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Após tramoia no Congresso, Lula prepara ofensiva política e jurídica para reverter impasse do IOF

Após a rejeição do decreto presidencial sobre o aumento do IOF pelo Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adotar uma estratégia de reaproximação com os chefes do Legislativo e avalia contestar judicialmente a decisão do Parlamento.

A movimentação ocorre após uma derrota simbólica e numérica imposta ao Palácio do Planalto na quarta-feira, 25, considerada a mais expressiva desde o início do atual mandato.

De acordo com informações publicadas pelo jornalista Valdo Cruz no portal g1, Lula planeja entrar em contato direto com os presidentes das duas Casas. A primeira ligação será feita para o senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado Federal. Em seguida, o presidente pretende telefonar para Hugo Motta (Republicanos-PB), que comandou a votação na Câmara dos Deputados. A iniciativa visa reabrir canais de diálogo após o revés legislativo.

O governo também estuda ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão do Congresso. O argumento da equipe jurídica do Executivo é que o decreto que tratava do aumento da alíquota do IOF se restringiu às competências do Poder Executivo e, portanto, a anulação promovida pelo Parlamento seria passível de revisão judicial.

Na quarta-feira, dia da votação, Lula optou por não contatar os líderes do Congresso. A avaliação interna era de que a correlação de forças estava consolidada e que qualquer tentativa de reversão seria ineficaz. A decisão de não agir naquele momento foi substituída, agora, por uma tentativa de reconstrução política junto à base aliada e aos dirigentes legislativos.

A articulação política do governo foi alvo de críticas nos bastidores e entre aliados. A condução do processo e a ausência de negociações mais amplas foram apontadas como fatores determinantes para a derrota.

Na Câmara, 383 deputados votaram contra o decreto, ampliando a rejeição registrada na votação anterior da urgência, quando 346 parlamentares já haviam se posicionado de forma contrária. O crescimento de 37 votos expôs dificuldades na articulação do Planalto.

No Senado, a votação ocorreu de forma simbólica, sem registro nominal dos votos. Ainda assim, a liderança governista reconheceu a tendência desfavorável.

O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, chegou a sugerir um pedido de verificação de quórum, mas a proposta foi descartada por Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. A avaliação era de que uma votação nominal evidenciaria ainda mais o isolamento do Executivo.

A estimativa de bastidores, compartilhada pelo próprio Davi Alcolumbre a interlocutores próximos, era de que o resultado nominal indicaria cerca de 65 votos contrários ao decreto e apenas 15 favoráveis. Após a sessão, o senador Jaques Wagner tentou conter os impactos da derrota. Ao lado de Alcolumbre, declarou: “A vida não acaba hoje, a vida segue, o governo seguirá depois de hoje”.

Apesar da tentativa de normalizar o episódio, integrantes do Congresso Nacional reforçaram o desconforto com a conduta do Executivo. Segundo Alcolumbre, o decreto “começou ruim e terminou pior”, e o governo não teria compreendido o posicionamento do Parlamento desde o início da legislatura, que se colocava contra propostas de aumento de tributos.

Nos bastidores, a avaliação é de que a derrota ampliou a pressão sobre o Palácio do Planalto para reorganizar sua base aliada. A falta de interlocução com lideranças e o distanciamento entre Executivo e Legislativo foram apontados como fatores que contribuíram para o resultado. Parlamentares ligados à base afirmam que a situação exige uma atuação mais direta por parte do presidente e dos ministros responsáveis pela articulação.

A possibilidade de judicializar a questão está sendo discutida na Casa Civil e na Advocacia-Geral da União (AGU). A interpretação jurídica predominante no governo é a de que o decreto presidencial não desrespeitou os limites legais da atuação do Executivo. Com base nisso, a estratégia seria apresentar um recurso ao STF alegando vício de iniciativa na decisão do Congresso.

Mesmo com essa possibilidade em análise, a prioridade imediata do governo será retomar o contato político com os chefes das duas Casas. A avaliação do entorno presidencial é de que o restabelecimento do diálogo é fundamental para garantir governabilidade e destravar votações futuras. Integrantes da base também defendem a reformulação do núcleo político do governo, com o objetivo de melhorar a articulação com o Parlamento.

O episódio envolvendo o decreto do IOF expôs fragilidades na relação entre Executivo e Legislativo e acendeu um alerta para as próximas votações de interesse do governo. A expectativa é de que as próximas semanas sejam marcadas por reuniões com líderes partidários e movimentos para reconfigurar a base no Congresso, segundo o Cafezinho.


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IOF: Desde 1992 o Congresso não derrubava um decreto presidencial

Veja como votou cada deputado sobre a derrubada do IOF

Em 1992, o Congresso derrubou um decreto presidencial de Fernando Collor que previa a mudança nas regras para pagamento de predatórios. Por 33 anos, uma derrubada assim não se repetiu. Até ontem. Nesta quarta-feira (26), a Câmara dos Deputados e o Senado derrubaram o decreto de Lula sobre o Imposto de Operações Financeiras (IOF).

O Congresso rejeitou um decreto de Collor seis meses antes da abertura de seu processo de impeachment na Câmara dos Deputados, em setembro de 1992. A derrubada de decretos é utilizada por deputados e senadores para pressionar o governo a recuar.

Quem votou pela derrubada do decreto do IOF?
Nesta quarta-feira (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), surpreendeu o governo federal ao anunciar em suas redes sociais que pautaria a derrubada do decreto do IOF. Segundo Motta, a maioria da Câmara não concorda com elevação de alíquotas do IOF como saída para cumprir o arcabouço fiscal e tem cobrado o corte de despesas primárias.

Na Câmara dos Deputados, houve 383 votos contra o decreto do IOF e 98 a favor — 63% dos votos a favor da derrubada foram de parlamentares de partidos com ministérios, o que indica a perda da base do governo.

Os partidos com mais parlamentares que votaram pela derrubada foram o PL (88) e o União Brasil (58), que tem três ministérios. O Republicanos, que comanda a pasta de Portos e Aeroportos, também foi unânime pela derrubada com 42 votos. O PP, à frente do Ministério do Esporte, teve 48 deputados a favor e nenhum contra;

Dos partidos que possuem ministérios, apenas PT, PCdoB e a Federação PSOL-Rede não aprovaram a derrubada. Rui Falcão (PT-SP) votou a favor da derrubada, mas alegou ter votado errado e pediu para ter o voto corrigido.

