bolsonaro chama Fernando Holiday de “bunda suja”

Ou seja, os bundas sujas.

No dia da filiação de Holiday, Carlos Bolsonaro apontou “oportunismo” dos que tentam “colar seu nome” com o de Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro mandou uma indireta a Fernando Holiday no dia da filiação do vereador ao PL, nesta terça-feira (25/7). O filho do ex-presidente citou “oportunismo” dos que já criticaram Jair Bolsonaro no passado, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

O recado deixou claro que as críticas de Holiday durante o governo de Bolsonaro não foram esquecidas pela família.

Carlos Bolsonaro Twitter

“Absolutamente nada disso é por convicção, mas somente oportunismo”, completou o também vereador pelo Rio de Janeiro.

O recado não passou despercebido. “Está falando do Holiday?”, perguntou um seguidor. “O recado está dado, Fernando Holiday”, comentou outro.

Fernando Holiday se filiou ao PL de Bolsonaro nesta terça-feira (25/7), em cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo, com a presença do ex-presidente.

Antes disso, o vereador irritou Bolsonaro com comentários arrogantes de que sua filiação seria tão importante que teria levado o ex-presidente a se deslocar de Brasília a São Paulo para participar do ato.

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Opinião

Lula derrota o catastrofismo também

Emir Sader*

O Brasil se recupera. Nunca esteve tão bem. O otimismo se dissemina. A economia volta a crescer, geram-se empregos, o apoio ao governo aumenta. O país parece entrar em um novo ciclo de expansão, que projeta o Brasil com um projeto de esquerda para os próximos anos.

Claro que a direita não se resigna a isso. Seria confessar sua derrota estrepitosa, renunciar a seus valores, que mal disfarçam seus interesses. Teriam que confessar que fracassaram, depois de levar o país e os brasileiros a viverem os piores momentos de suas vidas.

Reduzem-se a futricar com observações menores, falsas, sobre o Lula e seu desempenho de sucesso, no Brasil e no mundo. Se valem da mídia para isso.

Mas o Lula vitorioso incomoda não somente a direita, aquela que acreditava que tinha liquidado o Lula com a prisão sem provas. Incomoda também a velha esquerda, aquela derrotada com o fim da URSS, aquela que se irrita com sua superação pela nova esquerda. Aquelas vozes que, derrotadas historicamente, com o fracasso e a desaparição da URSS, teimam em manter uma visão catastrofista. O sucesso do Lula e do PT representam que uma nova página foi virada na história do Brasil.

Lula derrota o catastrofismo, mostrando que o Brasil pode voltar a crescer, a gerar empregos, a distribuir renda. Mesmo com a herança pesada de uma taxa de juros altíssima e um Congresso conservador.

O otimismo do Lula incomoda a direita e a velha esquerda também. Ao invés de compartilhar da felicidade que vive o Brasil, da melhoria das condições de vida da massa da população, da derrota da direita e da extrema direita, se incomoda com o sucesso do Lula e do país.

O sucesso do Lula derrota o catastrofismo, aquela visão que, derrotada, gostaria que essa derrota se alastrasse às outras forças também. Dizem que seria preciso tomar cuidado com o sucesso do Lula, porque esse sucesso derrotaria o catastrofismo.

Lula é, por sua própria trajetória de vida, uma pessoa otimista. Ter superado todos os problemas que alguém com sua trajetória de vida, só poderia fazer dele um otimista. Ele faz chegar às pessoas seu otimismo. E deixa a direita e os pessimistas em uma situação muito difícil. Porque o país que voltou a governar, é um país que economicamente cresce, gera empregos, se projeta no mundo como um país com prestígio.

Lula é a cara desse Brasil.

*247

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Humor

Acabado: Mais desequilibrado que o de sempre, Bolsonaro xinga Lula de “jumento” na Câmara de SP

Terrivelmente acabado

Bolsonaro atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegando a chamá-lo de “analfabeto” e “jumento”, nesta terça-feira (25). As declarações foram feitas durante o ato de filiação do vereador Fernando Holiday, ex-crítico do governo Bolsonaro, ao PL.

