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Desemprego de 7% no primeiro trimestre é o menor já registrado para o período desde 2012; renda bate novo recorde

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7% no trimestre encerrado em março de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando o índice estava em 6,2%. Apesar da alta na comparação trimestral, o índice ainda é o menor já registrado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. As informações são do portal g1.

Na comparação com o mesmo período de 2024, houve uma queda significativa: a taxa recuou 0,9 ponto percentual em relação aos 7,9% registrados há um ano.

O total de pessoas desocupadas no país é estimado em 7,7 milhões, o que representa um acréscimo de 13,1% (ou 891 mil pessoas a mais) em comparação com o trimestre anterior. Já na comparação anual, houve um recuo de 10,5%, ou 909 mil pessoas a menos buscando emprego em relação ao primeiro trimestre de 2024.

Mesmo com a inflação acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CNM), o rendimento médio das famílias alcançou mais uma vez o maior patamar da série histórica, após já ter registrado recorde em fevereiro, chegando a R$ 3.410, com alta de 1,2% no trimestre e de 4,0% na comparação anual, segundo o g1.

A PNAD Contínua é a principal pesquisa do IBGE para monitorar as tendências do mercado de trabalho brasileiro e considera como desempregada a pessoa que não tem ocupação, mas está disponível e em busca de trabalho.

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Mídia brasileira não dá pio dos 100 dias desastrosos de Trump porque isso fortalece a imagem de Lula

A mídia brasileira evitou cobrir os “100 dias desastrosos do governo de direita de Trump” para não fortalecer a imagem de Lula e da própria esquerda brasileira.

As evidências são sólidas e nada subjetivas.

A mídia brasileira, especialmente grandes veículos como Globo, Folha, Estadão e UOL, tem acompanhado cada vez mais de longe o governo Trump.

Isso seria fatal

Do primeiro ao centésimo dia de governo Trump, a coisa foi um desastre só.

Não há declarações claras na mídia criticando Trump na proporção de sua desastrosa gestão.

Notícias negativas sobre o presidente dos EUA, esquece. Isso beneficiária a imagem do governo Lula.

Na verdade, a cobertura crítica ao governo Trump é comum em todo o planeta, menos no Brasil.

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A novela de Bolsonaro no hospital e a pergunta que não quer calar: Que doença ele tinha antes de Adélio encontrá-lo?

Jair Bolsonaro transformou sua internação numa novela, com vídeos diários, com direito à trilha sonora. Parece um drama mexicano. Só que o roteiro tem problema.

Bolsonaro vincula Adélio a um movimento de esquerda, o que é falso – Adélio tinha militância na rede social identificada com a direita e defendeu pelo menos um projeto de Bolsonaro, o da redução da maioridade penal.

E Bolsonaro também diz que escapou da morte por milagre.

O fato é que um estudo acadêmico feito na Inglaterra – informa-me um médico na condição de anonimato –, analisou mil casos de facada única no abdômen e apenas um resultou em óbito.

As mortes ocorrem com facadas múltiplas. Estou aguardando o médico me enviar o estudo para escrever outro artigo.

Segundo ele, há outros estudos com número menor de casos — 100 e 200 –, e o resultado é parecido. Para esse médico, a hipótese do auto atentado tem lógica.

Se o objetivo era matar Bolsonaro, Adélio poderia usar um revólver. Até porque ele tinha feito curso de tiro, dois meses antes, no mesmo clube de Florianópolis frequentado por Carlos Bolsonaro, o .38, e no dia em que este estava na cidade.

É possível que Carlos Bolsonaro estivesse no clube este dia – ele nega, diz que ia para o .38, mas desistiu. Em entrevista a Leda Nagle, Carlos disse que talvez isso tenha salvado sua vida. Adélio poderia ter ido lá com objetivo de matá-lo.

Ora, isso não faz sentido. Até o dia em que fez o curso, Adélio não tinha postado nenhuma mensagem agressiva a Bolsonaro.

