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MDB do Nordeste pressiona para partido aderir a Lula até abril

Senadores, governadores e prefeitos do MDB do Nordeste querem apoiar Lula caso Simone Tebet não decole.

Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, Senadores, governadores e prefeitos do MDB do Nordeste têm pressionado o partido para, caso Simone Tebet não decole até abril, a sigla faça uma convenção para decidir sobre o apoio a Lula já no primeiro turno.

Renan Calheiros e outros senadores avaliam que não há espaço para entrar na vice de Lula, dado o rompimento dos dois partidos em 2016, mas dizem que a aliança com o petista é fundamental para definir os palanques na região e não haver disputas com nomes do PT, que apoiados por Lula, podem atrapalhar emedebistas.

Tebet teria, portanto, o primeiro trimestre de 2022 para se mostrar viável, o que significaria, para esse grupo, passar dos 8%.

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Bolsonaro maquia dados e diz que homicídios diminuíram em seu governo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em sua conta do Twitter que desde quando assumiu o governo, todos os índices de homicídios, estupros, latrocínios, roubo de veículos e cargas, invasão de fazendas, entre outros, caíram”, segundo a Forum.

De acordo com Ariel de Castro Alves, advogado especialista em direitos humanos e segurança pública pela PUC- SP e presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, isso não passa de mais uma fake news do presidente, “para tentar esconder a incompetência de seu desgoverno”, afirma.

Mortes violentas

De acordo com o advogado, “as mortes violentas com causas indeterminadas estão aumentando assustadoramente no governo Bolsonaro”. Para ele, isso “demonstra o descaso do governo com os dados da segurança pública, já que os ministérios da Justiça e da Segurança Pública não exigem dados mais precisos e informações completas dos estados”.

Ariel afirma que “as mortes de cidadãos brasileiros são tratadas com negligência. O que se sabe é que são mortes violentas, mas as polícias e os institutos médicos legais sequer esclarecem a causa da morte”. De acordo com o advogado, essa é uma forma dos governos estaduais e do governo Bolsonaro maquiarem e fraudarem os números da violência, para divulgarem uma queda de homicídios inverídica”.

Flexibilização do porte de armas

O advogado diz ainda que “o que tem se visto, principalmente nos anos de 2020 e em 2021, é o aumento da violência, incluindo as mortes violentas indeterminadas, os casos de feminicídios (assassinatos de mulheres), e os assassinatos cometidos por policiais nas folgas e em serviço, resultantes também da flexibilização do uso e do porte de armas de fogo promovidas pelo governo”.

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que os feminicídios no primeiro semestre de 2021 aumentaram em 0,5% quando comparados ao mesmo período de 2020. O levantamento divulgado no início de dezembro, também aponta que os casos de estupro voltaram a crescer. No ano passado, o número de denúncias desse crime havia registrado uma queda em relação ao ano anterior.

De acordo com o Fórum, 666 casos de feminicídio ocorreram de janeiro a junho deste ano. No mesmo período, foram registrados 26.709 estupros contra mulheres, contra 24.664 no primeiro semestre de 2020 — o aumento é de 8,3%.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, também elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgado em julho deste ano, aponta que foram notificados 50.033 assassinatos no país durante a pandemia de covid-19. Isso equivale a uma morte a cada dez minutos — 4,8% a mais em relação a 2019.

Com isso, a taxa do Brasil chegou a 23,6 homicídios por 100 mil habitantes em 2020, um resultado pior do que no ano anterior — quando foi registrado o menor índice da década (22,7), mas ainda melhor do que nos demais anos desde 2011. Em 2019, o número total de assassinatos havia sido 47.742.

Causas indeterminadas

O número de mortes violentas por causa indeterminada aumentou 86% entre 2018 e 2020, segundo mostram números do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde.