Veja como votou cada deputado:

  • A FAVOR DA DERRUBADA DO DECRETO DO IOF CONTRA A DERRUBADA DO DECRETO DO IOF
  • AJ Albuquerque (PP-CE);
  • Acácio Favacho (MDB-AP);
  • Adail Filho (Republicanos-AM);
  • Adilson Barroso (PL-SP);
  • Adolfo Viana (PSDB-BA);
  • Adriana Ventura (Novo-SP);
  • Adriano do Baldy (PP-GO);
  • Aécio Neves (PSDB-MG);
  • Afonso Hamm (PP-RS);
  • Afonso Motta (PDT-RS);
  • Aguinaldo Ribeiro (PP-PB);
  • Alberto Fraga (PL-DF);
  • Albuquerque (Republicanos-RR);
  • Alceu Moreira (MDB-RS);
  • Alex Manente (Cidadania-SP);
  • Alex Santana (Republicanos-BA);
  • Alexandre Guimarãe (MDB-TO);
  • Alfredo Gaspar (União-AL);
  • Allan Garcês (PP-MA)
  • Allan Garcês (PP-MA);
  • Altineu Côrtes (PL-RJ);
  • Aluisio Mendes (Republicanos-MA);
  • Amaro Neto (Republicanos-ES);
  • Amom Mandel (Cidadania-AM);
  • Ana Paula Leão (PP-MG);
  • André Fernandes (PL-CE);
  • André Ferreira (PL-PE);
  • André Figueiredo (PDT-CE);
    Andreia Siqueira (MDB-PA);
  • Antônia Lúcia (Republicanos-AC);
  • Antonio Andrade (Republicanos-TO);
  • Antonio Carlos R. (PL-SP);
  • Antônio Doido (MDB-PA);
  • Any Ortiz (Cidadania-RS);
  • Arnaldo Jardim (Cidadania-SP);
  • Arthur Lira (PP-AL);
  • Arthur O. Maia (União-BA);
  • Átila Lira (PP-PI);
  • Augusto Coutinho (Republicanos-PE);
  • Augusto Puppio (MDB-AP);
  • Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ);
  • Baleia Rossi (MDB-SP);
  • Bebeto (PP-RJ);
  • Benes Leocádio (União-RN);
  • Beto Pereira (PSDB-MS);
  • Beto Richa (PSDB-PR);
  • Bia Kicis (PL-DF);
  • Bibo Nunes (PL-RS);
  • Bruno Farias (Avante-MG);
  • Bruno Ganem (Podemos-SP);
  • Caio Vianna (PSD-RJ);
  • Cap. Alberto Neto (PL-AM);
  • Capitão Alden (PL-BA);
  • Capitão Augusto (PL-SP);
  • Carla Dickson (União-RN);
  • Carlos Gaguim (União-TO);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Carlos Sampaio (PSD-SP);
  • Caroline de Toni (PL-SC);
  • Cb Gilberto Silva (PL-PB);
  • Cel. Chrisóstomo (PL-RO);
  • Célio Silveira (MDB-GO);
  • Celso Russomanno (Republicanos-SP);
  • Cezinha Madureira (PSD-SP);
  • Chris Tonietto (PL-RJ);
  • Clarissa Tércio (PP-PE);
  • Claudio Cajado (PP-BA);
  • Cleber Verde (MDB-MA);
  • Cobalchini (MDB-SC);
  • Coronel Armando (PL-SC);
  • Coronel Assis (União-MT);
  • Coronel Fernanda (PL-MT);
  • Coronel Meira (PL-PE);
  • Coronel Tadeu (PL-SP);
  • Coronel Ulysses (União-AC);
  • Dal Barreto (União-BA);
  • Damião Feliciano (União-PB);
  • Dani Cunha (União-RJ);
  • Daniel Agrobom (PL-GO);
  • Daniel Barbosa (PP-AL);
  • Daniel Freitas (PL-SC);
  • Daniel Trzeciak (PSDB-RS);
  • Daniela Reinehr (PL-SC);
  • Daniela Waguinho (União-RJ);
  • Danilo Forte (União-CE);
  • Danrlei (PSD-RS);
  • David Soares (União-SP);
  • Dayany Bittencourt (União-CE);
  • Def. Stélio Dener (Republican-RR);
  • Del. Bruno Lima (PP-SP);
  • Del. Éder Mauro (PL-PA);
  • Del. Fabio Costa (PP-AL);
  • Del. Matheus L. (União-PR);
  • Delegada Ione (Avante-MG);
  • Delegada Katarina (PSD-SE);
  • Delegado Bilynskyj (PL-SP);
  • Delegado Caveira (PL-PA);
  • Delegado Marcelo (União-MG);
  • Delegado Palumbo (MDB-SP);
  • Delegado Ramagem (PL-RJ);
  • Delegado da Cunha (PP-SP);
  • Detinha (PL-MA);
  • Diego Andrade (PSD-MG);
  • Diego Garcia (Republican-PR);
  • Dilceu Sperafico (PP-PR);
  • Dimas Fabiano (PP-MG);
  • Domingos Neto (PSD-CE);
  • Domingos Sávio (PL-MG);
  • Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)
  • Douglas Viegas (União-SP);
  • Doutor Luizinho (PP-RJ);
  • Dr Fernando Máximo (União-RO);
  • Dr Victor Linhalis (Podemos-ES);
  • Dr. Frederico (PRD-MG);
  • Dr. Ismael Alexand (PSD-GO);
  • Dr. Jaziel (PL-CE);
  • Dr. Luiz Ovando (PP-MS);
  • Dr.Zacharias Calil (União-GO);
  • Dra. Alessandra H. (MDB-PA);
  • Duarte Jr. (PSB-MA);
  • Duda Ramos (MDB-RR);
  • Eduardo Velloso (União-AC);
  • Eduardo da Fonte (PP-PE);
  • Eli Borges (PL-TO);
  • Elmar Nascimento (União-BA);
  • Ely Santos (Republicanos-SP);
  • Emidinho Madeira (PL-MG);
  • Eriberto Medeiros (PSB-PE);
  • Eros Biondini (PL-MG);
  • Evair de Melo (PP-ES);
  • Fábio Macedo (Podemos-MA);
  • Fabio Schiochet (União-SC);
  • Fábio Teruel (MDB-SP);
  • Fausto Pinato (PP-SP);
  • Fausto Santos Jr. (União-AM);
  • Felipe Becari (União-SP);
  • Felipe Carreras (PSB-PE);
  • Felipe Francischin (União-PR);
  • Félix Mendonça Jr (PDT-BA);
  • Fernanda Pessôa (União-CE);
  • Fernando Coelho (União-PE);
  • Fernando Monteiro (Republicanos-PE);
  • Fernando Rodolfo (PL-PE);
  • Filipe Barros (PL-PR);
  • Filipe Martins (PL-TO);
  • Flávia Morais (PDT-GO);
  • Franciane Bayer (Republicanos-RS);
  • Fred Costa (PRD-MG);
  • Fred Linhares (Republicanos-DF);
  • Gabriel Mota (Republicanos-RR);
  • General Girão (PL-RN);
  • General Pazuello (PL-RJ);
  • Geovania de Sá (PSDB-SC);
  • Geraldo Mendes (União-PR);
  • Geraldo Resende (PSDB-MS);
  • Gervásio Maia (PSB-PB);
  • Giacobo (PL-PR);