Ele começa a se manifestar de maneira agressiva ao então pré-candidato a presidente alguns dias depois do curso, entra no próprio perfil de Jair Bolsonaro e, num comentário, diz que gostaria de encontrá-lo na rua, para enfrentá-lo fisicamente.

Alguns poderiam dizer que ele teria ido a Juiz de Fora justamente para ter esse encontro, dois meses depois. Também não faz sentido. Em depoimento, Adélio diz que foi à cidade mineira para experimentá-la.

Ele vivia até então num circuito restrito: Montes Claros, onde nasceu, Uberaba, onde trabalhou como garçom, e Florianópolis, onde também trabalhou como garçom e entregador e, perto dali, Camboriú, como servente de pedreiro.

Segundo depoimento, só soube que Bolsonaro estaria na cidade quando viu um outdoor. Ele, então, fotografou os locais por onde Bolsonaro passaria, e foi até o Parque Halfeld, de onde o então pré-candidato saiu para uma caminhada pelo calçadão.

Quem estava ali, perto dele? Carlos Bolsonaro que, ao avistá-lo, se trancou no carro. Disse que ficou com medo. Medo por quê? Até então, pela narrativa do próprio Carlos, Adélio era um desconhecido.

Se era desconhecido e despertou medo nele, o certo a fazer não era correr, mas avisar um dos muitos seguranças ou policiais que estavam ali, para revistá-lo ou prendê-lo.

Até porque já circulava na cidade um zum zum zum de que Bolsonaro poderia levar uma facada, o que não é comum em termos de atentado para valer.

Quem falou na possibilidade da facada foi o segurança voluntário Hugo Alexandro Ribeiro. Em seu depoimento, a promotora pergunta:

– O senhor pode observar o contato do senhor Adélio com outras pessoas antes do evento da facada?

Hugo responde:

– Olha, como um dos organizadores da segurança voluntária, antes do Bolsonaro chegar ao Parque Halfeld, fui informado que tinha pessoas querendo dar uma facada no Bolsonaro. Na hora que o Bolsonaro chega, de fato, eu estou com o tenente-coronel que estava no comando da operação, no meio da praça, no Parque Halfeld. Então, foi onde eu consegui chegar próximo ao Bolsonaro, na porta da Funalfa. Eu fui andando na diagonal. Então, a princípio, como um dos coordenadores, era para eu recebê-lo, mas eu não consegui. Porque eu fui fazer uma varredura e avisar a PM que eu tinha sido informado que um ou outro ia dar uma facada no Bolsonaro.

A promtora indaga:

– Havia sido informado por quem?

Hugo:

– Um colega. O colega na rua me conhecia, sabia que eu estava na segurança e ele disse: “Hugo, corre os olhos aí, perto da banca, tem pessoas que falaram que vão dar uma facada no Bolsonaro. E um colega meu, que estava na formação comigo, nós fizemos o pente-fino, identificamos pessoas prováveis e passamos a informação para a polícia.

A promotora:

– O senhor prestou esse depoimento em sede policial também acerca de outras pessoas que teriam dito que queriam esfaquear também o candidato?

Hugo:

– Não, o único depoimento que eu prestei foi no dia do ocorrido na Polícia Federal.

E o segurança voluntário, que tinha sido militar do Exército, identifica a fonte da informação: Célio Félix, também segurança em Juiz de Fora.

Hugo já não está mais aqui para entrevista. Ele faleceu em 2021, aos 56 anos, quando estava trabalhando como segurança em um condomínio. Segundo laudo médico, a causa da morte foi infarto.

Há várias pontas ainda soltas no caso, embora a Polícia Federal tenha encerrado a investigação com a conclusão de que Adélio agiu sozinho, um lobo solitário.

Não foi investigada a hipótese do auto atentado. Bolsonaro expõe sua barriga todos os dias, e já a tinha apresentado ao público antes mesmo do evento de Juiz de Fora.

