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Lira avança sobre base de Lula para impedir plano B na eleição ao comando da Câmara

Presidente da Casa antecipa busca de acordos por reeleição em investida sobre PSD, União Brasil e MDB.

De acordo com a Folha, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), antecipou as articulações para a formação de uma aliança para garantir ainda neste ano apoio à sua reeleição no comando da Casa. O deputado, fiel apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) até as eleições, tenta impedir o surgimento de qualquer adversário competitivo nessa disputa.

A eleição ocorre em 1º de fevereiro e vale para um mandato de dois anos (2023-2025).

Apesar da declaração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que não deve interferir na disputa pela chefia da Câmara, um grupo de aliados do presidente eleito tem defendido nos bastidores que o novo governo deveria construir uma candidatura alternativa a Lira —que eles enxergam com desconfiança.

Esse plano dependeria da formação de uma base ampla no Congresso e de uma articulação entre os partidos governistas para o lançamento de um nome para enfrentar Lira na eleição.

Nos últimos dias, o atual presidente da Câmara avançou sobre partidos que devem integrar a coalizão de Lula, com o objetivo de esvaziar essa possibilidade. Lira reforçou o compromisso de apoio do PSD e de uma ala do MDB. Também abriu conversas para fechar uma aliança com parlamentares da União Brasil.

Lira já tinha indicações dentro desse trio de partidos de que haveria apoio a sua reeleição em caso de vitória de Bolsonaro. Agora, ele trabalha para manter as promessas dentro do novo cenário e obter logo a garantia de um número suficiente de legendas a seu lado para inviabilizar a chance de um concorrente.

PSD, MDB e União Brasil são considerados estratégicos na disputa pela presidência da Câmara. As legendas contam com 143 deputados eleitos. Com os 187 do núcleo do centrão (PP, PL e Republicanos), esses parlamentares seriam mais que suficientes para superar a metade das 513 cadeiras da Casa.

É por isso que uma adesão de PSD, MDB e União Brasil à reeleição de Lira pode impedir, matematicamente, a construção de uma candidatura alternativa.

O cálculo de aliados de Lula para o lançamento de uma candidatura governista dependeria de um acerto entre PSD, MDB, União Brasil e as siglas de esquerda, que têm 136 deputados eleitos.

Auxiliares do petista resistem a um acordo com Lira por entenderem que o presidente da Câmara acumulou poder demais nos últimos anos com o controle e a distribuição das emendas de relator. Além disso, o deputado demonstrou alinhamento com Bolsonaro.

Os petistas ponderam, no entanto, que pode ser muito pior enfrentar Lira, principalmente se houver chance de derrota.

O medo é repetir o ano de 2015, quando o governo Dilma Rousseff (PT) patrocinou um candidato à presidência da Câmara contra Eduardo Cunha (MDB-RJ), perdeu e viu instalado um adversário no comando da Casa.

O núcleo político do governo acredita que Lula deve se manter completamente afastado dessas articulações para não atrapalhar a tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição, essencial para acomodar no Orçamento verbas para cumprir promessas de campanha.

Depois disso, com a montagem da base do governo e a distribuição dos ministérios, seria possível ter um quadro mais claro do tamanho da coalizão do petista e saber se o melhor caminho é fazer um acordo com Lira ou enfrentá-lo.

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Bolsonarismo

Moraes amplia ordem de liberação de vias e punição para manifestantes

O ministro do STF determinou que a PF, PRF e polícias militares locais ajam em todas as vias públicas para a retirada dos bolsonaristas.

Segundo o Metrópoles, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou sua decisão a respeito da desobstrução das rodovias, ocupadas por caminhoneiros e manifestantes contrários aos resultado das eleições de 2022, para todo o território brasileiro.

Moraes determinou que as medidas”sejam imediatamente tomadas pela Polícia Federal, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas polícias militares dos estados” para imediata desobstrução.