A alta acontece sob o governo de Jair Bolsonaro, cujo Ministério da Saúde não exigiu dados tão aprimorados dos estados nos últimos anos, segundo dizem pesquisadores do Atlas da Violência 2021, divulgado ontem.
Homicídios ocultos

A hipótese é de que em meio às mortes sem explicação haja “homicídios ocultos” —que ficam fora das estatísticas e atrapalham a elaboração de políticas de segurança. Essa é uma das explicações para a taxa de homicídios de 2019 (21,7 por 100 mil habitantes) ser a menor da década.

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Política

Motociatas de Bolsonaro já custaram R$ 5 milhões aos cofres públicos

Levantamento com base na Lei de Acesso à Informação inclui gastos dos estados e com cartão do governo federal.

As motociatas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) já custaram praticamente R$ 5 milhões aos cofres públicos, segundo levantamento realizado pela Folha a partir de mais de 50 pedidos via Lei de Acesso à Informação, informa a Folha.

A soma leva em conta as despesas com o cartão de pagamento do governo federal, informadas pela Secretaria-Geral da Presidência, e os gastos assumidos pelos estados para garantir a segurança da população e da comitiva de Bolsonaro.

O cálculo não inclui a viagem do presidente ao Paraná para a motociata que ocorreu no dia 6 de novembro, custo ainda não informado pela Presidência.

A Polícia Militar do Paraná não informou os custos com a visita do presidente, alegando que as despesas “não são processadas de maneira centralizada”.

A primeira motociata ocorreu em Brasília, no dia 9 de maio. Outras 12 a sucederam em quase todas as regiões do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Paraná.

Os eventos serviram como palco para os arroubos autoritários de Bolsonaro, que buscou uma demonstração de força em meio à queda de popularidade impulsionada pelo avanço da inflação e pela exposição do governo federal na CPI da Covid.

Nas motociatas, Bolsonaro encontrou acolhimento mais uma vez junto à sua base mais radical, lançando mão de discursos golpistas que geraram uma crise institucional.

Nessas ocasiões, o presidente reforçou, por exemplo, que não aceitará os resultados das eleições de 2022 caso seja derrotado. Aproveitou, ainda, para atacar governadores e ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do STF (Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro também repetiu sua rotina pró-Covid, gerando aglomerações e abraçando apoiadores sem máscara.

Em resposta aos pedidos formulados pela Lei de Acesso à Informação, a Presidência informou os valores gastos com as viagens, mas não compartilhou detalhes a respeito das despesas, mantidos sob sigilo.

Os gastos da comitiva presidencial nessas viagens estão sendo analisados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) a pedido de integrantes da CPI da Covid no Senado.

No dia 29 de setembro, o assunto foi tratado em uma sessão extraordinária, sob sigilo, que acabou suspensa por um pedido de vista. O processo entrou novamente na pauta no dia 8 de dezembro, mas o julgamento foi outra vez adiado por decisão do plenário. Não há previsão de retomada.

A relatoria do caso estava com o ministro Raimundo Carreiro, de saída do tribunal após ter sido indicado por Bolsonaro para o posto de embaixador do Brasil em Portugal. A indicação foi chancelada pelo Senado no fim de novembro.

Escolhido pela Casa para ocupar a vaga de Carreiro, o senador Antonio Anastasia (PSD) também assumirá a relatoria dos processos que estavam sob responsabilidade do ministro. Entre eles, não apenas a auditoria dos custos com as motociatas, mas também uma mais ampla a respeito dos gastos com cartão corporativo do presidente e seus parentes.

Nesses processos, os gastos não são propriamente julgados pelo tribunal, explica André Rosilho, especialista em direito administrativo e coordenador do Observatório do TCU da FGV de São Paulo. Os ministros têm, sim, a atribuição de avaliar se há alguma irregularidade nas contas.

“O TCU faz uma auditoria nos gastos e emite um parecer sobre as contas do presidente, que por sua vez são julgadas pelo Congresso”, diz.

Rosilho afirma que, se for identificada alguma irregularidade nos gastos efetuados com as viagens para as motociatas, o resultado pode ser encaminhado ao Ministério Público Federal, que nesse caso pode dar início a uma ação de improbidade administrativa.

