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Política

Lula: “o mandato é muito curto. Então eu tenho pressa, e essa pressa eu passo para os meus ministros”

Na primeira edição de seu podcast semanal, nesta terça-feira (13), o presidente Lula (PT) foi perguntado sobre o “sentimento de urgência” que tem passado em suas declarações públicas, dizendo ser necessário fazer em quatro anos de administração mais do que fez em seus dois mandatos anteriores, entre 2003 e 2010.

O presidente confirmou ter pressa para colocar em campo seus projetos e afirma que cobra de seu corpo ministerial a mesma postura. “O mandato é muito curto. Em um país em que você tem todas as dificuldades legais para fazer uma obra qualquer, para fazer um investimento – você tem fiscalização, tem Tribunal de Contas, tem impeditivos, tem um Congresso que muitas coisas têm que passar por ele – em um mandato de quatro anos às vezes você não consegue aprovar um projeto importante. Se a gente for lembrar o Obama, o Obama quase que não aprovou nenhum projeto nos Estados Unidos. Então eu tenho pressa, e essa pressa eu procuro passar para os meus ministros, com cada um que eu converso. Quinta-feira vou ter uma reunião com os Ministérios para cobrar pressa”.

“Não há tempo há perder, não há tempo para conversa fiada. Nós temos que levantar de manhã trabalhando, parar de trabalhar o mais tarde possível da noite e no dia seguinte levantar cedo outra vez. O povo está precisando ver o Brasil andar de cabeça erguida e nós fomos eleitos para isso. É isso que eu passo para meus ministros e minhas ministras. Nada de ter medo de cara feia, nada de ficar colocando dificuldade. A dificuldade existe para a gente vencer. Quando a gente é oposição, aí a gente fala ‘eu acho, eu vejo, eu penso, eu acredito’. Mas quando você governa você não ‘acha, pensa ou acredita’, você faz ou não faz, e você tem que fazer. É isso. Simples assim. Nós temos que fazer. O tempo do ‘acho’ era o tempo da eleição, o tempo do ‘acredito’ era o tempo da eleição. Agora é fazer. Se tem uma coisa difícil, desenrole e faça, porque é assim que a gente governa um país”, concluiu.

*247

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Política

Colégio no RS cancela evento com Frei Betto após abaixo-assinado de pais de direita

‘A direita entrou em campo’, diz o frade à coluna; evento agora vai ocorrer na Universidade Caxias do Sul.

O Colégio São José, instituição de ensino privada localizada em Caxias do Sul (RS), cancelou um evento com o teólogo e escritor Frei Betto que ocorreria na terça-feira (13) após um abaixo-assinado realizado por um grupo de pais e responsáveis por alunos, segundo Mônica Bergamo, Folha.

Agora, a palestra será realizada na Universidade Caxias do Sul (RS), na mesma data, às 19h.

Com mais de 2.700 signatários, o texto diz que as obras de Frei Betto são “totalmente contra os valores que acreditamos serem importantes e essenciais na educação de nossas crianças”.

O manifesto, publicado no sábado (10), ainda menciona uma suposta defesa da “ideologia de gênero”, uma teoria citada por conservadores para desqualificar argumentos de movimentos pró-LGBTQIA+, por parte do autor.

“Nós, como pais e familiares, nos sentimos totalmente incomodados com o abismo entre os nossos interesses educacionais e tal encontro a ser realizado em local que escolhemos como segunda casa dos nossos filhos”, segue o abaixo-assinado.

“A direita entrou em campo, fez esse manifesto e deram para trás”, afirma Frei Betto à coluna. Ele ia ministrar uma palestra com o tema “Fomes do Brasil e Esperanças de Futuro” no auditório do Colégio São José, que tem capacidade para cerca de 650 pessoas.

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Justiça

Tony Garcia mostra ofício intimidatório de Dallagnol e pede sua prisão preventiva: “solto, obstruirá a justiça”

O empresário Tony Garcia publicou em seu perfil do Twitter, nesta segunda-feira (12), um ofício assinado pelo ex-procurador Deltan Dallagnol, datado de 26 de setembro de 2018, que prova os métodos de intimidação utilizados contra Garcia quando ele se negava a fazer serviços a mando da Máfia de Curitiba.

O documento mostra a Procuradoria da República no Paraná solicitando ao condomínio do empresário uma cópia da base de dados de acesso à portaria do edifício, buscando ter o controle de quem visitava Garcia. Vale lembrar que, em entrevista à TV 247, o empresário já havia revelado que sofreu este método de intimidação por Dallagnol.