  • Gilberto Abramo (Republican-MG);
  • Gilberto Nascimento (PSD-SP);
  • Gilson Daniel (Podemos-ES);
  • Gilson Marques (Novo-SC);
  • Gilvan Maximo (Republican-DF);
  • Giovani Cherini (PL-RS);
  • Gisela Simona (União-MT);
  • Glaustin da Fokus (Podemos-GO);
  • Guilherme Uchoa (PSB-PE);
  • Gustavo Gayer (PL-GO);
  • Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE);
  • Gutemberg Reis (MDB-RJ);
  • Heitor Schuch (PSB-RS);
  • Helena Lima (MDB-RR);
  • Helio Lopes (PL-RJ);
  • Henderson Pinto (MDB-PA);
  • Hercílio Diniz (MDB-MG);
  • Hugo Motta (Republicanos-PB) – votouArt. 17
  • Icaro de Valmir (PL-SE);
  • Igor Timo (PSD-MG);
  • Ismael (PSD-SC);
  • Isnaldo Bulhões Jr (MDB-AL);
  • Iza Arruda (MDB-PE);
  • Jadyel Alencar (Republicanos-PI);
  • Jeferson Rodrigues (Republicanos-GO);
  • Jefferson Campos (PL-SP);
  • João Cury (MDB-SP);
  • João Leão (PP-BA);
  • João Maia (PP-RN);
  • João Carlos Bacelar (PL-BA);
  • Joaquim Passarinho (PL-PA);
  • Jonas Donizette (PSB-SP);
  • Jorge Braz (Republicanos-RJ);
  • José Medeiros (PL-MT);
  • José Nelto (União-GO);
  • José Priante (MDB-PA);
  • José Rocha (União-BA);
  • Josenildo (PDT-AP);
  • Josimar Maranhãozinho (PL-MA);
  • Josivaldo JP (PSD-MA);
  • Juarez Costa (MDB-MT);
  • Julio Arcoverde (PP-PI);
  • Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF);
  • Julio Lopes (PP-RJ);
  • Juninho do Pneu (União-RJ);
  • Junio Amaral (PL-MG);
  • Júnior Ferrari (PSD-PA);
  • Junior Lourenço (PL-MA);
  • Júnior Mano (PSB-CE);
  • Juscelino Filho (União-MA);
  • Katia Dias (Republican-MG);
  • Keniston Braga (MDB-PA);
  • Kim Kataguiri (União-SP);
  • Lafayette Andrada (Republicanos-MG);
  • Lázaro Botelho (PP-TO);
  • Lebrão (União-RO);
  • Lêda Borges (PSDB-GO);
  • Leo Prates (PDT-BA);
  • Leônidas Cristino (PDT-CE);
  • Leur Lomanto Jr. (União-BA);
  • Lucas Ramos (PSB-PE);
  • Lucas Redecker (PSDB-RS);
  • Luciano Alves (PSD-PR);
  • Luciano Vieira (Republican-RJ);
  • Lucio Mosquini (MDB-RO);
  • Luis Carlos Gomes (Republican-RJ);
  • Luis Tibé (Avante-MG);
  • Luisa Canziani (PSD-PR);
  • Luiz Carlos Busato (União-RS);
  • Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR);
  • Luiz Carlos Motta (PL-SP);
  • Luiz F. Vampiro (MDB-SC);
  • Luiz Lima (Novo-RJ);
  • Luiz P.O Bragança (PL-SP);
  • Lula da Fonte (PP-PE);
  • Magda Mofatto (PRD-GO);
  • Marangoni (União-SP);
  • Marcel van Hattem (Novo-RS);
  • Marcelo Álvaro (PL-MG);
  • Marcelo Crivella (Republican-RJ);
  • Marcelo Moraes (PL-RS);
  • Marcelo Queiroz (PP-RJ);
  • Marcio Alvino (PL-SP);
  • Márcio Biolchi (MDB-RS);
  • Márcio Honaiser (PDT-MA);
  • Márcio Marinho (Republican-BA);
  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • Marcos Soares (União-RJ);
  • Marcos Tavares (PDT-RJ);
  • Maria Rosas (Republican-SP);
  • Mario Frias (PL-SP);
  • Mário Heringer (PDT-MG);
  • Mário Negromonte J (PP-BA);
  • Marreca Filho (PRD-MA);
  • Marussa Boldrin (MDB-GO);
  • Marx Beltrão (PP-AL);
  • Matheus Noronha (PL-CE);
  • Maurício Carva lho (União-RO);
  • Mauricio Marcon (Podemos-RS);
  • Mauricio Neves (PP-SP);
  • Mauricio do Vôlei (PL-MG);
  • Mauro Benevides Fo. (PDT-CE);
  • Max Lemos (PDT-RJ);
  • Mendonça Filho (União-PE);
  • Mersinho Lucena (PP-PB);
  • Messias Donato (Republican-ES);
  • Miguel Lombardi (PL-SP);
  • Mis. José Olimpio (PL-SP);
  • Misael Varella (PSD-MG);
  • Moses Rodrigues (União-CE);
  • Murillo Gouvea (União-RJ);
  • Murilo Galdino (Republican-PB);
  • Nelinho Freitas (MDB-CE);
  • Nelson Barbudo (PL-MT);
  • Nely Aquino (Podemos-MG);
  • Neto Carletto (Avante-BA);
  • Newton Cardoso Jr (MDB-MG);
  • Nicoletti (União-RR);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Nitinho (PSD-SE);
  • Olival Marques (MDB-PA);
  • Osmar Terra (MDB-RS);
  • Ossesio Silva (Republican-PE);
  • Otoni de Paula (MDB-RJ);
  • Otto Alencar Filho (PSD-BA)
  • Padovani (União-PR);
  • Pastor Claudio Mar (União-PA);
  • Pastor Diniz (União-RR);
  • Pastor Eurico (PL-PE);
  • Pastor Gil (PL-MA);
  • Pastor Isidório (Avante-BA);
  • Pauderney Avelino (União-AM);
  • Paulinho da Força (Solidariedade-SP);
  • Paulo A. Barbosa (PSDB-SP);
  • Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG);
  • Paulo Azi (União-BA);
  • Paulo Freire Costa (PL-SP);
  • Paulo Litro (PSD-PR);
  • Pedro Aihara (PRD-MG);
  • Pedro Lucas F. (União-MA);
  • Pedro Lupion (PP-PR);
  • Pedro Paulo (PSD-RJ);
  • Pedro Westphalen (PP-RS);
  • Pezenti (MDB-SC);
  • Pinheirinho (PP-MG);
  • Pompeo de Mattos (PDT-RS);
  • Pr.Marco Feliciano (PL-SP);
  • Prof. Reginaldo V. (PV-DF);
  • Professor Alcides (PL-GO);
  • Professora Goreth (PDT-AP);
  • Rafael Brito (MDB-AL);
  • Rafael Prudente (MDB-DF);
  • Rafael Simoes (União-MG);
  • Raimundo Costa (Podemos-BA);
  • Raimundo Santos (PSD-PA);
  • Reinhold Stephanes (PSD-PR);
  • Renata Abreu (Podemos-SP);
    Renilce Nicodemos (MDB-PA);