Ao longo do ano, políticos e a sociedade civil questionaram se o uso de dinheiro público para viabilizar a participação de Bolsonaro nas motociatas poderia ser enquadrado como abuso de poder político.

Também foi questionado se os discursos do presidente nesses eventos em seu apoio poderiam configurar propaganda eleitoral antecipada.

Especialista em direito público e eleitoral, o advogado Ricardo Penteado diz que não tem como avaliar concretamente o caso de Bolsonaro, mas afirma, em tese, que o uso de equipamentos públicos para interesses políticos e pessoais estranhos ao exercício da Presidência pode representar improbidade administrativa.

Para avaliar se houve propaganda eleitoral antecipada nas motociatas, seria preciso analisar cada discurso do presidente.

Penteado também afirma, sem se referir especificamente ao caso do presidente, que não precisa haver propaganda antecipada para a caracterização do abuso de poder político.

“Se eu uso uma estrutura pública para o meu interesse político, que vai me alavancar para a eleição, ainda que não seja propaganda no sentido puro da palavra, não quer dizer que eu não esteja cometendo um ilícito eleitoral.”

Entre as 13 viagens de Bolsonaro para as motociatas, a mais custosa foi ao agreste pernambucano, no dia 4 de setembro, no valor de quase R$ 607 mil. Em seguida, os maiores gastos foram em São Paulo (R$ 476 mil) e Chapecó (R$ 450 mil), no mês de junho.

No total, a Presidência desembolsou R$ 3,3 milhões para que Bolsonaro participasse dos eventos.

São Paulo, governado pelo opositor e presidenciável João Doria (PSDB), foi o estado que mais investiu recursos para viabilizar a presença do presidente nas motociatas. Segundo o governo, os custos chegaram a R$ 1,5 milhão com dois eventos –um na capital e outro em Presidente Prudente, em julho.

Para a motociata na capital paulista, foram mobilizados 1.433 policiais e a atuação de batalhões territoriais e especializados, como Baep, Choque e Canil, além de equipes do Corpo de Bombeiros e do Resgate.

O ato também teve o apoio de cinco aeronaves, dez drones e aproximadamente 600 viaturas —entre motos, carros, bases comunitárias móveis e unidades especiais.

Em agosto, Doria chegou a afirmar que Bolsonaro seria cobrado se participasse de novas motociatas no estado. “Não é obrigação do Governo do Estado de São Paulo fazer segurança de motociatas sem que o custo seja suportado por quem as organiza e as promove”, disse.

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Lula será eleito em 2022, prevê vidente

De acordo com Lene Sensitiva o petista deverá ser o próximo chefe do executivo, mas precisa ter cuidado.

A live em que a famosa Lene Sensitiva participou na noite desta sexta-feira (24/12), rendeu grandes previsões para 2022. Segundo a vidente, nas eleições presidenciais, Lula deve ser eleito. Para ela, a disputa será fácil para o petista, já que Jair Bolsonaro, o maior adversário do candidato esquerdista, tem grandes chances de sequer participar da corrida eleitoral, informa o Correio Braziliense.

De acordo com o que Lene sente para o próximo ano, 2022, Jair Bolsonaro não deve terminar o mandato por conta de escândalos em sua carreira política que virão à tona antes mesmo das campanhas para presidente. Com isso, a disputa para ocupar o cargo de chefe do executivo deve ficar entre Lula (PT) e Sérgio Moro (Podemos). “Sérgio Moro vai ficar muito querido em 2022”, garantiu.

Mesmo com a simpatia pelo ex-ministro crescendo, quem ganha as eleições é Lula. “Presidente mesmo é o Lula, ele é o nosso novo presidente”, afirmou. Entretanto, a caminhada até a presidência poderá ser interrompida por uma tragédia. “Lula será presidente se não matarem ele antes”, revelou a sensitiva.

As campanhas eleitorais devem ferver os ânimos dos brasileiros e gerar grandes brigas entre os apoiadores do Lula e do Bolsonaro. Lene disse ter previsto muita briga nas ruas e muita “carnificina” em 2022 no “termo político”. “Tem muita morte. É bom o Lula se cuidar”, apontou.

