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Rússia expulsa vice-embaixador dos EUA; Washington diz que responderá à ação

Moscou expulsou Bart Gorman, vice-embaixador norte-americano na Rússia, anunciou nesta quinta-feira (17) a Embaixada dos EUA na capital russa.

“Podemos confirmar que a Rússia expulsou Bart Gorman, vice-chefe de Missão dos EUA [DCM, na sigla em inglês] à Rússia. DCM Gorman era o segundo funcionário sênior da Embaixada dos EUA em Moscou depois do embaixador e um membro-chave da equipe de liderança sênior da equipe”, disse a embaixada.

“A ação russa contra o nosso DCM não foi provocada, consideramos este um passo de escalada e estamos elaborando nossa resposta. A turnê do DCM Gorman não tinha terminado; ele tinha um visto válido e estava na Rússia por menos de três anos”, indicou.

“Agora, mais que nunca, é fundamental que nossos países tenham o pessoal diplomático necessário pronto para facilitar a comunicação entre nossos governos. Notamos que as ações russas têm levado à missão dos EUA na Rússia a ficar com níveis significativamente abaixo da missão russa nos Estados Unidos. Nosso objetivo é trazer maior paridade e reciprocidade às nossas missões”, exortou a entidade diplomática.

Segundo Jason Rebholz, secretário de Imprensa da Embaixada dos EUA, Washington informou a Moscou há mais de um ano sobre a regra de que não haverá uma estadia individual maior que três anos, e que avisaram de sua saída há seis meses.

“Em resposta, a Rússia exige aos diplomatas norte-americanos que partam muito antes de suas estadias de três anos expirarem, e lhes dá duas semanas para partir, o que chama de medidas similares [às dos EUA]. Mas isso não é a mesma coisa”, afirmou Rebholz.

*Do Sputnik

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Vídeo – Lula: “Não vou pedir voto para o mercado”

“É chegar para o banqueiro e perguntar: o cara, que Brasil você quer?”, disse Lula em entrevista a rádio de Juazeiro do Norte, no Ceará.

Em entrevista nesta quinta-feira (17) a rádio Progresso, de Juazeiro do Norte, do Ceará, Lula (PT) afirmou que não vai tomar nenhuma decisão visando se aproximar do sistema financeiro durante as eleições de 2022.

O candidato petista, que tem ampliado a aliança com diversos setores da sociedade com a eventual candidatura de Geraldo Alckmin (Sem partido) como vice disse que “não vai pedir voto para o mercado”, em sinalização de que não deve seguir as medidas neoliberais almejadas pelos financistas.

“Não vou pedir voto para o mercado. Vou pedir voto para o povo brasileiro. Porque o povo brasileiro é o grande mercado que eu quero ajudar nesse país. Na hora que o povo estiver comendo, bebendo, se vestindo e trabalhando, quando tiver poder de comprar as coisas, ele vai ser a coisa mais importante no mercado. Aliás, o mercado não existirá se não existir o povo com capacidade de trabalhar e consumir”, afirmou.

Lula ainda afirmou que, caso seja eleito, vai ampliar novamente a política de inclusão social, que foi abandonada após o golpe por Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

“O que faz bem para a economia é a inclusão, não a exclusão. A exclusão faz mal ao País. Ela faz mal para o povo, para a cidade, para o estado. Agora a inclusão de todo mundo, participando do bolo que é feito, como um bolo de fubá, faz bem. Todo mundo tem que comer um pedaço. Quando fizermos isso, o mercado vai me agradecer”.

Confira:

*Com informações da Forum

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Política

Luis Nassif: A pauta pobre da balança comercial com a Rússia

Quando se analisam períodos mais longos – por exemplo 2014 em relação a 2021 -, percebe-se incremento nas importações da Rússia, mas aumento pouco expressivo nas exportações.

É evidente que a questão comercial não foi a pauta central da visita de Jair Bolsonaro à Rússia.

De um lado, foi uma maneira de Bolsonaro tentar mostrar que não virou um pária internacional. De outro, conversas pouco explicadas sobre segurança digital, em um momento em que o general Braga Netto, Ministro da Defesa, se torna a maior ameaça às eleições.

