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Alto escalão do exército e aeronáutica afirmam a petistas que tentativa de golpe por Bolsonaro não se sustentaria

Alto escalão do exército e aeronáutica afirmam a petistas que tentativa de golpe por Jair Bolsonaro não se sustentaria. Evangélicos sondam Lula e ensaiam conversas por meio de Geraldo Alckmin.

A campanha do ex-presidente Lula (PT) abriu diálogo com duas categorias da base bolsonarista no último mês: militares e evangélicos. De acordo com petistas, eles têm procurado pelo candidato à presidência para demonstrar neutralidade.

Militares do alto escalão do Exército e da Aeronáutica entraram em contato com a campanha para sinalizar que, mesmo votando e defendendo Jair Bolsonaro (PL), não aceitariam uma aventura golpista sob o comando do presidente da República.

Os generais e brigadeiros que procuraram por Lula ou aliados são, na maioria, antigos coronéis que conheceram o ex-presidente enquanto ele esteve no Palácio do Planalto e hoje ocupam cargos de comando militar.

Aliados do candidato afirmam que eles reconheceram que tiveram benefícios salariais com Bolsonaro e mais espaço no governo, mas negam que as vantagens paguem o preço do desgaste que geraria um eventual golpe de Estado.

Em contrapartida, aliados de Lula deixaram claro aos comandantes que não vai haver perseguição à categoria e nem “limpeza geral” dos militares dos cargos. Os oficiais receberão o mesmo tratamento dos civis, com critérios para troca dos cargos de confiança.

A campanha do PT também garantiu que a escolha de comandantes, em um eventual governo, vai ocorrer dentro das opções de oficiais disponibilizados pelas próprias Forças Armadas e preparados para o cargo.

Na última segunda-feira, o ex-presidente declarou durante um evento que “o Itamaraty será aquilo que o governo decidir que ele seja, assim como as Forças Armadas serão, como todas as instituições do Estado, aquilo que o governo quiser que seja”. Aliados de Lula admitiram que a fala foi desnecessária e um “escorregão”.

Os petistas se comprometeram a evitar ataques às instituições do Exército, Aeronáutica ou Marinha. Os militares pediram que eventuais críticas do PT sejam direcionadas a pessoas, como os ministros bolsonaristas, e não aos militares como um todo.

A cúpula do PT reconhece que, apesar do diálogo aberto, o ambiente segue tensionado. Mas a sinalização gera um respiro para a campanha petista.

Lideranças evangélicas

O ex-presidente Lula ainda foi sondado por lideranças da Assembleia de Deus Ministério Madureira, comandada pelo pastor Samuel Ferreira. A denominação evangélica é uma das maiores do país.

O deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), que integra a igreja, nega que a denominação tenha feito qualquer aceno à campanha de Lula. Ele afirma que a Assembleia de Deus Ministério Madureira está empenhada na campanha de reeleição de Bolsonaro.

O encontro entre os líderes e o candidato do PT não ocorreu, nem tem previsão de acontecer. Mas a procura pelo ex-presidente é uma sinalização de abertura para o diálogo e tentativa de apaziguar os ânimos.

O principal interlocutor de Lula com os evangélicos tem sido o ex-governador e candidato à vice na chapa presidencial, Geraldo Alckmin (PSB). O ex-tucano já realizou encontros com pastores ligados à esquerda, organizados pelo pastor Paulo Marcelo (Solidariedade), da Assembleia de Deus e antigo aliado do deputado federal Marco Feliciano (PL).

Paulo Marcelo tenta desde o início do ano aproximar lideranças evangélicas de Lula. Mas o desafio é ampliar os horizontes e captar ao menos a neutralidade de pastores de centro e centro-direita.

*Victória Abel/CBN

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Por que o Lula, que respeitou a lista tríplice da PGR, foi cobrado pelo JN se manterá essa posição

Por que os entrevistadores do JN cobraram justamente de Lula, que respeitou a lista tríplice, se ele manterá o critério, sem que Bolsonaro tenha sido cobrado pelo mesmo tema?

Assista:

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Moro pede à Globo direito de resposta no JN sobre entrevista de Lula

O ex-juiz, que é candidato ao Senado pelo Paraná, buscou aproveitar o Jornal Nacional para consolidar o ex-presidente como seu principal antagonista nas eleições.

Segundo Bela Megale, O Globo, Sergio Moro pediu à TV Globo direito de resposta às afirmações feitas por Lula na entrevista concedida por ele, nesta quinta-feira, ao Jornal Nacional. O ex-juiz avalia que foi “atacado” pelo petista e que teria direito de se posicionar sobre a citação de William Bonner, de que o Supremo Tribunal Federal (STF) o julgou parcial, anulando o caso do triplex e outras ações, por ter considerado a Vara de Curitiba incompetente.