O humorista Antônio Tabet, que estava conduzindo a live, questionou sobre o termo “carnificina”, utilizado pela vidente. “Carnificina é um termo empregado para quando existe uma morte numerosa. Uma carnificina não é o atentado contra uma pessoa. Você imagina que a gente vai ter conflitos entre grupos, vão ter pessoas digladiando nas ruas?”. Lene afirmou, de forma contundente, que em 2022 os brasileiros vão ver “coisas que a gente nunca viu antes”.

“Muita briga e morte em 2022 durante o processo de eleição”, assegurou a vidente. “E o Lula, é bom ele se cuidar”, voltou a recomendar Lene.

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Política

Com reajuste, salário de entrada de policiais será maior do que o de fim de carreira no Banco Central

Ao defender reajustes aos policiais federais, cujos recursos foram garantidos no Orçamento da União de 2022, o presidente Jair Bolsonaro criou distorções enormes no setor público. Não por acaso, a rebelião entre os servidores é geral, informa Vicente Nunes, do Correio Braziliense.

Com o aumento, o salário de entrada dos policiais federais (delegados e peritos) na corporação ficará próximo de R$ 28 mil por mês. Esse valor é maior do que o pago aos servidores de carreira do Banco Central em final de carreira.

Segundo Fábio Faiad, presidente do Sinal, sindicato que reúne funcionários do BC, essa distorção salarial poderá provocar uma debandada de funcionários da instituição. Por lei, o banco pode ter mais de 5 mil empregados. Hoje, tem pouco mais de 3 mil.

Além de as vagas dos servidores que estão se aposentando não serem preenchidas, sempre que veem oportunidade melhor, deixam os cargos. Isso ficou claro entre os procuradores do BC, que fizeram concurso para órgãos que pagam mais.

“O Banco Central é um órgão essencial para a estabilidade econômica do país. A altíssima qualidade de sua atuação, por meio de seu corpo funcional qualificado, rende bons frutos para a economia e para a sociedade brasileira. O controle da inflação, o bom funcionamento do sistema financeiro, a criação do PIX e outros exemplos falam por si só”, diz Faiad.

BC ficou relegado

Ele ressalta que, nos últimos anos, não houve, por parte do governo federal, o reconhecimento da importância na forma de melhorias remuneratórias, mesmo o sindicato demonstrando, há anos, as perdas salariais e não salariais às quais os servidores do Banco Central estão submetidos.

“Recentemente, os chefes de departamento da autarquia e seus adjuntos divulgaram um documento assinado e encaminhado ao presidente do BC manifestando a preocupação com o problema, mas, nem assim, houve uma solução”, ressalta Faiad. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, é muito próximo do presidente Jair Bolsonaro.

O presidente do Sinal acrescenta que o reajuste salarial apenas para os servidores de segurança trará uma “assimetria injusta e cruel, pois os salários iniciais das carreiras de policial federal serão maiores que os valores do final de carreira dos servidores do BC”, destaca.

Para Faiad, além da necessidade de recompor os salários dos funcionários do Banco Central, é necessário um novo concurso público para a instituição. “A defasagem hoje entre o limite permitido em lei e o número atual de servidores é de mais de dois mil. O novo concurso para o BC é urgente”, reforça.

Ele argumenta, ainda, que os mesmos policiais que estão com reajustes garantidos em 2022 têm se beneficiado de constantes seleções para ampliar seus quadros.

“Os concursos de perito da PF sempre disponibilizam muitas vagas em áreas como TI e supervisão contábil, nas quais o Banco Central tem muitos servidores especializados. Ou seja, o BC corre enorme risco de RH, pois, no primeiro concurso para a PF, a autarquia poderia perder muitos quadros de seus setores-chave”, afirma Faiad.

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Bolsonaro não vai terminar o mandato, prevê vidente

De acordo com as previsões feitas por Lene Sensitiva, o atual presidente pode sofrer um impeachment.

