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Boulos é ameaçado com arma durante panfletagem

Episódio ocorreu na tarde de sexta-feira (9) em São Bernardo do Campo, na Grande SP.

Segundo Mônica Bergamo, Folha, o líder sem-teto e candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi ameaçado por um homem armado na tarde de sexta-feira (9) durante uma agenda em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Ele estava com a candidata a deputada estadual por São Paulo Ediane Maria (PSOL) e cerca de 30 pessoas, entre apoiadores e membros da campanha.

O grupo realizava uma caminhada no centro comercial do município, próximo à praça da Matriz, e entregava panfletos às pessoas no local. Em determinado momento, quando eles passavam pela rua Marechal Deodoro, um homem desconhecido teria virado e dito para Boulos e Ediane e disse: “Eu sou Bolsonaro”.

Segundo o candidato do PSOL, os dois tentaram dialogar com o sujeito. O homem então teria afirmado que estava armado, levantado a camiseta e botado a mão no cabo da arma.

“Só que tinha um monte de gente, estávamos à luz do dia em um centro comercial. E talvez por isso inclusive que ele não tenha levantado a arma”, conta o líder sem-teto.

E segue: “A gente falou: ‘Calma, calma’. Então a nossa turma saiu [do local] e ele ficou lá, com a mão na cintura”.

Boulos diz que vai ingressar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE) para que o caso seja investigado. A expectativa é que as autoridades eventualmente identifiquem o autor das ameaças por meio de imagens de câmeras de segurança que possam estar no local.

“É lamentável que essa campanha esteja sendo marcada por cenas de violência política. O [presidente Jair] Bolsonaro estimula isso todos os dias, mas não vamos nos intimidar”, completa.

O candidato diz que seguirá com sua agenda, mas que deve avaliar formas de aumentar a segurança.

Como mostrou a Folha, episódios ligados a ameaças, ataques e tensão relacionados à disputa eleitoral têm se acumulado no Brasil desde a pré-campanha.

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O silêncio cúmplice de Bolsonaro sobre mais um crime político

Outro devoto do presidente assassina mais um petista.

Por que Jair Bolsonaro foi o único candidato a presidente que não falou nada até agora sobre o bárbaro assassinato no Mato Grosso de um trabalhador petista por outro bolsonarista?

Por que o assassinato seria plenamente justificável? Por que se trata da luta “do bem contra o mal”, como ele diz? Por que o direito à vida é só para os que concordam com ele ou se resignam?

Na noite da última quarta-feira (7), em uma chácara do município de Confresa, interior do Mato Grosso, Rafael de Oliveira, 22 anos, desentendeu-se com Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos.

Rafael é bolsonarista, Benedito era petista. Cada um defendia seu candidato. Rafael exaltou-se, puxou uma faca e atingiu Benedito nas costas, nos olhos, na testa e no pescoço.

Com a primeira facada, Benedito caiu no chão. A partir daí, Rafael aplicou-lhe 15 facadas, todas no rosto. Não satisfeito, usou um machado para tentar decapitá-lo. Depois, fez um vídeo do corpo.

Foi preso e confessou o crime, mais um a chocar o país desde do início da campanha eleitoral. Bolsonaro silenciou. Ou melhor: em comício no Tocantins, chamou os petistas de “praga”:

“Essa praga sempre está contra a população. Esse pessoal só gera desgraça para o povo. Com a nossa reeleição, varreremos para o lixo da história esse partido dito dos trabalhadores, que na verdade é composto por desocupados”.

“Não podemos errar, sabemos que é uma luta do bem contra o mal. O lado de lá quer o comunismo, quer desarmar o povo de bem, quer a ideologia de gênero, quer liberar as drogas, quer legalizar o aborto e não respeita a propriedade privada”.

No comício-militar de 7 de setembro, na praia de Copacabana, Bolsonaro referiu-se a Lula como “o quadrilheiro dos nove dedos” e afirmou que é preciso “extirpar essa gente”.

Em julho último, o guarda municipal Jorge da Rocha Guaranho, bolsonarista, invadiu a festa de aniversário do tesoureiro do PT em Foz de Iguaçu, Marcelo Arruda, e matou-o a tiros.

Na manhã do dia seguinte, em conversa com devotos no cercadinho do Palácio da Alvorada, Bolsonaro definiu o crime como “uma briga entre duas pessoas”. Os dois não se conheciam.

“Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. ‘Bolsonarista não sei lá o que’. Agora, ninguém fala que o Adélio (Bispo) é filiado ao PSOL, né?”

Adélio foi quem esfaqueou Bolsonaro em Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018. A justiça concluiu que ele agiu sozinho e que sofre de transtorno mental. Está preso até hoje em um manicômio.

O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, pronunciou-se na mesma linha de Bolsonaro sobre o assassinato do tesoureiro do PT:

“Vou repetir o que estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão, tá? Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorre todo final de semana nas nossas cidades de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”.

Bolsonaro só condenou o crime de Foz de Iguaçu quatro dias depois, ao saber que irmãos da vítima eram bolsonaristas. Telefonou para eles solidarizando-se, mas não para a viúva.

Um dos irmãos aceitou o convite de Bolsonaro para se reunir com ele em Brasília, mas não a sua proposta de defendê-lo em uma entrevista coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

Esse é o homem que procurou salvar a economia durante a pandemia da Covid-19 à custa das mortes dos que “tivessem de morrer”, porque não era “coveiro”. Morreram 680 mil pessoas.

