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Mãe denuncia agressão a filho de 7 anos que manifestou apoio a Lula em MG

Caso ocorreu na manhã de domingo (30), dia da eleição; Polícia Civil investiga o caso.

A mãe de um menino de sete anos diz que o filho foi agredido por um homem após dizer que era “Lula lá”, na manhã do último domingo (30), dia do segundo turno da eleição presidencial, na cidade mineira de Divinópolis (a 120 km de Belo Horizonte).

O caso só ganhou repercussão durante a semana, após postagens feita por Reisla Naiara Gomes, mãe do garoto, nas redes sociais. Testemunhas afirmam que o agressor é um policial militar da reserva de 55 anos.

Ela conta que o filho tinha ido à padaria que fica em frente à casa do pai dele, por volta das 9h. Chegando lá, a criança encontrou uma família que conversava sobre quem ganharia as eleições, Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL).

“A família estava lá na padaria, o agressor, a mãe e o pai dele, discutindo sobre a eleição. Ele passou a mão na cabeça do meu menino e disse que ele tinha cara de ser [apoiador de] Bolsonaro. Meu filho conta que falou: ‘Não, eu sou Lula lá’. Não sei o que se passou na cabeça dele, mas ele se irritou e enforcou o meu menino”, diz a mãe, que não estava presente, mas ouviu os relatos do filho, do pai da criança e de testemunhas.

Reisla conta que o menino chegou a ficar sem ar e quase desmaiou e tem marcas da agressão no pescoço.

Ainda segundo a mãe, o menino só foi solto quando o pai chegou ao local e pediu que o agressor o soltasse, pois estava machucando a criança. O suspeito, então, teria dito que era só uma brincadeira, e o pai levou a criança para casa.

Reisla conta que soube do ocorrido apenas à noite, quando foi buscar o filho na casa do pai, e ligou para a polícia.

A Polícia Militar confirmou, por meio de nota, que foi acionada na noite de domingo. Segundo a PM, policiais se deslocaram para a residência do suposto agressor, mas ele não foi encontrado —o nome dele não foi revelado. Os policiais prestaram assistência à família e a levaram a criança para receber atendimento médico na UPA.

A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil, que informou, também em nota, que instaurou um inquérito para apurar a ocorrência de lesão corporal. O caso segue em investigação.

Reisla diz querer justiça. Segundo ela, o filho está traumatizado.

“Meu menino está com trauma, ele não dorme direito, acorda chorando de madrugada, falando que está sem ar. Tem hora que ele acorda gritando: ‘Me solta, me solta’. E o agressor está aí, sem punição.”
Marcas no pescoço da criança agredida em Divinópolis (MG)

*Com Folha

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Ele implodiu o Brasil: O escandaloso rombo de R$ 400 bilhões deixado por Bolsonaro

“Brincadeira” do presidente derrotado para se reeleger é o assunto do dia. Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda, revelou tamanho da destruição fiscal largada pelo radical de extrema direita.

Em 2018 e nos primeiros momentos de 2019 os farialimers e liberais dos mais diferentes matizes adoravam exortar uma suposta responsabilidade de Jair Bolsonaro (PL) e de seu então futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Agora, derrotado em seu intento de se reeleger e após quatro anos de um “governo” caótico e de baderna institucional e financeira generalizada, o rombo fiscal do despreparado e irresponsável presidente de extrema direita veio à tona: R$ 400 bilhões.

Numa entrevista dada nesta sexta-feira (4) à rádio CBN, o ex-presidente do Banco Central no governo Lula e ex-ministro da Fazenda de Michel Temer, Henrique Meirelles, que está cada vez mais próximo da equipe de transição da futura gestão petista, informou que o prejuízo deixado por Bolsonaro com sua criminosa e sistemática violação ao teto de gastos públicos atingiu não “apenas” R$ 150 bilhões, como sua equipe anuncia, tentando abrandar o problema, mas sim R$ 400 bilhões.

“Na minha avaliação, o tamanho do buraco deixado é mais próximo de R$ 400 bilhões, estimado por entidades independentes, do que dos R$ 150 bi que o governo está falando”, falou Meirelles.