Em uma live realizada na noite desta sexta-feira (24/12), Lene Sensitiva falou sobre previsões para o ano que vem, 2022. Um dos destaques da conversa com os humoristas Antônio Tabet e Evelyn Castro foi o que vem no mundo da política em ano eleitoral. Para a vidente, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não será reeleito e não terminará o mandato, informa o Correio Braziliense.

“Bolsonaro não ganha mais nenhuma política”, garantiu Lene. Segundo o que ela sentiu para as eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro é um “presidente fim de carreira” e nunca mais terá sucesso no meio político. Tudo isso por conta de um grande escândalo que surgirá no próximo ano antes das campanhas eleitorais.

Esse escândalo, que não foi especificado pela sensitiva, poderá tirar Bolsonaro da presidência da república antes mesmo do fim do mandato. “Ele não vai mais para o meio político. Se é que ele vai finalizar o mandato dele, porque vão ter umas coisas bem pesadas antes dele entregar”, revelou. Mas pode ser que ele não entregue, de acordo com as previsões um impeachment tem chances de acontecer. “Não vejo ele finalizando. Ou ele vai entregar ou vão arrancar ele de lá”, assegurou.

Antônio Tabet, que estava conduzindo a live, ficou intrigado com a revelação e questionou sobre uma possível renúncia. “Pode renunciar?”, perguntou. “Pode ser por aí, eu vejo que ele não termina. Tem umas coisas que vão explodir em 2022 bem pesadas”, respondeu Lene.

Marielle Franco

Ainda sobre os escândalos políticos, Lene Sensitiva garantiu, de forma contundente, que o mistério envolvendo a morte da vereadora Marielle Franco. Para a vidente, o responsável pelo assassinato é alguém que ninguém espera.

“Vocês vão tomar um susto grande”, assegurou Lene. Mais de três anos depois que o carro em que Marielle e o motorista Anderson Gomes foi alvejado por tiros no Rio de Janeiro, pouco se sabe sobre o real motivo da morte. Dois suspeitos foram presos, mas a polícia do Rio ainda não concluiu se o crime foi encomendado.

Entretanto, segundo Leve, esse enigma está perto de chegar ao fim. Ela afirmou que em 2022 os detalhes do crime serão resolvidos e que “vai pegar todo mundo de surpresa”.

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Diploma de Queiroga é a máscara do charlatanismo

Decisão de consultar a população sobre vacinar as crianças é um alijamento da medicina.

Janio de Freitas – O Supremo age no tema da vacinação infantil, mas o governo não tem o que ser aplicado. Marcelo Queiroga é falso ministro e falso médico. Sua decisão de consultar a população sobre vacinar as crianças, ou não, é um alijamento da medicina. Ao que se seguiu outro, com a banalidade de que “a pressa é inimiga da perfeição”.

A medicina é uma das atividades em que a pressa mais se confunde com a perfeição. Cardiologistas (“especialidade” de Queiroga), cirurgiões, médicos de emergências e muitos outros dos nossos salvadores têm a pressa como prática médica. E decisiva.

Criticado, Queiroga responde: “Óbitos de crianças estão em patamar que não implica decisão emergencial”. Esse “cardiologista” ignora, mais do que o papel das vacinas, que a inteligência da medicina tem a prevenção como prioridade. O tratamento é o recurso para reparar a prevenção descuidada ou impossível.

Mais de 300 mortes de crianças por Covid não afetam o Ministério da Saúde sob Queiroga, fiel ao repúdio à medicina e à vida instituído pelo general Pazuello. Na verdade, nem se sabe o número aproximado das crianças mortas, de fato. Só pode ser elevada a subnotificação entre os 51% da população que ganham menos de dois salários mínimos, 40% deles sofrendo com falta de comida. No casebre onde há fome, ninguém pensa em Covid, muito menos como causa de doença e morte.

Ao lançar às bestas os dirigentes e técnicos da Anvisa, por aprovarem a vacinação infantil, também esse propósito criminal de Bolsonaro foi replicado por Queiroga. Sua Covid mental não se satisfaz com a agressão à medicina, quer levá-la a quem a pratica. A adesão às ameaças ao corpo técnico da Anvisa espera, aliás, uma ação criminal para Queiroga.