Esse é o homem que se diz católico e evangélico ao mesmo tempo, vive rezando em igrejas e templos, e estimula a compra de armas para que os brasileiros “não sejam mais escravos de ninguém”.

Um terço dos eleitores aprova tudo o que ele diz e faz, e está disposto a reelegê-lo a qualquer preço. Esta campanha já é a quarta mais violenta desde o fim da ditadura militar de 64.

Segundo dados do Monitoramento de Crimes Políticos realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, ela já ultrapassou em número de assassinatos as eleições de 1994, 2002, 2006 e 2014.

*Noblat/Metrópoles

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Pesquisa

Datafolha: 81% dos eleitores de Lula acertam seu número ante 67% de Bolsonaro

Voto correto na urna é desafio para Ciro e Tebet, já que maioria de seus eleitores não sabem seu número.

A três semanas da eleição, 29% dos eleitores dizem não saber o número do seu candidato a presidente, de acordo com pesquisa Datafolha. As menções corretas aos números somam 65%, enquanto 4% erram o número de seu candidato.

Nesse quesito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) leva vantagem em relação ao seu principal adversário, Jair Bolsonaro (PT). Entre os petistas, 81% acertam o número de Lula, 17% não sabem e 1% erra.

Já entre os bolsonaristas, 67% declaram saber o número do presidente na urna, 30% não sabem e 4% erraram.

Enquanto Lula sempre disputou cargos no PT, Bolsonaro está em seu 9º partido. Neste ano, ele disputará a reeleição em uma legenda diferente da que o abrigou em 2018.

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (9), mostra Lula com 45% das intenções de votos contra 34% de Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) tem 7%, e Simone Tebet (MDB) marca 5%.

Ciro e Tebet terão mais trabalho para que seus eleitores votem corretamente. Entre quem declara voto no pedetista, 69% afirmam não saber seu número. Outros 20% acertam e 11% erram o voto na urna.

Já entre quem escolhe Tebet, 66% não sabem, 22% acertam e 13% erram.

Enquanto, na média nacional, 65% dos entrevistados acertam o número de seu candidato, esse índice vai a 70% entre os homens e 61% entre as mulheres; 60% entre quem tem ensino fundamental e 72% entre quem tem ensino superior; 63% entre quem recebe até dois salários mínimos e 75% entre quem recebe mais de dez salários mínimos; 74% para moradores do Nordeste e 61% para os do Sul; 76% entre funcionários públicos e 53% entre donas de casa; e 67% entre católicos e 62% entre evangélicos.

A pesquisa foi feita na quinta (8) e nesta sexta-feira (9). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 2.676 eleitores em 191 municípios e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-07422/2022.

*Com Folha

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“Meu voto é útil para derrotar o inútil”: Ciristas optam por Lula para “derrotar o fascismo”

A divulgação da pesquisa Datafolha na noite desta sexta-feira (9) representou um balde de água fria na candidatura do pedetista Ciro Gomes.

Nessa rodada, o candidato teve uma queda de 2 pontos em relação ao último levantamento, caindo de 9% para 7% e demonstrando que seu tom agressivo contra a candidatura Lula não vem surtindo o efeito pretendido.

Parte de eleitorado, entretanto, parece mais preocupado com os rumos que essa eleição pode pode tomar do que o próprio político e já está manifestando-se nas redes anunciando o voto útil em Lula, contra Bolsonaro.

O perfil @viccommie, ativo defensor da candidatura de Ciro, com mais de 3 mil seguidores, declarou voto útil em Lula: “Meu voto é útil para derrotar o inútil”, disse.

Vale ressaltar que seu discurso encontrou apoio entre outros eleitores do ex-governador cearense.

Veja:

https://twitter.com/alexrdo/status/1568385379304194054?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568385379304194054%7Ctwgr%5Eaa41d8b110cc834acf7b373c2cbdbd25dee34b03%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fmeu-voto-e-util-para-derrotar-o-inutil-cirista-opta-por-lula-para-derrotar-o-fascismo%2F

https://twitter.com/MarcosN29295156/status/1568381913362223104?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568381913362223104%7Ctwgr%5Eaa41d8b110cc834acf7b373c2cbdbd25dee34b03%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fmeu-voto-e-util-para-derrotar-o-inutil-cirista-opta-por-lula-para-derrotar-o-fascismo%2F

*Com DCM

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Pesquisa

Datafolha: Lula mantém 48% dos votos válidos e segue com chances de vencer em primeiro turno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve os 48% dos votos válidos no primeiro turno em nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (9), e encomendado pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo. Jair Bolsonaro (PL) passou de 34% em 1 de setembro para 36% dos válidos.

No levantamento divulgado nesta sexta, Lula conseguiu 45% dos votos totais, em primeiro turno e vence Bolsonaro por uma diferença de quase 15 pontos percentuais no segundo.

Já Ciro Gomes (PDT) perdeu 2 pontos e registra 7% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) manteve os 5% que já tinha e Soraya Thronicke (União Brasil) tem 1%. Os demais candidatos não pontuaram.

Confira os números.

