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Política

Ex-presidente da Petrobras diz que celular tinha mensagens que incriminam Bolsonaro

Ao discutir com o ex-presidente do Banco do Brasil em grupo de economistas, Roberto Castello Branco chamou o presidente de “psicopata”.

Durante uma discussão em um grupo de economistas, o ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco afirmou que devolveu seu celular corporativo à estatal, ao deixar o comando da empresa, com material que, segundo ele, poderia incriminar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Castello Branco debatia com Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, sobre a elevação do preço dos combustíveis. Novaes então diz que o colega economista – primeiro presidente da Petrobras na gestão de Bolsonaro, indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes – ataca a atual gestão do governo federal.

“Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade (sic). Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas, sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles [dos convites] e quando falo procuro evitar ataques”, retruca o ex-presidente da estatal.

A conversa ocorreu em troca de mensagens ao longo deste sábado (26/6).

“No meu celular corporativo tinha mensagens e áudios que poderiam incriminá-lo. Fiz questão de devolver intacto para a Petrobras”, concluiu Castello Branco, sem entrar em detalhes sobre quais crimes o presidente teria cometido e estariam registrados no aparelho.

Em outro trecho da discussão, Roberto Castello Branco classifica Bolsonaro como “psicopata” ao relatar uma teoria conspiratória que teria sido dita a ele pelo chefe do Executivo federal.

“Já ouvi de seu presidente psicopata que nos vagões dos trens da Vale, dentro da carga de minério de ferro vendido para os chineses, ia um monte de ouro”, afirmou o ex-dirigente da petrolífera. Castello Branco tinha assumido o comando da empresa justamente depois de trabalhar por 15 anos na Vale, onde foi economista-chefe e diretor de relações com

O Metrópoles entrou em contato com Roberto Castello Branco. O economista afirmou que não iria falar sobre o assunto, mas não negou a veracidade da conversa. “Se nunca comentei, não vou comentar agora. Até porque me desfiz das provas”, respondeu ao questionamento da reportagem.

Rubem Novaes também disse que não comentaria a troca de mensagens, porque ela aconteceu em um grupo fechado, e também não negou a autenticidade da discussão.

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Política

Delegado Saraiva: “Lula e Dilma ‘aparelharam’ a PF no bom sentido, com tecnologia, ciência e independência”

“Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno”, afirmou o delegado da Polícia Federal.

O delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva afirmou neste domingo (26) à TV 247, em entrevista a Andrea Trus e Roberto Ponciano, que em nenhum momento durante os governos Lula (PT) e Dilma (PT) viu qualquer sinal de interferência na corporação.

Saraiva foi responsável pela operação que fez a maior apreensão de madeira ilegal da história e que acabou forçando a demissão do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

Ele lembrou que chegou à PF no início do governo Lula, quando não havia nem armamento suficiente para os agentes. Foi ao longo dos governos petistas que a situação melhorou.

“Eu estou na polícia há exatamente 18 anos e seis meses, ou há 6.840 dias. Eu sempre fui um policial muito operacional, sempre estive à frente de operações. [Antes desse governo] eu nunca recebi uma ligação, uma indireta, um nada de ninguém do Executivo para eu fazer ou deixar de fazer qualquer coisa. E eu lembro que quando entrei na Polícia Federal, no início do governo Lula, a Polícia Federal estava sucateada. Nós não tínhamos nem armamento básico de defesa pessoal. A Polícia Federal não tinha nem pistola. Eu me formei, cheguei na superintendência para pedir armamento e não tinha. Tempos depois me deram uma 38”, disse.

“Hoje todo policial se forma e recebe uma pistola. Isso foi no governo Lula e depois no governo Dilma. A Polícia Federal foi aparelhada no bom sentido, no sentido de tecnologia, de ciência, de formação do policial e especialmente de independência. Falo isso de coração puro. Eu nunca recebi nenhum tipo de interferência. Foi começar o governo Bolsonaro e começou o inferno”, completou.

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Opinião

Estavam juntos em motociata nos EUA, ministro da Justiça, que passou a informação da PF para Bolsonaro e o fugitivo Allan dos Santos

O ministro da Justiça, Anderson Torres, como a maior autoridade judicial do país, não quis explicar por que participou de uma motociata com Bolsonaro nos EUA, ao lado do fugitivo da justiça, Allan dos Santos.