Os clientes da clínica cardiológica de Queiroga em Brasília, seja à procura de prevenção ou de tratamento, que se cuidem. Está claro: Marcelo Queiroga não exerce a medicina: repudia-a. É charlatão. Seu diploma é a máscara do charlatanismo.
​Meia notícia

Mais obscura do que a alegada presença de três agentes financeiros da Al Qaeda em São Paulo é a emissão dessa notícia pela Embaixada dos EUA. Não há por que duvidar de tal presença, nem de presumir número ainda maior. A organização se refaz, e é provável que nenhum país seja mais paradisíaco para sua infraestrutura do que o Brasil atual.

Só não é próprio da NSA, que há tempos espiona até presidência brasileira, da CIA e do FBI com seu “escritório” entre nós, divulgar seus achados só por divulgá-los.

O usual é que, em sendo a Al Qaeda, os agentes retirem seus alvos da circulação. Ou da superfície do planeta. Têm feito isso, inclusive, com informações precisas para a ação das polícias brasileiras contra o tráfico de drogas, impelindo-as a agir.

Se mais tarde surgirem notícias de que agentes da Al Qaeda têm auxiliado alguns projetos aqui, por exemplo introduzindo armamento e dinheiro, podemos ficar orgulhosos pela preferência. Já que intolerantes com essas coisas nunca ficamos.

*Publicado na Folha

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Janio de Freitas: Golpe de Bolsonaro segue no seu rumo

Comprar a aliança dos armados faz retorno aos preparativos contra esmagador resultado eleitoral.

O aumento salarial restrito à Polícia Federal e demais servidores civis armados, como os policiais rodoviários, relaciona-se à eleição de 2022, claro. Mas não com fim eleitoral. É o que sobressai nesse privilégio prometido por Bolsonaro, e já antecipado aos militares, quando todo o restante do serviço público federal está há cinco anos sem reposição alguma das perdas salariais.

Comprar a aliança dos armados faz um retorno aos agrados preparatórios do golpe frustrado. Logo, retorno também aos preparativos contra o esmagador resultado eleitoral antevisto nas atuais pesquisas.

É a estratégia formulada por Steve Bannon. Provocar, irritar, manter inquietação. Acusar o sistema eleitoral, atrair os bandos arruaceiros e erguer a situação para o golpe. O programa que Trump praticou, fracassado na etapa final porque a invasão do Congresso não teve o desdobramento esperado.

Bolsonaro adotou o programa sem desvios, também aqui fracassado na etapa final, pelo mesmo motivo de lá: os tanques da Marinha só fumegaram ridículo em Brasília, o desfile de outra posse não moveu os apoiadores bestificados, a massa em São Paulo ouviu o discurso mofado e apenas dissipou-se.

Seja qual for a orientação dada por Bannon no mais recente encontro com Eduardo Bolsonaro, o programa tem mais um engasgo: além da barragem feita pela Justiça Eleitoral em defesa da urna eletrônica, Bolsonaro colhe um vexame também nas sondagens do eleitorado.

Se a solução de Bannon é o golpe, segue o plano: nos Estados Unidos, o movimento golpista de Trump já provoca até advertência de generais para o risco de golpe contra a eleição de 2024; aqui, Bolsonaro retoma seu ideal. Convulsão, não eleição.

Assunto impróprio diante de novo ano. Não no país impróprio.

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Datafolha: Lula atinge 62% entre os que consideram não ter comida suficiente

Volta da pobreza e da miséria no Brasil alavancou a candidatura do ex-presidente.

O ex-presidente Lula tem ampla liderança entre os eleitores que se consideram sob insegurança alimentar, aponta pesquisa divulgada na semana passada pelo Datafolha, informa o Painel da Folha.

O petista tem 62% da preferência entre os eleitores que declararam ter menos quantidade de comida em casa do que o necessário. Neste grupo, Jair Bolsonaro (PL) alcança apenas 11%.