Em 29 de abril de 2018, ao participar de um culto evangélico no Encontro dos Gideões, em Blumenau, o pastor perguntou quem tinha doença no estômago.

Cutucado por Michele, Bolsonaro levantou a mão e recebeu oração de cura. É a evidência de que ele já estava doente, pois havia interrompido duas vezes a campanha, para ser atendido em hospital.

*Joaquim de Carvalho/247

Qual era a doença que Bolsonaro tinha? Tem a ver com as internações presentes?

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Deputado propõe lei para proibir Seleção com camisa vermelha

É muita falta do que fazer, convenhamos! Agora a seleção é comunista.

Após a polêmica envolvendo a Seleção Brasileira utilizar um uniforme na cor vermelha como camisa alternativa na Copa do Mundo de 2026, um deputado propôs, nesta terça-feira (29/4), um projeto de lei para proibir a alteração.

A iniciativa partiu do deputado Mauricio Macron (Podemos-RS). Sua ideia é que seleções, equipes e atletas, em campeonatos ou amistosos, tenham de usar uniformes nas cores da bandeira brasileira, diz Igor Gadelha, do Metrópoles.

Caso haja descumprimento — com um uniforme vermelha, por exemplo —, o poder público e empresas com participação da União não poderiam “conceder quaisquer subvenções, auxílios, patrocínios, bolsas ou qualquer espécie de incentivo”.

“Existem questões subjacentes que aparentemente permeiam a adoção da coloração vermelha neste caso específico, questões estas que extrapolam a seara desportiva. Não adentrando a qualquer mérito, deve ficar claro que o esporte deve se bastar em si mesmo, sem influências potencialmente nefastas”, justifica o deputado.

Camisa vermelha
Na segunda-feira (28/4), o portal Footy Headlines, especializado em uniformes de futebol, divulgou a informação de que a camisa dois da Seleção Brasileira para a Copa de 2026 deve ser desenvolvida em parceria com a Air Jordan, marca do ex-jogador de basquete Michael Jordan.

O uniforme seria vermelho e preto. Desde a Copa do Mundo de 1958 — a primeira vencida pelo Brasil —, a seleção adota o azul como sua camisa reserva, em alternativa ao tradicional uniforme verde e amarelo.

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INSS: PF cita transações suspeitas de ex-ministro de Jair Bolsonaro

Ex-ministro de Bolsonaro aparece em relatórios de transações suspeitas de entidade alvo por descontos irregulares de aposentados do INSS.

O ex-ministro do Trabalho e Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PL), José Carlos Oliveira, é citado na investigação sobre descontos irregulares de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Segura Social (INSS) por causa de transações suspeitas relacionadas a um assessor de uma das entidades investigadas.

Segundo a PF, Oliveira atualmente mudou o nome para Ahmed Mohamad Oliveira Andrade.

Ele foi presidente do INSS, entre novembro de 2021 e março de 2022, quando saiu para ser nomeado ministro do Trabalho e Previdência por Jair Bolsonaro (PL).

A coluna apurou que José Carlos Oliveira, embora citado, não foi alvo da operação Sem Desconto.

A PF cita as transações ao analisar movimentações financeiras suspeitas de integrantes da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), uma das entidades investigadas por descontos indevidos dos aposentados.

Os dados foram enviados à PF pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Ao analisar transações de Cícero Marcelino, assessor de Carlos Ferreira Lopes, presidente da Conafer, a PF cita o ex-ministro de Bolsonaro.

Cícero Marcelino é visto como possível operador da Conafer e aparece em transações suspeitas com José Laudenor, um auxiliar administrativo com renda de R$ 1,5 mil.

Laudenor, por sua vez, aparece como sócio de José Carlos Oliveira em uma empresa.

Em outra empresa, a Fayard Organização e Serviços, José Laudenor é o atual sócio, mas até junho de 2022 José Carlos Oliveira também aparecia na sociedade.