Algumas mudanças no teto, que naturalmente implicavam em furá-lo, até seriam justificáveis, como a realizada em março de 2021 que abriram espaço para a manutenção e ampliação do Auxílio Emergencial, já que milhões de brasileiros enfrentavam os horrores e agruras da pandemia.

No entanto, outras mexidas, como de setembro de 2019 que possibilitou ao governo federal não contabilizar as transferências de recursos federais para estados e municípios beneficiados pela chamada repartição da cessão onerosa do pré-sal, assim como a aprovação em dezembro de 2021 da PEC dos Precatórios, que trouxe impacto de R$ 105 bilhões, e principalmente a PEC Kamikaze, de julho deste ano, que numa manobra ilegal e criminosa permitiu a Bolsonaro comprar votos às pressas por meio de benefícios sociais, a um custo de R$ 41 bilhões a mais do que previa o teto, foram determinantes para atolar o país num rombo fiscal sem precedentes.

*Com Forum

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Simone Tebet é ameaçada de morte e pede escolta policial

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reforço de segurança e escolta da Polícia Legislativa após receber ameaças de morte.

A informação foi publicada nesta sexta-feira (4) por Veja. “Depois de entrar de cabeça na campanha de Lula, a senadora Simone Tebet passou a ser alvo de ataques raivosos de bolsonaristas, principalmente pelas redes sociais. As ameaças, inclusive de morte, aumentaram drasticamente nos últimos dias e obrigaram a parlamentar a agir”, diz um trecho da reportagem.

A emedebista pediu um tipo de escolta que geralmente serve para senadores em viagens e eventos públicos fora de Brasília (DF). No caso de Simone, a polícia ficará 24 horas na escolta dela, onde quer que ela esteja.

*Com Veja

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Justiça

Após declarações homofóbicas, Cássia Kis é alvo de ação na Justiça e notícia-crime na Polícia Civil do Rio

Processo na Justiça do Rio pede reparação coletiva de R$ 250 mil ‘para fins de promoção de políticas e programas direcionados ao enfrentamento da discriminação’.

Dois grupos que representam a comunidade LGBT+ manifestaram repúdio à fala homofóbica da atriz Cássia Kis, que em entrevista recente declarou que casais homoafetivos “não dão filho”, e que pretendem “destruir a família” e “destruir a vida humana”.

O Aliança Nacional LGBT+ anunciou que pretende adotar medidas judiciais contra a atriz após os comentários. Já o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, liderado por Claudio Nascimento, acionou o TJ do Rio ao apresentar uma Ação Civil Pública contra Cássia pelo crime de homofobia.

Na petição, o Arco-Íris cita que as falas da atriz “claramente carregam teor discriminatório e preconceituoso aos casais homoafetivos e a comunidade LGBTQIA+ ao questionar a validade da sua existência”.

O movimento pede reparação coletiva pelos ataques feitos por Cássia da ordem de R$ 250 mil, “para fins de promoção de políticas e programas direcionados ao enfrentamento da discriminação e LGBTfobia no contexto artístico”. Há também o pedido por retratação pública.

*Ancelmo Gois/O Globo

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Conflito

Intolerância após 2º turno amplia conflitos familiares com insultos e expulsão de casa

Especialistas dizem que debate político é saudável, mas que é preciso haver respeito ao contraditório.

De acordo com a Folha, o clima de polarização política que tomou conta do país durante as eleições deste ano não gera conflitos apenas nas ruas, mas também invade as casas dos eleitores e acirra os ânimos entre familiares.

Logo após a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último domingo (30), surgiram nas redes sociais relatos sobre agressões motivadas pelo resultado do pleito. São casos que vão desde ofensas verbais a pais tentando expulsar filhos de casa em razão de divergências políticas.

Uma internauta escreveu no Twitter que recebeu um áudio no qual a mãe diz que a jovem não tem caráter por ter votado em Lula. Outra diz que o sogro parou de falar com o próprio filho porque o rapaz votou em Bolsonaro.