Em termos de importação, o produto russo mais adquirido pelo Brasil são adubos. Em 2021 foram US$ 3,5 bilhões, um aumento substancial em relação aos 1,8 bilhão de 2020 – alta de 97,7%.

Aliás, a dependência do Brasil de insumos agrícolas é uma história continuada de como tudo, por aqui, acaba se tornando negócio.

Nos anos 90, uma fábrica de defensivos da Petrobras foi privatizada em cima de uma jogada de redução de preços. Havia uma crise pontual na Rússia, depois do fim da União Soviética. Com problemas de caixa, a Rússia inundou o mercado internacional de produtos, derrubando os preços. Apesar de ser uma baixa ocasional, tornou-se como base para a definição do valor da empresa privatizada.

Mais tarde, a Petrobras foi obrigada a construir outras fábricas que, agora, voltam a ser privatizadas.

O segundo produto mais importado pelo Brasil é ferro e aço – de baixo valor, US$ 537 milhões, mas com aumento de 616,6% em relação a 2020. O terceiro é carvão e coque, o quarto é petróleo e o quinto é metais não ferrosos.

Como se vê, uma pauta de importações extremamente pobre, só com produtos primários.

Do outro lado, os cinco produtos mais exportados pelo Brasil para a Rússia são a soja, carne, café, açúcar e um naco de máquinas e aparelhos especializados.

Quando se analisam períodos mais longos – por exemplo 2014 em relação a 2021 -, percebe-se incremento nas importações da Rússia, mas aumento pouco expressivo nas exportações.

As importações de adubos mais que dobraram e as de ferro e aço e carvão quadruplicaram.

Por outro lado, houve aumento de 52,8% nas exportações de soja, uma queda de 86,8% em carne e de 76,3% em açúcar.

*Publicado no GGN

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Antropovaquinha: Apoie com R$ 1 por dia e nos ajude a manter o Blog

Nosso trabalho é intenso, na maioria das vezes, frenético. Embora sendo o blog pequeno ou por isso mesmo, temos que nos desdobrar de domingo a domingo, de manhã até a noite para produzir um conteúdo que acrescente e não um simples reprodutor de notícias.

Aqui buscamos notícias e o que há por trás dos fatos para fazermos uma análise e uma leitura sobre determinadas questões.

Há muito, a internet deixou de ser um território livre para atender aos interesses das grandes corporações mundiais que se somam com os interesses da oligarquia nativa. Ou seja, enfrentar todos esses obstáculos que vão desde o provedor às redes sociais, é uma tarefa árdua e, na maioria das vezes, inútil diante do poderio e dos interesses que se movem em uma zona cinzenta da web em que os mortais não têm acesso.

Blogs pequenos como o nosso são as primeiras vítimas, porque a guerrilha virtual que é, sobretudo, uma arma da esquerda, não é patrocinada, não tem mecenato público ou privado e tem que contar com o apoio generoso dos seus próprios leitores.

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Por uma foto com Putin, Bolsonaro se submete a todas as exigências do Kremlin

Encontro com o presidente russo tenta alimentar a falsa ideia de que o brasileiro tem o respeito dos principais governos do mundo, além de dar “munição” exército de aliados e robôs nas redes sociais.

Em encontro que rendeu foto para usar na campanha eleitoral, Jair Bolsonaro discursou no Kremlin ao lado do presidente russo Vladimir Putin. A fala foi em parte dirigida ao chamado cercadinho. “Compartilhamos de valores comuns, como a crença em Deus e nos valores da família”, disse. “O mundo é a nossa casa, e Deus está acima de todos nós. Pregamos a paz e respeitamos todos aqueles que agem dessa maneira. Paz para o mundo”, declarou ainda. O chefe do governo brasileiro vai usar a agenda na Rússia, um dos símbolos do comunismo no século 20, para “vender” no Brasil uma liderança que não tem.

Paea isso, a foto com Putin era crucial. O presidente brasileiro está isolado e precisa ter o que mostrar na campanha para se contrapor a Luiz Inácio Lula da Silva. Em novembro, o petista foi recebido na Europa por líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e o então novo chanceler alemão Olaf Scholz.