  • Lula (PT): 45%
  • Jair Bolsonaro (PL): 34%
  • Ciro Gomes (PDT): 7%
  • Simone Tebet (MDB): 5%
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
  • Em branco/nulo/nenhum: 4%
  • Não sabe: 3%

Considerando os votos válidos, isto é, sem os brancos e nulos, Lula atinge 48%, enquanto Bolsonaro marca 36%. Para um candidato liquidar o pleito já no primeiro turno, basta alcançar 50% dos votos válidos.

A pesquisa contou com 2.676 entrevistas feitas 191 municípios do país entre os dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Opinião

Bolsonaro está encurralado no caso da compra dos 51 imóveis em dinheiro vivo

Tudo indica que os dias de Bolsonaro estão contados e talvez não dê tempo de ele se safar da arapuca em que está metido, os 51 imóveis que comprou com dinheiro vivo.

A coisa só piora e ele não consegue esconder o desespero, até porque já está sendo abandonado até mesmo por Ciro Nogueira e alguns generais.

Assista:

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Bolsonaro e seu Centrão são, sim, os responsáveis políticos pela violência

Reinaldo Azevedo – Quem é o assassino de Benedito Cardoso dos Santos, 44 anos, na cidade de Confresa, no Mato Grosso? É Rafael Oliveira, 24. Santos, o morto, era eleitor de Lula; Oliveira, de Bolsonaro. Os dois se desentenderam em razão da divergência política. O primeiro teria acertado um soco no segundo. Este deu uma facada nas costas do outro e desferiu, depois, mais 16 golpes nos olhos, na testa e no pescoço. Tentou ainda decapitar a vítima com um machado. Mais: no celular do assassino, há fotos e vídeos do corpo barbarizado. Uma nota: Benedito está morto, e o soco é parte da versão do assassino. Tem a credibilidade que tem, dado o que veio depois.

Em julho, o policial penal Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário do militante petista Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Iguaçu, e o matou a tiros. Os assassinos são conhecidos. Mas e a força que os move? Cumpre evidenciar o contexto em que ocorrem essas tragédias. Obviamente se trata de um crime motivado por intolerância política, por ódio.

Não me peçam para cair na cilada de sair à cata de episódios em que petistas agridem bolsonaristas, momento em que se tenta apelar ao “outroladismo” para aliviar a responsabilidade daquele e daqueles que promovem e justificam a barbárie. Vamos ver.

VIOLÊNCIA
Nos dois casos citados, há aspectos chocantes. Guaranho já havia ido à Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde ocorria a festa de Arruda. Os dois frequentavam o local. Descobriu-se depois que um diretor da entidade lhe havia franqueado imagens do evento, captadas por câmeras de segurança. Tiveram um primeiro desentendimento. O criminoso foi para casa, deixou mulher e filho e voltou para matar o desafeto político. A evidente premeditação descarta o rompante.

É claro que Oliveira, que, corretamente, teve a prisão preventiva decretada, vai tentar alegar legítima defesa ou a tal “violenta emoção” — ou “medo escusável”, como diria Sergio Moro — decorrente do soco que teria levado.

Mas como explicar as 16 facadas na região do rosto, a tentativa de decapitação do cadáver e, Santo Deus!, a sede documental? Ele fotografou e filmou a sua obra sangrenta, como faria um escultor ou pintor satisfeito com o seu trabalho. Pode-se inferir, mas isso fica para os especialistas, que há no conjunto de atos traços de psicopatia. A ver. Não vou me dedicar a esse território puramente especulativo.

O ESTÍMULO
O que interessa debater, para a segurança social e para a civilidade política, é a linguagem que emana dos líderes. Tudo o que diz Jair Bolsonaro, o candidato à Presidência dos dois assassinos, concorre para apaziguar eventual propensão à violência ou serve como um convite e um gatilho — sem trocadilho — para que busquem, então, “extirpar esse tipo de gente”, para empregar a linguagem a que recorreu o presidente num evento de 7 de setembro, financiado com dinheiro público?

Tanto Lula como Bolsonaro têm milhões de eleitores. E há, em ambas as multidões, em princípio ao menos, os violentos e os lhanos, os tolerantes e os intolerantes. Então as questões se deslocam agora para os líderes? Estão em busca de partidários ou de fanáticos?

Bolsonaro não perde uma miserável oportunidade de tratar o adversário como inimigo e como elemento que tem de ser não vencido, mas eliminado; não derrotado, mas extirpado. Quem afirma estar numa luta do “bem contra o mal” transforma todos aqueles que com ele não se alinham em alvos a serem atingidos e, pois, eliminados. Ou alguém aceita a convivência com o mal?

Quem propõe a luta do “bem contra o mal” recusa a ideia de matizes entre os seus e os dos outros. Se aqueles que o seguem encarnam, por princípio, o bem, então tudo o que fizerem para tanto concorrerá. Para muitos, está dada a senha para o “faça você mesmo”; “vá lá e o elimine”. Da mesma sorte, são irrelevantes as ações daqueles que se alinham do outro lado: mesmo as mais generosas e benevolentes são encaradas apenas como o diabo em pele de cordeiro.

Aliás, essa tem sido outra constante na linguagem dos líderes religiosos que fazem campanha para Bolsonaro: quando, por alguma razão, são confrontados com uma obra considerada positiva no terreno adversário, evocam imediatamente o demônio para sustentar que se trata apenas de uma tentativa de ludibriar os inocentes. Sendo assim, o que se deve fazer com o diabo?