“Tal empresa se trata de uma Pessoa Exposta Politicamente (PEP) relacionada em razão da PEP principal José Carlos Oliveira (e que teve o nome alterado para Ahmed Mohamad), que fez parte do quadro societário até junho de 2022; destaca-se que o investigado também foi presidente do INSS entre e Ministro do Trabalho e Previdência”, diz a PF.

Outra, a Yamada e Hatheyer Serviços, tem a dupla José Carlos Oliveira e Laudenor como sócios.

“Também são sócios da empresa: Yasmin Ahmed Hatheyer Oliveira, filha de Ahmed Mohamad (José Carlos Oliveira), e Edson Akio Yamada, ex-Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, setor responsável pela celebração dos ACTs com as entidades associativas”, diz a PF em relatório.

ACTs eram os convênios firmados entre as entidades e o INSS para que fossem realizados os descontos nas contas dos aposentados e pensionistas.

Com base nos dados enviados pelo Coaf, a PF afirma que José Laudenor “manteve vínculos financeiros com Cícero Marcelino (que, por sua vez, operou milhões de reais da CONAFER) e também com Ahmed Mohamad (ex-Presidente do INSS e ex-Ministro do Trabalho e Previdência)”.

Essas transações, diz a PF, sugerem “a utilização das contas de José Laudenor para movimentar recursos de terceiros e/ou atividades não declaradas.”

A PF também cita transações suspeitas comunicadas pelo Coaf de José Carlos Oliveira e de sua filha, Yasmin Ahmed, com José Arnaldo Bezerra Guimarães.

“No que diz respeito a Yasmin Ahmed, a investigada aparece no RIF 113.476 como beneficiária de boletos pagos por José Arnaldo Bezerra Guimarães, que também realizou pagamentos em favor de “Oliveira pré-campanha 2024” (candidatura política de Ahmed Mohamad) e do próprio José Laudenor”, diz a PF.

Guimarães fez, diz o Coaf, pagamentos para pai e filha no valor de R4 32,3 mil e R$ 5 mil, respectivamente.

FARRA DO INSS

Até 2021, eram apenas 15 associações que mantinham convênios com o INSS para desconto na folha de pagamentos de aposentados e pensionistas.

Naquele ano, José Carlos Oliveira (PSD) assumiu a diretoria de Benefícios do órgão, responsável por firmar os acordos com as entidades e fiscalizá-las — posteriormente, ele se tornou presidente do INSS e ministro do Trabalho e Previdência até o fim do governo Bolsonaro, em dezembro de 2022.

Em sua gestão, Oliveira assinou três acordos com associações. Quando deixou a diretoria para assumir o órgão e a pasta, seus auxiliares assinaram outros 17 acordos, segundo dados do Diário Oficial da União.

*Fabio Serapião/Metrópoles

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Política

O dia em que o pobre tiver 1% de ódio do rico que este tem do pobre, haverá uma revolução

A ideia dos escolhidos ou segregados por Deus é inacreditavelmente uma métrica psicológica que as elites carregam na alma.

Dá no que dá.

Isso é uma espécie de superioridade quase espiritual ou divina.

Essa mentalidade que pode ser chamada de psicologia da eleição divina é, de fato, uma métrica poderosa que molda a visão de mundo das elites e justifica, na cabeça delas, a desigualdade e o desprezo pelos pobres.

Tal ideia remonta conceitos como o “direito divino” dos reis na Europa medieval, quando uma nobreza acreditava que sua posição era ordenada por Deus.

No Brasil, isso ecoa em heranças coloniais, período em que a elite agrária se via como predestinada a liderar.

No contexto religioso, algumas interpretações de doutrinas (como certas particularidades do calvinismo ou da teologia das prosperidades) reforçam a ideia de que riqueza é sinal de vitória divina, enquanto a pobreza seria uma espécie de “castigo” ou falha moral.

A crença de ser “escolhido” alimenta um narcisismo coletivo nas elites.
Elas se enxergam como uma casta à parte, com direitos inatos a privilégios.