Na família de Paola Belchior, 38, o clima também é de tensão. Isso porque a mãe da administradora pública é eleitora de Bolsonaro, enquanto o resto da família votou no candidato petista.

Desde que o resultado foi anunciado, Paola diz que a mãe se afastou dos parentes e não voltou a falar no grupo da família no WhatsApp.

“Ela era muito participativa. Mandava fotos e perguntava como a neta estava. De repente, veio esse silêncio e a gente não sabe o que está acontecendo”, diz Paola, acrescentando que está preocupada com a saúde mental da mãe.

“Não sei até que ponto ela pode cometer algo contra si mesma ou contra outras pessoas por causa desse radicalismo que a igreja e o governo Bolsonaro pregam.”

Apesar da preocupação, ela afirma evitar que a mãe frequente a sua casa. “Não quero que ela ensine esse radicalismo para a minha filha.”

A Folha deixou mensagem e ligou para a mãe de Paola, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.

Casos de conflito como esse cresceram em relação ao período anterior às eleições, diz Fábio Roberto Rodrigues Belo, professor de psicanálise da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

“Percebi um aumento exponencial no atendimento desses casos. De 2018 para cá, aumentaram muito os conflitos e as rupturas de relacionamento”, diz ele, que é coordenador do grupo de pesquisa psicanálise e política.

O especialista afirma que optar pelo silêncio, como fez a mãe de Paola, é uma estratégia comum diante de desentendimentos políticos na família.

Segundo ele, isso acontece para evitar que os conflitos piorem e porque o discurso extremista inviabiliza abertura ao contraditório. Por isso, adeptos desse ideário podem se afastar do que não está de acordo com sua visão de mundo.

Escolher esse caminho, porém, pode gerar prejuízos emocionais. “As pessoas ficam sob o efeito do que Freud chamou de recalcamento, o que pode causar depressão e mal-estar”, diz ele. “As pessoas estão perdendo muito mais do que uma companhia de esquerda. Elas estão perdendo filhos e filhas.”

Segundo pesquisa Datafolha realizada de forma presencial com 2.556 pessoas no final de julho, 49% dos eleitores deixaram de falar sobre política com pessoas próximas. A situação atinge 54% dos que declaravam voto em Lula e 40% dos que apoiavam Bolsonaro.

Diretora da clínica psicológica Ana Maria Poppovic, da PUC-SP, Marcia Almeida Batista diz que a polarização política tem intensificado conflitos familiares.

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Vídeos: Ministro Luís Roberto Barroso, do STF, é atacado e tem casa cercada por bolsonaristas em SC

Ministro do STF estava em restaurante quando foi identificado por bolsonaristas, que acionaram grupos de Whatsapp e cercaram a casa onde Barroso estava. Ele deixou o local durante a madrugada.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi hostilizado e teve a casa de veraneio em Porto Belo, litoral norte de Santa Catarina, cercada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) na noite desta quinta-feira (3) após ter sido identificado jantando em um restaurante da cidade.

A presença de Barroso no local foi pulverizada em grupos bolsonaristas da cidade, que foram até o restaurante hostilizar o ministro, que teve que sair sob escolta.

Ao chegar, a casa no bairro Vila Nova foi cercada por bolsonaristas. Policiais federais e militares se uniram para proteger a residência do ministro, que teria deixado a cidade, segundo a polícia, por volta das 4h.

Cerca de 300 bolsonaristas cercaram a casa de Barroso gritando chavões propagados por Bolsonaro, como “Supremo é povo”.

O ato terminou por volta das 3h45 desta sexta, quando o ministro foi escoltado até Tijucas, rumo ao aeroporto de Florianópolis.

Veja vídeos divulgados nas redes.