A decisão vale para quaisquer vias e locais públicos que, “ilicitamente, estejam com seu trânsito ou acesso interrompido, com o resguardo da ordem e, principalmente, da segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento ilegal que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados em vias públicas ou no entorno”, diz a decisão.

Ao agir, as polícias ainda devem identificar manifestantes, empresas e pessoas que participem dos movimentos para que seja aplicada multa de R$ 100 mil por hora, conforme previsto em decisão do próprio ministro em 31 de outubro. O pedido de identificação das empresas é para que se dê continuidade à investigações e punições às empresas que têm ofertado suporte logístico e financeiro às pessoas e veículos que permanecem em locais públicos.

Em investigações feitas por por Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo, foram identificados empresários por trás do financiamento das manifestações. Segundo os MPs, os donos de empresas, cujos nomes ainda não foram revelados para não atrapalhar as investigações, estruturam os movimentos com barracas, banheiros químicos, alimentação, entre outros.

As manifestações por todo o país começaram após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, em 30 de outubro. Nos Quartéis Generais das Forças Armadas de diversas partes do país, militantes pedem “intervenção federal”.

Manifestações com caminhoneiros também ocorrem pelo Brasil. Em decisão de 31 de outubro, que autorizou as polícias locais a atuarem, além de aplicação de multa de R$ 100 mil a manifestantes presos, Moraes entendeu que os protestos “afetaram não apenas a regularidade do trânsito nas rodovias, mas, principalmente, a segurança pública em todo o território nacional, inclusive por meio de condutas tipificadas na Lei nº 14.197/2021 como crimes contra as instituições democráticas”.

Determinação no DF

No DF, Moraes já havia pedido que forças de segurança combatam protestos antidemocráticos que fecharem vias com caminhões e veículos que se deslocaram para Brasília, e impôs multa de R$ 100 mil por hora, no caso de protestos que consistam em “bloqueios, obstruções e/ou interrupções”.

A decisão chama o movimento de ilegal e demanda ações das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar do DF. O governador Ibaneis Rocha (MDB), os diretores e os coordenadores das forças foram intimados com urgência. A ordem é adotar medidas para desobstruir vias públicas com trânsito interrompido.

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Poder

Por suposta “ameaça”, computadores do Planalto são apagados

Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições. Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições.

Segundo o Metrópoles, uma mensagem enviada logo após o segundo turno das eleições a funcionários da área de informática do Palácio do Planalto diz que o sistema antivírus da rede da Presidência da República “detectou uma ameaça” e que, por isso, os computadores teriam que ser formatados – ou seja, teriam seu conteúdo todo apagado.

O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido disparado dias depois da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. O motivo é óbvio: em razão da tal ameaça detectada, com a suposta necessidade de formatar os computadores, arquivos importantes poderiam ser deletados.

A mensagem dizia que a ameaça seria um malware que danifica arquivos e o sistema operacional dos computadores. Afirmava, ainda, que “em alguns casos” arquivos foram criptografados.

De acordo com o texto disparado para os funcionários do setor de informática, a orientação era para formatar os equipamentos e, em seguida, reinstalar o sistema operacional padrão das máquinas.

As equipes foram convocadas a chegar mais cedo no dia 3 de novembro, a quinta-feira seguinte à eleição, para atuarem em uma força-tarefa destinada a “amenizar” a situação.

O aviso dizia ainda que as outras áreas do Planalto já haviam sido informadas do problema.

Nesta quinta-feira, a coluna fez uma série de perguntas à Presidência da República, mas não obteve resposta.

Horas depois, a Secretaria de Comunicação afirmou que ainda estava aguardando informações da área técnica.

O Gabinete de Segurança Institucional, indagado diretamente, respondeu que questionamentos sobre o assunto deveriam ser feitos à Secretaria-Geral da Presidência, à qual está subordinado o departamento de tecnologia do palácio.

A coluna perguntou, por exemplo, qual a extensão dos supostos danos, se arquivos foram realmente perdidos, se foi possível fazer backup nas máquinas e se computadores do gabinete presidencial foram afetados.