  • Ribamar Silva (PSD-SP);
  • Ricardo Abrão (União-RJ);
  • Ricardo Ayres (Republicanos-TO);
  • Ricardo Barros (PP-PR);
  • Ricardo Guidi (PL-SC);
  • Ricardo Maia (MDB-BA);
  • Ricardo Salles (Novo-SP);
  • Robério Monteiro (PDT-CE);
  • Roberta Roma (PL-BA);
  • Roberto Duarte (Republican-AC);
  • Roberto Monteiro (PL-RJ);
  • Robinson Faria (PP-RN);
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS);
  • Rodrigo Estacho (PSD-PR);
  • Rodrigo Gambale (Podemos-SP);
  • Rodrigo Valadares (União-SE);
  • Rodrigo da Zaeli (PL-MT);
  • Rodrigo de Castro (União-MG);
  • Rogéria Santos (Republicanos-BA);
  • Romero Rodrigues (Podemos-PB);
  • Ronaldo Nogueira (Republicanos-RS);
  • Rosana Valle (PL-SP);
  • Rosangela Moro (União-SP);
  • Rosângela Reis (PL-MG);
  • Ruy Carneiro (Podemos-PB);
  • Samuel Viana (Republican-MG);
  • Sanderson (PL-RS);
  • Sargento Fahur (PSD-PR);
  • ]Sargento Portugal (Podemos-RJ);
  • Saulo Pedroso (PSD-SP);
  • Sergio Souza (MDB-PR);
  • Sgt. Gonçalves (PL-RN);
  • Sidney Leite (PSD-AM);
  • Silas Câmara (Republican-AM);
  • Silvia Cristina (PP-RO);
  • Silvia Waiãpi (PL-AP);
  • Silvye Alves (União-GO);
  • Simone Marquetto (MDB-SP);
  • Socorro Neri (PP-AC);
  • Sonize Barbosa (PL-AP);
  • Soraya Santos (PL-RJ);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Thiago Flores (Republican-RO);
  • Thiago de Joaldo (PP-SE);
  • Tião Medeiros (PP-PR);
  • Tiririca (PL-SP);
  • Toninho Wandscheer (PP-PR)
  • Vermelho (PP-PR);
  • Vicentinho Júnior (PP-TO);
  • Vinicius Carvalho (Republicanos-SP);
  • Vinicius Gurgel (PL-AP);
  • Vitor Lippi (PSDB-SP);
  • Waldemar Oliveira (Avante-PE);
  • Waldenor Pereira (PT-BA) – votou Não
  • Weliton Prado (Solidariedade-MG);
  • Wellington Roberto (PL-PB);
  • Wilson Santiago (Republican-PB);
  • Yandra Moura (União-SE);
  • Yury do Paredão (MDB-CE);
  • Zé Adriano (PP-AC);
  • Zé Silva (Solidariedade-MG);
  • Zé Trovão (PL-SC);
  • Zé Vitor (PL-MG);
  • Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR);
  • Zezinho Barbary (PP-AC);
  • Zucco (PL-RS).
  • CONTRA A DERRUBADA DO DECRETO DO IOF
  • Airton Faleiro (PT-PA);
  • Alencar Santana (PT-SP);
  • Alfredinho (PT-SP);
  • Alice Portugal (PCdoB-BA);
  • Aliel Machado (PV-PR);
  • Ana Paula Lima (PT-SC);
  • Ana Pimentel (PT-MG);
  • André Janones (Avante-MG);
  • Arlindo Chinaglia (PT-SP);
  • Bacelar (PV-BA);
  • Bandeira de Mello (PSB-RJ);
  • Bohn Gass (PT-RS);
  • Camila Jara (PT-MS);
  • Carlos Veras (PT-PE) -votou Não
  • Carlos Zarattini (PT-SP);
  • Carol Dartora (PT-PR) -votou Não
  • Célia Xakriabá (PSOL-MG) -votou Não
  • Chico Alencar (PSOL-RJ);
  • Clodoaldo Magalhãe (PV-PE);
  • Daiana Santos (PCdoB-RS);
  • Dandara (PT-MG);
  • Daniel Almeida (PCdoB-BA);
  • Del. Adriana A. (PT-GO);
  • Denise Pessôa (PT-RS);
  • Dilvanda Faro (PT-PA);
  • Dimas Gadelha (PT-RJ);
  • Dr. Francisco (PT-PI);
  • Elcione Barbalho (MDB-PA);
  • Emanuel Pinheiro N (MDB-MT);
  • Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ);
  • Erika Hilton (PSOL-SP);
  • Erika Kokay (PT-DF);
  • Fernanda Melchionna (PSOL-RS);
  • Fernando Mineiro (PT-RN);
  • Flávio Nogueira (PT-PI);
  • Florentino Neto (PT-PI);
  • Glauber Braga (PSOL-RJ);
  • Guilherme Boulos (PSOL-SP);
  • Helder Salomão (PT-ES);
  • Hugo Leal (PSD-RJ);
  • Ivan Valente (PSOL-SP);
  • Ivoneide Caetano (PT-BA);
  • Jack Rocha (PT-ES);
  • Jandira Feghali (PCdoB-RJ);
  • Jilmar Tatto (PT-SP);
  • João Daniel (PT-SE);
  • Jorge Solla (PT-BA);
  • José Airton (PT-CE);
  • José Guimarães (PT-CE);
  • Joseildo Ramos (PT-BA);
  • Josias Gomes (PT-BA);
  • Juliana Cardoso (PT-SP);
  • Kiko Celeguim (PT-SP);
  • Lenir de Assis (PT-PR);
  • Leonardo Monteiro (PT-MG);
  • Lídice da Mata (PSB-BA);
  • Lindbergh Farias (PT-RJ);
  • Lindenmeyer (PT-RS);
  • Luiz Couto (PT-PB);
  • Luiza Erundina (PSOL-SP);
  • Luizianne Lins (PT-CE);
  • Márcio Jerry (PCdoB-MA);
  • Marcon (PT-RS);
  • Maria Arraes (Solidariedade-PE);
  • Maria do Rosário (PT-RS);
  • Merlong Solano (PT-PI);
  • Miguel Ângelo (PT-MG);
  • Natália Bonavides (PT-RN);
  • Nilto Tatto (PT-SP);
  • Odair Cunha (PT-MG);
  • Orlando Silva (PCdoB-SP);
  • Padre João (PT-MG);
  • Pastor Henrique V. (PSOL-RJ);
  • Patrus Ananias (PT-MG);
  • Paulão (PT-AL);
  • Paulo Guedes (PT-MG);
  • Paulo Pimenta (PT-RS);
  • Pedro Campos (PSB-PE);
  • Pedro Uczai (PT-SC);
  • Professora Luciene (PSOL-SP);
  • Reginaldo Lopes (PT-MG);
  • Reimont (PT-RJ);
  • Renildo Calheiros (PCdoB-PE);
  • Rogério Correia (PT-MG);
  • Rubens Otoni (PT-GO);
  • Rubens Pereira Jr. (PT-MA);
  • Rui Falcão (PT-SP);
  • Sâmia Bomfim (PSOL-SP);
  • Tadeu Veneri (PT-PR);
  • Talíria Petrone (PSOL-RJ);
  • Tarcísio Motta (PSOL-RJ);
  • Túlio Gadêlha (Rede-PE);
  • Valmir Assunção (PT-BA);
  • Vander Loubet (PT-MS);
  • Vicentinho (PT-SP);
  • Welter (PT-PR);
  • Zé Neto (PT-BA);
  • Zeca Dirceu (PT-PR).