“A quem interessa eu ou um entreguista na Presidência da República? Um analfabeto. Um jumento, por que não dizer assim?”, disse Bolsonaro em discurso na Câmara Municipal de São Paulo.

Aquele que acabou com o Brasil também ofendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao criticar a Reforma Tributária e a decisão do governo federal de tributar fundos exclusivos, mirando os super-ricos. “Haddad comparando herdeiros a parasitas. Logo ele, que nunca trabalhou na vida”, declarou.

Ele ainda criticou a prisão de manifestantes que depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro, e sugeriu protestos de rua para pressionar a Justiça a soltar os presos.

Pernas bambas

“Não vamos nos esmorecer. Ninguém vai pedir para que ninguém faça nada que vai colocá-lo em risco. Se falar em movimento de rua, se tiver um dia, tem que ser para pedir a liberdade do pessoal que está lá”, afirmou.

Fraco

O ex-presidente manifestou seu descontentamento com a condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível, e disse que não sente vontade de ser presidente novamente, mas que um eventual retorno ao Palácio do Planalto é uma “missão”.“Triste um país que pune um político não pelos seus defeitos ou erros, mas por suas virtudes. Eu fui punido no TSE por virtude. Vontade de ser presidente novamente, não é verdade? Eu queria ir para a praia, mas entendo que é uma missão”, disse.

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Justiça

PF vai fazer investigação detalhada nas movimentações financeiras da Lava Jato

A Polícia Federal iniciará uma investigação detalhada sobre todas as transações realizadas através de contas associadas à Operação Lava Jato, informa Jamil Chade, do UOL. O objetivo principal é rastrear a origem, o destino e os procedimentos utilizados pelos procuradores em transferências que envolvem valores milionários. A iniciativa foi encaminhada pelo gabinete do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), para a 13ª Vara Federal, em Curitiba, onde já está em andamento um procedimento estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça para apurar a atuação dos procuradores da Lava Jato, diz o 247.

Fontes ouvidas pelo jornalista relatam que contas judiciais ainda permanecem ativas, com recursos também aguardando definição na Suíça. O objetivo da investigação é determinar se havia critérios e parâmetros adequados para as transferências de recursos realizadas pelos procuradores. A Polícia Federal foi instruída a intensificar a apuração após a revelação de que o ex-coordenador da Lava Jato, o ex-procurador Deltan Dallagnol, negociou em sigilo com os Estados Unidos a divisão do dinheiro cobrado da Petrobrás. Suspeita-se que o grupo em Curitiba detinha uma situação de acúmulo de poder.

Nesta fase inicial, a investigação se concentrará na análise da origem, destino e procedimentos das contas sob a gestão do poder judicial e da 13ª Vara. Por ora, não há solicitação para a quebra de sigilo das contas pessoais dos procuradores ou do ex-juiz parcial e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR), mas essa possibilidade não está descartada caso os resultados apontem qualquer tipo de irregularidade.

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Opinião

Vídeo: A lucidez de Fernanda Montenegro ao classificar Bolsonaro como “monstro”

Fernanda Montenegro, 93, se referiu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um “monstro” ao analisar os últimos quatro anos do Brasil sob a gestão do político de extrema direita.

A atriz abordou o assunto em entrevista à jornalista Hildegard Angel para a TV 247. Na ocasião, Angel questionou Montenegro sobre “qual a coisa mais encantadora que viu no teatro ultimamente.”

Em sua resposta, a atriz destacou que tem “ido muito ao teatro em um ato de fé” por saber que encontrará ali “uma potência teatral” e que agradecer “por estar ali” porque “nós estamos vindo de uma hora mortal”.

Nesse momento, sem citar nominalmente Bolsonaro, Fernanda refletiu sobre os acontecimentos que podem ter levado à vitória de Jair em 2018. “Nós tivemos um [presidente que por] quatro anos nos destruiu. É impossível não ser radical, porque eu posso até dizer o seguinte: ‘Se o Brasil tivesse sido cuidado com mais cuidado, não se chegaria a esse monstro a que chegamos por quatro anos'”.