A violência é também simbólica, sempre com sede de destruição. Bolsonaristas levaram ao comício golpista do Rio a imagem da jornalista Vera Magalhães e a penduraram, num cartaz enorme, num guindaste. “Ah, como controlar as pessoas?” Errado. Ministros bolsonaristas demonizaram a jornalista nas redes.

Obviamente, há de se perguntar: “Lula faz a mesma coisa?” A resposta evidente: “não!”

NÃO VAI PARAR SE…
A caixa de Pandora da violência política foi aberta. E os males não cessarão de sair de dentro dela se o discurso de ódio, inclusive o dos políticos e empresários, não for severamente punido. Mas, aqui, a coisa começa a se complicar porque até a outrora chamada “grande imprensa” comete o grande equívoco de confundir com liberdade de expressão o estímulo ao crime e o crime propriamente.

Não sei se Bolsonaro ganha ou perde a eleição. Qualquer que seja o resultado, o risco é grande — maior ainda em caso de vitória.

Ele se considera a mão de Deus contra o inimigo. Associa Lula ao capeta até ao falar a crianças no Palácio da Alvorada. Estimula todos os dias os seus a não aceitar o resultado das urnas caso este lhe seja adverso — e isso corresponde a estabelecer um pacto com a violência. Se vitorioso, prometeu no discurso em Copacabana enquadrar até o Supremo no que ele chama “as quatro linhas da Constituição”. Quem fez e faz o que ele fez e faz para se reeleger diz qual é a natureza do seu compromisso com o texto constitucional.

É escandalosamente claro que Bolsonaro e seu entorno, incluindo os medalhões do Centrão e muitos de seus ministros, são os responsáveis políticos pela violência em curso. Ainda que certos crimes evidenciem traços de psicopatia de seus autores, parece ser uma psicopatia com lado — justamente o lado que não reconhece limites.

Também a imprensa brinca com o perigo quando transforma em alvos os empenhados em combater a violência política, confundindo crime com liberdade de expressão.

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Política

Vídeo: Bolsonaro avisa parentes sobre possível operação de busca e apreensão

Presidente disse ter ligado para familiares alertando sobre busca e apreensão na casa deles no âmbito de investigações sobre imóveis.

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), disse ter ligado para familiares do Vale do Ribeira alertando sobre uma possível operação de busca e apreensão na casa deles no contexto de investigações sobre compra de imóveis com dinheiro vivo. A afirmação foi feita em live nessa quinta-feira (8/9), sem que o mandatário deixasse claro se era uma suposição ou informação antecipada.

“Já liguei para os meus irmãos, os meus parentes. Cuidado que vão fazer uma busca e apreensão na casa de vocês. Já estou avisando. Vão fazer busca e apreensão na casa de vocês daqui a poucos dias para ter aquele escândalo na mídia”, afirmou.

Desde a década de 1990 até hoje, 107 imóveis foram negociados pelo presidente e por cinco irmãos, três filhos, a mãe e duas ex-mulheres do mandatário. O uso de dinheiro vivo ocorreu em pelo menos 51 transações, segundo informações levantadas pelo site Uol e reiteradas por declarações dos familiares de Bolsonaro.

Embora a compra de bens utilizando dinheiro vivo esteja em conformidade com a lei, a Justiça e a polícia consideram que essa modalidade pode apontar indícios de ilegalidade quando os valores são muito altos.

No caso dos parentes de Bolsonaro, hoje candidato à reeleição, as aquisições “em moeda corrente nacional” totalizaram R$ 13,5 milhões. Atualmente, com a correção do IPCA, a quantia chega a R$ 25,6 milhões.

Veja o vídeo no Instagram

https://www.instagram.com/reel/CiQ-n7DsT0w/?utm_source=ig_web_copy_link

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Matéria

Documentos comprovam os 51 imóveis comprados em dinheiro vivo pelo clã

Uma excelente reportagem de Juliana Dal Piva e Thiago Herdy, UOL

Em entrevista à Jovem Pan, na última terça-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o UOL confundiu deliberadamente o uso da expressão “moeda corrente nacional” com “dinheiro vivo” ao reportar transações imobiliárias realizadas nos últimos 30 anos por integrantes de sua família. Segundo o presidente, “[em] qualquer escritura está escrito moeda corrente”.

A afirmação do presidente está errada. O UOL publica hoje mais detalhes do levantamento em que se baseou a reportagem que mostrou ter pagamento parcial ou total de dinheiro em espécie em 51 das 107 transações imobiliárias realizadas por sua família.

Deste total, 17 compras são citadas em investigações do MP (Ministério Público) do Rio, a partir de dados de quebra de sigilo, sobre o esquema de rachadinha nos gabinetes de Carlos e Flávio Bolsonaro. Flávio chegou a ser denunciado por um desvio de R$ 6,1 milhões, mas os dados financeiros foram anulados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e a investigação está sendo refeita pelo MP.

Outros 24 imóveis estão em São Paulo, estado em que cartórios devem declarar em escrituras formas de pagamento, “se em dinheiro ou cheque (…) ou mediante outra forma estipulada pelas partes”, de acordo com o provimento 58/1989 da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo. No Rio, o Código de Normas da Corregedoria Geral de Justiça estadual determina desde 1999 que na lavratura de atos notariais conste a “declaração de que foi pago em dinheiro ou em cheque, no todo ou em parte, discriminando, neste caso, valor, número e banco contra o qual foi sacado”.