Entenda a disputa em torno do IOF

O Executivo e o Legislativo travam uma disputa em torno do IOF para definir de onde sairá o dinheiro para cobrir os R$ 20,5 bilhões necessários para cumprir a meta fiscal do orçamento de 2025.

O Congresso – e setores do empresariado – tem resistido a medidas que aumentem a carga tributária e defende que o Executivo amplie os cortes das despesas primárias. Os gastos primários são as despesas com serviços públicos, como saúde, educação. Nesse cálculo, não entram os gastos com juros e a dívida pública.

O decreto do IOF fazia parte de medidas elaboradas pelo Ministério da Fazenda, juntamente com uma Medida Provisória (MP) para reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal.

O governo alega que a medida é necessária para evitar mais cortes em políticas sociais e maiores contingenciamentos que podem afetar o funcionamento da máquina pública. Além disso, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as regras do decreto corrigiam injustiças tributárias de setores que não pagam imposto sobre a renda.

Entre as medidas propostas no decreto do IOF, estavam o aumento na taxação de bets, de 12% para 18%; das fintechs, de 9% para 15% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), igualando-se aos bancos tradicionais; a taxação das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos que atualmente são isentos de Imposto de Renda.

*TVTNews/Agência Brasil


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Política

Congresso contra o povo: Gleisi ameaça Congresso com bloqueio de quase R$ 10 bilhões em emendas

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que, se o Congresso derrubar o novo decreto do governo em relação ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o congelamento de emendas parlamentares terá que ser ampliado em R$ 2,7 bilhões, totalizando R$ 9,8 bilhões em contenção neste ano.

A declaração veio às vésperas da votação, marcada para esta quarta-feira (25), quando a Câmara deve analisar o projeto que anula o decreto presidencial.

De acordo com Gleisi, a anulação dos efeitos da medida do governo pelo Congresso deve afetar também a liberação de verbas no próximo ano, totalizando a perda de R$ 7,1 bilhões em emendas parlamentares.

“O decreto do IOF reflete o esforço do governo de construir entendimento com o Congresso Nacional, atenuando os impactos do decreto editado anteriormente”, escreveu Hoffmann no X.

Segundo informou O Globo, a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, em pautar a votação para esta quarta-feira foi recebida com surpresa pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Caso o projeto na Câmara se concretize, a expectativa é de que o Senado também realize a votação hoje. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, confirmou que pretende levar o tema ao plenário em sequência.

*Sputnik


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Mundo

Irã anuncia execução de acusados de espionagem para Mossad

Agências de segurança iranianas prenderam 700 pessoas ligadas ao serviço de inteligência israelense.

Três homens foram executados nesta quarta-feira (25/06) na cidade de Úrmia, no noroeste do Irã, após serem condenados por espionagem em favor do Mossad, o serviço de inteligência israelense.

Edris Aali, Azad Shojaee e Rasoul Ahmad também foram acusados de muharebeh — crime contra Deus — além de “corrupção na Terra” por colaborar com um governo estrangeiro e praticar espionagem a serviço do regime sionista.

A Justiça iraniana intensificou a repressão contra espiões e elementos considerados inimigos após o ataque lançado por Israel em 13 de junho, sob ordens do premiê Benjamin Netanyahu.

Segundo as autoridades, os condenados mantinham contato com o Mossad a partir de um país vizinho e introduziram ilegalmente armamentos no Irã, escondendo-os como se fossem bebidas alcoólicas. A operação teria resultado na morte de militares, cientistas nucleares e mais de 600 civis durante ataques israelenses, o que justificou a sentença.

Durante o atual conflito entre Israel e a República Islâmica, os serviços de segurança e inteligência iranianos prenderam cerca de 700 pessoas suspeitas de colaborar com a inteligência israelense — uma das maiores ações de contraespionagem do país em anos recentes.

As detenções se concentraram nas províncias de Kermanshah, Isfahan, Khuzestan, Fars e Lorestan. Ainda não foram divulgados os presos em Teerã.

Somente na capital, mais de 10.000 drones de pequeno porte foram apreendidos, segundo fontes ouvidas pelo jornal libanês Al Mayadeen. As operações tinham como alvo redes afiliadas ao Mossad que operavam clandestinamente no território iraniano.

Entre as atividades de sabotagem atribuídas aos suspeitos estavam o uso de drones suicidas, a produção de granadas de mão, a espionagem de instalações militares sensíveis e a transmissão de informações estratégicas ao exército de ocupação israelense.

Esses números, baseados em relatórios oficiais da segurança e do Judiciário iraniano, não incluem casos envolvendo estrangeiros, indicando o foco das ações no combate a ameaças internas.

*Opera Mundi


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Política

Para obrigar o governo a cortar recursos da Educação e Saúde, deputados de direita querem derrubar reajuste do IOF

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, em suas redes sociais, que vai pautar para esta quarta-feira (25) a votação, em Plenário, do projeto (PDL 314/25) que pode derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na semana passada, os deputados aprovaram o requerimento de urgência da proposta.

A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/25, do líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), que suspende o decreto do governo que amenizou o aumento de alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O requerimento foi aprovado por 346 votos contra 97.

Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), diz que a discussão não trata apenas de aumento de impostos. “A medida é sobre justiça tributária, fazer com que os ricaços, que pagam nada ou muito pouco hoje, deem sua parcela de contribuição para o ajuste fiscal. Nós não vamos aceitar que um novo corte de gastos de mais R$ 20 bilhões recaia sobre programas sociais, os trabalhadores, os mais pobres e a classe média”, afirmou Lindbergh nas redes sociais.

“O debate é sobre quem paga a conta. O Congresso está pressionado por setores poderosos para não mexer no privilégio dos ‘moradores da cobertura’. Nós e o governo do presidente Lula vamos para esse debate tendo um lado, o lado de quem quer corrigir distorções históricas e fazer o Brasil avançar com mais justiça tributária e menos desigualdade social. Chega de ajuste fiscal só nas costas de quem trabalha e sustenta esse país! É hora dos ricaços também pagarem a conta! Ricaços, paguem a conta!”, defende o líder do PT.