Torres que, provavelmente, passou para Bolsonaro a informação sobre a operação da PF na casa de Milton Ribeiro, recusou-se a tocar no assunto sobre Allan dos Santos, onde esteve em audiência pública na Comissão dos Direitos Humanos, quando o deputado Davi Miranda lhe perguntou por que Torres não informou à Polícia Internacional, à Interpol, a localização de Allan dos Santos, procurado pela justiça brasileira.

Ou seja, siga os passos já dados pelo ministro da Justiça e tirem vocês mesmos a conclusão de que ele passou ou não informação a Bolsonaro sobre a busca e apreensão da PF na casa de Milton Ribeiro, na mesma viagem para os EUA em que ele participa da motociata ao lado de Allan dos Santos.

Outra pergunta que se faz, o que o sistema de justiça brasileiro tem a dizer sobre mais essa atitude do ministro da justiça. Será que nós assumimos de vez institucionalmente a condição de país bananeiro?

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Após insistência de Ribeiro em manter pastores na pasta, assessores pediram demissão

Relatório de 23 de maio da Controladoria-Geral da União (CGU) revela, segundo Thaís Arbex, da CNN Brasil, que assessores do Ministério da Educação pediram demissão após o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro insistir em manter os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos dentro da pasta.

Segundo investigações da Polícia Federal, Ribeiro comandava, com a ajuda de Moura e Santos, um esquema no MEC de recebimento de propinas em troca de liberação de recursos do ministério, diz o 247.

“Os assessores chegaram a relatar, ‘em tom de desabafo’, que alertaram o ministro, por diversas vezes, em relação ‘ao perigo’ que a atuação dos pastores trazia para a imagem do ministro e do MEC. A CGU diz que as ações adotadas por Ribeiro foram contrárias ao que foi recomendado”, explicou a jornalista

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Cristina ReinehrVídeo– Bolsonaro destrata vice-governadora de Santa Catarina: “vai pra trás, meu Deus do céu”

Em vídeo feito por apoiador, o presidente – que estava ao lado de Luciano Hang – destrata Daniela Cristina Reinehr, que é do seu partido; veja o vídeo.

Durante sua passagem pelo Balneário Camboriú (SC) neste sábado (25), para acompanhar a Marcha para Jesus, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi flagrado em vídeo no momento em que destratava a vice-governadora do estado, Daniela Cristina Reinehr, que também é do seu partido.

Ao se aproximar de apoiadores, de mãos dadas com o empresário Luciano Hang, o Véio da Havan, Bolsonaro se vira para Reinehr, que estava ao seu lado, e dá a ordem: “vai pra trás, meu Deus do céu”.

*Com Forum

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Ministro da Justiça estava junto com Bolsonaro quando ele ligou para Ribeiro alertando sobre a operação da PF em sua casa.

Comitiva brasileira foi aos Estados Unidos para participar da Cúpula das Américas.

Estadão – O presidente Jair Bolsonaro (PL) estava em viagem aos Estados Unidos quando, segundo o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, ligou para alertar que ele poderia ser alvo de buscas na investigação sobre o gabinete paralelo de pastores no Ministério da Educação (MEC).

Bolsonaro viajou a Los Angeles para participar da IX Cúpula das Américas. Ele também teve um encontro com o presidente americano Joe Biden.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, estava na comitiva brasileira. A Polícia Federal (PF), responsável pela operação que dias depois chegou a prender Ribeiro, integra a pasta. A PF mantém o ministro informado de suas missões diariamente. A própria agenda oficial de Torres cita a participação no evento.

Em uma conversa telefônica interceptada, o ex-ministro da Educação indicou ter sido alertado pelo presidente sobre o risco de abrirem buscas contra ele. “Ele (Bolsonaro) acha que vão fazer uma busca e apreensão em casa”, afirma. A ligação, com a filha, é interrompida tão logo ela informa que está ligando do “celular normal”. “Ah é? Ah, então depois a gente se fala”, responde Milton Ribeiro. A resposta chamou atenção dos investigadores, que desconfiam que o ex-ministro sabia que estava sendo grampeado e poderia estar usando números de telefone alternativos.