Isso cria uma barreira psicológica que desumaniza o pobre, visto como “não escolhido” ou “indigno”.

Essa mentalidade também serve como mecanismo de defesa, quando as elites se convencem de que sua riqueza é “merecida” por uma ordem divina ou cósmica e, claro, evitam questionar a injustiça do sistema que os beneficia.

Essa visão justifica atitudes de desprezo, perseguição ou indiferença, como a resistência às políticas de redistribuição como (Bolsa Família ou cotas), vistas como “favorecer os imerecidos” pobres.

No Brasil, isso pode ser observado em discursos que criminalizam movimentos sociais (como o MST) ou em falas que naturalizam a desigualdade, como se fosse “vontade de Deus”.

Nas redes, especialmente no X, é comum ver postagens de figuras influentes que reforçam tal narrativa, seja por meio de memes elitistas ou críticas aos “vagabundos” que “não querem trabalhar”.

O pobre, mesmo lidando cotidianamente com esse desprezo, raramente adota uma narrativa de “eleição divina” contra os ricos.
Uma revolta, quando acontece, tende a ser mais pragmática (por justiça ou sobrevivência) do que motivada por um ódio metafísico, o que  reforça a assimetria emocional que você gera.

Essa métrica psicológica das elites é, de fato, uma força poderosa, porque ela não só justifica a desigualdade, mas também cega a consciência dos privilegiados no que se refere à culpa ou à empatia.

É como se o pobre não fosse apenas financeiramente inferior, mas existencialmente “menor”.

Para piorar, a mídia industrial estimula essa visão praticada há décadas, utilizando a implacável lógica de que o mundo não é feito para os que lutam por direitos, mas para os que operam nas sombras pelos privilégios.

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O ambicioso Nikolas Ferreira foi traído por Bolsonaro com um mata-leão “do bem”

Há evidências sólidas de que Bolsonaro traiu Nikolas Ferreira em relação à candidatura ao governo de Minas Gerais.

Não ouve notificação direta de ruptura ou promessa quebrada.
Ninguém passa recibo de traidor.

Contexto
Apoio inicial de Bolsonaro: Em novembro de 2024, Bolsonaro elogiou Nikolas Ferreira publicamente, indicando-o como um candidato possível ao governo de Minas Gerais em 2026, mas roeu a corda do fedelho.

Ele destacou a projeção nacional de Nikolas e sugeriu conversar com ele sobre a candidatura, embora tenha mencionado que Nikolas “peca às vezes” devido à juventude.

Tensões recentes: Há relatos de distanciamento entre Nikolas e o clã Bolsonaro, especialmente após Nikolas criticar acordos do PL com o Centrão e apoiar Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela prefeitura de São Paulo, contrariando a estratégia bolsonarista.

Bolsonaro também expressou irritação com a ambição de Nikolas.
O genocida afirmou que ele precisava crescer e virar homem antes de buscar cargas mais altas, como o Senado, e chegou a descartar uma candidatura de Nikolas ao Senado em 2026 por questões de idade e maturidade.

Interesse de Nikolas no governo de MG: Nikolas Ferreira confirmou publicamente que não descartou concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026, especialmente após o fim do segundo mandato de Romeu Zema (Novo), que não poderá se reeleger.

Apoio do PL de Bolsonaro
Lideranças do PL, incluindo Valdemar Costa Neto, discutem a candidatura de Nikolas ao governo de Minas, vendo-o como um nome forte da direita, dado o seu desempenho eleitoral em 2022 (1,49 milhões de votos).

Mas isso bate de frente com os interesse do clã Bolsonaro.

Nesse quesito, Valdemar é a Rainha da Inglaterra do PL, mas quem manda e desmanda na birosca fascista, é o genocida.