Veja vídeos divulgados nas redes.

https://twitter.com/greicisiezemel/status/1588394923040002048?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1588394923040002048%7Ctwgr%5E437889979a9b4f06abf3aabd069dcd99f2864698%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-2042083860617218946.ampproject.net%2F2210211855000%2Fframe.html

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https://twitter.com/kalliloliveira_/status/1588521779626409984?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1588521779626409984%7Ctwgr%5E8b56b94940a6b2f14741c2bbc7a7184d6ab393b8%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-2042083860617218946.ampproject.net%2F2210211855000%2Fframe.html

https://twitter.com/LajedoSales/status/1588367277061464064?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1588367277061464064%7Ctwgr%5Ece23eb0e831b2253cd5badc812d3b40b95100e8a%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-2042083860617218946.ampproject.net%2F2210211855000%2Fframe.html

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Economia

Com vitória de Lula, dólar despenca e bolsa dispara

Infomoney – Menor risco político, sinalizações ao mercado e melhor condução ambiental são algumas das justificativas apresentadas para o fortalecimento do real.

O dólar, nessa semana agitada pós-eleição, tem recuado frente ao real. Nesta quinta-feira (3), apesar de a moeda americana disparar frente a maioria das divisas do mundo – com o DXY (índice que mede a força da moeda americana frente a outras divisas de países desenvolvidos) avançando 1,47%, impulsionado pela movimentação do Federal Reserve da véspera – ela subiu apenas 0,14% frente à brasileira, negociada a R$ 5,125 na compra e a R$ 5,126 na venda, acumulando ainda baixa de 3,3% na semana.

Apenas na segunda-feira, a moeda americana caiu 2,54% e surpreendeu parte do mercado. O esperado era que a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) geraria um fluxo de saída de capital, pelo menos em um primeiro momento, na sessão pós-eleição. O petista sempre foi visto como alguém que tem uma política fiscal mais expansiva e uma política econômica mais heterodoxa, o que tende a aumentar o chamado risco Brasil.

Aparentemente, porém, há motivos para contestar essa ideia.

O próprio fim da incerteza quanto ao futuro político do Brasil, com o próximo presidente definido, tende a trazer fluxo de capital. Investidores, agora, sabem, ao menos num primeiro momento, o que devem esperar do país nos próximos anos.

Apenas na segunda-feira, a moeda americana caiu 2,54% e surpreendeu parte do mercado. O esperado era que a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) geraria um fluxo de saída de capital, pelo menos em um primeiro momento, na sessão pós-eleição. O petista sempre foi visto como alguém que tem uma política fiscal mais expansiva e uma política econômica mais heterodoxa, o que tende a aumentar o chamado risco Brasil.

Projeção da BGC Liquidez, feita consultando 230 players institucionais e publicada na sexta-feira pré-eleição, sobre a expectativa de reação do dólar após a eleição

Ainda que o partido do presidente eleito tenha implementado no passado algumas políticas vistas como negativas pelo mercado, Lula traz consigo, também, alguns fatores considerados positivos pelo investidor estrangeiro. Apenas no dia 31, o primeiro após a eleição, o fluxo de capital proveniente do exterior foi de R$ 1,9 bilhão.

“Lula é muito bem visto pelos investidores estrangeiros em termos de articulação política. Ele já disse, também, que fará um um governo não só para o PT, mas para todos os partidos”, diz Alex Martins, analista da Nova Futura Investimentos.

O petista vem sinalizando, então, que irá governar pelo centro e que não adotará políticas econômicas radicais. Apesar de defender certa intervenção na Petrobras (PETR3;PETR4) e falar de fim do teto de gastos, ele já mencionou, em campanha, que colocará outra âncora para o tanto que o governo irá gastar durante seu mandato.

Além disso, os boatos seguem fortes de que ele irá convidar um nome “pró-mercado” para o seu ministério da Economia. Nesta quinta, circularam diversas notícias de que Henrique Meirelles poderia vir a assumir o posto – o que foi bem aceito por investidores e ajudou a melhorar a performance dos ativos brasileiros no dia, apesar de terem sido negadas posteriormente.

O especialista da Nova Futura explica também que Lula deve passar uma imagem de mais segurança sobre a relação do Executivo com o Legislativo e o Judiciário.

No período do final do ano, empresas costumam anunciar dividendos. Além disso, a época é marcada pelo fato de as multinacionais enviarem capital para suas sedes. Ambos os movimentos acabam enfraquecendo o real no curto prazo quando o fluxo vai para o exterior e podem ser barreiras para recuos mais fortes do dólar.