As suspeitas levaram a Procuradoria da República no Distrito Federal a pedir o envio do processo de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja investigada “possível interferência ilícita” de Bolsonaro.

Quando deixou o governo, o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, também acusou o presidente de tentar interferir politicamente na PF para blindar aliados de investigações. A investigação aberta a partir das acusações do ex-juiz foi concluída em março e a Polícia Federal não viu elementos para denunciar Bolsonaro.

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Opinião

Janio de Freitas: O Brasil real escancara-se com Milton Ribeiro e pastores e a delinquência se desnuda

O jantar era um velório antecipado e os convivas não sabiam. Foram convidados a homenagear Gilmar Mendes pelos 20 anos completados no Supremo. Nunca houve isso, nem o patrocinador do gasto público, presidente da Câmara, é dado a finezas. Quem não percebeu na ocasião ainda pode saber que Arthur Lira aproveitou a data para proporcionar na casa oficial, entre dezenas de figurantes ilustres ou longe disso, o encontro desejado por Bolsonaro com o ministro Alexandre de Moraes.

Há dúvida sobre o tempo em que conversaram o acusado e o condutor das ações penais contra Bolsonaro. Menos de 48 horas depois, o que tenha sobrado da conversa destroçava-se, ao som de diálogos a um só tempo suaves e fulminantes do casal Milton Ribeiro.

O aviso de Bolsonaro ao ex-ministro e pastor, sobre busca da Polícia Federal em sua casa, não foi só interferência contrária a uma investigação da Polícia Federal. Não foi só a violação de sigilo oficial por interesse particular e criminal. Não foi só o conhecimento de motivos para prevenir o ex-ministro.

É também um chamado ao Tribunal Superior Eleitoral para considerar a nova condição do candidato Jair Bolsonaro. No mínimo, suspendendo-lhe o registro até que o Supremo defina os rumos processuais do caso e, neles, a condição do candidato implicado. Isso independe da responsabilização de Bolsonaro como presidente.

É um sistema quadrilheiro que começa a desvendar-se. Ficam bem à vista duas estruturas que têm a Presidência da República como elo entre elas. Uma age dentro da administração pública, em torno dos cofres, e reúne pastores da corrupção religiosa, ocupantes de altos cargos e políticos federais e estaduais. A outra age do governo para fora, na exploração ilegal da Amazônia, em concessões injustificáveis, e em tanto mais. Duas estruturas independentes que se conectam na mesma fonte de incentivos, facilitações e proteção para as práticas criminais.

A investigação de todo esse dispositivo de saque é complexa. O desespero do pastor Arilton Moura emitiu uma informação de dupla utilidade, para os investigadores e para os seus camaradas de bandidagem: “eu vou destruir todo mundo”, se a sua mulher for atingida de algum modo.

Logo, são muitos os implicados, incluindo esposas como possíveis encobridoras de bens ilegais. E, contrariando sua simpática discrição, mesmo Michelle Bolsonaro e suas ligações com pastores da corrupção, a começar com Milton Ribeiro por ela feito ministro.

O que se sabe do “todo mundo” está longe da dimensão sugerida pelo pastor. Uma das várias dificuldades iniciais para avançar com a investigação está na própria PF, em que se confrontam a polícia de policiais e a polícia de delinquentes (por comprometimento político ou não).

O embate público dos dois lados apenas começou, com a certeza de que o aviso dado por Bolsonaro partiu da PF contra a PF e, preso o ex-ministro, com ações a protegê-lo.

É imprevisível o que se seguirá no confronto de extrema gravidade: sem uma limpeza no quadro de chefes de inquéritos, a confiança na PF dependerá de saber, como preliminar, se a ação policial é de policiais ou de delinquentes. E não é fácil sabê-lo.

Note-se, a propósito, que eram dois os informados da então próxima prisão de Milton Ribeiro: o diretor-geral da PF, delegado Márcio Nunes de Oliveira, e o delegado Anderson Torres, ministro da Justiça que acompanhava Bolsonaro nos Estados Unidos, sem razão oficial para isso, quando o ex-ministro recebeu de lá o telefonema sobre a busca policial. Sem o esclarecimento dos seus papéis nessa transgressão, os dois bastam para comprometer a PF até como instituição.