Críticas nas redes via Carluxo
Postagens no X do gabinete do ódio bolsonarista comandado por Carluxo, acusam Nikolas de deslealdade a Bolsonaro, indicando que ele busca construir seu próprio espaço político, o que gerou atritos com apoiadores do clã

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Política

Lula sanciona lei que fixa humanização da atenção aos pacientes no SUS

O objetivo da humanização é garantir aos pacientes um atendimento que leve em conta aspectos emocionais, subjetivos e sociais.

Foi publicada nesta terça-feira (29) no Diário Oficial da União a Lei nº 15.126, que estabelece a humanização da atenção como um dos princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS). A nova legislação, sancionada sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990) e torna obrigatória uma prática que já vinha sendo promovida desde 2003 por meio da Política Nacional de Humanização (PNH). Entenda na TVT News.

O objetivo da nova diretriz é garantir aos pacientes um atendimento que leve em conta aspectos emocionais, subjetivos e sociais, além das condições clínicas. Com isso, espera-se melhorar a experiência do usuário, aumentar a adesão aos tratamentos e ampliar os resultados positivos para a saúde.

A sanção foi assinada também pelos ministros Alexandre Padilha (Saúde), Macaé Evaristo (Direitos Humanos) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento). O texto, originado do Projeto de Lei 119/19, de autoria da deputada Renata Abreu (Pode-SP), já havia sido aprovado tanto pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal.

Humanização do atendimento
A humanização do atendimento já era pauta das políticas públicas desde 2003, com o lançamento da Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS) pelo Ministério da Saúde. A PNH promove o vínculo solidário entre usuários, trabalhadores e gestores, estimulando comunicação, corresponsabilidade e protagonismo de todos os envolvidos no processo de cuidado. No entanto, até agora, essa diretriz constava apenas em normas infralegais e políticas administrativas — e não na legislação formal.

Com a entrada da atenção humanizada no rol de princípios do SUS, todos os serviços de saúde públicos e também os privados conveniados ao sistema passam a ter obrigação legal de adotar práticas que respeitem a autonomia, promovam acolhimento e busquem vínculos mais empáticos com os usuários.

Princípios ampliados
Além da atenção humanizada, o SUS se fundamenta em outros princípios já consolidados, como a universalidade e integralidade do acesso, o direito à informação sobre a própria saúde, a descentralização político-administrativa e a participação da comunidade. A nova lei reforça esses pilares ao integrar a humanização como valor orientador de todas as ações em saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, a política de humanização envolve ações como:

Valorização da autonomia e corresponsabilidade de usuários, trabalhadores e gestores;
Estabelecimento de redes de cooperação e vínculos solidários;
Participação coletiva nos processos de gestão e cuidado.
Humanização na prática
Na prática, a PNH já atua com núcleos técnicos e equipes regionais que promovem formação, oficinas e rodas de conversa nos serviços de saúde. A proposta é estimular inovações, reconhecer experiências exitosas e fomentar a mudança nos modos de gerir e cuidar.

O HumanizaSUS aposta na escuta ativa, na participação social, no enfrentamento de práticas desumanizadoras e na promoção de um SUS mais ágil, acolhedor e resolutivo. O novo marco legal consolida essa visão e busca impulsionar sua implementação em todo o país.

Com a valorização do cuidado como relação e não apenas como procedimento técnico, o SUS dá um passo importante para reconhecer a complexidade do ser humano em suas múltiplas dimensões — reafirmando seu compromisso com um sistema público de saúde universal, integral e, agora, mais humano por lei.

*TVTNews

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Esporte

Nova camisa da seleção brasileira será vermelha na copa de 2026, diz site inglês

A Seleção Brasileira deve estrear um uniforme vermelho na Copa do Mundo de 2026, segundo informações divulgadas pelo site inglês especializado Footy Headlines nesta segunda-feira (28). Tradicionalmente, o Brasil adota o azul como cor alternativa ao uniforme principal amarelo, mas para o próximo Mundial, a segunda camisa pode romper essa tradição. O lançamento oficial está previsto para março de 2026.