O presidente tem melhor resultado entre aqueles que consideram ter mais comida do que o suficiente em casa. Neste eleitorado, Bolsonaro fica tecnicamente empatado com Lula, chegando a 35% contra 37% do ex-presidente.

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Educação

Com Bolsonaro, educação tem queda de gastos em todas as modalidades, da infantil à superior

Levantamento mostra uma queda de 13% nos recursos destinados a investimento na educação básica, que compreende ensino fundamental e médio.

Da creche à universidade, o Brasil gastou menos em educação. Dados oficiais do orçamento do governo federal apontam para uma queda de 13% nos recursos destinados a investimento na educação básica (ensino fundamental e médio), que passou de R$ 6,9 bilhões em 2020 para R$ 6 bilhões este ano. Mas o orçamento minguou em todas as frentes do ensino, informa O Globo.

A mesma educação básica, em 2018, primeiro ano antes do início da gestão do presidente Jair Bolsonaro, recebeu R$ 7,5 bilhões. Desde 2020, caiu também a verba voltada para a educação infantil, de jovens e adultos, superior e profissional.

Os maiores cortes se deram na educação de jovens e adultos (EJA). O valor empenhado foi de R$ 76 milhões, em 2018. Mas, este ano, foram só R$ 4 milhões, uma queda acumulada de 94%. A metade do que foi gasto no ano passado, que já tinha sofrido uma drástica redução para R$ 8 milhões. Essa rubrica chegou a ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão em 2013.

— O país tinha programas em governos passados que auxiliavam estados e municípios a oferecerem vagas de EJA, mas agora acabaram todos. É uma tragédia — diz Maria Clara di Pierro, educadora da Faculdade de Educação da USP.

A educação de jovens e adultos é a principal estratégia para aumentar a escolaridade média da população, o que garante, por exemplo, elevação de renda.

Escolas condenadas

O Brasil tem, segundo o IBGE, 11,3 milhões de pessoas analfabetas com mais de 15 anos. Isso corresponde a 6,8% da população. Além disso, mais da metade (52,6%) da população brasileira com mais de 25 anos não tem ensino médio completo — são 70 milhões de brasileiros, justamente o público da EJA. Desses, a maior parte (44 milhões) não tem nem o fundamental, o que representa 33% da população com mais de 25 anos.

Esse monte de jovens, especialmente os mais velhos, que abandonou a escola durante a pandemia para poder trabalhar, vai ter como solução para a sua escolarização a EJA. Por isso, ela é fundamental atualmente — diz di Pierro.

Já na educação infantil, o corte foi pela metade: de R$ 207 milhões, em 2018, para R$ 96 milhões neste ano. Em 2019, foram investidos R$ 128 milhões e, em 2020, R$ 111 milhões. Nessa modalidade, que atende a crianças em creche e pré-escola, o apoio federal para abertura de novas escolas despencou desde 2018. Foi de R$ 117 milhões no último ano do governo de Michel Temer (MDB) para R$ 49 milhões em 2021.

O Ministério da Educação tem papel fundamental de apoiar na expansão das vagas da educação infantil, na manutenção das crianças no ambiente escolar por meio do financiamento e do apoio técnico aos municípios, que são os entes responsáveis por essa etapa. Programas de repasses de recursos, como o Brasil Carinhoso, são estratégias importantes que colaboram com a expansão das vagas e a permanência das crianças na sala de aula — afirma Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Até agora, de acordo com ela, 34,2% da população estão na creche e 92%, na pré-escola. Segundo o Plano Nacional da Educação, a oferta de vagas na pré-escola já deveria ter sido universalizada desde 2016. Além disso, entre os 25% mais pobres da população, apenas 27,8% estão na creche. Entre os mais ricos, são 54%.

A educação infantil sofre um grave subfinanciamento — afirma Luz, representante da fundação que é especializada em educação infantil. — É uma etapa mais cara. Então, nas cidades mais pobres, o dinheiro do Fundeb é insuficiente para atender a todas as crianças com qualidade.

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