Quanto ao Fed, o analista da Wagner Investimentos afirma que o Brasil está sujeito ao humor da autoridade monetária americana. Alta de juros mais fortes nos Estados Unidos costumam levar fluxo de capital para o país e pode pressionar uma recessão econômica mundial.

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Mercadante é cotado para Relações Exteriores, com Amorim na assessoria de Lula

Desenho seria semelhante ao do primeiro mandato do petista, em que Celso Amorim foi chanceler e Marco Aurélio Garcia, assessor.

Segundo Mônica Bergamo, Folha, o economista Aloizio Mercadante está cotado para ser Ministro das Relações Exteriores (Itamaraty). No governo Lula (PT), o cargo será um dos mais prestigiados, ao contrário do que ocorreu no governo de Jair Bolsonaro (PL). O presidente não privilegiava a política internacional –e chegou até mesmo a bater boca com presidentes como o francês Emanuel Macron, enquanto seu filho Eduardo Bolsonaro atacava a China.

No desenho que já é debatido entre integrantes do núcleo mais próximo de Lula, o ex-chanceler Celso Amorim, principal referência do PT nas relações internacionais, seria assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais.

O cargo foi ocupado por Marco Aurélio Garcia nos governos anteriores de Lula.

Enquanto Amorim, que comandava o Itamaraty, representava o Estado brasileiro, Garcia atuava como um emissário pessoal de Lula, aplainando o terreno para questões delicadas que o governo teria que tratar com outros países, especialmente na América Latina. No PT se considera que o modelo foi um sucesso.

Como presidente da Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, Mercadante coordenou a elaboração do programa de governo de Lula e também manteve diálogo com governantes e lideranças internacionais.

Já Amorim é um dos mais experientes diplomatas brasileiros, tendo comandado o Itamaraty nos governos de Lula e de Itamar Franco. Além disso, é amigo de Lula e sempre acionado por ele em assuntos internacionais, pelo amplo conhecimento teórico, prático e o trânsito que tem no exterior.

Outra possibilidade é Mercadante ocupar um cargo na área econômica, como a presidência do BNDES ou o Ministério do Planejamento.

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Medo de ser preso e ficar só faz Bolsonaro vestir fantasia de cordeiro

O imbrochável brochou.

Uma velha raposa da política, que pensava já ter visto tudo, mas que não perdeu a capacidade de se surpreender, sugere aos murmúrios no Congresso que Bolsonaro providencie um evento para que Michelle, a primeira-dama, reapareça ao seu lado.

A essa altura, só faltava ser verdade que os dois romperam relações, seja temporariamente, seja para valer, como insinuam línguas pérfidas que conhecem bem o casal. O momento seria especialmente péssimo para Bolsonaro, um homem arrasado.

Duplamente arrasado. Primeiro, porque perdeu e não se conforma. Segundo, porque está com medo de ser preso depois que perder a imunidade. Quando isso acontecer, os processos a que responde em tribunais superiores cairão para a primeira instância.

Então, ele ficará sujeito a decisões de juízes em busca de notoriedade ou interessados em fazer justiça. Assim ganhou fama Sergio Moro, eleito senador, que prendeu e condenou Lula. E Marcelo Bretas aumentou a sua ao mandar prender Michel Temer.

É por isso que vencido o estupor das primeiras 45 horas, aconselhado por amigos e assessores, Bolsonaro começou a berrar como um cordeirinho. Por duas vezes, pediu aos baderneiros que parassem a baderna, tirando o seu da reta e deixando só o deles.

E ao dar ouvidos ao cardeal de Brasília, finalmente acenou para Lula reunindo-se com Geraldo Alckmin, o vice-presidente eleito e chefe da equipe de transição do novo governo. A Alckmin, em breve conversa, disse ainda não estar preparado para receber Lula.

No futuro, quem sabe? Bolsonaro deixou a porta aberta, embora planeje sair pelas portas do fundo do Palácio do Planalto para não passar a Lula a faixa presidencial. Só não quer é mais encrencas com a Justiça, ele pretende preservar os filhos de constrangimentos e ir pescar.