Algumas das escrituras consultadas pelo UOL trazem expressões ainda mais precisas sobre o uso de dinheiro vivo, como moeda “contada e achada certa” ou “em espécie”. A reportagem também se baseia em entrevistas com parte dos vendedores e consultas aos próprios cartórios de notas.

Em sete meses, foram consultadas 1.105 páginas de 270 documentos requeridos a cartórios de 16 municípios.

A reportagem preferiu correr o risco de subestimar o número de imóveis pagos com dinheiro. Dos 107 imóveis negociados entre os anos 1990 e 2020, em 26 casos não foi descrita a forma de pagamento e, portanto, estes foram eliminados da conta do dinheiro vivo.

Veja como foi usado dinheiro vivo em cada um dos imóveis:

IMÓVEIS DE JAIR BOLSONARO, FILHOS E EX-ESPOSAS

Imóvel 1

Apartamento Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 30/07/14
Valor: R$ 2,5 milhões (R$ 4,1 milhões, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Flávio Bolsonaro admitiu pagamentos em espécie e o MP do Rio de Janeiro identificou por meio de quebra de sigilo bancário um total de R$ 275,5 mil em múltiplos depósitos em dinheiro vivo, sem origem especificada, na conta dele para quitação dos boletos do financiamento. A investigação sobre o envolvimento de Flávio Bolsonaro no desvio de salários de funcionários da Alerj, quando era deputado estadual, teve provas anuladas pelo STJ e foi reiniciada pela Procuradoria Geral de Justiça do Rio – em ocasiões anteriores, ele sempre negou irregularidades.

Imóvel 1a - Reprodução - ReproduçãoImóveis 2 e 3

Quitinetes em Copacabana 1, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 27/11/12
Valor: R$ 310 mil (R$ 563 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: O então deputado estadual Flávio Bolsonaro e sua mulher foram ao cartório para registrar a compra de duas quitinetes em Copacabana. Segundo os documentos de compra e venda, os imóveis custaram R$ 310 mil, ao todo – sendo R$ 100 mil pagos como entrada e cheques no valor de R$ 210 mil.

O Ministério Público do Rio, no entanto, descobriu depósito de dinheiro pelo corretor de imóveis em espécie no valor de R$ 638 mil, junto com os cheques que foram declarados em cartório. O vereador Carlos Bolsonaro está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio também no caso das rachadinhas.

Imóvel 2e3a - Reprodução - ReproduçãoImóvel 2e3b - Reprodução - Reprodução

Imóvel 4

Cobertura em Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 15/08/2011
Valor: R$ 1,7 milhão (R$ 3,4 milhões, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: MP descobriu na quebra de sigilo de Fernanda Bolsonaro, mulher de Flávio, depósitos de Fabrício Queiroz (R$ 25 mil) e de Miguel Angelo Braga Grillo (R$ 20 mil). Flávio recebeu R$ 52 mil em depósitos não identificados. Todos os valores foram usados para quitar boletos do financiamento do apartamento, conforme o MP.

Imóvel 4 - Reprodução - Reprodução

Imóveis 5 a 16

12 salas comerciais de número 1.001 a 1.012, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 29/10/2010
Valor: R$ 2,6 milhões (R$ 5,2 milhões, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Em 2008, o então deputado estadual Flávio Bolsonaro começou a pagar um conjunto de 12 salas comerciais na Barra da Tijuca. Em 2010, a compra dos imóveis foi registrada em cartório. No âmbito da investigação do MP sobre as rachadinhas na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), Flávio Bolsonaro admitiu em depoimento que fez uso de um total de R$ 86 mil em espécie para quitar parte do financiamento contratado junto às construtoras ainda em 2008. O valor foi emprestado pelo pai, pelo irmão Carlos e também por assessores do então deputado federal Jair Bolsonaro. As construtoras também confirmaram estes pagamentos.

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Imóvel 17

Apartamento rua Itacuruçá, Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 03/06/2003
Valor: R$ 150 mil (R$ 444,5 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Na escritura ficou anotado que o pagamento foi feito por “moeda corrente do país, contada e achada certa”. O caso entrou para investigação do MP do Rio e a defesa do vereador admitiu o pagamento em dinheiro registrado por ele, anteriormente, como “moeda corrente”, mas disse que Carlos tinha recursos para a operação.

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Apartamento na rua Santa Clara, Copacabana, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 03/02/11
Valor: R$ 160 mil (R$ 320,5 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Na escritura ficou anotado que o pagamento ocorreu por meio de um cheque administrativo de R$ 110 mil e o restante foi descrito como: “R$ 50 mil através de moeda corrente do país, tudo conferido, contado e achado certo, perante mim do que dou fé”. O caso foi revelado pelo jornal O Globo em 2020. Questionado várias vezes, Eduardo Bolsonaro nunca explicou o uso de dinheiro vivo na transação.

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Apartamento em Botafogo, no Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 29/12/16
Valor: R$ 1 milhão (R$ 1,3 milhão, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: A escritura descreve um sinal de R$ 81 mil pelo imóvel e “R$ 100 mil neste ato em moeda corrente do país, contada e achada certa”. Na escritura ficou registrado ainda que ele iria pagar outros R$ 18,9 mil seis dias depois da escritura ser lavrada em cartório. A maior parte, R$ 800 mil, foi quitada com financiamento junto à Caixa Econômica Federal. O caso foi revelado pelo jornal O Globo em 2020. Questionado várias vezes, Eduardo Bolsonaro nunca explicou o uso de dinheiro vivo na transação.