“Houve sempre algo que foi pendurando, pendurando. Estou analisando a personagem. Por que chegou a esse ganho? Por que um país aguentou isso dessa forma? Você começa a analisar, e não quero entrar em detalhes, mas esse caráter, e essa paciência de aturar esse caráter, ele veio pelo tempo sempre transformando e transferindo o ganho real da sobrevivência social. Sempre chega até um tempo e para”, completou.

Por fim, Fernanda Montenegro destacou que a sociedade já esteve mais esperançosa. “Acho que já tivemos mais esperança. Não sei. Também estamos mudando, vamos dizer, de caminho civilizatório.”

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Política

União Europeia acena a Lula e diz que está disposta a ceder para fechar acordo com Mercosul

A União Europeia fez um aceno ao presidente Lula de que está disposta a ceder para chegar a um acordo comercial com o Mercosul ainda neste ano. O embaixador do bloco europeu no Brasil, Ignacio Ybáñez, avalia que seria ruim para os dois lados jogar fora mais de duas décadas de negociações. “Seria muito ruim tanto para a União Europeia como para o Mercosul, sobretudo para o Brasil. Seria uma pena não chegar a um acordo”, avaliou em entrevista o Estadão.

O presidente Lula está na presidência temporária do Mercosul e quer aproveitar as discussões do aditivo de ações de sustentabilidade – previsto a partir do acordo de 2019 e apresentado em março deste ano – para incluir outras renegociações, como as regras que definem as relações dos Estados dos dois blocos com compras públicas dos países.

A inclusão das compras governamentais no acordo UE-Mercosul é um ponto criticado por Lula. Ybáñez garante, no entanto, que isso não será empecilho para o avanço do acordo.

“Nós vamos ser flexíveis. Para nós, o acordo é muito mais importante do que as compras públicas, que pequenos detalhes que podem se fechar ao final da negociação. O acordo é uma aposta mirando para o futuro e pensamos que as duas partes ganham. Se não ganhamos em tudo, já buscaremos uma certa compensação olhando pra frente”, afirmou.

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Política

Lula diz que pediu a Dino para fechar ‘quase todos’ os clubes de tiro

Presidente defendeu o novo decreto regulamentando a circulação de armas no país e afirmou que a legislação anterior era para “agradar o crime organizado”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira que pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para fechar “quase todos” os clubes de tiro no país. Lula defendeu que apenas as forças de segurança precisam ter um espaço para “treinar tiro”., segundo O Globo.

— Eu, sinceramente, não acho que um empresário que tem um lugar para praticar tiro é um empresário. Eu, já disse para o Flávio Dino: nós temos que fechar quase todos, só deixar aberto aqueles que são da PM, do Exército ou da Polícia Civil. É organização policial que tem que ter lugar para atirar, para treinar tiro. Não é a sociedade brasileira. Nós não estamos preparando uma revolução. Eles tentaram preparar um golpe, “sifu” — afirmou durante sua live semanal.

O presidente defendeu ainda o novo decreto regulamentando a circulação de armas no país, publicado na semana passada pelo governo federal. Lula afirmou que a legislação anterior, feita pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi elaborada para “agradar o crime organizado”.

— Tinha uma confusão, se pode liberar arma, CAcs. Eu acho que temos que ter claro o seguinte: por que cidadão quer pistola 9 mm? O que vai fazer com essa arma? Vai fazer coleção? Vai brincar de dar tiro? Porque no fundo no fundo esse decreto de liberação de armas que o presidente anterior fez era para agradar o crime organizado, porque quem consegue comprar é o crime organizado e gente que tem dinheiro. Pobre trabalhador não está conseguindo comprar comida — afirmou.

Na semana passada, o governo publicou um novo decreto que regulamenta o mercado de armas no Brasil para a população civil. Entre as principais mudanças, estão a limitação na quantidade de armas e munições que podem ser compradas por cada cidadão, a restrição de calibres específicos que antes eram permitidos, a proibição do funcionamento de clubes de tiro por 24 horas e a obrigação de transitar com a arma desmuniciada.