Ao mesmo em que tenta alimentar a falsa ideia de que é respeitado por políticos importantes no mundo, Bolsonaro também dá gás ao exército de aliados e robôs nas redes sociais para fomentar a disseminação de fake news ou informações distorcidas.

Já para o presidente da Rússia, o encontro com Bolsonaro (assim como com o argentino Alberto Fernández semanas atrás) foi importante para marcar posição em países da América Latina, o “quintal” dos Estados Unidos. Putin usa “a lógica de dividir o Ocidente, pela qual é melhor incentivar a divisão (dos aliados dos Estados Unidos)”, na avaliação de Giorgio Romano Schutte, professor de Relações Internacionais e Economia da Universidade Federal do ABC (UFABC).

Estratégia: fake news

Em plena crise entre Rússia e Ocidente/Estados Unidos sobre uma “iminente” invasão da Ucrânia que, tudo indica, não vai acontecer, aliados do presidente brasileiro já mostraram a intenção de criar fake news em torno da visita. Ontem. usaram um “recuo” tático de Putin em relação a suas tropas na Bielorússia para dizer que, com sua viagem, Bolsonaro teria evitado a terceira guerra mundial.

A informação bizarra foi divulgada pelo ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, via Twitter. A própria CNN Brasil desmentiu a “informação”, já que foi envolvida por Salles. A emissora postou o desmentido na mesma rede, acusando a “montagem que atribui à CNN a informação de que Bolsonaro evitou a 3ª Guerra Mundial”. A emissora norte-americana afirmou no tuíte que “a frase mentirosa entra como suposta causa do recuo do presidente da Rússia para invasão da Ucrânia”.

Salles e o ministro do Meio Ambiente, Gilson Machado, compartilharam montagem com suposta matéria de capa da revista Time segundo a qual Bolsonaro teve “papel fundamental” na crise entre os países e seria indicado ao Nobel da Paz”.

Tudo por uma foto

essoas como Salles e Machado sabem que essas informações são mentirosas. Mas a intenção é justamente que elas sejam disseminadas em redes sociais, inclsive nos grupos de família de WhatsApp e Telegram. Devido às rígidas regras sanitárias do Kremlin, o governo russo exigiu que Bolsonaro ficasse confinado em seu hotel, em Moscou, até a reunião com Putin.

Mas, antes da reunião, o presidente brasileiro iniciou a visita oficial à Rússia em uma irônica cerimônia em que ofereceu flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, como fazem chefes de Estado que vão à Rússia. Fora essa aparente contradição de visitar um túmulo comunista, Bolsonaro teve de fazer cinco testes de covid-19 desde sua saída do Brasil até o encontro com Putin, para poder encontrar o líder russo de perto.

Para obter a foto do encontro, Bolsonaro esqueceu seu combate a medidas sanitárias no Brasil, à ideia de lockdown e isolamento social para combater a pandemia e se submeteu a todas as condições. Sem isso, seria obrigado e se sentar a uma mesa de cinco metros, como fizeram o alemão Olaf Scholz e o francês Emmanuel Macron, que evitaram os protocolos para supostamente evitar terem seu DNA “roubado”.

Já o argentino Fernández, como Bolsonaro, se dispôs a seguir todas as exigências do Kremlin e foi recebido por Putin em encontro “face a face”.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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“Vendilhões da Pátria”, diz Lula que é contra a privatização da Eletrobras

O presidente da Frente Parlamentar de Energia, senador Jean Paul Prates (PT), criticou o processo de venda da estatal aprovado pelo TCU.

O ex-presidente Lula usou as redes sociais para criticar a privatização da Eletrobras e fez um apelo aos empresários para que não embarquem “nesse arranjo esquisito”.

“Eu espero que os empresários sérios que querem investir no setor elétrico brasileiro não embarquem nesse arranjo esquisito que os vendilhões da pátria do governo atual estão preparando para a Eletrobras, uma empresa estratégica para o Brasil, meses antes da eleição”, escreveu o líder petista.

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou nesta terça-feira (15) a primeira fase do processo de privatização da Eletrobras nos moldes que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) desejava. O presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia (FPRNE), senador Jean Paul Prates (PT-RN), criticou duramente a decisão.