Até o fim da noite, as perguntas seguiam sem resposta.

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Bolsonarismo

Vídeo: Temporal comunista destrói acampamento de bolsonaristas em Brasília e desespero viraliza

Forte chuva que atingiu a capital federal alagou barracas e danificou parte da estrutura de acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército; golpistas reagiram com orações.

Um forte temporal que caiu sobre Brasília no final da tarde desta quinta-feira (10) deu um verdadeiro banho de água fria em bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição.

Acampados em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em ação golpista, os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram surpreendidos pela chuva torrencial, que alagou barracas e danificou boa parte da estrutura do acampamento.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o desespero dos bolsonaristas ao verem lonas voando e água invadindo o espaço que estava servindo como cozinha. A reação imediata de muitos dos presentes foi erguer as mãos aos céus, em oração.

“Misericórdia! Meu Deus, tá acontecendo aqui uma tempestade muito forte, gente! Está derrubando todas as barracas em Brasília! Meu Deus, as pessoas estão orando nesse momento, clamando o nome do Senhor. Meu Deus do céu, o mundo tá caindo. Caiu ali! Meu Deus, vai cair a barraca que a gente tá aqui, a cozinha. Meu Deus, misericórdia, Jesus!”, diz uma mulher em um dos vídeos que mais viralizaram.

“Desligou a luz…. Em nome de Jesus! Glória a Deus, aleluia, Jesus! Misericórdia, caindo a barraca ali. As barracas ali todas caídas. Não dá pra ver porque a chuva tá muito… Olha ali, tem crianças, tem idosos, meu Deus do céu. Tenha misericórdia do seu povo. Sangue de Jesus tem poder!”, prossegue a bolsonarista.

Nas redes sociais, internautas têm ironizado o ocorrido, afirmando que “nem Deus aguenta” a atitude golpista dos apoiadores de Bolsonaro e, por isso, teria “enviado uma tempestade”.

https://twitter.com/choquei/status/1590846933748584450?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1590846933748584450%7Ctwgr%5E7e855dfac4aa1b5b0e7e6d0d497e6b22e85da818%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-4214156177708433402.ampproject.net%2F2210272257000%2Fframe.html

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Rachadinha

Rachadinha: pedido de vista de Mendonça gera mal-estar entre ministros

André Mendonça, ministro do STF, pediu vista de ação contra deputado bolsonarista. Possibilidade de punir o político prescreve em dezembro.

De acordo com o Metrópoles, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista da Ação Penal (AP) 864, em que o deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) é acusado da prática de “rachadinha”. O caso tramita na Justiça há mais de 20 anos e, devido ao tempo, o prazo prescricional de condenação do réu é em 2 de dezembro.

O pedido de vista é um direito dos ministros e ele suspende a votação para quem o pediu analisar melhor o caso. No entanto, a vista regimental causou mal-estar entre os ministros. Mendonça alegou que o réu teria direito a um acordo de não persecução penal. Alexandre de Moraes ponderou que isso só ocorre quando o réu confessou um crime.

A presidente da Corte, Rosa Weber, ponderou que o caso corre, somente no STF há 12 anos. O ministro Edson Fachin chegou a dizer que o pedido seria “lamentável, mas um direito”. Moraes completou dizendo: “É um direito de cada um de nós o pedido de vista, mas é um dever da Justiça julgar os casos”. O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso ressaltou: “Ninguém questiona o pedido de vista. Estamos debatendo sobre a racionalidade dele”.

André Mendonça manteve sua decisão e a ação fica em suspenso até que ele a coloque novamente em votação. Se isso não ocorrer até 2 dezembro, Silas Câmara, se condenado, não poderá mais ser punido devido a prescrição.

Rachadinha

O parlamentar, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), que integra a bancada evangélica no Congresso Nacional, é acusado, em denúncia, de, com o auxílio de seu ex-secretário parlamentar, ter desviado, em proveito próprio, parte dos recursos públicos destinados à contratação de sua assessoria parlamentar, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2001.