Ao publicar o ofício, Garcia também pediu a prisão preventiva do ex-procurador, afirmando que, se Dallagnol estiver solto, conseguirá obstruir a Justiça: “URGENTE! Conselho Nacional de Justiça e Procuradoria-Geral da República, abaixo a prova documental de métodos intimidatórios de Deltan Dallagnol e sua trupe contra mim por me negar a entregar gravação sem a devida anuência do MPF em meu acordo. Deltan, solto, obstruirá a justiça. Deveria ser preso preventivamente.”

https://twitter.com/TonyGar92293780/status/1668299549494894592?s=20

*247

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Opinião

Vídeo: O estranho sumiço de R$ 2,8 da 13ª Vara de Sergio Moro

Assista:

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Justiça

Correição do CNJ desafiada com o sumiço de R$2,8 bilhões da Lava Jato

A 13ª Vara Federal de Curitiba foi responsável por arrecadar impressionantes R$3 bilhões por meio de acordos de leniência e colaboração premiada no âmbito da Operação Lava Jato. No entanto, uma questão alarmante vem à tona: desses valores, apenas R$200 milhões permanecem. A pergunta que não quer calar é: onde foram parar os R$2,8 bilhões restantes?

Essa incógnita tem gerado inquietação, e agora o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está empenhado em descobrir o destino desses recursos. As planilhas bancárias da vara já continham essas informações, mas ainda não se sabe o paradeiro dos R$2,8 bilhões.

As cifras impressionantes envolvidas nesse caso levantam questionamentos legítimos. Onde foram parar esses montantes astronômicos? Quais foram os caminhos que esses recursos trilharam? São perguntas que clamam por respostas claras e transparentes.

A investigação do CNJ visa esclarecer a situação e garantir a prestação de contas adequada. É essencial que se identifique de forma precisa e transparente o destino desses R$2,8 bilhões, afinal, trata-se de recursos oriundos de depósitos judiciais.

Note, caro leitor, que anteriormente imaginava-se sumiço de apenas R$300 milhões. No entanto, planilhas bancárias da 13ª Vara Federal de Curitiba apontam desfalque de incríveis R$2,8 bilhões.

Planilhas bancíarias da 13ª Vara Federal de Curitiba, obtidas pelo Blog do Esmael, mostram valores relativos ao acordo de leniência da Brasken e outras empresas. Parte desse dinheiro seria para capitalizar a Fundação Lava Jato, cuja iniciativa foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).

O que são depósitos judiciais?

Depósitos judiciais são valores em dinheiro ou bens que são entregues ao poder judiciário por determinação legal ou em decorrência de uma ação judicial. Esses depósitos têm como objetivo garantir o cumprimento de obrigações financeiras ou assegurar o pagamento de eventuais indenizações ou valores em disputa durante um processo legal.

Normalmente, os depósitos judiciais são feitos em uma conta específica mantida pelo tribunal ou pela vara responsável pelo caso. Esses valores ficam sob a guarda do poder judiciário até que uma decisão final seja proferida ou até que seja determinado o destino desses recursos de acordo com a lei.

Os depósitos judiciais podem ocorrer em diferentes contextos legais, como processos cíveis, trabalhistas, tributários e criminais. Podem ser resultado de bloqueios, penhoras, acordos entre as partes envolvidas ou decisões judiciais que determinam a necessidade de depositar determinada quantia em dinheiro ou bens.

Esses depósitos têm importância crucial para garantir a segurança e a justiça nas demandas legais, assegurando que valores e bens fiquem protegidos até que haja uma decisão final e definitiva.

*Blog do Esmael

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Justiça

Na inspeção da Lava Jato, Salomão mira no calcanhar de Aquiles da República de Curitiba

Das delações à cooperação internacional irregular e fundação Lava Jato: o acontecerá se o CNJ puxar as pontas que ficaram soltas?

A julgar por reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, mira no calcanhar de Aquiles da República de Curitiba com a correição extraordinária em curso na 13ª Vara Federal e na 8ª Turma do TRF-4, após o afastamento do juiz federal Eduardo Appio.