Para Lindbergh, caso o decreto seja derrubado, haverá necessidade no dia seguinte de um contingenciamento de mais de R$ 12 bilhões.

Haddad: decreto do IOF combate evasão de impostos
Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se manifestou: “O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”.

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que as ações do Executivo são para fazer cumprir o arcabouço fiscal, em vigência desde 2023. “Estamos fazendo ajustes para cumprir o arcabouço votado por todos. Nosso governo tem tanta responsabilidade fiscal e social que não vai desrespeitar as normas e as regras da lei que aprovamos”, declarou.

Segundo a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vice-líder do governo, o decreto presidencial ataca somente quem ganha “dinheiro sobre dinheiro”. “Estamos discutindo operação financeira. Isso não é problema da grande maioria do nosso povo, mas de quem tem recurso para operações financeiras no País”, declarou.

A líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), afirmou que o aumento seletivo do IOF incide somente sobre quem tem mais dinheiro. “Vocês estão contra aqueles do andar de cima pagarem a conta do ajuste fiscal que os senhores insistem que nós devemos fazer”, disse ela aos deputados a favor da derrubada do decreto presidencial.

*ICL


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Mundo

Irã diz que Israel experimentou uma punição “severa e histórica”

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, declarou que Israel foi forçado a interromper sua agressão militar após uma punição “severa e histórica”. Ele elogiou a “firmeza corajosa” do povo iraniano, afirmando que a vitória foi resultado da “unidade, calma e coesão” da população.

Pezeshkian destacou as enormes perdas de Israel e o impacto devastador das ofensivas iranianas, mesmo frente à censura israelense.

O presidente ressaltou que o objetivo de Israel e aliados ao atacar o Irã era destruir sua infraestrutura e o programa nuclear, além de pretender mudar o regime daquele país, porém, os ataques acabaram com a ilusão de uma “entidade invencível” e minaram seu prestígio, enviando uma mensagem clara sobre o alto custo do aventureirismo contra o Irã.

O conflito de 12 dias terminou com Israel anunciando, unilateralmente, o fim das hostilidades, conforme comunicado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Durante o conflito, o Irã lançou centenas de mísseis e drones, atingindo alvos militares em Israel e ampliando ataques contra bases americanas, como Al-Udeid no Catar. A decisão de Israel de recuar foi influenciada por danos causados a centros militares e pela pressão política.

Apesar do cessar-fogo, as tensões permanecem altas, com analistas indicando potencial para novos confrontos. Pezeshkian concluiu seu discurso reafirmando a determinação do Irã em proteger sua soberania e alertando sobre as consequências para os agressores.


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Política

‘Medo de ser vaiado’: Tarcísio não irá ao evento com Lula que oficializará acordo com moradores da favela do Moinho

Governador tem agenda em São Bernardo do Campo (SP) no mesmo horário de cerimônia com presidente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta quinta-feira (26), de um evento que oficializa a solução habitacional para as cerca de 900 famílias da favela do Moinho, no centro de São Paulo (SP). A cerimônia está marcada para as 10h30 no Galpão Elza Soares, na região central da capital paulista.

Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que inicialmente era esperado no evento, não comparecerá. Segundo o Palácio dos Bandeirantes, ele participará de outra agenda sobre habitação social, no mesmo horário, em São Bernardo do Campo. A ausência, no entanto, foi bem recebida por moradores do Moinho, que criticam a condução do governo estadual diante da situação da comunidade.

“Ele não é bem-vindo na comunidade”, afirmou o advogado Fernando Ferrari, ex-deputado estadual e mediador das negociações entre os moradores e o governo. “Que bom que ele não vai nesse acordo, porque ele vem de um governo que não é democrático, que não dialoga com a população, mas sim com empresários.”

O acordo é resultado de meses de resistência da comunidade contra tentativas de remoção forçada conduzidas pelo governo estadual. A proposta prevê o repasse de R$ 250 mil por família para aquisição de nova moradia – sendo R$ 180 mil pelo programa federal Minha Casa, Minha Vida, e R$ 70 mil pelo programa estadual Casa Paulista. Também está previsto um auxílio-aluguel de R$ 1.200 para famílias que aguardarem o imóvel definitivo.

Para a deputada estadual Ediane Maria (Psol), que acompanhou a mobilização da comunidade, a ausência do governador não surpreende. “Tarcísio não entende de política de habitação, não entende de povo. O que ele fez desde o início foi descumprir os acordos com a Secretaria de Patrimônio da União e tentar criminalizar a favela”, afirmou.

“Ele achou que iria jogar para o público, para a sociedade, o processo de criminalização da Favela do Moinho, das pessoas que moram lá, e não conseguiu”, analisa a deputada. “Ele está correndo por medo também, porque ele deve estar com vergonha de ser vaiado, que é o que será feito se ele for pra lá.”

Moradores e apoiadores da favela do Moinho relatam ainda que, durante o período de negociações, foram alvo de diversas violações por parte da Polícia Militar. As denúncias incluem agressões, uso de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, prisões ilegais e invasões domiciliares sem mandado. Lideranças comunitárias também relataram perseguições.

“Em todo momento tentamos o diálogo com o governo estadual. Mas esse diálogo nunca aconteceu”, completou Ferrari.

*BdF


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Mundo

Em um mês, 516 palestinos famintos são mortos enquanto buscam alimentos em Gaza

A situação descrita refere-se a uma grave crise humanitária na Faixa de Gaza, onde, segundo fontes como a Agência Brasil, Opera Mundi, entre outras, 516 palestinos foram mortos em um mês enquanto tentavam acessar ajuda alimentar em pontos de distribuição controlados por Israel, operados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), instalada por Israel e pelos Estados Unidos.

Esses ataques, que incluem um massacre na manhã de 24 de junho de 2025, com cerca de 50 mortes, são descritos como parte de uma série de eventos violentos em torno desses centros de ajuda.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, e organizações não governamentais, além de agências da ONU, confirmaram as mortes, relatando cenas de multidões famintas sendo alvos de disparos. A ONU classificou Gaza como o “lugar mais famoso do mundo” e alertou que impedir o acesso a alimentos pode configurar crime de guerra.

Israel alega que os ataques ocorreram devido à aproximação de “suspeitos” de suas forças, enquanto o Hamas e outros acusam as forças israelenses de atacar puramente civis em busca de comida, descrevendo a matança como “emboscadas”.

A UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos, considera a ajuda distribuída pela GHF insuficiente, com cerca de 2 milhões de pessoas de enfrentamento fome e mais de 5 mil crianças tratadas por desnutrição aguda somente em maio de 2025. A infraestrutura de Gaza foi amplamente destruída, e a ONU relata que 6 mil caminhões de ajuda humanitária estão bloqueados na fronteira, com Israel justificando a restrição para evitar que a ajuda seja desviada para o Hamas, em violação ao direito humanitário internacional.