O processo, que se arrasta há pelo 20 anos, entre diferentes instâncias judiciais, apura denúncias de ex-funcionários do gabinete do parlamentar de que Silas Câmara pedia a devolução de parte dos salários, o chamado “esquema das rachadinhas”.

Em seu voto, o relator da ação, ministro Luís Roberto Barroso, fixou pena de cinco anos e três meses de prisão e a perda do mandato do deputado federal, além da devolução de R$ 248,2 mil aos cofres públicos.

“Quitação de empréstimos”

Em defesa preliminar, o parlamentar sustentou ao STF, a inépcia da denúncia e a ausência de suporte probatório mínimo para instaurar a ação penal. Afirmou, ainda, que os valores depositados em sua conta bancária eram decorrentes de quitação de empréstimos realizados aos seus subordinados.

Silas Câmara pleiteou o reconhecimento de sua inocência e, subsidiariamente, pugnou por sua “absolvição por não existir prova suficiente para a condenação, na forma do inciso VII da referida norma legal”.

Apoio presidencial

Integrante da bancada evangélica, Silas Câmara fez palanque no Amazonas para Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, o candidato tem diversas fotos com o atual mandatário da República e defendeu: “Para nosso país continuar avançando, estou fechado com nosso presidente. Pela Pátria, família e liberdade, declaro voto em Bolsonaro, 22. Por um Brasil transparente e livre de corrupção”, disse em alguns posts no Instagram.

O deputado evangélico foi reeleito. Mesmo com a pendência em análise no STF, teve a candidatura considerada apta, pois a Lei da Ficha Limpa só considera inelegíveis aqueles com condenação em segunda instância.

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Corrupção

Governo da Itália é alertado sobre corrupção da família Bolsonaro, que tenta a cidadania italiana

Parlamentar italiano Angelo Bonelli oficiou o governo de seu país questionando o pedido de cidadania feito pelos filhos de Bolsonaro e avisando que ela poderia ser usada pelo clã para escapar da Justiça no Brasil.

O parlamentar italiano Angelo Bonelli, do Movimento Europa Verde e da Aliança Verde e de Esquerda, enviou um comunicado oficial ao Ministério das Relações Exteriores da Itália e à embaixada de seu país no Brasil, nesta quinta-feira (10), questionando o pedido de cidadania italiana feito esta semana por Eduardo Bolsonaro e Flávio Bolsonaro, filhos do ainda presidente Jair Bolsonaro.

Na última segunda-feira (7), apenas 9 dias após a derrota de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial, seus filhos foram à Embaixada da Itália em Brasília para tentar fazer avançar o pedido de cidadania. Caso obtenham sucesso na solicitação, eles poderiam morar legalmente no país europeu.

Bonelli, no entanto, alerta o governo italiano de que uma eventual cidadania concedida aos familiares de Bolsonaro poderia ser usada para que eles escapassem da Justiça no Brasil. No comunicado oficial, o parlamentar avisa ao Ministério das Relações Exteriores de seu país que “o senador Flávio Bolsonaro foi acusado de usar funcionários fictícios para inflar sua renda quando era deputado estadual no Rio de Janeiro”, fazendo referência ao caso das rachadinhas.

“Uma prática generalizada na família, segundo os investigadores: de 1990 até hoje, os Bolsonaros compraram 107 apartamentos, metade dos quais em dinheiro. O terceiro filho, Eduardo Bolsonaro, agora deputado, está envolvido no caso da ‘milícia digital'”, escreveu Bonelli.

O parlamentar ainda questiona o governo da Itália se o próprio Bolsonaro está tentando obter a cidadania e destaca que o ainda presidente brasileiro é o “responsável pela devastação da Floresta Amazônica e pela violação dos direitos humanos e, por isso, ele está em julgamento por crimes contra a humanidade, com o Senado brasileiro iniciando um ‘estado de acusação'”, pontuou, fazendo referência ao relatório da CPI da Covid.