Como informou a coluna, Moro (União Brasil), que é candidato ao Senado pelo Paraná, buscou aproveitar o programa para consolidar o ex-presidente como seu principal antagonista nas eleições e, assim, avançar nas pesquisas de intenções de voto. O Ipec trouxe dados, na terça-feira, apontando que ele está 11% atrás de Álvaro Dias (Podemos), seu principal concorrente.

No início da entrevista, Lula citou Moro nominalmente, ao lembrar ter dito ao ex-juiz que ele “estava condenado a condená-lo”. O petista também fez duras críticas à Lava-Jato, afirmando que seu equívoco foi “enveredar por um caminho político delicado” e “ultrapassar o limite da investigação”. O ex-presidente ainda citou a tentativa do Ministério Público Federal de Curitiba de criar um fundo bilionário com recursos da operação, prejudicar a economia e direcionar as delações premiadas.

Na noite de ontem, Moro comentou em tempo real a entrevista de Lula. O ex-juiz publicou críticas ao petista, disse que ele “mentiu descaradamente” e que “a entrevista foi muito parecida com os interrogatórios dele na Lava Jato”.

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Lula no Trending Topics do Twitter. O nome disso é fenômeno

Segundo a colunista de O Globo, Malu Gaspar, logo após a entrevista de Lula no JN, em que ele tratora o bobo da corte, Bolsonaro bateu o martelo, não vai ao debate na Band no próximo domingo.

Em compensação, Bolsonaro vai hoje ao programa Pânico da Jovem Pan, que se trata de um puxadinho da Secom, sobretudo no arsenal financeiro que é casado nos termos do acordo.

Por isso, não se espantem se os entrevistadores da Jovem Pan perguntarem a ele o que ele faz para ficar com a pele tão “bonita”.

Aliás, quem quiser ter um diagnóstico perfeito da entrevista de Lula no JN, é só observar que, mesmo fazendo críticas pontuais e genéricas a Lula, Dora Kraemer, da and News, admitiu que ele deu de mil a zero em Bolsonaro.

A notícia de que ele afinou diante da grandeza de Lula, tem um sentido muito mais específico, pois estamos falando que Bolsonaro está diante de um fracasso seguido de outro.

Sua entrevista no JN foi trágica, deixando claro que estamos diante de um presidente mais burro, mentiroso e frouxo da história da República.

Daí, o arregão, depois da chinelada que Lula deu no JN, numa entrevista impecável, achou mais prudente não encarar Lula de frente no debate da Band, coisa completamente compreensível em se tratando de um sujeito que passou 28 anos como aspirante do baixo clero e que, por incapacidade da direita de produzir um nome competitivo em 2018, gerou não só esse, que é o presidente mais idiota da história que está em segundo lugar nas pesquisas.

O fato é que, quem assiste pelo Youtube a coletiva dos bem remunerados, contratados de Bolsonaro na Jovem Pan hoje pela manhã, vendo aquela bateção de cabeça, tem uma noção clara no estrago na campanha de Bolsonaro que Lula fez no Jornal Nacional.

Ou seja, ninguém ao Trending Topics do Twitter por acidente.

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Opinião

Vídeo: O campeão voltou. Lula deu um show irretocável no Jornal Nacional

Foi de fato uma noite de gala em que Lula deu um passeio, sempre com sorriso largo e sincero no rosto, com tiradas a la Lula, em que ele dá um puxão de orelha em Renata Vasconcelos quando a moça quis demonizar o MST e que ela deveria fazer uma visita a uma cooperativa, pois o MST é o maior produtor de arroz orgânico do Brasil.

Lógico, Renata e Bonner, como é comum a falta de inspiração na direita brasileira, tentaram, bem ao estilo da Globo, deter aquela profusão de esperança e otimismo de Lula com picuinhas brejeiras e miúdas, mas Lula não colaborou. Ao contrário, apagou os dois que não tiveram argumento para rebater.
Lula, como entrevistado no JN, foi perfeito.

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De Miriam Leitão a Vera Magalhães, passando por Reinaldo Azevedo: jornalistas da mídia tradicional elogiam desempenho de Lula no JN

“Respeito pela Renata”, “acertou o tom”, e “à vontade” foram alguns dos termos usados por diferentes jornalistas conhecidas por postura crítica ao ex-presidente.