Por 6 votos a 1, o TCU definiu preços e outorgas em um cenário favorável à proposta de privatização do governo Bolsonaro. O único ponto de discordância foi o valor. Enquanto o Ministério da Economia, de Paulo Guedes, queria realizar a venda da estatal por R$ 67 bilhões, o TCU elevou a quantia para R$ 130 bilhões.

*Com informações da Forum

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Política

MPF pede apuração contra presidente da Fundação Palmares, que chamou Moïse de “vagabundo”

Após o presidente da Fundação Palmares chamar o congolês Moïse Kabamgale de “vagabundo” e afirmar que seu assassinato “nada teve a ver” com “a cor da pele”, o Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma nota de repúdio e pediu a abertura de procedimentos contra ele, informa o GGN.

Sérgio Camargo fez declarações repudiantes, como descreveu o órgão do MPF, na semana passada. Em suas redes sociais, assim descreveu o espancamento do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro:

“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava.”

 

Imediatamente após a publicação de Sergio Camargo, que já protagonizou outros episódios de racismo e foi nomeado para a Fundação Palmares por Jair Bolsonaro, a OAB iniciou uma análise para abrir processos contra ele.

Nesta terça (15), foi a vez da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (MPF) manifestar repúdio.

“Causa espécie o fato de que, antes mesmo de qualquer conclusão dos órgãos responsáveis a respeito da motivação que levou ao crime em questão, uma autoridade pública nacional afirme categoricamente, sem qualquer embasamento, que o racismo não teve qualquer relação com o fato.”

Na nota, o procurador federal Carlos Alberto Vilhena encaminha o ofício à Procuradoria do Distrito Federal, para possível abertura de procedimentos e apuração.

“As recentes declarações do Presidente da Fundação Cultural Palmares merecem exame mais acurado, especialmente por tratarem de fato amplamente conhecido e por terem sido as ofensas proferidas por meio que facilitou a divulgação dos gravames.”

Vilhena afirmou ser necessário adotar medidas nas esferas civil, criminal e administrativa pelas falas do presidente da Fundação Palmares, instituto do qual compete justamente a “preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra”, descreveu.

“Importante igualmente destacar que a conduta pública do Presidente da Fundação Palmares posiciona-se em frontal contrariedade com as finalidades específicas previstas em lei para essa entidade.”

Com base nisso, o procurador pede a abertura de investigação sobre possível crime de racismo e ofensa à Moïse Kabagambe.

“Todos esses dicursos odiosos e ressentidos fazem parecer que a última intenção do Presidente da Fundação Palmares seja concretizar os objetivos legalmente impostos à entidade, resultando na necessidade de apuração da questão também sob o ponto de vista administrativo”, conclui.

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Política

É pau, é pedra, é o fim do caminho pra Moro. Polícia Federal detona o cínico: ‘mentiroso!’

Uma hecatombe se abate sobre a 3ª via.

Polícia Federal espinafra publicamente Sergio Moro: mentiroso!

Depois de ser chamado de parcial pelo ex-aliado, STF, Moro enfrenta uma pedreira que lhe cai sobre a cabeça. A coadjuvante da Lava Jato, PF, assumiu o protagonismo e cresceu pra cima do Bolsonaro de Curitiba, chamando o ex-ministro da milícia de mentiroso, coisa que todos já sabiam, inclusive na época áurea da farsa midiática chamada Lava Jato.

Aquele mundo de fantasia policial que Moro e a Globo criaram para tentar destruir Lula, Dilma e o PT, não existe mais, era de vidro e se quebrou.

Junto, quebrou o encanto e o fetiche dos doentios antipetistas e antilulistas, acabou.

Tudo começou com Moro atacando a PF, em entrevista na Jovem Pan, na última segunda-feira, dia 14.

Segundo o ex-bolsonarista, que prendeu Lula para Bolsonaro ganhar e ele ser ministro, a PF do ex-patrão não é de nada, não prende ninguém por corrupção e por isso mesmo não aparece mais na televisão.

Em nota que segue abaixo, a Polícia Federal afirma: Moro mente!