Além disso, o governo determinou a “migração progressiva” da prerrogativa de fiscalizar os caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CACs, para a Polícia Federal – antes, essa competência era de responsabilidade exclusiva do Comando do Exército. Elaborado pelo ministério da Justiça e prometido durante a campanha eleitoral, o decreto visa reverter a política do governo Bolsonaro de flexibilização do acesso às armas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro tinha entre suas principais pautas na gestão o aumento do número de armas em posse da população. Com isso, decretos editados na gestão anterior facilitaram o acesso ao armamento, inclusive os de uso restrito. A gestão também ficou marcada pelo crescimento de registros concedidos para clube de tiros. À época, o Exército tinha a responsabilidade de analisar a aprovar a abertura dos clubes.

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Justiça

Amizade de 30 anos, ‘padrinho’ de filho e traição: entenda o fim do pacto de silêncio entre Élcio e Lessa

Relacionamento teria sido interrompido depois que acusado de atirar contra Marielle Franco e Anderson Gomes teria parado de pagar advogado e de ajudar nas despesas da família do delator, segundo O Globo.

Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa se conhecem há pelo menos 30 anos. A amizade surgiu depois que Lessa começou a namorar uma amiga de infância de Élcio, quando eram adolescentes. Anos depois, ambos passaram a integrar o Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro, mas não chegaram a trabalhar na mesma equipe. O relacionamento dos dois foi se solidificando até desmoronar há duas semanas, em 14 de junho, quando Élcio delatou a participação do amigo nos assassinatos de Marielle Franco e de Anderson Gomes.

À Polícia Federal, Élcio descreveu sua relação com Lessa como sendo de “irmãos”, enfatizando que recebia ajuda financeira, principalmente após 2011, quando o delator foi expulso da Polícia Militar após virar réu na Operação Guilhotina, que investigou diversos agentes por formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, comércio ilegal de arma de fogo, extorsão qualificada, entre outros delitos.

“Eu tive dificuldade financeira, perdi minha renda que era certa, fiquei somente com esses bicos que eu fazia, e na época o Ronnie que me ajudou muito. Vira e mexe ele me ajudava com dinheiro pra fazer uma compra. […] Às vezes, ele me emprestava e eu pagava parceladamente, conforme ia fazendo os serviços, muitas vezes também ele abria mão de alguma coisa ou outra. Nossa amizade foi baseada nisso daí, independente do dinheiro, mas a gente tinha uma relação de como se fosse irmão”, revelou o delator.

A amizade de Élcio e Ronnie também se estendia às famílias de ambos. Na deleção, ele compartilhou que Lessa é padrinho de consideração de seu filho, sendo os dois tão próximos que até viajaram juntos para os Estados Unidos.

“Meu filho gosta muito dele, ele faz as vontades dele, então a nossa relação é nesse sentido, de família. Eu sou amigo da família dele, ele é amigo da minha família”, disse Élcio.

A relação dos dois começou a mudar depois que Ronnie deixou de repassar o dinheiro para o pagamento do advogado de defesa de Élcio, além da quantia destinada para as despesas da família do delator. A mensalidade acontecia desde a prisão dele, em 2019, quando R$ 5 mil eram depositados regularmente. Na delação, Élcio explicou que o valor foi minguando e que há mais de um ano ele não recebe nenhum auxílio.

A quantia repassada por Ronnie era fruto de um acordo com o ex-bombeiro Suel, preso na segunda-feira suspeito de participar da morte da vereadora e do motorista. Os dois eram responsáveis por um esquema de gatonet na comunidade de Jorge Turco, localizada entre os bairros de Coelho Neto, Colégio e Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio.

Élcio conta na delação que Suel transferia R$ 10 mil por mês a Ronnie Lessa: R$ 5 mil para pagar o advogado de defesa e R$ 5 mil para ajudar nas despesas do delator, que estava “passando necessidade”.