O ex-presidente Lula (PT), após entrevista que concedeu ao Jornal Nacional, da Globo, na noite desta quinta-feira (25), arrancou elogios até mesmo de jornalistas conhecidas por postura crítica aos governos do PT.

Leilane Neubarth, da GloboNews, por exemplo, destacou o respeito de Lula com a âncora Renata Vasconcelos, alfinetando, indiretamente, Jair Bolsonaro (PL), que em sua entrevista ao telejornal agiu de maneira grosseira com a jornalista.

“Poderia citar muitas diferenças, mas me chama atenção o respeito de Lula pela Renata. Ele o tempo todo coloca ela presente e participando da entrevista . Homem que respeita mulher é outra coisa”, escreveu Leilane em sua conta do Twitter.

https://twitter.com/LeilaneNeubarth/status/1562953708706508802?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1562953708706508802%7Ctwgr%5E5ae48311c81473c529d1713b010d09d9b8a37d8b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.apostagem.com.br%2Fwp-admin%2Fpost.php%3Fpost%3D83658action%3Dedit

“Cada um cita seu próprio ídolo… Uns citam Ustra. Outros citam Paulo Freire”, postou ainda a jornalista da GloboNews, em referência à frase dita por Lula na entrevista, citando o patrono da Educação. “Paulo Freire dizia que é preciso unir os divergentes, para melhor enfrentar os antagônicos”, havia afirmado o petista.

Mais um que não resistiu à entrevista de Lula:

*Com informações da Forum

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Boulos: Lula no ‘JN’ deve mostrar o abismo que diferencia o estadista do miliciano

“Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. Mas como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização?”, quer saber Giorgio Romano Schutte (UFABC)

A expectativa de lideranças aliadas ou analistas econômicos progressistas em torno da entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25), é de que os temas debatidos sejam os de real interesse do país. Que se discutam, por exemplo, questões ligadas à superação da crise econômica, social e institucional a que chegou o Brasil sob o governo de Jair Bolsonaro. Mas, também, que as perguntas para Lula no JN levem o debate além.

“A destruição foi tão grande nos últimos anos, os desafios são tão imensos, e a situação internacional é tão difícil, que a grande dificuldade será estabelecer prioridades”, diz Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC (UFABC). “Quais serão as primeiras três prioridades? Imagino que Lula vai responder, entre elas, o combate à fome.”

Para o professor, um ponto central a se discutir é a reindustrialização do país. “Mas não sob parâmetros antigos, e sim novos. O Brasil tem que aproveitar as novas tecnologias, senão vai ficar mais para trás ainda. O mundo está investindo muito. A Europa está falando em política industrial depois de décadas de neoliberalismo, quando era ‘proibido’ falar em reindustrialização”, diz Giorgio. “Os Estados Unidos estão colocando trilhões de dólares para chips e questões energéticas etc. A China também. Eu queria ver Lula falar disso.”

Um exemplo de reindustrialização são as cerca de 30 novas fábricas de semicondutores previstas para entrar em operação no mundo até o final de 2023. Duas, na Alemanha e na Ásia, devem começar a funcionar ainda em 2022, segundo disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, à revista Exame. O Brasil poderia investir US$ 2 bilhões para ter novas unidades de produção de semicondutores para a indústria automotiva, de acordo com ele.

Esforço de longo prazo

“Como o novo governo fará para uma reindustrialização nova, considerando que é um esforço de mais longo prazo? Não tenho dúvidas de que, se eleito, Lula vai avançar rapidamente no combate à fome. A dúvida é como vai fazer em relação à questão central, a reindustrialização. Todo o resto ou é emergencial ou é decorrente de um programa de reindustrialização”, acredita o professor da UFABC.

Para lideranças políticas, entrevistadores de Lula no JN deveriam apresentar questões sobre a reconstrução do país. É uma “oportunidade de discutir o que realmente importa, como reconstruir o Brasil, como tirar 33 milhões de pessoas da fome, gerar emprego e distribuição de renda”, diz, por exemplo, o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP). “O país tem urgência em se recuperar da tragédia que foi o governo Bolsonaro”, acrescenta o parlamentar, no Twitter.

Nessa direção, Guilherme Boulos (Psol), coordenador da campanha de Lula em São Paulo, sugere que a pauta deve ser combate à fome, investimento em saúde, educação e moradia. “E mostrar que estamos prontos pra reconstrução do país. Dia de mostrar o abismo que existe entre o miliciano e o novo presidente a partir de 1º de janeiro de 2023”, escreve.