O conflito, intensificado desde outubro de 2023 após um ataque do Hamas quando morreram 1,2 mil pessoas e fez 220 reféns, levou a uma intervenção israelense que deslocou 90% da população de Gaza e destruiu toda a infraestrutura local, sendo considerada por alguns países e organizações como genocídio.

O governo de Benjamin Netanyahu defende uma ocupação permanente de Gaza, com o pretexto de resgatar reféns e eliminar o Hamas, o que Israel de fato pretende é tomar o território, para tabto, promove a emigração de palestinos.

A crise humanitária é agravada pela fome generalizada, com relatos de crianças morrendo de desnutrição e famílias recorrendo a medidas extremas para sobreviver.


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Mundo

A história oculta de como Israel adquiriu armas nucleares

Como a entidade sionista adquiriu armas nucleares é uma história pouco conhecida, feita de roubo, engano, jogos de espionagem sombrios, conluios perigosos e mais. Seus contornos completos permanecem indeterminados até hoje.

Por Kit Klarenberg*, no site da Fepal

Em 13 de junho, a entidade sionista (veja PS do Viomundo) realizou um amplo, não provocado e criminoso ataque militar contra o Irã, supostamente para conter a busca da República Islâmica por armas nucleares.

Teerã tem repudiado consistentemente qualquer insinuação de que almeje tais armamentos, e uma Estimativa Nacional de Inteligência dos EUA de novembro de 2007 expressou “alta confiança de que no outono de 2003” o país “interrompeu” toda e qualquer pesquisa nesse campo. Essa avaliação permaneceu inalterada por vários anos, e teria sido compartilhada pelo Mossad.

Em contraste, Benjamin Netanyahu tem declarado quase anualmente que o Irã está a poucos anos de se tornar uma potência nuclear, e, por isso, defende ações militares.

As ansiedades do veterano líder israelense são ironicamente doentias, dado que o próprio programa nuclear de Tel Aviv é o “segredo” mais mal guardado das relações internacionais.

Ao longo das décadas, diversos funcionários da entidade e figuras proeminentes admitiram, de forma implícita ou até direta, essa monstruosa capacidade. Além disso, “Israel” é declaradamente adepto da chamada “Opção Sansão”.

Sob essa doutrina aterradora, se a entidade se sentir suficientemente ameaçada, ela se reserva o direito de realizar ataques nucleares preventivos não apenas contra adversários regionais, mas também contra seus patrocinadores ocidentais. Como se vangloriou o teórico militar israelense nascido na Holanda, Martin van Creveld, em setembro de 2003:

“Possuímos várias centenas de ogivas nucleares e foguetes e podemos lançá-los contra alvos em todas as direções, talvez até mesmo contra Roma. A maioria das capitais europeias são alvos… Temos a capacidade de levar o mundo conosco. E posso assegurar que isso acontecerá antes que Israel seja destruído.”

Apesar dessas declarações escancaradas, a entidade sionista mantém rigidamente uma política de “ambiguidade deliberada”, recusando-se a confirmar ou negar formalmente a posse de armas nucleares.

Quando um dos ministros de Netanyahu defendeu abertamente o uso de armas nucleares contra Gaza, em novembro de 2023, foi repreendido e suspenso. Essa punição é ínfima se comparada ao destino de Mordechai Vanunu, ex-técnico nuclear israelense que revelou à imprensa britânica detalhes do programa nuclear de Tel Aviv em 1986.

Atraído para Roma pelo Mossad, ele foi então sequestrado pela entidade sionista e condenado em um julgamento secreto. Vanunu passou 18 anos na prisão, a maior parte em confinamento solitário.

Desde sua libertação em 2004, tem sido submetido a uma ampla gama de restrições à sua liberdade de expressão e de movimento, sendo repetidamente preso por violar os rígidos termos de sua liberdade condicional. Ao longo desse tempo, diversas organizações, incluindo a Anistia Internacional, condenaram as flagrantes violações dos direitos humanos básicos de Vanunu por parte de Tel Aviv.

Na época da corajosa denúncia de Vanunu, governos e agências de inteligência ocidentais já sabiam — e estavam profundamente preocupados — com o desenvolvimento de armas nucleares por “Israel” há quase três décadas.

Como a entidade sionista adquiriu armas nucleares é uma história pouco conhecida, feita de roubo, engano, jogos de espionagem sombrios, conluios perigosos e mais. Seus contornos completos permanecem indeterminados até hoje. Contudo, dado o contexto atual, é vital contar o que já se sabe sobre essa história oculta e sórdida.

Sem questionamento
O programa nuclear de “Israel” foi, desde sua origem, “um segredo dentro de outro segredo”.

Em 1957, a França assinou um acordo secreto com a entidade sionista, que levou à criação da instalação nuclear de Dimona. Paris aparentemente não sabia que o complexo logo abrigaria uma instalação clandestina subterrânea de reprocessamento, capaz de produzir plutônio para armas. Os EUA aparentemente desconheciam a própria existência de Dimona, quanto mais sua utilidade para fins militares, até dezembro de 1960.

Naquele mês, uma avaliação confidencial da CIA delineou as “implicações da aquisição, por Israel, da capacidade de produzir armas nucleares”. O documento não deixava dúvidas de que um dos “principais propósitos” de Dimona era a “produção de plutônio para armas”, e detalhava várias implicações graves do esforço nuclear de Tel Aviv. A exposição, por exemplo, causaria inevitável “consternação” no Norte da África e no Oeste da Ásia, possivelmente levando estados árabes e muçulmanos “ameaçados” a buscar apoio militar da União Soviética.

Além disso, a CIA previu que os interesses ocidentais mais amplos na região poderiam ser atacados, e que a iniciativa israelense “poderia remover algumas das inibições ao desenvolvimento de armas nucleares” em outras partes do mundo. Em 19 de janeiro de 1961, um dia antes da posse, John F. Kennedy e seu governo eleito visitaram a Casa Branca para se reunir com o então presidente Dwight D. Eisenhower. O programa nuclear de “Israel” dominou as discussões entre os dois estadistas.

Em 31 de janeiro daquele ano, Kennedy se encontrou com o embaixador dos EUA em “Israel” que deixava o cargo, Ogden Reid, para um informe abrangente. Registros desclassificados referem-se ao “interesse especial” do Presidente em Dimona. Quando era congressista nos anos 1950, Kennedy já assumia posições firmes contra não apenas a proliferação, mas também os testes nucleares — acreditando que os últimos incentivavam os primeiros. Ele era completamente contrário à aquisição de armas nucleares por Tel Aviv, e assim que assumiu o cargo, passou a pressionar intensamente o então premiê israelense David Ben-Gurion para permitir inspeções dos EUA em Dimona.