“Se Bolsonaro também tivesse pedido a cidadania italiana, haveria um sério risco de que a família, em relação aos julgamentos envolvendo o presidente, quisesse usá-la para evitar ser julgada pelos tribunais. Isso seria inaceitável”, finalizou Bonelli.

Em 2021, o próprio Bolsonaro recebeu o título de cidadão honorário italiano da prefeitura de Anguillara Veneta, pequena cidade de seus ancestrais no norte da Itália, em meio a protestos contra a honraria. O caso está sob análise da Justiça do país europeu.

*Com Forum

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Apoio

Apoie o Antropofagista. Apoie a democracia

Restaurar a democracia não foi tarefa fácil, sobretudo diante de um governo que a cada dia adicionava novas formas de ataques à constituição.

Democracia se faz no dia a dia e, para que um povo exerça a sua soberania, um sistema político em que os cidadãos elegem e sustentam esse governo, de maneira legítima, a sociedade tem que exercer um poder de participação que vai muito além da questão eleitoral.

A democracia em si é o principal exemplo de participação cidadã e, por isso, nós do Antropofagista jamais abrimos mão de nos manter de fato do lado da democracia com a responsabilidade de quem, dentro da disputa política, busca ampliar a sua participação a partir de um lado, discutindo ideias e valores para que possa trazer um diferencial ao que, através da força da grana, os agentes econômicos, “que mandam”, encontrem uma resistência que represente a sociedade e os cidadãos.

Mas exercer esse papel nas redes sociais, como é a proposta do nosso blog, significa também enfrentar um estatuto corporativo de cartas marcadas, porque os detentores do poder da grana têm como bloquear ou, no mínimo, reduzir o que podem nosso espaço, causando um significativo estrago no mecanismo de ação através do estrangulamento econômico exercido de cima para baixo.

A participação dos nossos leitores apoiando o funcionamento do blog Antropofagista, é imperativo e contribui para a nossa participação no debate nacional, principalmente no que diz respeito às pautas progressistas.

Por isso contamos com a colaboração, mínima que seja, para continuar informando e refletindo, enfrentando o discurso de ódio financiado para que o país volte a respirar democracia de fato, como é o caso do regime político que renasce com a volta do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

Contamos com vocês, leitores, que podem disponibilizar qualquer valor para nos ajudar nessa jornada.

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Lula presidente

Vídeo: Como um governo que tem General Heleno comandando a inteligência pode dar certo?

O General Heleno, também conhecido como gênio da inteligência logística, mandou seus espiões se infiltrarem na equipe de transição de Lula.

Com essa “inteligência” toda,o governo Bolsonaro não podia dar em outra coisa.

Imagine o resto da lambança.

O malandro agulha de pijama acha que todo mundo é otário como um bolsonarista de zap. O pijamão tardio tentou armar uma araponguice pra espionar a equipe de transição do Lula. A operação Tabajara não durou segundos e a picaretagem foi desmascarada e espinafrada.

Confira

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Bolsonarismo

Sem rumo, a bancada do PL na Câmara agoniza: “Cadê o Bolsonaro?”

Partido do presidente reuniu bancada atual e futura e foi dito que o presidente precisa reagir, sob o risco de ficar até inelegível.

“Temos um líder, que nós seguimos. Um companheiro que hoje esta passando talvez o pior momento de sua vida porque esperava uma vitória. Imagina a sua angústia. Mas não consigo falar com ele. Talvez alguém consiga. É para dar essa força. Temos que levantar a cabeça. Temos que nos reinventar”.

O líder angustiado e isolado é Jair Bolsonaro. A declaração acima é do experiente deputado Jefferson Campos (PL-SP), eleito para seu sexto mandato, e foi dita ontem numa grande reunião da bancada de seu partido (foto acima), na tentativa de juntar os cacos da derrota para Lula e tentar seguir em frente. Parlamentares novatos também participaram.