O deputado federal Enio Verri (PT-PR) quer ver Lula falar no JN do trabalho realizado nos governos do PT. “Lula incluiu o povo pobre no orçamento, mostrando ao mundo um crescimento econômico lastreado na base da pirâmide social”, postou o parlamentar nas redes sociais.

Questões econômicas e pacificação

A campanha de Lula pretende, até onde for possível, se concentrar em questões econômicas, no Jornal Nacional. Ao mesmo tempo, é uma chance de mostrar ao país que Lula – com a experiência de dois mandatos e o respeito que adquiriu no mundo – pode se transformar no pacificador de um país que se tornou violento e socialmente injusto. A enorme audiência do Jornal Nacional pode ajudar a disseminar que essa possibilidade, com Lula, é real.

Durante a entrevista de Bolsonaro, na segunda-feira (22), a audiência do JN foi de 33 pontos em média. De acordo com estimativas a partir de informações da própria TV Globo, 43 milhões de pessoas foram alcançadas no período do programa com o atual presidente. Sem contar a repercussão posterior, em veículos de comunicação e redes sociais.

*Com RBA

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Política

Zema vende mina de Lítio para empresa com capital de R$1.200,00

Por Marco Aurelio Carone

O governador Zema, através da Codemge, permitiu que uma empresa com o capital de R$ R$1.200,00 (Hum mil e duzentos reais), menos que um salário mínimo, associada a outra com o capital de R$1.002,00 (Hum mil e dois reais), igualmente menor que um salário mínimo comprasse a participação acionária do governo de Minas Gerais numa unidade de mineração e planta de processamento químico de Lítio no valor de R$ 208,3 milhões.

Não é crível que uma empresa do porte da Codemge, detentora de um corpo de funcionários altamente qualificado deixasse passar despercebido este fato. Assim como o aparelho fiscalizador estatal o Tribunal de Contas e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Inclusive, na notícia sobre a o vencedor do leilão, o site da Codemge é informado: “As instituições que manifestaram interesse durante o período da fase de consulta (ocorrida de 4/2 a 7/3) receberam comunicação formal sobre sua habilitação para a fase de Propostas Vinculantes do processo competitivo. Foram habilitados os participantes que cumprem as condições de elegibilidade colocadas no teaser e que enviaram a documentação completa, no prazo indicado”.

“Os habilitados receberam as informações para o acesso ao data room do ativo, contendo demonstrações financeiras, instrumentos jurídicos para formalização da Proposta Vinculante, agendamento de visita técnica ao ativo, entre outros documentos e informações pertinentes”.

Antes do leilão, o Novojornal obtivera de uma fonte da Codemge a informação que ocorreria uma venda simulada para a empresa Ore investiments, que repassaria para dois fundos de investimentos no exterior, nos quais Zema teria grande participação. Por este motivo, logo após o leilão enviamos um e-mail para sua assessoria de imprensa, indagando se ele ou o grupo dele tinham participação no fundo pertencente a Ore Investiments, obtendo com resposta: “Para esta demanda, sugerimos gentilmente que procure o Grupo Zema”.

O patrimônio de Zema subiu durante o seu mandato de R$ 69.752.863,96 para R$ 129.795.313,70, em nota o governo esclareceu que: “ainda em 2018, duas empresas que atuam no ramo de combustíveis e que eram do Grupo Zema, foram vendidas para uma companhia francesa de energia, por aproximadamente R$ 380 milhões e esses recursos foram direcionados à empresa de varejo da família e fundos de investimento”.

Linha do tempo

Em julho deste ano, a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) realizou um leilão para venda de sua participação acionária (33,33%) na Companhia Brasileira de Lítio (CBL), empresa totalmente nacional, uma das poucas empresas no mundo que dominam a tecnologia integrada minério-concentrado-composto químico. Sua unidade de mineração encontra-se em Araçuaí/MG, sua planta de processamento químico em Divisa Alegre/MG, ambas no Vale do Jequitinhonha e seu escritório em São Paulo, e a proposta vencedora fora a da empresa Ore Investment, com lance final de R$ 125 por ação e o valor total da transação de R$ 208,3 milhões.

A Ore Investiments foi criada em 2018 e, segundo a Receita Federal, tem um capital social de R$ R$1.200,00 (Hum mil e duzentos reais) com sede na Rua Rio Grande do Norte, 1435, sala 907, em Belo Horizonte.

No Formulário de Referência apresentado à CVM, ela informou que três de seus sócios constituíram a Ore Geneneral Partner Investimentos e Consultoria Ltda, conforme a Receita Federal, em 2019, com o capital de R$1.002,00 (Hum mil e dois reais), com sua sede na Av. Amazonas 2.904 sala 503 – local onde funciona um escritório de contabilidade – para ser responsável pelas rotinas administrativas de veículos de investimentos coletivos de dois fundos estrangeiros, Brazil Resources fundado em 2020 e Fund e Mining Capital Fund.