Reid disse a Kennedy que acreditava nas “garantias” de Ben-Gurion de que Dimona era apenas um “reator de pesquisa” voltado para “indústria, agricultura, saúde e ciência” — e que essas garantias podiam ser aceitas “pelo valor de face”. O presidente discordou veementemente e comunicou ao primeiro-ministro israelense que as inspeções regulares de Dimona eram uma condição fundamental para normalizar as relações EUA-Israel. Tel Aviv cedeu em maio de 1961, e uma equipe de inspeção americana foi enviada ao local.

O relatório da equipe concluiu que Dimona era estritamente voltada para fins energéticos, sem aplicação militar. Essa conclusão falsa foi obtida por meio de mentiras descaradas dos técnicos franceses e israelenses aos inspetores americanos, além de extensos esforços para camuflar e esconder áreas do complexo destinadas ao desenvolvimento de armas. Só em março de 1967, um relatório do Departamento de Estado revelou esse ardil, e que Tel Aviv tinha, de fato, a capacidade de produzir armas nucleares no local.

“Atrozmente Incompetente”
Nesse meio-tempo, várias investigações americanas sobre Dimona chegaram à mesma conclusão enganosa da primeira. Mesmo assim, até sua morte em novembro de 1963, Kennedy seguia convencido de que a entidade sionista estava determinada a desenvolver armas nucleares — e talvez já o tivesse feito. Seis meses antes de seu assassinato, ele enviou um telegrama privado a Ben-Gurion, alertando sobre “os efeitos perturbadores sobre a estabilidade mundial que acompanhariam o desenvolvimento de capacidade nuclear por Israel.” Kennedy também enfatizou a “urgência” de inspeções regulares em Dimona.

Dado o antagonismo visceral do presidente às ambições nucleares de “Israel”, não surpreende que teorias sobre o envolvimento de Tel Aviv em seu assassinato existam há décadas. Em 2004, Mordechai Vanunu fez essa acusação diretamente, dizendo haver “indicações quase certas” de que Kennedy foi morto devido à “pressão que exerceu” sobre Ben-Gurion para “jogar luz sobre o reator nuclear de Dimona.” Nenhuma prova cabal surgiu desde então, embora documentos confidenciais liberados por ordem de Donald Trump indiquem essa possibilidade de forma inequívoca.

Em 1992, o jornalista investigativo Samuel Katz sugeriu que o veterano chefe de contrainteligência da CIA, James Jesus Angleton, dirigiu secretamente o apoio clandestino da Agência ao programa nuclear de ‘Israel’ por anos. Avançando até hoje, os registros recentemente desclassificados sobre JFK expõem amplamente como Angleton — um dos fundadores da CIA — abusou sistematicamente de sua posição para beneficiar a entidade sionista. Um memorando de junho de 1953 revela que sua principal fonte de inteligência era “Israel”.

Outros documentos desclassificados indicam que Angleton efetivamente operava uma agência dentro da agência, tendo Tel Aviv como principal beneficiária. Um relatório do FBI de junho de 1975 sobre as “capacidades de coleta de inteligência israelense” nos EUA detalha a “relação especial” de Angleton com a entidade, observando que ele rotineiramente entregava “informações extremamente sensíveis” pessoalmente à embaixada de ‘Israel’ em Washington. Ao mesmo tempo, o FBI já estava no décimo ano de investigação sobre o desaparecimento misterioso de 93 quilos de urânio altamente enriquecido da empresa Nuclear Materials and Equipment Corporation (NUMEC).

O centro da investigação era Zalman Shapiro, presidente da NUMEC, sionista convicto com contatos de alto escalão no governo e interesses comerciais significativos em “Israel” — inclusive um contrato para construir geradores nucleares. Oficialmente, o escândalo da NUMEC continua sem solução até hoje, apesar de investigações da Comissão de Energia Atômica, FBI, CIA e outras agências americanas. Uma revisão contundente feita em 1978 pelo Controlador Geral de Washington concluiu que as autoridades investigativas sabotaram deliberadamente suas apurações para beneficiar a entidade sionista:

“O incidente da NUMEC e sua investigação de 13 anos expõem a atual incapacidade dos EUA de lidar eficazmente com possíveis desvios de material nuclear… Os EUA precisam melhorar sua resposta e investigação de incidentes envolvendo o desaparecimento ou a falta de materiais nucleares de grau militar… Acreditamos que um esforço oportuno e coordenado dessas agências teria ajudado muito — e possivelmente resolvido — as questões relacionadas ao desvio de material da NUMEC, caso tivessem desejado.”

Havia uma motivação óbvia para CIA, FBI e outros não “desejarem” resolver o enigma do paradeiro do urânio enriquecido da NUMEC. Como explicou Jefferson Morley, especialista no assassinato de Kennedy, a redes de notícias convencionais, James Jesus Angleton colocou o suposto assassino do presidente, Lee Harvey Oswald, sob vigilância da CIA em novembro de 1959. Isso incluía o monitoramento intensivo de sua política, vida pessoal, viagens ao exterior e contatos — até o dia do assassinato do presidente. Morley explicou o significado dessa vigilância assim:

“Angleton tinha um arquivo de 180 páginas sobre Oswald em sua mesa uma semana antes de Kennedy ir a Dallas, em novembro de 1963… Então, essa história levanta a seguinte questão: a CIA foi incrivelmente, atrozmente incompetente no caso de Lee Harvey Oswald, ou Angleton estava de fato conduzindo uma operação envolvendo Oswald?”

PS do Antropofagista: Toda vez que o jornalista Kit Klarenberg menciona entidade sionista está se referindo a Israel.

* Kit Klarenberg é jornalista investigativo. Artigo publicado no Al Mayadeen em 13/06/2025.


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Política

STF valida decretos de Lula que restringem acesso a armas de fogo

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta terça-feira (24), por maioria, a validade dos decretos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro dia de seu mandato que restringiram o acesso a armas no país.

A norma anula a flexibilização no monitoramento e acesso a armas feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os decretos foram assinados também pelo atual ministro do STF Flávio Dino, que era ministro da Justiça de Lula na época.

O julgamento foi motivado por uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) da Advocacia-Geral da União (AGU) em fevereiro de 2023, que pedia a validação da norma devido a ações na Justiça que passaram a questioná-la.

Com isso, serão suspensos os registros para compra e transferência de armas e munições de uso restrito por colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) e a concessão de novos registros de CAC e de clubes e escolas de tiro. Também será restringido o número de armas e munições compradas de uso permitido.

Os decretos também centralizaram na Polícia Federal (PF) a competência para gerir o cadastro de armas no país.
No julgamento, o ministro e relator da ação, Gilmar Mendes, destacou que de 2018 e 2022, quando houve a facilitação do porte de armas, o número de armas nas mãos de CACs passou de 350 mil para mais de 1 milhão.

*Sputnik


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