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Apartamento na rua Dona Maria, Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 22/01/1996
Valor: R$ 95 mil (R$ 492,9 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Este imóvel foi comprado por Rogéria Bolsonaro, primeira esposa de Jair Bolsonaro e mãe dos três filhos mais velhos. Escritura registra que o imóvel foi pago com “moeda corrente devidamente conferida, e digo, contada e achada certa e examinada pelos vendedores”. O caso foi revelado pelo jornal O Globo e Jornal Nacional, da TV Globo, em 2020. Questionada, Rogéria Bolsonaro nunca explicou o uso de dinheiro vivo na transação.
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Mansão na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 22/11/02
Valor: R$ 500 mil (R$ 1,6 milhão, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Esta é a primeira casa do presidente em um condomínio na Barra da Tijuca, adquirida em 2002. Trata-se de um condomínio de alto padrão, que tinha como morador o ex-camisa 10 do Flamengo e da Seleção Brasileira Zico. Apesar de a escritura descrever que o negócio saiu por R$ 500 mil, o imóvel tinha valor de avaliação para cálculo de imposto de R$ 874,1 mil naquele momento. À época da compra, a escritura registra que foram pagos R$ 90 mil como sinal, R$ 160 mil em cheque na data da transação e R$ 250 mil em notas promissórias a serem liquidadas nos meses seguintes. Os documentos do cartório não esclarecem, no entanto, como o sinal foi pago nem os R$ 250 mil remanescentes.

Em entrevista ao UOL, Marcelo Nogueira, ex-funcionário de Ana Cristina Siqueira Vale, contou que houve pagamentos em dinheiro vivo, relatados pela segunda ex-mulher do presidente. Procurada, Ana Cristina Valle negou a informação. Jair Bolsonaro não retornou. O imóvel foi revendido em 2009.

Em um outro caso, Ana Cristina Valle passou a ser investigada pela Polícia Federal pela compra de uma casa em Brasília em 2021. No ano passado, ela dizia ser inquilina do imóvel avaliado em R$ 3 milhões (800 m² de área construída em uma das áreas mais nobres de Brasília), mesmo ganhando um salário de R$ 6,2 mil como assessora parlamentar. Marcelo, o ex-empregado, denunciou o uso de um laranja da negociação no ano passado. Neste ano, ela declarou ser proprietária da casa à Justiça Eleitoral, atribuindo ao imóvel o valor de R$ 829 mil – foco da investigação aberta pela PF.

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Imóvel 22

Terreno na Morada da Colina, 420 m², Resende (RJ)
Data da aquisição: 11/10/2013
Valor: R$ 135 mil (R$ 233 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Este caso foi revelado pelo UOL em 2021. Ana Cristina ergueu uma casa no local a partir de 2013. A escritura descreve que os vendedores declararam “haver recebido em moeda corrente e legal do país”. A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Cartório do 2º Ofício e Atos de Notas de Resende. Há textos da mesma época que informam formas de pagamento como cheques para diferenciar de pagamentos em espécie. Desde 2021, Ana Cristina recebeu questionamentos sobre a compra do imóvel, mas não explicou o uso de dinheiro vivo na transação.

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Casa no bairro Bento Ribeiro, Rio de Janeiro (RJ)
Data da transação: 12/05/2006
Valor: R$ 40 mil (R$ 100,2 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Este imóvel foi comprado por Jair Bolsonaro e Ana Cristina Valle de Renato Bolsonaro, um dos irmãos do presidente. A escritura descreve que a casa foi paga em “moeda corrente do país contada e achada certa”. Este caso foi revelado pela revista Época e jornal O Estado de S. Paulo em 2020. Jair Bolsonaro e Ana Cristina Valle nunca explicaram o uso de dinheiro vivo na transação.

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Imóvel 24

Lote do residencial Limeira Tênis Clube, Resende (RJ)
Data da transação: 30/06/05
Valor: R$ 42,1 mil (R$ 109,8 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Vendedor confirmou o pagamento em dinheiro em entrevista à revista Época em 2020. Escritura detalhou que o modo de pagamento ocorreu com “moeda corrente e legal do país”. A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Cartório do 2º Ofício e Atos de Notas de Resende. Registros oficiais da mesma época que informam formas de pagamento como cheques para diferenciar de pagamentos em espécie. Jair Bolsonaro e Ana Cristina Valle nunca explicaram o uso de dinheiro vivo. Este imóvel foi revendido em 2008.

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Lote do residencial Limeira Tênis Clube, Resende (RJ)
Data da transação: 21/11/03
Valor: R$ 38 mil (R$ 111 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Escritura detalhou que modo de pagamento ocorreu com “moeda corrente e legal do país”. Vendedor confirmou o pagamento em dinheiro em entrevista à revista Época em 2020. Questionados, Jair Bolsonaro e Ana Cristina Valle nunca explicaram o uso de dinheiro em espécie na transação. A reportagem também comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Cartório do 2º Ofício e Atos de Notas de Resende. Registros oficiais da mesma época informam formas de pagamento como cheques para diferenciar de pagamentos em espécie. Este imóvel foi revendido em 2009.