Amarga sozinho o embaraço de ser abandonado pelos antigos aliados mais rapidamente do que supunha. Está aberta a temporada de adesão em massa ao futuro governo; e sob a bênção dos pastores evangélicos que antes oravam por Bolsonaro.

O bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal, da Rede Record de Televisão, do Partido Republicanos e de outros negócios lucrativos, anunciou da Suíça, onde se encontrava em retiro espiritual:

“Eu orei, ‘ó, Deus, quero que Bolsonaro ganhe’. Mas seja feita Vossa vontade, sobretudo, porque o Senhor é quem manda. Então, o que é que eu vou fazer agora? Tocar a vida para frente”.

O pastor que garante uma vaga no céu à ovelha que lhe entregue suas economias perdeu muito dinheiro em Angola, onde tinha investimentos. Suplicou ajuda a Bolsonaro, que, como nunca visitou Angola, não o ajudou. Quem sabe Lula não o ajudará?

O PP de Arthur Lira e de Ciro Nogueira, chefe da Casa Civil de Bolsonaro, já negocia com Lula. Lira quer mais dois anos como presidente da Câmara, o PP quer cargos, e Nogueira finge que não quer nada. O entendimento avança.

De repente, o União-Brasil do deputado Luciano Bivar descobriu que “tem uma dívida com a esquerda”. Que dívida? Segredo. O PSD de Gilberto Kassab, que não é de direita, nem de esquerda, nem de centro, governará com Lula, é só eles se afinarem.

Sem maioria no Congresso, Lula não fará o que pretende. E não é só aprovar os projetos do governo, mas isolar a extrema direita, que não deixará de existir mesmo que Bolsonaro se apague. Portanto, vamos à dança. O imbrochável brochou e recolheu-se.

*Noblat/Metrópoles

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Lula presidente

Lula pode anunciar Sônia Guajajara como ministra dos Povos Originários na COP27

Liderança indígena pode ser primeiro nome do ministério do novo governo do petista.

No Egito, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode anunciar a deputada federal eleita Sônia Guajajara (PSOL-SP) como chefe do novo Ministério dos Povos Originários. Seria o primeiro nome divulgado do terceiro governo do petista.

A informação foi confirmada ao Brasil de Fato por dois petistas próximos da equipe de transição do governo. Guajajara foi sondada ainda durante a campanha e recebeu o convite formal na última segunda-feira (31). A deputada teria aceitado o convite.

Anunciar Guajajara, líder indígena inconteste no Brasil e ambientalista, dentro da programação da COP27, seria uma sinalização de Lula para o mundo de que o seu governo colocará a pauta ambiental na primeira prateleira.

Nesta quinta-feira (3), no Rio de Janeiro, Guajajara participa como convidada especial do Novo Acordo Verde (Nave), evento internacional sobre o clima que antecede a COP27, com apoio do Instituto Lula.

A equipe de Lula entende que um primeiro anúncio deve acalmar a opinião pública, ansiosa pela divulgação dos nomes. Além disso, o Ministério dos Povos Originários não entra em disputas políticas, que marcam o período de transição de governos, e Guajajara só traria avaliações positivas, mesmo entre os indígenas, que reconhecem a parlamentar eleita como uma liderança nacional importante.

Em suas redes sociais, Guajajara se manifestou. “Sobre a notícia dada pelo Brasil de Fato, dizendo que já aceitei ser Ministra dos Povos Originários no governo do @lulaoficial. A informação não procede, não recebi nenhum convite para o cargo e se o mesmo for feito será amplamente debatido com o Movimento Indígena.”

A COP 27, a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontecerá em Sharm el-Sheikh, no Egito, entre os dias 6 e 18 de novembro, será o primeiro compromisso de Lula como presidente eleito.

Na comitiva do petista também estarão a senadora Simone Tebet (MDB) e a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP), ambas cotadas para chefiar ministérios no futuro governo.

*Com Brasil de Fato

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