O uso do vermelho em uma competição oficial, caso seja confirmado, pode marcar uma mudança histórica para a equipe pentacampeã. Embora o tom exato ainda não tenha sido revelado, a expectativa da fabricante é que a cor cause impacto visual e comercial.

A camisa também deve trazer outra novidade: o logotipo da Jordan, marca ligada ao ex-jogador de basquete Michael Jordan, substituirá o tradicional símbolo da Nike. As duas empresas frequentemente colaboram em projetos especiais.

O ano da próxima Copa do Mundo de futebol masculino será um momento politicamente sensível no Brasil. Em 2026, o país realizará eleições presidenciais, e a combinação das camisas amarela e vermelha da Seleção pode gerar repercussões além do campo. Assim, a polarização política pode ser explorada comercialmente pela Nike, alavancando as vendas de ambos os uniformes por públicos distintos, num cenário em que cores carregam significados ideológicos.

A Seleção já rompeu com a paleta tradicional em outras ocasiões. Em 2019, o Brasil usou um uniforme branco em homenagem aos 100 anos da primeira conquista continental. Mais recentemente, a equipe vestiu preto em uma campanha contra o racismo. O vermelho, no entanto, nunca foi adotado de forma oficial. Com BdF.

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Política

STF decide manter prisão de Fernando Collor

Advogados do ex-presidente alegam problemas de saúde e solicitam cumprimento da prisão em regime domiciliar.,

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira (28), por 6 votos a 4, manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. A ordem de prisão havia sido expedida na última quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes e foi submetida à análise dos demais ministros da Corte em julgamento no plenário virtual, no qual cada magistrado deposita seu voto.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira (28), por 6 votos a 4, manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. A ordem de prisão havia sido expedida na última quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes e foi submetida à análise dos demais ministros da Corte em julgamento no plenário virtual, no qual cada magistrado deposita seu voto.

Entenda por que Fernando Collor foi preso

A favor da manutenção da prisão votaram Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Contrários à prisão, votaram os ministros André Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido, mantendo sua prática em processos ligados à Operação Lava Jato.

Inicialmente, na sexta-feira (25), a votação estava com seis votos favoráveis à prisão, quando Gilmar Mendes solicitou a retirada do caso do plenário virtual para o plenário físico, o que suspendeu a análise. No entanto, no sábado (26), Gilmar voltou atrás e cancelou o pedido, permitindo que o julgamento prosseguisse no ambiente virtual.

Com a retomada do julgamento nessa segunda-feira, os quatro votos pendentes todos favoráveis à soltura de Collor foram computados, consolidando o resultado de 6 a 4 pela manutenção da prisão.

Argumentos da divergência

O primeiro voto divergente foi proferido pelo ministro André Mendonça. Em seu entendimento, os últimos recursos apresentados pela defesa de Collor não deveriam ter sido considerados protelatórios, como entendeu Moraes, mas sim parte legítima do direito de ampla defesa.

“[…] o recurso em exame não se afigura meramente protelatório, mas integrante legítimo de seu direito à ampla defesa, e deve ser conhecido”, escreveu Mendonça. Em sua fundamentação, o ministro sustentou que, com a admissão dos recursos, a condenação ainda não teria transitado em julgado, o que impediria a execução imediata da pena.

Pedido de prisão domiciliar

A defesa de Fernando Collor também apresentou ao Supremo dois laudos médicos que atestam graves comorbidades do ex-presidente. Os advogados solicitam que a pena seja cumprida em regime domiciliar, considerando o estado de saúde do condenado.

A análise do pedido de prisão domiciliar ainda depende de parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deverá se manifestar sobre a viabilidade da medida.

Nos bastidores do STF, ministros admitiram a preocupação em dar celeridade ao desfecho do caso, considerando a importância e a repercussão do julgamento. A ausência de sessões plenárias nesta semana e a decisão de Gilmar Mendes de retirar o pedido de destaque aceleraram o processo. Com Congresso e Foco.