O primeiro pertencente a BTG Pactual registrado nos EUA, o segundo, embora conste no Formulário de Referencia ter sede no EUA, o mesmo é registrado nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal.

Deixamos para consultar a Codemge pouco antes da publicação desta matéria, porque a mesma fonte da empresa nos informara que assim que enviamos o e-mail para assessoria do governador indagando se ele tinha alguma participação no fundo da Ore Investiments, um verdadeiro pânico tomou conta da direção da empresa.

Esperávamos para ver o que aconteceria, até que, no final da semana passada a mesma fonte nos informou que a operação não seria concretizada. Diante deste fato, comunicamos à Codemge, através de sua assessoria, que estávamos concluindo uma matéria sobre a venda pela Codemge, por R$ 208 milhões, para Ore Investment, de sua participação de 33,3% na Companhia Brasileira de Lítio (CBL), produtora de concentrado e compostos de lítio, indagando: “O conselho de administração da Codemge já aprovou a venda? Caso positivo, a transferência já ocorreu?”

Obtivemos a resposta: “Em atendimento ao pedido, informamos que o procedimento segue em curso. Em momento oportuno, novas informações serão veiculadas no site da Codemge, na aba “Investidores””.

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Operação sobre bolsonaristas é aposta de alto risco do ‘pacificador’ Alexandre de Moraes

Medida incomodou juristas, mas muitos optaram pelo silêncio para evitar desgastes com o magistrado ou mesmo para não municiar apoiadores do presidente.

Segundo Malu Gaspar, O Globo, o ministro Alexandre de Moraes começou a semana com tudo. Depois da histórica posse no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que reuniu todo o ecossistema político em apoio às urnas eletrônicas, ainda pôde assistir a Jair Bolsonaro baixar o tom nas declarações sobre a segurança das eleições no Jornal Nacional.

O presidente fez o que pôde para não entrar em nova polêmica — e ainda afirmou acreditar que Moraes “pacificaria” a situação. Pacificador é justamente o título com que o ministro espera ser reconhecido ao final do processo eleitoral. Segundo seus interlocutores, ele quer passar para a História como o homem que evitou o golpe de Estado.

Todos esperamos que ele consiga. Ao aprovar a operação de busca e apreensão que quebrou o sigilo bancário de oito empresários bolsonaristas, porém, Moraes assumiu um risco alto.

É evidente que os alvos desta semana, integrantes do grupo de WhatsApp “Empresários e Política” exposto pelo site Metrópoles, adorariam ver Bolsonaro e os militares darem um golpe caso ele perca a eleição.

Eles mesmo explicitam isso, quando dizem: “Prefiro golpe do que (sic) a volta do PT. Um milhão de vezes”. Ou que: “O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”.

Qualquer golpismo é abominável, e toda iniciativa que vise a coibir uma ação golpista deve ser considerada. A nova Lei do Estado Democrático de Direito, que substituiu a antiga Lei de Segurança Nacional, classifica como crimes: ameaças, incitação ou ataque às instituições democráticas, ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao sistema eleitoral e à separação entre os Poderes.

Foi o que fizeram Sara Winter, que estourou um rojão na direção do STF, ou o deputado Daniel Silveira, que publicou vídeos defendendo a volta do AI-5 e incitando a população a invadir a Suprema Corte e a agredir os ministros.

Não foi o que se viu, por enquanto, no zap dos bolsonaristas. O que chega mais perto de apoiar uma ação concreta, o dono da rede de surfwear Mormaii conhecido como Morongo, diz que “O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio.”

É por isso que a operação provocou incômodo entre juristas, muitos dos quais preferem ficar quietos para não arrumar encrenca com o magistrado mais poderoso do Brasil ou mesmo para não dar argumento aos bolsonaristas.

No entanto alguns insuspeitos se pronunciaram publicamente — como o professor da FGV Celso Vilardi, que defendeu réus da Lava-Jato e é um crítico do que se convencionou chamar de ativismo judicial, ou o professor da Faculdade de Direito da USP Rafael Mafei, que já assinou até um manifesto pelo impeachment de Bolsonaro.

Ambos subscreveram também a Carta pela Democracia e pelo Estado de Direito. E disseram, cada um à sua maneira, que é preciso mais que o conjunto já conhecido de mensagens para fundamentar a busca e apreensão e a quebra de sigilo desses bolsonaristas.

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