“Em entrevista na segunda-feira (14/02) à Jovem Pan, o ex-ministro Sergio Moro fez descabidos ataques à Polícia Federal. A bem da verdade, consideramos importante esclarecer:

Moro mente quando diz que “hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção”. A Polícia Federal efetuou mais de mil prisões, apenas por crimes de corrupção, nos últimos três anos.

Neste mesmo período, a PF realizou 1.728 operações contra esse tipo de crime. Somente em 2020, foram deflagradas 654 ações – maior índice dos últimos quatro anos.

Moro também faz ilações ao afirmar que “esse é o resultado de quantos superintendentes eles afastaram e que estavam fazendo o trabalho deles”

O ex-ministro não aponta qual fato ou crime tenha conhecimento e que a PF estaria se omitindo a investigar. Tampouco qual inquérito policial em andamento tenha sido alvo de ingerência política ou da administração.

Vale ressaltar que a Polícia Federal vai muito além da repressão aos crimes de corrupção. Em 2021, bateu recorde de operações. No total, foram quase dez mil ações, aumento de 34% em relação ao ano anterior.

O ex-juiz confunde, de forma deliberada, as funções da PF. O papel da corporação não é produzir espetáculos. O dever da Polícia é conduzir investigações, desconectadas de interesses político-partidários.

Moro desconhece a Polícia Federal e negou conhecê-la quando teve a chance. Enquanto Ministro da Justiça não participou dos principais debates que envolviam assuntos de interesse da PF e de seus servidores.

Com o intuito de preservar a imagem de umas das mais respeitadas e confiáveis instituições brasileiras, a Polícia Federal repudia a afirmação feita pelo pré-candidato Moro de que a corporação não tem autonomia.

Por fim, a PF – instituição de Estado – mantém-se firme no combate ao crime organizado, à corrupção e não deve ser usada como trampolim para projetos eleitorais.”

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Cotidiano

As novas revelações das mutretas de Bretas, o Moro carioca

Bretas impede advogado que o delatou de atuar em processo da Lava-Jato contra Rei Arthur.

Juro que não entendi nada ontem. A mídia soltou a notícia de que Gilmar Mendes estava fungando no cangote de Bretas, fato que o deputado do PT, Paulo Pimenta, compartilhou em seu twitter e Bretas o ameaçou de processo. Mas não deu um pio sobre a notícia veiculada na Veja ou qualquer tremelique contra Gilmar, errando de propósito a mira.

Agora, Lauro Jardim, de O Globo, corneteia o marombeiro tardio com a notícia que dá conta que, nas sombras da Lava Jato, Marcelo Bretas decidiu impedir, na segunda-feira, que o criminalista Nythalmar Dias Ferreira atue como representante de Arthur César de Menezes, o Rei Arthur, num dos processos da Lava-Jato do Rio contra o empresário. O juiz utilizou o Código de Processo Penal e um entendimento do STJ para determinar que o advogado se afaste do caso. Nythalmar é autor de uma delação premiada que envolve Bretas.

Ao dar prazo de 15 dias para que Arthur apresente-se com uma nova defesa no processo, que apura se ele cometeu o crime de lavagem de dinheiro, Bretas destacou que seria “inconciliável” a presença de Nythalmar no mesmo processo que o juiz.

Para o magistrado, a celeuma poderia fazer com que a própria imparcialidade viesse a ser questionada no processo. Como solução, ele afastou Nythalmar, alegando que não se pode criar fatos que obriguem o juiz natural do caso a se declarar suspeito.

Em delação entregue a PGR no ano passado, ainda sem homologação do STJ, Nythalmar acusou Bretas de agir com parcialidade ao julgar a Lava-Jato fluminense — ele seria “policial, promotor e juiz” contra os réus. Para Bretas, que se defende de um pedido de afastamento feito pela OAB com base nessas declarações, tudo não passa de “ilações” e “suposições fantasiosas”.

Ontem, Gilmar Mendes, do STF, determinou que o CNJ, onde o pedido contra o juiz está sendo avaliado, receba as supostas provas contra Bretas, incluindo a delação de Nythalmar.

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