O partido elegeu a maior bancada na Câmara da próxima legislatura, com 99 deputados, mas está sem rumo. Nessa reunião, foram discutidas maneiras de reagir. Houve defesa do apoio aos movimentos golpistas nas portas dos quartéis, insistir com impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – se falou até em acampar em frente ao Senado – e tentar obstrução nas votações do Congresso ano que vem.

“A partir de agora não faremos acordo para mais nada enquanto não votar o impeachment de ministros do Supremo (STF) lá no Senado. Se quiser acampar os 99 deputados em frente ao Senado, estou dentro. O que não podem é calar a nossa voz” – disse Marcelo Moraes (PL-RS).

O PL vê o futuro com pessimismo e muitas dúvidas. Sobrou até para o próprio presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que condicionou o apoio do partido à reeleição de Arthur Lira à presidência da Câmara a um gesto recíproco no Senado. Ou seja, que Lira apoie alguém do PL para presidir a outra casa.

“Ontem (terça), o Valdemar disse: ‘nós vamos apoiar aqui o Arthur Lira porque ele vai nos apoiar lá no Senado’. Imagina. O Arthur nos troca pelo PT, pelo PSol, PP, e PSD e a gente vai ficar com a quinta escolha da Mesa (cargos de direção da Câmara). Vão nos engolir. Vamos para o embate” – afirmou Jefferson Campos.

“A notícia que corre é que o Pacheco (Rodrigo Pacheco) já está reeleito lá no Senado” – afirmou Giovani Cherini (PL-RS).

*Noblat/Metrópoles

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Bolsonarismo

Luciano Hang disponibilizou caminhões da Havan para bloqueios golpistas em SC

O estado de Santa Catarina foi o maior foco de manifestações golpistas com a vitória de Lula.

Segundo Patrícia Farmann, GGN, o empresário bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan, financiou parte da paralisações golpistas em Santa Catarina, com o envio de caminhões.

A informação foi apurada pela Agência Pública. Luciano Hang e outros empresários catarinenses, como Emílio Dalçoquio, que incentivou a greve dos caminhoneiros em 2018, e Luiz Henrique Crestani, dono do grupo Luke, “tiveram ativa participação nas manifestações golpistas”, informou a reportagem.

O estado de Santa Catarina foi o maior foco de manifestações golpistas desde o dia 30 de outubro, com a derrota de Jair Bolsonaro e a vitória de Lula, incluindo o polêmico episódio de bolsonaristas levantando o braço direito, em gesto nazista. O estado teve 41 bloqueios de rodovias até o dia 31, o maior do país.

E também um dos que mais entregou votos a Bolsonaro: quase 70% dos catarinenses votaram para a reeleição do atual mandatário.

Caminhões da Havan e de outros empresários

Estes atos estão sendo investigados pelas autoridades. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, foi a responsável por desfazer os bloqueios e interdições de caminhões e de pessoas nas rodovias do país. E um documento da instituição mostra que “caminhões a serviço da Havan” foram usados em bloqueios no estado do sul do país.

O dono da Havan é investigado em processos de atos antidemocráticos e já foi apontado por fazer parte do grupo de empresários que articulavam um golpe de Estado, com a vitória de Lula, ainda em agosto deste ano. Hang também doou R$ 1,02 milhão à campanha de Jair Bolsonaro.

Crestani, do grupo Luke, já admitiu publicamente nas redes sociais que seus caminhões foram usados nos bloqueios golpistas. “Nossos caminhões da @lukelogistica estão parados em Palma Sola”, escreveu.

Investigados de organização criminosa

O caso de Santa Catarina se soma a outros de São Paulo e Espírito Santo, no qual procuradores estaduais encaminharam ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, os indícios e documentos que revelam a participação de empresários nos bloqueios golpistas.

Os procuradores acreditam que o financiamento desses atos pelos empresários integra uma grande articulação nacional pelos mesmos, o que configuraria organização criminosa. Em outra frente de investigação, apura-se a omissão da PRF sobre os bloqueios e a ciência antecipada do órgão de que haveria os atos, sem movimentar mais pessoal ou trabalho de prevenção.

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