Quando Bolsonaro procurava o ministro Alexandre de Moraes, com pedidos ou propostas, já o lado policial da PF cuidava de expor, na voz do ex-ministro, o crime de responsabilidade do presidente ilegítimo. Bolsonaro ruía com seu governo e seus pastores. O Brasil real escancarava-se outra vez, faltando-lhe mostrar, no entanto, onde o bolsonarismo militar vai encaixar, no novo cenário, o seu inimigo —a urna eletrônica, preventiva da corrupção também eleitoral.

*Com Folha

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Humor

Marcelo Adnet bomba nas redes imitando conversa de Bolsonaro com Milton Ribeiro

Na gravação, uma simulação de conversa entre os dois, Bolsonaro canta “Macarena”, um sinal de que “a caserna caiu”.

O humorista Marcelo Adnet voltou a bombar nas redes e foi parar nos Trend Topics neste sábado ao fazer paródia de ligação entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso na última quarta-feira, sob suspeita de tráfico de influência no MEC.

O Ministério Público Federal (MPF) apontou que houve indícios de vazamento da operação da Polícia Federal contra Ribeiro e “possível interferência ilícita” de Bolsonaro nas investigações.

Adnet simula uma ligação entre Bolsonaro e Ribeiro, em que o presidente diz ter visto “em sua bola de cristal” que os “Prato Feito”, referência à PF (Polícia Federal), iriam na casa do ex-ministro “buscar aqueles versículos em notas de 200 que está escondido aí”.

A frase é referência às suspeitas de pagamento de propina para liberação de verbas do MEC, inclusive por meio da venda de bíblias.

Confira:

https://twitter.com/MarceloAdnet/status/1540410064246382597?s=20&t=I8eZtSGhaoitUUgT1lPDhQ

*Com Forum

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Bolsonaro insinua encontro com Áñez; ela nega

Em discurso a pastores, presidente externa medo de ser preso como a boliviana, diz o GGN.

O temor de Jair Bolsonaro (PL) de ir parar na prisão tem refletido até em seus discursos. Em algumas declarações, o mandatário tem se comparado com a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, presa por acusação de golpe contra seu antecessor, o ex-presidente Evo Morales, em 2019. Além disso, durante uma fala no último sábado (18), o brasileiro afirmou que já teve um encontro cara a cara com a mulher.

A fala de Bolsonaro joga luz sobre as suspeitas da cumplicidade brasileira com o golpe boliviano. Há cerca de um ano, o líder do Executivo trouxe à tona o possível encontro, que foi negado pela defesa de Áñez. Na época, os auxiliares do brasileiro retiraram a frase sobre o encontro das redes sociais, “talvez para protegê-lo de um escândalo”, destacou o jornalista Dario Pignotti, em reportagem no portal Página 12.

Logo, a boliviana negou a tal reunião. “A ex-presidente pediu que a defesa expresse enfaticamente que ela nunca teve uma reunião com o senhor Jair Bolsonaro”, disse a doutora Norka Cuéllar.

Quem está mentindo? Já que segundo Bolsonaro, ele esteve com a mulher, que nega a proximidade com o brasileiro.

“Alguém já ouviu falar de Jeanine Áñez? Quem é essa mulher? Ela tem aproximadamente 50 anos, loira, estive com ela uma vez na vida, tive uma boa impressão de ela, uma pessoa legal, num primeiro contato ela tirou quase dez”, disse durante discurso em Cerimônia de Unção Apostólica, em Manaus (AM).

A comparação reflete o medo

O mandatário ainda se comparou a boliviana. Para ele, os ministros da Suprema Corte demonstram que podem fazer o mesmo com ele. “A turma dela perdeu, voltou a turma do Evo Morales. O que aconteceu um ano atrás? Ela foi presa preventivamente. E agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?”, questionou, em entrevista a jornalistas na saída de um restaurante em Orlando, nos Estados Unidos, onde participou de uma de suas motociatas no último dia 11.