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Casa na rua 8, Morada da Colina, Resende (RJ)
Data da transação: 24/05/00
Valor: R$ 48 mil (R$ 192,3 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Escritura descreve haver recebido “em moeda corrente e legal do país”. Vendedora confirmou o pagamento em dinheiro em entrevista à revista Época. Jair Bolsonaro e Ana Cristina Valle nunca explicaram o uso de dinheiro vivo nestas transações. A reportagem também comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Cartório do 2º Ofício e Atos de Notas de Resende. Registros oficiais da mesma época que informam formas de pagamento como cheques para diferenciar de pagamentos em espécie.

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Imóvel 27

Apartamento de Brasília (DF)
Data da transação: 20/05/2000
Valor: R$ 75 mil (R$ 300,6 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: Este imóvel de Jair Bolsonaro causou controvérsia ao ser revelado por reportagem do jornal Folha de S. Paulo, em 2018, porque ele recebia auxílio-moradia da Câmara dos Deputados enquanto tinha imóvel próprio. Bolsonaro declarou ter quitado o apartamento “em moeda corrente e legal do país”. À época, o deputado recebeu o valor do auxílio em espécie, sem necessidade de apresentação de qualquer recibo para Câmara – uma das modalidades permitidas.

Segundo revelado pelo jornal, o valor do imóvel foi de R$ 75 mil, pagos em espécie. De outubro de 1995, quando começou a receber o auxílio-moradia, até julho de 1998, quando declarou à Justiça Eleitoral já ter seu o novo apartamento em Brasília, recebeu um total de R$ 71,6 mil, também em espécie.

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IMÓVEIS COMPRADOS PELA MÃE E IRMÃOS

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Casa e terreno de 356 m², Pariquera-Açu (SP)
Data da transação: 13/06/14
Valor: R$ 200 mil (R$ 327,4 mil)
Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda faz menção expressa à venda “em moeda corrente nacional, que contaram e acharam exata”.

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Terreno de 270 m², Cajati (SP)
Data da transação: 06/05/14
Valor: R$ 99 mil (R$ 162,8 mil)
Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda faz menção expressa à venda “em moeda corrente nacional, que contou e achou exata”.imovel29-v2 - Reprodução - Reprodução

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Terreno de 351 m² em Sete Barras (SP)
Data da transação: 25/02/11
Valor: R$ 31,2 mil (R$ 62,3 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda faz menção expressa à venda “em moeda corrente deste país que contada e acha exata”. O imóvel foi revendido pela família em 2013.

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Imóveis 31 e 32

Loja, terreno e subsolo em Eldorado (SP)
Data da transação: 24/06/03
Valor: R$ 100 mil (R$ 296,3 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda dos dois imóveis registrados com os números de matrícula 2.164 e 2.165 (loja e terreno, respectivamente) faz menção expressa à venda “em moeda corrente nacional, que contaram e acharam exata”.

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Imóvel 33

Terreno de 189 m² em Eldorado (SP) Data da transação: 08/08/01 Valor: R$ 4,9 mil (R$ 18 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda faz menção expressa à venda “em moeda corrente nacional, que contaram e acharam exata”. O imóvel foi revendido pela família no mesmo ano.Imóvel 33 - Reprodução - Reprodução

Imóvel 34

Terreno de 1.000 m² em Morungaba (SP) Data da transação: 16/10/00 Valor: R$ 3,3 mil (R$ 12,7 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda faz menção expressa à venda “em moeda corrente nacional, cujo teor foi conferido e achado exato”. O imóvel foi revendido pela família em 2013.

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Casa em terreno de 243 m² em Praia Grande (SP) Data da transação: 28/07/98 Valor: R$ 63 mil (R$ 277 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda faz menção expressa à venda “em moeda corrente nacional, que contaram, acharam exata”. O imóvel foi revendido pela família em 2020.

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Casa em terreno de 19 mil m² em Cajati (SP) Data da transação: 16/05/2018 Valor: R$ 2,67 milhões (R$ 3,4 milhões, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A escritura de compra e venda faz menção expressa à venda “em espécie e moeda corrente”.

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Imóvel 37

Lote de 451 m², em Miracatu (SP) Data da transação: 30/01/08 Valor: R$ 35 mil (R$ 82,7 mil) Por que há dinheiro vivo: O UOL entrevistou o vendedor do imóvel, que confirmou ter recebido em dinheiro em espécie na transação. Na escritura, o pagamento foi identificado como realizado em “moeda corrente”.

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Lote de 461 m², em Miracatu (SP) Data da transação: 29/06/09 Valor: R$ 80 mil (R$ 174,7 mil) Por que há dinheiro vivo: O UOL entrevistou parentes do vendedor do imóvel, que confirmaram ter recebido pela transação dinheiro em espécie. Na escritura, o pagamento foi identificado como realizado em “moeda corrente”.

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Casa em terreno de 359 m², em Miracatu (SP) Data da transação: 28/09/18 Valor: R$ 90 mil (R$ 114,9 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas e Protestos de Miracatu. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como transferências bancárias ou pagamento em cheque, como na imagem abaixo.