Salomão deve usar a inspeção na Lava Jato para investigar três pontos fracos da operação:

  1. Os caminhos que levaram aos acordos de delação premiada, incluindo os R$ 300 milhões em depósitos judiciais, oriundo das colaborações;
  2. A cooperação internacional que abasteceu a extinta força-tarefa com provas, muitas vezes, obtidas de maneira irregular;
  3. A fundação que a Lava Jato tentou criar usando parte dos 2,6 bilhões de reais que a Petrobras pagou para se livrar de processos judiciais nos EUA, todos eles decorrentes das denúncias forjadas na 13ª Vara, à época sob a batuta de Sergio Moro.

A matéria aponta que Salomão chega em Curitiba nesta semana para dar andamento à investigação.

A correição acontece em meio às denúncias do delator Tony Garcia, de que foi usado como “agente infiltrado” por Sergio Moro, para ajudá-lo a obter provas de maneira ilegal contra autoridades que estavam fora da jurisdição do ex-juiz. Tony Garcia falou com exclusividade ao GGN. Assista aqui.

As pontas soltas na Lava Jato
Os acordo de cooperação internacional da Lava Jato são alvo de questionamentos há anos. Os diálogos da Vaza Jato mostraram indícios fortes de que os procuradores importaram provas dos Estados Unidos, Suíça e outros países, à revelia do Ministério da Justiça e dos tratados assinados pelo Brasil com autoridades estrangeiras, ou seja, de maneira irregular.

A primeira sentença do juiz Eduardo Appio como novo titular da 13ª Vara apontou justamente para o fato de que os procuradores antes liderados por Deltan Dallagnol usaram provas ilegais, fruto de cooperação internacional irregular, para tentar condenar o réu Raul Schmidt.

O início da averiguação
A correição extraordinária foi instaurada pelo Conselho Nacional de Justiça após o juiz Eduardo Appio ter sido afastado de suas funções pela Corregedoria do TRF-4.

O órgão especial do Tribunal alegou que Appio teria feito uma suposta ligação ameaçadora ao advogado João Malucelli, filho do desembargador Marcelo Malucelli, que possui ligação com Sérgio Moro.

Além de filho do desembargador, João Malucelli é sócio e genro do casal Rosângela e Sergio Moro.

A defesa de Appio alega que o trote não representou ameaça ao advogado, nem infração disciplinar. A ligação tampouco teria sido feita por Appio. Ao CNJ, os advogados apresentaram um parecer técnico mostrando que o laudo da Polícia Federal usado para afastar Appio pode ter produzido um “falso positivo” ao analisar a voz na gravação.

*Carla Castanho/GGN

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Vídeo: O refluxo amargo da Lava Jato

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Política

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Mundo

Vídeo: Trump revela trama dos EUA para golpe na Venezuela: “nós iríamos tomá-la e pegar todo o petróleo”

Durante um discurso na Convenção do Partido Republicano da Carolina do Norte neste sábado (10), o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, atual candidato a assumir o posto novamente, revelou uma trama da potência mundial para sabotar a Venezuela, “tomar o controle do país e pegar todo o seu petróleo”.

O republicano criticava a administração do democrata Joe Biden por ter voltado a comprar petróleo do país latino, como se isso fosse uma vergonha aos EUA, que supostamente teria estado muito próximo de tomar controle da Venezuela durante seu governo: “e quanto a estarmos comprando petróleo da Venezuela? Quando eu saí [do governo], a Venezuela estava prestes a colapsar, nós teríamos tomado o país e pegaríamos todo aquele petróleo, teria sido ótimo”.

“Mas agora estamos comprando petróleo da Venezuela então estamos enriquecendo um ditador. Vocês acreditam? Ninguém consegue acreditar nisso. E o petróleo deles é um lixo, é horrível, é o pior que se pode conseguir, é como alcatrão (tar). E para refiná-lo, você precisa de refinarias especiais”.

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Justiça

Advogados tentam travar inquérito que envolve assessor de Lira

Advogados de alguns dos 27 presos na Operação Hefesto, que apura desvios de recursos de emendas parlamentares para o Fundo de Educação na compra de kits de robótica, preparam um recurso ao STF com vistas a trancar o inquérito, segundo Lauro Jardim, O Globo.

Vão alegar que o nome de um dos investigados da PF até o fim do ano passado, o deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF), sumiu do inquérito pouco antes de ser diplomado pelo TSE, em dezembro.

Como sua eleição lhe deu foro privilegiado, o Supremo deveria ter sido informado que Gilvan estava sob investigação. Mas a PF teria preferido seguir em frente deixando de lado o deputado eleito. Com base nisso, a ideia é melar a operação toda.

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