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Justiça

Após delação, Élcio de Queiroz será transferido de presídio e ganhará proteção

Élcio está preso desde 2019 acusado de participar dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O ex-policial militar Élcio de Queiroz será transferido de presídio após romper o silêncio sobre o caso Marielle Franco e decidir fazer uma delação premiada à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), diz o Metrópoles.

Além disso, a família de Élcio ganhará proteção. Agora, ele passará para um presídio não divulgado, mas de esfera estadual, de acordo com informações do portal g1.

  • Ronnie Lessa foi o executor de Marielle Franco, em 2018;
  • Ronnie Lessa tentou matar Marielle Franco em 2017;
  • A placa do carro utilizado no crime foi trocada e, a antiga, jogada fora;
  • O aplicativo de mensagens Confide foi o escolhido para o crime;
  • O ex-policial militar Edimilson Oliveira da Silva (“Macalé”), executado em 2021, quem intermediou o diálogo entre mandantes e executores;
  • O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, preso na última segunda-feira (24/7), quem pagava a defesa dos envolvidos.

Com os novos desdobramentos, a investigação sobre o caso Marielle Franco avança para descobrir quem foram os mandantes e qual o motivo da execução.

lcio de Queiroz foi o responsável por dirigir o carro, um Cobalt prata, utilizado no dia da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.

Ele está preso desde 2019, na mesma época em que o ex-policial reformado e autor dos disparos que mataram a vereadora, Ronnie Lessa, também foi encarcerado.

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Justiça

‘Vai ter operação Marielle’: Ronnie Lessa, Élcio e Suel foram avisados na véspera sobre ação policial em 2019

Alerta sobre operação foi vazado por PM, segundo investigação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Mesmo assim, Ronnie e Élcio foram presos naquele março de 2019.

Conversa na qual Maxwell é alertado de operação do caso Marielle no dia seguinte — Foto: Reprodução

Os envolvidos no atentado contra a vereadora Marielle Franco foram avisados por um policial militar sobre a operação que, em 2019, prendeu os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, conforme investigação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Ronnie foi apontado como autor dos disparos que vitimaram Marielle e o motorista Anderson Gomes. Já Élcio foi quem dirigiu o carro usado no ataque. Ambos foram presos em ação da Polícia Civil e do MPRJ em 12 de março de 2019 — praticamente um ano após o crime.

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No dia 11 de março de 2019, uma pessoa identificada como Jomar Duarte, o Jomarzinho, avisou ao PM Maurício Conceição, o Mauricinho, de que no dia seguinte haveria uma “operação Marielle” e que pessoas seriam presas.

Mauricinho, por sua vez, repassou a inform

ação a Maxwell Simões Corrêa, o Suel, ex-bombeiro também envolvido no caso. Mauricinho também procurou contato com Ronnie Lessa para avisá-lo da operação por meio do aplicativo de conversas secretas Confide.

Naquele mesmo dia, Suel avisou a Ronnie Lessa sobre a operação, que, por sua vez, alertou Élcio.

Na delação, Élcio disse ainda que o ex-bombeiro Suel fez campanas para vigiar a vereadora e participaria da emboscada, mas acabou trocado por ele. Na época, no entanto, o envolvimento de Suel ainda não era conhecido e ele não foi alvo da operação.

Já Ronnie, que era alvo, também tentou fugir. Élcio, mesmo avisado pelo colega, não considerava que seria visado na operação, conforme as investigações. Ambos foram presos em 12 de março de 2019. Eles serão julgados pelo Tribunal do Júri, mas a sessão ainda não foi marcada.

A delação de Élcio
Élcio Queiroz firmou acordo de delação premiada com a Polícia Federal e com o MPRJ. No depoimento, já homologado pela Justiça, ele confessou que dirigiu o carro Cobalt prata usado na noite do atentado contra Marielle. Élcio também afirmou que foi Ronnie quem fez os disparos com uma submetralhadora.

Na delação, Élcio apontou o envolvimento do ex-bombeiro Suel, preso nesta segunda-feira (24) na primeira fase da Operação Élpis, a primeira desde o início de 2023, quando a PF assumiu a investigação dos homicídios.