A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 4.000 m² em Miracatu (SP) Data da transação: 10/06/13 Valor: R$ 230 mil (R$ 400,6, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: Transação se refere ao imóvel matriculado sob o número 10.709. A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas e Protestos de Miracatu. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como transferências bancárias ou pagamento em cheque. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 250 m² em Miracatu (SP) Data da transação: 10/06/13 Valor: R$ 20 mil (R$ 34,8 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: Imóvel matriculado sob o número 1.078. A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas e Protestos de Miracatu. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como transferências bancárias ou pagamento em cheque. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 500 m² em Miracatu (SP) Data da transação: 26/03/10 Valor: R$ 70 mil (R$ 147,5 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas e Protestos de Miracatu. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como transferências bancárias ou pagamento em cheque. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 730 m² em Miracatu (SP) Data da transação: 30/03/05 Valor: R$ 15 mil (R$ 39,9 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas e Protestos de Miracatu. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como transferências bancárias ou pagamento em cheque. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 440 m² em Peruíbe (SP) Data da transação: 29/03/01 Valor: R$ 30 mil (R$ 113,8 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas de Itanhaém, no litoral sul de SP. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como notas promissórias, transferências bancárias ou cheque.

A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente nacional” para designar pagamento em espécie.

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Lote de 250 m² em Miracatu (SP) Data da transação: 27/07/02 Valor: R$ 50 mil (R$ 172,9 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escritura de compra e venda no Tabelião de Notas de Itanhaém. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como notas promissórias, transferências bancárias ou cheque.

A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente nacional” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 440 m² em Peruíbe (SP) Data da transação: 16/12/98 Valor: R$ 39 mil (R$ 173,2 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escritura de compra e venda no Tabelião de Notas de Itanhaém. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento ou então informam formas de pagamento como notas promissórias, transferências bancárias ou cheque. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente nacional” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 277 m² em Morungaba (SP) Data da transação: 18/01/11 Valor: R$ 6 mil (R$ 12,1 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas de Morungaba. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento, como o exemplo abaixo. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente nacional” para designar pagamento em espécie.

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Terreno de 170 m² em Morungaba (SP)
Data da transação: 23/10/13
Valor: R$ 11 mil (R$ 18,9 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escrituras de compra e venda no Tabelião de Notas de Morungaba. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que não identificam modo de pagamento, como no exemplo do imóvel anterior. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente nacional” para designar pagamento em espécie.

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Casa em terreno de 500 m² em Registro (SP)
Data da transação: 20/09/10
Valor: R$ 150 mil (R$ 311,1 mil, em valores corrigidos)
Por que há dinheiro vivo: A reportagem comparou diferentes padrões de redação de escritura de compra e venda no Tabelião de Notas de Registro. Há textos de uma mesma época e redigidos pelos mesmos escreventes que identificam o modo de pagamento em transferência bancária, como o exemplo abaixo. A reportagem consultou representantes do cartório, que confirmaram a validade dos registros em papel e a menção do termo “moeda corrente nacional” para designar pagamento em espécie.

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Lote de 1.401 m² em Pariquera-Açu (SP) Data da transação: 22/12/08 Valor: R$ 110 mil (R$ 246,1 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: O UOL entrevistou o vendedor do imóvel, que confirmou ter recebido pela transação em dinheiro em espécie. Na escritura, há menção ao pagamento em “moeda corrente nacional”.

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Terreno de 356 m² em Itatiba (SP) Data da transação: 03/01/03 Valor: R$ 25,5 mil (ou R$ 80,7 mil, em valores corrigidos) Por que há dinheiro vivo: O UOL entrevistou o vendedor do imóvel, que confirmou ter recebido pela transação em dinheiro em espécie. Na escritura, não há menção à forma de pagamento.

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O imbrochável brochou, acovardou-se e fugiu do desafio de Lula

A campanha de Bolsonaro não quer ouvir falar no desafio que Lula jogou no ar na última quarta-feira em que o ex-presidente desafiou Bolsonaro a parar de comparar o Brasil com Argentina, Venezuela e Nicarágua e comparar seu governo ao de Lula.

O segundo desafio de Lula contém ainda mais nitroglicerina pura, o que cobra de Bolsonaro que explique a origem do dinheiro vivo com que comprou 51 imóveis de um total de 107, como denunciou e, agora, confirmou o portal Uol.

Na verdade, Bolsonaro se encolheu imediatamente, não quis saber de aparição pública, nem mesmo no evento comemorativo do bicentenário no Congresso no dia 8 de setembro com os chefes do legislativo e do judiciário.

Na realidade, Bolsonaro não evita somente Lula, evita a imprensa, com medo de que algum jornalista, como a Amanda Klein, cobre alguma resposta sobre os desafios de Lula, o que deixa claro que Bolsonaro vai fugir de Lula como o diabo da cruz.

Para quem pretendia utilizar o tem corrupção para atacar Lula, o covarde do Bolsonaro mais do que enfiou o rabo entre as pernas quando Lula o desafiou, proibiu qualquer um que orbita o seu governo a dar declaração sobre o assunto para ver se os desafios de Lula caiam no esquecimento.

Bolsonaro já escreveu de tudo no twitter, da rainha, do Flamengo, do 7 de setembro, mas simplesmente não toca em nenhum dos dois assuntos postos em desafio por Lula.

Ou seja, é um silêncio covarde em que a resposta já vem pronta, integral, explícita, escancarada.

Bolsonaro não tem como sair desse mata-leão que Lula lhe aplicou.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

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